Havia pessoal a entrar quando um tal de Filipe Andrade encheu o pé e marcou um golo do qual jamais irá esquecer-se. Pouco passava do primeiro minuto de jogo e o Praiense adiantava-se no marcador, dando à noite do estudante um surpreendente colorido.
Afoitos, os caloiros haveriam de aguentar firmes e hirtos, mas sem se limitarem a defender, até ao intervalo. Não, não estavam a ganhar porque Paulo Oliveira, um jovem com cara de veterano, subiu ao primeiro andar e de lá cabeceou para o fundo das redes, restabelecendo o empate. Antes, já o Sporting tinha jogado como se aquela bicada do adversário não contasse. Bruno César primeiro, Castaignos pelo meio, Alan Ruiz depois, com a mira do argentino a levar a bola ao poste, tinham deixado bem claro que aquela brincadeira dos caloiros açoreanos só duraria até aguentarem os penaltis de sangria. Dois putos de verde, o Esgaio e o Matheus, roubam parte das atenções, até porque é pelas alas que o Sporting vai formando uma e outra vaga de ataque, aproveitando a incapacidade dos médios/extremos do Praiense acompanharem as subidas dos laterais leoninos.
A verdade é que se chega a meio do jantar e a coisa está empatada e os caloiros até já dizem que há uma mão cheia de jogos que não sofrem golos na segunda parte. A confiança tolda-lhes o cuidado e Luciano Serpa vai a cima, vai abaixo, vai ao centro e vai para dentro com tal força que se vomita. Penalti disparatado, 2-1 para o Sporting por Adrien Silva, um veterano sem paciência para brincadeiras. Ele e o outro, o Bruno César, que também veio para a festa com cara de poucos amigos e em parceria com o 23 marcaria o 3-1 e acabaria com qualquer sonho açoreano. Foram, aliás, os veteranos, o César e o Silva, que mais brilharam numa noite de estudantes. O ritmo do Sporting foi o ritmo desta dupla, como quem diz a toda a gente que não é à toa que são sempre primeiras escolhas.
E já com a caloirada sentada no chão e a dizer que na manhã seguinte iria faltar às aulas, apareceu um tal de André Felipe a dizer que a noite ainda era uma criança e que ninguém ia embora sem balada. Toma uma, toma duas, tiradas quase a papel químico, com passe da esquerda e emenda na área, para deixar bem vincada a diferença entre a turma de Alvalade e a da Praia da Vitória que soube ganhar o respeito de todos pela forma como abordou o jogo.
18 Novembro, 2016 at 17:06
” mas o Esgaio é o mais parecido que temos com o JM, sobretudo em termos de pézinhos e inteligência táctica”.
Concordo em absoluto com esta opinião e eu atrever-me-ia acrescentar que os seus níveis de atenção, esforço e entrega estão quase ao mesmo de nível do maior, que para mim, é o Adrien Silva. É preciso que tenha mais oportunidades. Ah, e não esquecer também o talento enorme do outro nosso menino ,de seu nome, Mateus Pereira!
Viva o SCP, a Maior Potência Desportiva do País!
18 Novembro, 2016 at 19:15
Estes jornalecos, não perdem pitada para nos tentar denegrir…
Vejam esta noticia no rascord…:
“…Na manhã desta sexta-feira, sobravam apenas 157 entradas nas bilheteiras de Alvalade. Não demoraram mais que um par de horas a esgotar, não obstante o preço fora do comum: 125 euros, para sócios; 240, para adeptos.
O valor destes ingressos tem explicação: os bilhetes dão acesso ao 2.º piso da bancada nascente de Alvalade, ou seja, destinam-se à zona “Corporate”. E nem mesmo o facto de não garantirem livre acesso ao “catering” demoveu os interessados.
É a primeira vez que o Estádio José Alvalade regista lotação esgotada num jogo das competições europeias, algo a que não estará, naturalmente, alheio o facto de se tratar do regresso de Cristiano Ronaldo à casa que o viu nascer para o futebol.
A organização do jogo acredita que poderá cair o recorde absoluto de assistência em Alvalade: 49.699 adeptos, registados no último dérbi com o Benfica, em março, jogo marcado por este recorde, mas, sobretudo, com a derrota suficiente para comprometer – definitivamente – a conquista da Liga’2015/16.
Depois da pior casa desde janeiro de 2015, Alvalade poderá registar a melhor de sempre…”
Vejam esta referencia ao facto de ontem não estar “uma casa cheia”…
Eu estive lá e achei “uma boa casa”…!
O que é que se poderia pedir mais…?
Uma equipa que se podia classificar da “3ª divisão”, o Praiense…!
Uma Equipa do Sporting (sim é sempre o Sporting…) que se sabia ser certamente constituída por uma maioria de 2ªs linhas…
20,15 Horas de uma QUINTA -FEIRA…!
Estariam para aí…sei lá…12 000 a 14 000 mil espectadores…?
Porque não se preocupam estes tipos por exemplo com jogos entre duas equipas da 1ª Liga…para o campeonato…
Com mil e poucos e às vezes ainda menos espectadores…?
Isso é que era …e dizerem…:
É necessário reduzir o número de equipas na 1ª Liga…”para salvar” o futebol português…!
Mas não, isso não interessa…
O que interessa e “menosprezar o Sporting…”…
Enfim…!
SL