O título desta semana poderia ser também “Ser médico militar não é para todos”, mas acho que não ficou mal.
Por aqui já todos vimos futebol, em particular aquando uma equipa quer segurar um resultado que lhe seja mais favorável, e essa meia equipa cai como um castelo de cartas nos últimos minutos de um jogo.
Reparamos então numa personagem que de sapatinho engraxado atravessa o relvado a correr, gravata ao vento, a socorrer aqueles pobres coitados… Isto dito assim pode passar por ironia, mas não é… é só uma ridícula fraude.
Num jogo de rugby não há interrupções no jogo para assistência médica a não ser quando o árbitro se apercebe de alguma lesão mais séria… Aliás o médico ou socorrista pode e deve entrar no campo se se aperceber de alguma situação médica mais grave. A frase anterior já justificava o título que podia ter dado ao texto, pois aquilo ali é entrar sem armas num campo de batalha, e tentar socorrer e ajudar alguém que acha que não está lesionado e que só quer naquele momento ajudar a equipa.
Eu vi num jogo nosso entrar uma Senhora Fisioterapeuta proteger com o próprio corpo um jogador que estava em muito mau estado, e o árbitro não se apercebeu da situação e deixou o jogo correr. Não são só os jogadores de rugby que são especiais, os seus médicos e fisios ou socorristas têm que ter tarimba de heróis.
A minha muito singela homenagem a esses homens e mulheres que em condições de jogo que parecem batalhas dão o melhor de si para ajudar num desporto, onde a batotice de passar tempo fingindo uma lesão é uma desonra, uma vergonha e uma deslealdade.
Quanto aos outros senhores doutores engravatados, eu só queria saber onde fica a deontologia que devia reger a sua carreira profissional, e de que estão à espera os clubes para atacar esse monstro desonesto que é o futebol. Bem sei que não é o ideal, mas também Al Capone, um notório assassino foi preso, não por assassino, mas por evasão fiscal.
Um abraço ()val a todos e um Santo Natal!
*às quintas, o Escondidinho do Leão aparece com uma bola diferente debaixo do braço, pronto a contar histórias que terminam num ensaio
22 Dezembro, 2016 at 12:25
Acho difícil no futebol a assistência ser feita com o jogo a decorrer.
No entanto, deveria ser permitido o jogador sair pelo próprio pé e ser assistido. Qualquer jogador que estivesse suficientemente mal para não poder sai pelo próprio pé para pôr um “sprayzinho” teria de ficar pelo menos 5 minutos fora. Era justo, não altera a dinâmica de jogo e fácil de aplicar.
Quanto ao resto do antijogo, também não me chocava haver tempo para os lançamentos laterais e pontapés de baliza (que o 4 arbitro sirva para alguma coisa) mas acima de tudo que os árbitros ganhem coragem de aplicar as regras. Expulsem um guarde redes por acumulação de amarelos por estar a perder tempo e veremos como as coisas mudam…
SL
22 Dezembro, 2016 at 12:54
É… nem mais.
22 Dezembro, 2016 at 12:59
https://www.youtube.com/watch?v=VMbJz7XN_MU
já chorei a rir, está muito fixe
quem idealiza estas coisas é muito bom!
22 Dezembro, 2016 at 14:01
O futebol tende a morrer cada dia que passa.
A alegria de vencer neste desporto, tende mais para honestos contra desonestos, do que verdes contra vermelhos, ou norte contra sul.
Aos poucos, alguns foram percebendo, que ser se apena bom não chega para vencer neste desporto.
Há uma regra que tem de mudar e não é do jogo de futebol é na arbitragem.
Garantir uma carreira em Ascenção a todos os árbitros e suficientemente bem paga.
Critérios apertadíssimos para as suas escolhas e ordenados aos níveis dos jogadores.
Não é mais câmeras nem mais árbitros … é mais ética e independência..
Menos chantagens e compadrios, mais separação de poderes.
Irradiação de bandidismos do futebol é urgente … se queremos ter futebol para mais uma décadas, ou perconizamos alterações já para os próximos anos, ou iremos assistir a uma grande debanda dos estádios e a uma morte agonizante do desporto Rei!
O povo anda farto disto!
É mais honesto alterar algumas regras básicas do futebol e passar a chamar lhe outro nome do que se continuar a viver nesta palhaçada.
22 Dezembro, 2016 at 14:08
O ecletismo do SCP revela-se sempre nestes posts. E daí… não sei.
Grandes leões estes que escrevem para uma minoria! Mesmo sabendo que o pessoal se está a borrifar para o rugby, para o hóquei, andebol, atletismo, natação, judo e por aí fora!
Os meus parabéns ao autor do texto!
Por acaso não te queres candidatar à presidência do clube? Eu votava em ti!
22 Dezembro, 2016 at 14:22
Mais uma vez estou a ser sarcástico. Este sarcasmo é para aqueles que se dizem sportinguistas. Adeptos do Futebol Clube de Sporting. Heheheheheh.
Para aqueles que falam muito. Mas que depois se esquecem dos outros títulos conquistados pelo clube durante a temporada. Para aqueles que falam que só ganhamos uma Taça de Portugal.
E agora? Quem me cai em cima?
22 Dezembro, 2016 at 14:24
Que 2017 vos traga um bom par de rins!
22 Dezembro, 2016 at 14:39
Eu não caio, apoio e acompanho sempre que posso as modalidades do Sporting, desde o Bilhar, ao Hoquei em Patins, o nosso Rugby, Atletismo, Basquetebol, e Futsal… e quando há tempo e um convite, lá calha irmos ao Futebol…
22 Dezembro, 2016 at 14:23
🙂
Obrigado, mas a minoria do rugby é geral… pelo menos no nosso rugby…
No facebook, a página oficial do Sporting Clube de Portugal tem cerca de 3.200.000 de boleias (gostos), e a nossa página verde e branca oval – Sporting Rubgy – anda pelas 9.800 de boleias…
Ou seja, naquela realidade facebookiana temos 0,3% do nosso Universo leonino…
Aqui pela Tasca, a aceitação é maior, anda pelos 0,9% a 1,5%.
Ou seja, estou a conseguir.
E quem nos quiser dar uma prenda na chuteirinha, que vá à nossa página, deixe lá a sua boleia (gosto) e ajude a divulgar a nossa garra.
E com isto tudo, somos a página de facebook em Portugal com mais seguidores.
Temos que ser maiores, para podermos ser melhores.
Um abraço.
22 Dezembro, 2016 at 14:24
Qual é a página? Agradecia que colocasses o link. Obrigado.
22 Dezembro, 2016 at 14:37
Não consigo por o link… o nome é Sporting Rugby, e deve ser a única com o nosso símbolo, e tem perto de 9.700 / 9.800 gostos 🙁
Em casa posso tentar.
22 Dezembro, 2016 at 14:46
Eu devo lá chegar. Obrigado.
22 Dezembro, 2016 at 14:49
Tem ideia de quando (se) a equipa feminina joga com a Agrária de Coimbra?
22 Dezembro, 2016 at 15:02
Acho que jogaram, numa variante de 10 (tens). A Agrária venceu essa etapa…
Mas provavelmete haverá outra competição, onde estarão em competição as duas equpas, talvez sevens…
Quando tiver mais certezas, posso informar.
22 Dezembro, 2016 at 15:25
Escondidinho, não confundas a caixa de comentários com o facto de os posts serem lidos ou não.
Muitas são as vezes que leio mas sinto que não tenho nada a acrescentar mas espero que a rubrica continue e em força.
22 Dezembro, 2016 at 15:39
+1! Dá-me um gosto extraordinário ler os teus textos mas só não digo nada porque não tenho grande coisa para dizer…
22 Dezembro, 2016 at 15:40
Não confundo nada a caixa com os sapatos (estamos no Natal) !
O que uso é a resposta que para mim é visivel… tão só isso 🙂
22 Dezembro, 2016 at 15:44
Mesmo. E quando não temos nada a acrescentar é porque está tudo dito. 🙂
SL a todos!
22 Dezembro, 2016 at 15:50
🙂
22 Dezembro, 2016 at 17:03
+1 que lê sempre.
E já partilhei o link a alguns amigos que pouco ligam a bola, mas gostam de rugby.
22 Dezembro, 2016 at 20:35
A ver se chegamos aos 10.000 anos do ano novo…
22 Dezembro, 2016 at 15:31
Tu demonstras semanalmente o muito que o futebol português teria a aprender com o desporto da oval!
Curiosamente em Inglaterra isto nem é tema! Gajo no chão é gajo lesionado…e por isso o jogo para e demora o tempo que for preciso para a assistência ao jogador, demorando por vezes uma eternidade! Mas há uma boa fé que em Portugal não há! Não sei como é nos outros países em que Rugby tem uma maior expressão mas curiosamente o futebol inglês parece o que vai beber mais coisas positivas ao Rugby! A perda de tempo e o pouco ritmo de jogo é o maior cancro do futebol português a nível de espectáculo dentro das 4 linhas, possivelmente o que mais me irrita (tirando os árbitros claro…).
Aliás ultimamente até temos assistido a algo ainda mais penoso de ver que é os lesionados que ficam 2 minutos no chão a dizerem ao arbitro que não precisam de assistência e nem saem e perdem o tempo todo na mesma…
22 Dezembro, 2016 at 15:34
E actividades para os miudos socios do SCP, alguma coisa programada nos proximos dias?
22 Dezembro, 2016 at 15:48
Boas.
Sei que o Sporting costuma organizar algumas coisas, em Alvalade… mas no Natal não sei se fazem.
No nosso rugby o ano passado experimentámos uma divulgação/parceria/acção conjunta com um campo de férias que correu muito bem.
Mas não será para agora 🙁
A ver se repetimos.
23 Dezembro, 2016 at 16:21
Natal feliz para todos, em especial para o Escondidinho e para os seus!
O Rugby é de facto um desporto especial (os médicos também têm de ser).
Lembro-me de há quase uma década quando Portugal foi ao mundial em França ter falado com um amigo de Loulé que os foi acompanhar mais uns amigos. Não recordo a seleção, mas ele diz que o ambiente à volta do jogo é tão diferente do que estamos habituados no futebol, que às tantas estavam numa esplanada a mamar uns copos (cerveja) com uns quantos jogadores de uma seleção. Ele diz que foi uma coisa tão natural… estavam todos na boa a conversar, os portugueses a falar da viagem para lá, os jogadores a contarem coisas do país deles. Muito bom!
Parecem coisas de puto… mas eu adorava mamar uns canecos com o William, o Coates, ou com o Esgaio nas roulotes, mas isso é uma coisa simplesmente impossível!
Por falar em Coates, quando vi estas imagens lembrei-me de ti, porque a atitude do jogador e a maneira como faz o movimento de rutura parece mesmo um jogador de rugby!
http://comquemsporting.blogspot.pt/2016/12/sebastiancoates-conquistar-um-canto-aos.html
SL
23 Dezembro, 2016 at 16:34
E estar na 3ª parte, a beber uma fresquinha, aparecer o árbitro, e beber também connosco, e falar abertamente acerca do jogo … sem stresses nenhuns…
O pontapé parece mesmo tirado do rugby, o Up and Under, o chamado balão 🙂
Bem observado.
Um Santo Natal, também para si, e para a sua família.
E aos restantes habitantes da Tasca, claro.