O mês de janeiro fica sobretudo marcado pelos desabafos que têm vindo a surgir em público, alguma frustração individual e também coletiva a vir ao de cima, com especial destaque para a conferência Este. E é precisamente no Este que os 76ers têm aproveitado para surpreender e ainda vão a tempo de disputar uma vaga nos playoffs.
Começando pelo topo, surpreendentemente os Cavs terminaram o mês com um record negativo (7 vitórias e 8 derrotas) e LeBron James não conseguiu guardar a revolta para si: “Nosso elenco não é melhor do que aquele da temporada passada. Sem desrespeito a DeAndre [Liggins] e Kay [Felder], mas alguém acha que podemos depender dos dois para vencer um jogo de playoffs hoje? Não seria nem justo esperar isso deles. Então, só espero que a organização não esteja satisfeita com o que já ganhamos…Vou fazer 33 anos no Inverno e não posso perder tempo”. Declarações fortes e que me parecem descabidas e veremos se não terá consequências no balneário mas eu não daria o primeiro lugar como garantido nem a conquista do Este. Até porque os Celtics, com Isaiah Thomas em destaque (especialmente no 4º período) e também os Raptors estão na luta.
Em Chicago a temporada também não está a correr bem, neste momento estão em 7º apesar de terem mais derrotas que vitórias (24-25) e Butler inicialmente assumiu a responsabilidade, mas recentemente Wade também achou que era altura de desabafar: “Eu tenho 35 anos de idade, três títulos. Não deveria sentir mais as derrotas do que esses jovens. Eles têm que querer as vitórias, mas eu nem sei se ligam para isso. Posso olhar para Jimmy e dizer que ele está fazendo o seu trabalho. Jimmy pode me olhar e dizer que eu estou fazendo meu trabalho. Mas, o resto, é de tirar do sério”. Butler acrescentou: “Se não ficas “lixado” depois de perder qualquer jogo, algo está errado. Não estamos a jogar duro o suficiente e eu quero jogar com atletas que se importam e que queiram o bem da franquia, façam o que for preciso para ganhar”. Entretanto Rondo já veio responder e a confusão continua…
Já em Philadelphia melhor iníco de ano seria difícil, até mesmo impossível de se pedir, das 18 vitórias que têm esta época 10 foram neste mês de janeiro (apenas 5 derrotas) sendo que algumas delas foram conquistadas sem a grande estrela da equipa Joel Embiid! O caminho para os play-offs ainda é muito longo (mas possível) mas não deixa de ser surpreendente os 76ers conseguirem ser superiores aos Cavs neste mês de janeiro.
Os Lakers também atingiram um marco hitórico pela negativa e sofreram a sua maior derrota de sempre ao perderem com os Mavs por 49 pontos! O resultado final foi 122-73. E os Hawks precisaram de 4 prolongamentos para derrotar os Knicks por 142-139 num jogo que parecia não querer acabar.
*às sextas o ILLUMINATOR saca um lançamento do meio-campo e conta-nos o que de melhor vai acontecendo na NBA antes de comer o maior hambúrguer que conseguir (às vezes o texto pode não sair à sexta porque o homem fica acordado madrugada fora a ver os jogos)
31 Janeiro, 2017 at 12:30
Os meus Lakers ultimamente só são notícia por recordes negativos.
Westbrook continua em forma assim como Harden e Durant. Quem te parece mais forte a Oeste? Até que ponto é que o balneário dos Cavs estará unido?
31 Janeiro, 2017 at 14:54
JVL,
Ainda bem que somos os dois do Sporting, porque sendo eu fã dos Boston Celtics e tu dos Los Angeles lakers, tinha tudo para correr mal. 😀 😀 😀
SL
31 Janeiro, 2017 at 14:55
Mais um dos Celtics
31 Janeiro, 2017 at 15:06
+1
Dos Lakers 🙂
31 Janeiro, 2017 at 17:48
Warriors. Mas os Spurs apesar de como já é normal terem pouco “mediatismo” só têm 4 derrotas de diferença e contra equipas acessíveis (embora se possa dizer o mesmo das derrotas dos Warriors).
Acho que o LeBron rebentou com o balneário e o resultados recentes compravam que não está tudo bem…tenho um feeling que serão ultrapassados pelos Celtics.
31 Janeiro, 2017 at 12:34
76ers… trust the process. Cuidado com os meus celtics, se conseguirem juntar uma superstar ao IT são candidatos. Quanto ao lebron está a ser ridículo, acabou de receber o korver, e o love e o irving não foram a lado nenhum, portanto não percebo o que ele quer. Um jogador da qualidade dele tem de querer competição, não pode ambicionar épocas a passear!
31 Janeiro, 2017 at 12:39
Se isto fosse futebol, os Cavaliers iam buscar um ou dois bases às equipas ditas “pequenas”, ou em léxico gringo, small markets.
Infelizmente, há um conjunto de regras que regulam a competição, e que impede este tipo de negócios. Cleveland está no topo das massas salariais, não tem grande coisa para oferecer em troca, logo, está com eles presos. Azar…
Não deixa de ser curioso que o país mais liberal do Mundo ocidental regula as suas ligas desportivas à moda comunista. Seria bem mais divertido deixar cada equipa contratar quantos jogadores quisesse, pagar quanto quisesse, pagar rescisões e contratar, certo? Eram finais sucessivas de Lakers vs New York, ou parecido, e todos ficavam felizes.
Verdade?
31 Janeiro, 2017 at 12:56
“Não deixa de ser curioso que o país mais liberal do Mundo ocidental regula as suas ligas desportivas à moda comunista.”
Caro Nuno, o Crente em Jesus,
Muito pelo contrário! O conjunto de regras que norteia a NBA, por exemplo, destina-se a assegurar que todas as equipes têm a possibilidade de serem competitivas. Equipe mais competitiva = equipe mais lucrativa. De forma a todos PODEREM fazer DINHEIRO é que se tenta regular a Liga de forma a que os grandes mercados (Nova York, Los Angeles, Chicago) não utilizem o seu maior poder económico para “asfixiar” a concorrência.
SL
31 Janeiro, 2017 at 14:17
A pergunta era retórica, pois claro.
Mas que é curioso, é. Os maiores defensores do free market regulam o desporto profissional ao máximo (e mais, os valores envolvidos são negociados entre patrões e sindicato de jogadores, tipo “CGTP”), enquanto que o futebol nem sequer coloca na mesa a possibilidade de regular o que quer que seja.
Eles sabem que a saúde do negócio depende da competitividade (mesmo que ganhem sempre os mesmos), da emoção, e também de manter os custos controlados, caso contrário algumas equipas poderiam implodir. Havendo 82 jogos de cabazada até se chegar à final do costume, mais cedo ou mais tarde o pessoal fartava-se e mudava de canal.
Por cá, continuamos com clubes a terem mais de 100 jogadores, entradas e saídas em catadupa, tudo em roda-livre e sem qualquer controle. Ah, e boa parte dos clubes a queixarem-se de estarem falidos, embora nunca tenha havido tanto dinheiro no futebol como hoje.
31 Janeiro, 2017 at 12:43
Utah Jazz, how to rebuild roadbook
– trocar estrela (de)cadente por jovem com potencial
– usar bem o draft
– formar um núcleo forte de jovens
– flexibilidade salarial
– MANTER O PLANO
– adicionar 1/2 FA ou veteranos via troca
31 Janeiro, 2017 at 12:45
… confesso que o meu conhecimento sobre este desporto se resume a saber algumas regras e duas mão cheias de nomes de jogadores dos anos 90. Sendo que, só os sei pelas vezes que os via jogar contra os Bulls de Pippen e principalmente Michael Jordan. E se até nem acho muita graça ao basket, este desporto teve para mim o atleta mais completo de sempre, em qualquer desporto coletivo. Jordan era um extra-terrestre entre humanos… talento, força, poder, classe e magia. Via o jogo por causa dele! Era simplesmente delicioso…
31 Janeiro, 2017 at 12:57
Lebron a chorar por falta de talento numa equipa que para além dele tem: Kevin Love, Irving, Shumpert, JR Smith, Tristan Thompson e ainda foram buscar Korver é no mínimo ridículo. Já que tanta gente gosta de o comprar a MJ, His Airness com a idade do Lebron estava a caminho do 4º titulo e do MVP, isto depois de um ano em que teve a brincar ao basebol.
O Wade está a fazer bem a Chicago, aquela equipa precisava alguém que leve uns murros na mesa naquele balneário (rondo por favor..).
O Celtics estão a crescer depois de um inicio de época tremido, esta equipa com mais um allstar torna-se oficialmente um candidato sério ao titulo. Os Cavs que não comecem a jogar que ainda perdem a primeira posição.
Philadelfia e Minnesota estão com resultados positivos em 2017, são duas equipas muito muito jovens e carregadas de talento, vai ser interessante perceber onde conseguem chegar.
Por fim Warriors, estão cada vez mais afinados, a quem interessar sugiro que dê uma vista de olhos nas percentagens de lançamentos nos ultimos jogos principalmente de Durant e Curry.
Refrescante falar aqui de NBA!
31 Janeiro, 2017 at 13:10
OFF OFF OFF
Face ao número limitado de bilhetes para o ‘clássico’ da 20ª jornada da Liga NOS, a venda em Alvalade será exclusiva para Sócios com Gamebox 2016/2017 e de acordo com o número de anos de Gamebox Sócio no Estádio José Alvalade, ou seja:
4ª FEIRA | Sócios com Gamebox 2016/2017 e Gamebox Sócio 14 Anos (100%)
5ª FEIRA | Sócios com Gamebox 2016/2017 e Gamebox Sócio 8 a 13 Anos
6ª FEIRA | Sócios com Gamebox 2016/2017 e Gamebox Sócio 1 a 7 Anos
31 Janeiro, 2017 at 14:13
Quais são para vocês os candidatos mais fortes de ambas as conferências, para além dos Golden State e Cleveland? Oklahoma e Boston? Há alguma hipótese para os Rockets ou tirando o Harden é curto?
31 Janeiro, 2017 at 14:21
Cleveland deve bater o Este, Toronto ou Boston são os outsiders, mas numa série a 7 dificilmente batem os cavs. Nos playoffs as rotações são mais curtas, pelo que o banco limitado de Cleveland não se vá sentir tanto.
No Oeste, o maior rival é San Antonio. Nunca esqueçam os Spurs. Mas o Oeste é bem mais forte que o Este, e há equipas teoricamente mais fracas mas que podem ser matchups complicados, tais como Utah ou Memphis, duas das melhores defesas da NBA, e conjuntos “grandes”.
31 Janeiro, 2017 at 14:23
Caro JVL,
“Candidatos” verdadeiros acho que não há. Cleveland e Golden State, fora alguma hecatombe, estarão na Final da NBA.
Agora, os meus “favoritos” para o segundo lugar nas respectivas conferências são Toronto e San Antonio.
SL
31 Janeiro, 2017 at 18:08
Golden State & Spurs. Não acredito nos Rockets até porque vai ser mais complicado Harden manter o mesmo ritmo nos offs. Não esquecer os Clippers que com Griffin e Paul a 100% são uma forte ameaça.
Cavs & Celtics. Com os Raptors à espreita.
31 Janeiro, 2017 at 14:37
Depois de terem sido campeões com Kevin Garnett, os Boston Celtics, parece que estão a voltar a ser competitivos. Que saudades daquela equipa com Larry Bird, Robert Parish (the Chief), Kevin Machale entre outros e do mítico Garden de Boston
31 Janeiro, 2017 at 20:53
Temos de o integrar na equipa do Sporting só para bater livres.
https://youtu.be/MOk4m5G2j2A?t=5m10s