Com apenas 1,75 m foi o maior neste mês de janeiro num desporto em que são os gigantes a fazer a diferança! Isaiah Thomas, cujo nome vem de uma aposta do pai, fã dos Lakers, em homenagem a Isiah dos “bad boys” de Detroit (sendo que meses depois do nascimento de Isaiah, os Pistons venceram os Lakers na final de 89 por 4-0) está a fazer um época sensacional e em 2017 está imparável.
No draft de 2011 as atenções estavam centradas em Irving e Derrick Williams, primeira e segunda escolha respetivamente, de Cavs e Timberwolves, seguindo-se Enes Kanter, Tristan Thompson, Jonas Valanciunas, Jan Vesely, Bismack Biyombo, Brandon Knight, Kemba Walker e Jimmer Fredette por esta ordem no top 10. Klay Thompson foi a 11ª escolha, Kawhi Leonard foi a 15ª (escolhido pelos Pacers que o trocaram por George Hill), Jimmy Butler a 30ª e 59 nomes depois…a última escolha (60ª) dos Sacramento Kings é Isaiah Thomas.
Começa a temporada no banco e a estreia só se dá no dia 26 de dezembro frente aos… Lakers (5 pontos e 2 assistências), em janeiro alcança a marca dos 20 pontos terminando a época com uma média de 11,5 ptos e 4,1 ast sendo eleito para a “2ª equipa de melhores rookies da época” superado apenas por Irving e Rubio. Nas épocas seguintes foram 13,9 (2012/2013) e 20,3 (13/14) pontos seguindo-se uma saída para os Phoenix Suns que já tinham Dragic e Bledsoe, e por isso, a estadia foi curta!
Em fevereiro de 2015, Boston envia Marcus Thotnton e uma pick para ficar com o “baixinho”. A estreia foi frente aos… Lakers num jogo em que apontou 21 pontos e foi expulso, situação que devido à rivalidade existente até deixou uma boa impressão nos adeptos (os Lakers venceriam em overtime). Nessa época, sempre a sair do banco foram 19 pontos de média.
Na época passada, Brad Stevens “deu-lhe” a (merecida) titularidade e Isaiah não desiludiu e foram 22,2 pontos e 6,2 assistências rendimento que lhe permitiu estrear-se no All-Star Game, os Celtics ficaram em 5º lugar mas foram logo eliminados pelos Hawks (4-2) mas mesmo assim o “camisola 4” mostrou não se afetar pela pressão e naos playoffs manteve o seu desempenho anotando em média 24 pontos nos 6 jogos da série!
Esta época, Isaiah está simplesmente a acabar com as questões daqueles que ainda duvidavam do seu valor. Os números e a classificação dos Celtics falam por si: é o segundo melhor marcador da Liga com 29,9 pontos por jogo, apenas atrás de Westbrook; os Celtics estão em segundo lugar no Este; anotou 52 pontos (máximo de carreira) esta época frente aos Heat – 9 triplos em 13 tentativas e 29 pontos marcados no 4º período; 35 jogos consecutivos a marcar 20 ou mais pontos sendo que só não o fez esta época frente aos Warriors onde alcançou 18 pontos.
E alcança estes feitos com um facto peculiar: consegue ser decisivo no 4º período! Quando a pressão aumenta, os jogos complicam, “Mr 4th quarter” está lá para resolver: frente aos Mavs em novembro dos 30 pontos que anotou 22 no 4º período, frente aos Pistons 24 dos 41 e diante dos Raptors (grande jogo de basket!) 19 dos 44 jogos disputados em janeiro e que terminaram com a vitória dos verde-e-brancos. São em média 10.5 pontos no 4º período por jogo (o recorde ainda pertence a Kobe com 9.5 em 2005/2006), já por dez vezes marcou 15 ou mais pontos no período decisivo e pro quatro vezes marcou 20 ou mais.
Neste momento os Celtics estão claramente na perseguição aos Cavs e diria que para a turma de Boston o primeiro lugar e consequente fator casa, além da confiança que iria transmitir, faria da possibilidade de destronar os Cavs um “sonho” ainda mais real e quem sabe Isaiah alcançar o título de MVP!
PS: Destaque para o excelente dempenhos dos Miami Heat que estão numa streak de 10 vitórias consecutivas e que entram surpreendentemente na luta por um lugar nos playoffs. Vai ser uma disputada muito disputada e engraçada de se acompanhar… “Engraçado” (ou talvez não) também o bate-boca entre LeBron e Charles Barkley.
*às sextas o ILLUMINATOR saca um lançamento do meio-campo e conta-nos o que de melhor vai acontecendo na NBA antes de comer o maior hambúrguer que conseguir (às vezes o texto pode não sair à sexta porque o homem fica acordado madrugada fora a ver os jogos)
6 Fevereiro, 2017 at 15:28
Isaiah está a crescer (!!!) e os Celtics com ele.
Mais uma vez a ficar provado que na NBA o tamanho não é tudo onde tantas vezes o talento é ignorado pela altura.
Esta equipa já demonstrou nos últimos anos que o talento colectivo está lá e que está extremamente bem trabalhada pelo Brad Stevens. A contratação do Al Horford caiu que nem uma luva, e não tivesse um tal de Kevin escolhido ir equipar de amarelo e azul hoje eram os principais candidatos ao título.
Acredito que este ano cheguem à final de conferência, e aí serão eliminados pelos Cav’s, mas para o próximo ano, com mais um All-Star, o caminho que lhes espera será o da final.
Assim o espero!
6 Fevereiro, 2017 at 18:05
Mesmo este ano podem perfeitamente ultrapassar “estes” Cavs nos playoffs… Não esquecer que ainda falta o Avery Bradley e que a qualidade do Brad Stevens no banco faz a diferença e também depende de quem é que vai conseguir o fator casa (quem sabe temos jogo 7).
6 Fevereiro, 2017 at 16:34
Desde os anos 80 que sou fan dos Celtics, os equipamentos verdes e a qualidade de uma equipa onde brilhavam Larry Bird, Danny Ainge, Kevin MhCale, Robet Parish e o falecido KJ seduziram-me, falta apenas mais um reforço para jogar dentro e a equipa poderá disputar o titulo.
6 Fevereiro, 2017 at 18:57
Amigo Assentador, esse foi o melhor 5 que eu vi jogar basket.
Quem via o Larry Bird com aquela bigodaça e a correr todo desengonçado e com os pés às dez para as duas, ficava boquiaberto quando o via a jogar e quando desatava a meter a bola no cesto. 😀
No tempo que tínhamos um jogo por semana 😀
Como tu sou fã dos Boston Celtics desde essa altura.
Precisamos e um center semelhante ao Kevin Garnett, para podermos lutar por títulos.
Para acabar a semana passada em beleza assisti à vitoria dos Celtics frente ao grande rival lakers.
Este puto Isaiah é uma máquina de fazer pontos (no último quarter é letal e decisivo)