Esta semana trago notícias da nossa Equipa Sénior de Rugby.
As nossas jogadoras estão bem lançadas, neste momento em primeiro lugar do Campeonato Nacional, após a quarta etapa em Tondela. E já tinham assegurado a presença no Jamor para a Taça de Portugal. Com estes resultados, e outros como a deslocação a França a casa do U.S.A.P., uma das mais tradicionais equipas ovais do hexágono, onde venceram a equipe local, mostram a pontaria certeira da aposta feita nestas nossas princesas.

Em Tondela voltaram a bater em toda a linha a concorrência (Lousã 0-39, Tondela 0-40, Agrária de Coimbra 19-05). Na final desta jornada bateram o Sport Porto por 19-05.

Ficou patente que as nossas leoas estão com garras afiadas, e com vontade, mas ainda falta muito caminho a percorrer, e ainda não ganhamos absolutamente nada, além do Respeito dos adversários… O que já não é pouco. Adversários esses que ainda há um par de anos atrás nos diziam para nos irmos embora, que o rugby não é para nós. Esta visto que o Sporting tem o Rugby na sua espiral helicoidal, e ainda bem.

E são nestas pequenas vitórias que temos que encontrar a força para as restantes… ainda me lembro da final da Segundona, contra o São Miguel, que ganhámos… E como me senti bem, ali naquele campo nº 2 senti que tudo era possível.

Vou estar no Jamor com as nossas princesas da bola oval, mas queria tanto não estar sozinho, com o meu pequeno e mais os nossos leõezinhos da formação… Queria tanto ter a bancada cheia de Sporting, aquele Sporting vibrante e generoso e alegre.

O Sporting que todos aprendemos a amar na nossa meninice, a imaginar pelo rádio as suas jogadas do futebol, a acompanhar já com cãibras o nosso Carlos Lopes, a chorar de raiva com o nosso Fernando Mamede… Esse é o nosso Sporting, não o Sporting que eu idealizo, mas o Sporting que todos amamos, o Sporting que mostramos aos nossos filhos e netos e sobrinhos… Que nos faz crianças de novo, ao pegar na nossa mão, outra vez pequena e levar ao Sonho, seja esse sonho Alvalade, ou pavilhão, ou pistas… Terra batida ou alcatrão, seja a correr ou a ouvir o zunido das rodas de uma bicicleta montada pelo rapazinho de Torres Vedras.
Vemo-nos por certo no Jamor!

*às quintas, o Escondidinho do Leão aparece com uma bola diferente debaixo do braço, pronto a contar histórias que terminam num ensaio