Confesso que não está a ser fácil digerir a derrota no segundo jogo da final de futsal, frente ao Braga, por 5-4. Uma péssima entrada em jogo, uma óptima reacção a dois golos de desvantagem, nova má entrada na segunda parte, capacidade de chegar ao empate, erros patéticos que conduziram à derrota, a primeira da época a contar para o campeonato.

No final, Nuno Dias, desiludido, afirmaria “parabéns ao Sp. Braga pela vitória. Existiram muitos nervos e as decisões erradas deram origem a contra-ataques e golos. Mesmo não tendo feito um grande jogo, poderíamos ter um resultado diferente. O discernimento não foi bom hoje e temos de melhorar para conseguirmos os nossos objectivos“.

A meu ver e olhando para o plantel de futsal, começam a ser demasiados equívocos e custa-me aceitar que não se ganhe esta final com três vitórias em três jogos. A diferença de valores entre as duas equipas é enorme, tanto em termos de talento como em termos financeiros (e viu-se, por exemplo, na final da Taça da Liga), e se há algo que deve ser analisado no final desta época é o porquê de uma espécie de bloqueio mental frente a alguns adversários que nos torna perdulários (é exasperante a quantidade de golos falhados) e defensivamente hesitantes.

Importará, também, equacionar a possibilidade de jogarmos com guarda redes avançado ao longo de toda a época. São inúmeros os jogos que resolvemos antes do intervalo e essa é uma oportunidade que, penso, poderia ser aproveitada para ensaiar algo que é muito diferente de colocar em prática nos treinos ou em competição, oleando um processo que, como voltou a ver-se na quarta à noite, ainda emperra demasiadas vezes.

Amanhã há mais, em Odivelas, e espero que estes gajos metam na cabeça que #NãoHáEquívocos