Meteu a mão ao bolso e tirou um papel velho todo enrolado e mostrou-me. Eu desenrolei e estava escrito com a letra dele, em português: “Nada como o primeiro amor”. Sabem a que é que ele se estava a referir? Ao Sporting.
Nasceu em Porto Amélia, agora Pemba, em Moçambique e veio para Portugal com oito anos. Do que é que se lembra da infância em África?
Recordo-me de ser o único branco na escola. de jogar à bola descalço na rua e pouco mais.
Há algum cheiro, som, qualquer coisa que o leve de imediato a Moçambique?
Não, mas há certas imagens de África que me criam uma espécie de borboletas no estômago. Tudo o que tenha a ver com beleza animal, algumas paisagens. Mexe comigo.
Já lá voltou?
Não. Estive para voltar há uns anos, no tempo das cheias. Era fazer um jogo para angariar fundos que acabou por não acontecer. Há dois anos também estive para ir treinar uma equipa moçambicana, o Desportivo de Nampula, mas não aconteceu. E estive para treinar uma equipa do Clube do Chibuto, também acabou por não acontecer. Tem estado adiado. Por algum motivo será.
Veio morar para Santarém.
Sim, para o bairro D.Constança, uma aldeia que pertence à freguesia de Tremês, concelho de Santarém.
A mudança foi um grande choque?
Não. Nunca fui de sentir as mudanças. Só uma vez, já como jogador profissional, é que houve um país onde me custou viver. Em Itália, quando estive no Brescia.
Porquê?
Por ser uma cidade cinzenta. Fui na altura de novembro, por empréstimo. Sempre frio, sempre nevoeiro, as pessoas um pouco frias. Depois do treino, se não estivesse junto do grupo e ouvisse que eles iam almoçar e não dissesse “eu também vou”, quase ninguém convidava. Só os jogadores que também tinham entrado no mercado de inverno, como eu, é que normalmente me convidavam. A restante equipa era fechada. Na altura discriminavam um bocadinho o jogador estrangeiro.
Estava a falar de Santarém.
Sim, jogava na aldeia, com 10 anos, de botins. Só fui federado no meu último ano de iniciado, na Académica de Santarém, em 1983/84. Tinha 14 anos.
Como foi aí parar?
Tínhamos uma equipa em Santarém que se chamava “Os Africanos”, porque era composta por jogadores oriundos de África. Jogávamos no Largo do Seminário, em Santarém. E só jogávamos nos torneios da Direção Geral dos Desportos. Entretanto a maior parte de nós passou para a equipa do Sr. Coimbra, que se chamava “Os Incógnitos”. Ele tinha uma carrinha pão de forma branca e vermelha. No ano seguinte passámos todos – jogadores, treinadores, dirigentes – para a Académica de Santarém. Começámos o campeonato e em 18 jogos marquei 43 golos. A meio do campeonato o Sr. Coimbra contactou o Casa Pia, o Benfica, o Sporting e trouxe-me a treinar a Lisboa. Poderei dizer que não fui um talento descoberto pelo Sporting, porque eu é que me vim dar a conhecer.
Lembra-se do seu primeiro treino no Sporting?
7 de fevereiro de 1984, com a equipa de juvenis treinada pelo Aurelio Pereira. E, no final do treino, ele mandou-me passar no departamento para assinar. Mas eu, como ia ficar essa noite a dormir no centro de estágio porque só tinha o autocarro para Santarém no dia seguinte, passei no departamento para perguntar onde era o centro de estágio e não percebi que era para assinar (risos). Depois foram ver-me a jogar em Benavente. Eu vi-os lá na primeira parte, fiquei nervoso e não joguei quase nada. Na segunda parte eles não estavam e pensei: “não interessa”. Ganhámos 2-0 com golos meus.
Depois começa a ir aos torneios do Sporting.
Sim. É na altura em que vem também o Rui Correia, guarda redes. Assinei no verão pelo Sporting e passei a viver no centro de estágio, que ficava na bancada central do antigo estádio de Alvalade.
Nessa altura torcia por que clube?
Em pequeno o meu desporto favorito era o hóquei em patins. Moçambique é um país com tradição.
Mas praticou?
Nunca. Jogava na rua, tipo hóquei em campo, fazia o stique com os ferros das obras. Nunca joguei, mas tinha uma paixão louca pelo hóquei em Patins. Nessa altura o FC Porto tinha uma equipa de hóquei em patins fabulosa, assim como o Oeiras. Depois comecei a ver o Fernando Gomes a jogar futebol e nessa altura a minha preferência era o FC Porto. Mas ao vir para o Sporting, comecei a viver o Sporting 24 horas. Tornei-me sportinguista.
Quantos anos esteve no centro de estágio dos leões?
Três anos. Dos 15 aos 18 anos.
Foi duro passar a viver no centro de estágio, sem o conforto de casa, e o carinho dos pais e das duas irmãs?
Eu ia a casa de quatro em quatro meses. Tínhamos um departamento de futebol juvenil muito bem estruturado. Passei a estudar na escola secundária do Lumiar. Não custou porque eu fui atrás de um sonho. Tinha dito ou pedido aos meus pais para não me cortarem as pernas já que estava a ter aquela oportunidade; porque eu sabia onde queria chegar. E cheguei.
Nesses primeiros tempos no Sporting quem eram os amigos mais chegados?
Tinha o Sérgio Louro, que era guarda redes dos juniores, os irmãos Castro, do atletismo, o José Carvalho, do salto em comprimento e barreiras, o Ezequiel Canário, do atletismo, Rui Correia, Litos…
Lembra-se da estreia na equipa principal?
Foi num jogo particular da pré-temporada contra o Desp. das Aves. O treinador era o Keith Burkinshaw. Nos juniores eu já treinava com os seniores. Quando era júnior de primeiro ano o treinador era o John Toshack, e às vezes ligavam para o centro de estágio a perguntar: “Há aí algum defesa direito dos juniores?”. Eu ouvia, ia lá abaixo e treinava a defesa direito. Passados uns tempos ligaram outra vez, precisavam de um defesa esquerdo e eu fui. O Toshack vira-se para mim e pergunta: “Mas tu és defesa esquerdo ou direito?”. E eu: “Eu quero é treinar”. Naquela altura ainda por cima estavam no Sporting o Jaime Pacheco, que era um dos meus ídolos, o Sousa, Jordão, Manuel Fernandes. Para poder treinar com os nossos ídolos, treina-se em qualquer sítio.
No percurso que tinha feito até aí jogava em que posição?
Ou era médio esquerdo ou médio direito ou médio centro. Eu fui júnior a defesa direito, meio direito juvenil, defesa esquerdo num torneio do Algarve. Joguei em quase todas as posições. Só fui ponta de lança no ano em que o Fernando Gomes abandonou a carreira, em 1991/92. Nessa época passo a ser o ponta de lança do Sporting e faço 25 golos no campeonato.
Mas até chegar aí…
No 2º ano de júnior chegou uma fase em que só treinava com os seniores e jogava pelos juniores. Estive para ser convocado ainda como júnior para um jogo da meia final da Taça de Portugal, nas Antas contra o FC Porto, mas acabei por não ir. No ano seguinte, como sénior de 1º ano, faço a pré-temporada toda como titular, começo os primeiros jogos do campeonato como titular, jogamos com o Tirol para a Taça das Taças – jogava lá o Ivkovic [mais tarde guarda-redes do Sporting] que era o guarda-redes do Tirol – e ganhámos 4-0. No jogo de lá, como já tinha ultrapassado os seis jogos, arranjaram um problema qualquer com o meu passaporte, e eu depois nunca mais fui convocado.
Explique lá isso melhor.
Nesse tempo tínhamos um contrato que funcionava assim: havia o oficial em que recebia 30 contos, e o paralelo em que recebia 50 contos. Se jogava mais de seis jogos, dobrava esses 50 contos, ou seja passava a ganhar 100. Não eram 100, porque havia os descontos; eram uns 75 contos. Passei os seis jogos e quando faltava dois jogos para triplicar, nunca mais fui convocado. Isto em dezembro. Fui só convocado nos últimos dois para o campeonato, e mesmo assim só entrei no último.
Já tinha empresário?
Não. Assinei por quatro épocas, sem empresário e sem consultar os meus pais.
O que fez com esse primeiro dinheiro? Continuou a viver no centro de estágio?
Não. Depois eu continuei a almoçar no centro de estágio mas passei a viver num apartamento, com o Rui Correia, que era pago pelo Sporting. Por isso, esse ordenado praticamente todo foi para comprar o meu primeiro carro, um Seat Malaga. O meu pai fez o negócio em Santarém e eu pagava as prestações.
Entrou na equipa principal em 1987/88 mas acaba por ser emprestado ao V. Setúbal, porquê?
Começamos a pré-temporada com o Pedro Rocha, treinador uruguaio, e é-me dito que vou ficar, que vou melhorar a minha situação salarial e fazer mais jogos. E logo na pré-temporada começo a ficar de fora. Na altura, o adjunto era o Fernando Peres e fui ter com ele. Ele disse-me para não me preocupar, mas a situação manteve-se. Fui falar então com o presidente, o Jorge Gonçalves, e disse-lhe que não treinava mais, que queria ser emprestado. Ele falou-me da possibilidade da Académica de Viseu e do Portimonense, e eu disse-lhe que não, que gostava de ir para um clube perto de Lisboa para eles poderem continuar a observar a minha evolução. Assim que o Manuel Fernandes, com quem eu tinha treinado, soube, veio a Lisboa convencer-me para ir para o V. Setúbal.
E foi. Mas só uma época.
Assinei dois anos por empréstimo, só que o Sporting arranjou uma cláusula em que se o Sporting quisesse eu tinha de regressar ao final de um ano. O Setúbal não teve conhecimento dessa cláusula.
Como não teve conhecimento, não assinou o contrato?
Não. Essa cláusula foi metida no contrato de rescisão que foi para a federação.
O V. Setúbal não reclamou?
Não, porque já era muito bom o V. Setúbal ter um jogador emprestado sem estar a comprar, apesar de ser o V. Setúbal que me pagava o ordenado. Entretanto em 24/25 jogos, como ala direito, fiz 11 golos, e o Sporting passa a ter o treinador Manuel José e quiseram o meu regresso.
Regressa em que condições?
Pelo valor do meu contrato antigo, que era menos de metade do que ganhava no V. Setúbal. Porque como fui emprestado dois anos, mas regressei ao final de um ano, ainda estava em vigor o contrato antigo. Como também não me pagavam a renda de casa fiquei a morar em Setúbal e ia e vinha todos os dias.
Quanto ganhava nessa altura?
30 contos oficial e 120 de paralelo. E no V. Setúbal ganhava 400 contos. Era 360 mas ao fim de 10 jogos passei a ganhar 400. Entretanto, comecei a jogar bem no Sporting e o Sousa Cintra começou a dizer que tínhamos de rever o contrato. Nessa altura disse-lhe: “Agora vamos deixar o contrato chegar até ao fim e depois falamos”.
Já tinha empresário?
Não. Até aos 27 anos não tive empresário. Fui sempre eu a resolver as coisas e sempre resolvi tudo à hora de almoço ou em duas/três horas de reunião.
Quando renova com o Sporting?
Em 1990. E depois fiz outro em 1992/93 salvo erro, por mais três anos.
Mas, entretanto, é emprestado ao Brescia.
Com a saída de Bobby Robson chega o Carlos Queiroz ao Sporting e eu comecei a ser afastado da equipa. Há interesse do Reggiana, através do Futre, que falou com o Sporting. Tínhamos tudo tratado e de repente fui parar ao Brescia.
Como?
Porque entretanto apareceu o José Veiga e veio com a conversa que era melhor eu ir para o Brescia, por isto e aquilo. Aceitei. Regressei no final da época. Nos últimos jogos estava meio lesionado, porque apanhei uma joelhada nos testículos, na veia varicocelo. Tive de ser operado e já não voltei a jogar. Fui muito bem tratado pela direção do clube e fiquei até final da época. Mas depois regresso.
Quando regressa de Itália para o Sporting o treinador ainda era o Queiroz
Sim.
E?
O mesmo processo. Pré-temporada, em cinco jogos marquei nove golos. Melhor marcador das equipas portuguesas da pré-temporada. Começámos com a Supertaça contra o FC Porto em Alvalde, na altura ainda se jogava a duas mãos; fui titular e capitão de equipa. Oito dias depois tínhamos dupla jornada com o FC Porto, para o campeonato e 2ª mão da Supertaça, e eu fui para a bancada. De titular e capitão de equipa para a bancada.
O que aconteceu?
Não sei. O Sporting na altura comprou o ponta de lança Ouattara e outro, que nem me recordo o nome. O Ouattara marcou um golo para o campeonato e foi o único golo que marcou pelo Sporting e eu, que fui titular, capitão e melhor marcador do campeonato do ano anterior, passei a ir para a bancada.
Sem nenhum motivo?
Sem motivos.
Como era a sua relação com o Queiroz?
Era boa. Trabalhámos na seleção desde 1985, desde a primeira vez que Portugal foi ao campeonato da Europa de sub-15. Fui quase sempre jogador dele na seleção.
Não percebeu o que é que se estava a passar?
Não. Também nunca perguntei. Não sou daqueles jogador de bater na porta do treinador e perguntar por que não jogo. Ou de dizer coisas como: “É preciso falar com o presidente para jogar?”. Ou: “Sou capitão, quero jogar”. Não, nunca aconteceu. Tanto que se houvesse algum problema entre nós, eu estaria seguramente com um processo disciplinar e nunca o tive. Mas também nunca deixei de treinar a sério. Os meus colegas às vezes diziam-me: “Mas porque treinas dessa forma se não vais ser convocado?”. Eu respondia: “Quando ele me convocar e puser a jogar eu vou estar preparado. Se calhar o que ele está à espera é que eu não treine ou não me aplique”.
Nunca percebeu porque deixou de ser convocado? É estranho.
Às vezes é fácil perceber. Quando começa a haver influências de empresários é fácil perceber-se porque é que não se joga. E hoje em dia cada vez mais. O peso de ter o empresário A ou B ou C tem influência naqueles jogadores que jogam mais ou menos. É complicado um treinador ou vocês jornalistas fazerem uma análise de um jogador, de quanto ele rende, porque nós temos sempre jogadores preferidos. Se for analisar as perdas de bola, os passes longos e curtos do meu jogador preferido e comparar com outro, se calhar até fez menos 50% do que o outro, mas como tenho uma certa tendência para gostar daquele, eu vou dizer que é melhor jogador. E vou estar sempre a ver as coisas boas que ele faz e, do outro, só reparo e falo das más.
Acha que aconteceu isso consigo?
Aconteceu.
Só viam as coisas más?
A questão não é só verem as coisas más. A questão é que por vezes há treinadores que não se sentem seguros das competências que têm. É como em tudo. Um líder é uma coisa, um chefe é outra. E há alguns que querem ser líderes, mas são chefes. E quando assim é, às vezes até têm receio da sombra, desconfiam de tudo e mais alguma coisa. Quando um treinador começa a desconfiar dos jogadores, perde uma equipa; e ao perder uma equipa vai ter de começar a arranjar bodes expiatórios. Não é à toa. Se formos analisar, há jornalistas que veem o que está a acontecer e escrevem ou falam e há outros que não. Naquela altura de 1993/94, em que após o Casino de Salzburgo o Sporting despede o Bobby Robson, e passadas poucas horas entra o Queiroz, se formos ver esse processo todo e essa equipa que o Robson tinha… Eram cinco campeões do mundo de Lisboa 1991 e dois ou três de Riade. Paulo Sousa e Filipe, de Riade, depois Capucho, Nelson, Paulo Torres e Poejo se não me engano. O Sporting tinha sete campeões do mundo, eu, como capitão, era dos jogadores mais velhos, tinha 25 anos, o que quer dizer que a nossa média de idades andava à volta dos 23/24 anos. Ou seja, era uma equipa seguramente para ganhar cinco ou seis campeonatos seguidos. E, em dois anos, desses 27 jogadores, só dois é que se encontravam no plantel.
Os outros sairam todos.
Os outros sairam todos. Porque é que no espaço de dois anos saem Paulo Sousa, Pacheco, Balakov, Figo, Peixe, Capucho, Filipe? Foram campeões do mundo com ele. E depois, Capucho e Filipe são emprestados ao V. Guimarães, em troca com o Pedro Martins e Pedro Barbosa. Balakov saiu quase ao preço de saldo para o Estugarda. O Figo sai para o Barcelona porque não souberam renovar antes com ele para sair por outro valor. O Peixe sai para o Sevilha. E a mim queriam emprestar-me para todo o lado. Para o V. Guimarães, Farense, Marítimo. Houve uma fase em que o presidente do Marítimo ligava-me todos os dias a contar tudo e mais alguma coisa, para tentar convencer-me. Houve uma altura em que disseram que eu queria ir para o V. Guimarães. Quer dizer, eu sou capitão da equipa há quatro anos, nasci no Sporting, sou o melhor marcador do campeonato, sou titular da seleção e quero trocar o Sporting pelo V. Guimarães? Se fosse ao contrário…
Sentiu-se injustiçado. O que fez?
Sim, mas continuei com a mesma atitude e fiquei no Sporting mais uma época e meia, rescindi em novembro de 1996.
Porque rescindiu?
Um jogador que durante quase dois anos está a ser posto de lado e está a ser oferecido ao Farense, Marítimo, V. Guimarães com todo o respeito pelas instituições, é normal que…como diz o ditado “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. É normal que em termos emocionais não nos sintamos em condições para continuar. E foi isso que aconteceu.
Como foi para o Celtic?
Estive seis meses a correr sozinho porque não tinha clube para treinar e entretanto apareceu o Paulo Barbosa, como empresário, com a proposta para ir para o Celtic. Depois a federação não quis libertar o meu certificado internacional. Assino, depois já não é válido, depois vai, e vem, entretanto criou-se uma confusão tão grande que acabei por ser eu a abdicar de verbas que ia receber por assinar contrato para pagar a indemnização ao Sporting. E só joguei 13 meses na Escócia porque quando assinámos contrato ficou acordado verbalmente que o presidente me devolvia o dinheiro da indemnização. Ainda pedi para pôr por escrito no contrato, mas ele disse que não, que me dava a palavra dele. Chegou ao final do ano e disse que não se lembrava e que nunca me tinha dito isso. Então, vim embora.
Isso no final da segunda época?
Eu cheguei faltavam seis jogos para acabar o campeonato. O meu primeiro jogo foi a 1 de abril de 1996. E um jogador que não joga e não treina há seis meses, seguramente não vai fazer seis jogos a titular. Era o campeonato a acabar, era o Europeu de 1996, e toda a gente dizia que eu não ia ser convocado – eu sempre acreditei. Então, nesses seis jogos, joguei 245 minutos e marquei cinco golos. E fui chamado para o Euro 1996. Joguei pouco, mas fui chamado. No ano seguinte, faço 41 jogos pelo Celtic e marco 33 golos sem penáltis; fui o melhor marcador do Reino Unido, à frente do Shearer.
E entra para a história …
Há uma coisa que nunca ninguém vai apagar: sou o primeiro jogador português que foi o melhor marcador num campeando estrangeiro. Podem passar-se milhares e milhares de anos mas, na história, quando forem à procura de quem foi primeiro português a ser o melhor marcador no estrangeiro: Jorge Cadete. Não há hipótese nenhuma de isso ser alterado. Isso não me podem tirar.
Foi para a Escócia sozinho?
Sim. Eu já era casado na altura – tinha casado dois anos depois do primeiro divórcio -, com a Anabela, jogadora de basquetebol do Algés e Dafundo. Quando fui era só para assinar seis meses, de março até final da época, para conseguir ir ao Europeu, e depois seria um jogador livre e poderia regressar ao Sporting, que era o que estava previsto, até porque no final do campeonato da europa eu tivera reuniões com dirigentes do Sporting. Quando me disseram que tínhamos de fazer nova reunião para discutir verbas eu disse: “Há lá um contrato meu antigo, o último, pode ser esse”. Na altura, o Simoes de Almeida até ficou admirado por eu dizer que podiam ser aqueles valores do contrato antigo. Depois acho que houve reuniões com o treinador belga Waseige. Quando falaram no meu nome, o Norton de Matos já lhe tinha metido tanta coisa na cabeça, que eu era um jogador indisciplinado, incorreto, que criava mau ambiente. Era isso tudo diziam, mas eu não tinha nem cartões vermelhos no campo, nem processos disciplinares no clube. Depois, o Sporting foi fazer um jogo amigável a Glasgow, com o Celtic, que estava no acordo da minha saída. Eu fiz um grande golo de cabeça, dei o segundo a marcar e quando fui substituído, como era normal no estádio do Celtic, o público estava todo de pé a cantar o meu nome. Lembro-me de que quando passei ao pé do banco o treinador perguntou ao Norton de Matos se eu era aquele jogador que já estava acabado.
Essa imagem que diz terem construído de si, não correspondia em nada à verdade?
Não. É normal quando há interesses. Quando se é diretor desportivo de um clube e também há interesses em termos de contratação de jogadores…é normal que jogadores que estavam antes já não interessavam ao clube.
O seu empresário Paulo Barbosa não fazia parte daquele meio que tinha interesses no Sporting?
Acho que não.
Apesar de ter ficado apenas 13 meses na Escócia, foram os seus anos de ouro.
Foram 47 jogos, 38 golos. Posso dizer que passaram 22 anos e as pessoas continuam a tratar-me de uma forma incrível. Estou a reativar a página da minha academia de futebol e houve um adepto escocês que partilhou na página dele do Facebook e em dois dias teve mais 1500 seguidores. Eles falam comigo no Twitter, Instagram, no FB como se eu estivesse lá estado 10 anos. Têm uma consideração por mim fora de série. Além de ter sido o primeiro português a ser o melhor marcador no estrangeiro, eu continuo a ser, nos últimos 22 anos, o jogador número um em golos na primeira época completa ao serviço do Celtic.
O Dembelé esteve para bater esse recorde a época passada.
Sim. Ele tinha 32 golos e eu 33 e faltavam 12 jogos para o final da época quando o “The Sun” me ligou para fazer uma entrevista. Ficaram admirados de eu dizer que gostaria que ele batesse o meu recorde e que, como faltavam 12 jogos, provavelmente ele iria chegar aos 45 golos. Ele não conseguiu bater o recorde, porque lesionou-se no jogo a seguir e quando recuperou nunca mais conseguiu marcar golos. O recorde continua a ser meu passados 22 anos. Esteve lá o Pierre van Hooijdonk, e marcou 32 golos na primeira época completa que fez. O Henrik Larsson fez apenas 18 golos na primeira época completa dele, em mais de 40 jogos. Eu em 41 fiz 33 golos sem penalidades e estive lesionado durante sete jogos, em que não joguei, e quando entrei nos sete jogos a seguir não consegui marcar. Isto foi em dezembro. Em janeiro marquei 12 golos em quatro jogos. Foi numa altura em que apareceu o Leeds United a ver o Pierre van Hooijdonk, mas depois de verem dois jogos queriam era negociar a minha saída. Chegaram ao ponto de oferecerem ao Celtic nove milhões de libras, em 1996, e eles não quiseram vender. Depois acabaram por gastar esse valor para me substituir, quando bastava terem-me devolvido as 400 mil libras que tirei do meu contrato para pagar a indemnização ao Sporting.
Como se dá a sua saída para o Celta de Vigo?
Na sequência dessa situação em que fico em casa e digo que não estou bem psicologicamente para regressar ao Celtic, porque o presidente não cumpriu com a palavra dele.
Gostou da experiência em Espanha?
Gostei. Ao contrário do que se dizia em Portugal, de que as equipas espanholas trabalhavam muito, foi dos países em que menos me custou treinar. Jogava-se ao domingo, recuperava-se à segunda-feira e só se voltava a treinar à quarta-feira à tarde. E à sexta-feira eram treinos voluntários, quem queria treinava. E o treinar era assim: os defesas iam às dez e meia fazer banhos e massagens ou futvólei e os avançados ao meio dia e meia. Se não quiséssemos podíamos ficar em casa. No sábado, um treino ligeiro e depois no domingo é que se corre ao máximo. Por isso praticante quase todas as semanas dava para vir passar dois dias a Portugal, uma vez que a minha mulher estava cá.
Não fica em Espanha mais tempo porquê?
Entretanto, o Celta contrata o Penev, eu tinha mais um ano e meio de contrato, mas na altura o Benfica interessou-se também na minha contratação. O Sporting não se interessou. Eu tinha na altura 30 anos e era uma possibilidade de o Celta de Vigo recuperar algum dinheiro que investiu em mim. Eles compraram-me ao Celtic por três milhões de dólares e vender ao Benfica era uma oportunidade. Eu queria regressar a Portugal.
Porquê?
Porque aos 30/32 anos, depois de estar tanto tempo no estrangeiro, achava que era uma boa altura para voltar ao meu país. Nunca tive grande espírito de emigrante.
Veio para o Benfica, mas continuou a ser conotado como jogador do Sporting.
É normal. Era jogador do Benfica e quando ia na rua as pessoas diziam: “Olha vai ali o Cadete do Sporting”.
Como sportinguista, custou-lhe jogar pelo Benfica?
Não porque eu sou um excelente profissional. Existem aqueles que não conseguem controlar os sentimentos clubísticos e há os que conseguem pôr acima de tudo a parte profissional, é o meu caso.
No Benfica, ainda é emprestado ao Bradford City.
Sim, cheguei em Dezembro, em janeiro o Bradford andava à procura de um ponta de lança e eu fui emprestado para lá. Quando regressei, no final da época, fui englobado no negócio do Miguel e fui para o Estrela da Amadora. Em 2001, fui operado à perna e praticamente já não joguei mais.
Foi operado porquê?
Apanhei uma pancada num jogo, fiz um estiramento depois ficou uma fibrose e tive de ser operado.
Dá aulas no colégio islâmico de Palmela que passou a chamar-se International School of Palmela.
Sim, desde o ano passado, dou lá aulas de futebol. Eles deram-me uma oportunidade de um ano, e ao fim de um mês estavam a elogiar o meu trabalho. Neste momento, de um ano para o outro, investiram em colocar um relvado no polidesportivo, estão a gastar numa equipa de infantis no campeonato de futebol 7, no distrital de Setúbal. São miúdos que não têm grandes noções do que é futebol federado porque estão a começar agora e vão jogar contra miúdos que já treinam desde os seis anos. Isso é uma grande valorização e reconhecimento da minha competência, não só do meu nome e daquilo que fui.
Quando criou a sua Academia?
Eu fiz a Jorge Cadete Academia de futebol em 2003. Ao contrário da maior parte dos jogadores só decidi fazê-la quando deixei de jogar, porque sou eu que dou os treinos. Em 2005 tinha um protocolo com um clube, o Santoantonense, para eles entrarem com a equipa federada, eu tinha os jogadores e o treinador. Mas entretanto eles não tinham verba e, no espaço de um mês, criei o Cadete Sport Academia que é uma associação desportiva sem fins lucrativos. No primeiro ano tive escolinhas e infantis, em que eu fazia tudo, marcava o campo, dava os treinos, ia buscar os miúdos à escola para os treinos, lavava os equipamentos, fazia tudo. No ano seguinte tive iniciados e infantis, depois infantis e juvenis, depois também juniores. Eu treinava juvenis e juniores e ao sábado estava com uma equipa e no domingo com a outra. Até que cheguei a um ponto em que disse: “Preciso de descansar”. Nessa altura, apoios, zero. Câmaras Municipais, zero. Tudo investimento meu. Claro que uma escola de futebol na margem sul… era complicado. Hoje em dia posso dizer que a maior parte das escolas de futebol que têm nomes de jogadores, não são os jogadores que dão os treinos. E acho que isso é um erro muito grande.
Porquê?
Porque é que hei-de guardar para mim tudo aquilo que aprendi? De que que serve tudo que vivi e todas as experiências que tive se não as vou passar a mais ninguém?
É de uma geração em que se falava muito das saídas noturnas dos jogadores.
Eu não saía.
Não saia?
Eu só saía depois das competições europeias e quando passávamos a eliminatória. Mas, nessa altura, no Sporting, até o Bobby Robson ia. Passámos o Celtic 2-0, e nessa noite fomos jantar e depois praticamente a equipa toda foi à antiga “Kapital”. E o Bobby Robson chegou a uma altura e disse: “Isto é muito barulho para mim”. E foi-se embora (risos).
Não costumava fazer borgas com outros jogadores de vez em quando?
Nada. Eu admirava-me como é que havia jogadores que saíam à sexta e ao sábado. Como é que um jogador profissional de futebol sai a 48h de uma competição, em que é preciso estar com a parte mental e fisica no top? O que é que vai na cabeça de um profissional de alta competição que faz isso? É inadmissível. Depois há outra coisa. É que um jogador pode estar em casa e deitar-se às tantas da manhã. Para que é que vai sair e mostrar que está a sair? É fácil dizer que aquele jogador foi visto na noite ou que era meia noite e ainda estava a jantar. Eu posso estar em casa até às cinco da manhã a beber copos e embebedar-me. E o meu colega como foi jantar e saiu à meia noite do restaurante vai levar um processo disciplinar.
Falou no Bobby Robson. Era uma figura ímpar…
…Tenho uma história com ele. Eu já estava no Celtic e num jogo particular com o Barcelona que ele treinava já pelo segundo ano, quando me viu, deu-me um grande abraço, houve aquela comoção, porque ele era uma pessoa super sensível e dávamo-nos muito bem, e disse-me: “Espera aí, deixa-me ver uma coisa”. Meteu a mão ao bolso e tirou um papel velho todo enrolado e mostrou-me. Eu desenrolei e estava escrito com a letra dele, em português: “Nada como o primeiro amor”. Sabem a que é que ele se estava a referir? Ao Sporting. Foi o único clube que o despediu. E ele trazia aquilo com ele. Tinha aquele papel há cinco anos.
Há algum clube onde tem pena de não ter jogado?
Não. Tenho pena de não ter acabado no Sporting. Isso tenho. Eu tornei-me sportinguista e conheci a mística através de grandes senhores do Sporting, Vítor Damas, Rui Jordão, Manuel Fernandes, Virgílio, Pedro Venâncio… Estive 12 anos no Sporting, não foram 12 dias. Joguei com microroturas no jogo do Sporting-Celtic em que terminámos o jogo a ganhar com dois golos meus. Desde o minuto 18 que fiz uma microrotura e disseram: “Ah não é possível, se tivesses uma microrotura não conseguias continuar em campo”. No dia seguinte fui fazer a ecografia e tinha 12mm. Contra o Benfica, depois do acidente do Cherbakov, joguei os últimos 15 minutos com uma microrotura. O Mozer [central do Benfica] passava por mim e dizia-me: “Garoto, é melhor você sair”. E eu, nada. No último minuto faço um remate à meia volta e o Neno faz a defesa da noite. E eu disse-lhe: “Estás a ver porque não queria sair? Era o 2-2”. Fui operado à pubalgia, toda a gente em Portugal demorava seis meses a recuperar, e eu ao fim de 12 semanas estava jogar de inicio. Abdiquei das minhas férias para ser operado, para que quando o campeonato começasse eu estivesse minimamente em condições. Se calhar a maior parte dos jogadores teria dito: “Férias são férias, depois a meio da época se tiver dores então sou operado e estou o resto do campeonato de ‘ferias’”. Eu, não. Abdicava sempre.
Sente que houve falta de reconhecimento do seu esforço e trabalho em Portugal?
Mas isso é normal. Os povos latinos são assim. Já não me afeta. Sei viver bem com isso.
15 Outubro, 2017 at 18:39
Este Montepellier é de outro nível. Desde que entrei no pavilhão (cheguei atrasado) os nossos redes, Gaspar e Asanin não fizeram uma única defesa!
15 Outubro, 2017 at 18:43
O asanin fez uma! De resto mandaram uma ao poste e os ataques que perderam nem remataram à baliza
15 Outubro, 2017 at 18:43
Ainda não defenderam nada… Mas também não têm grande culpa!
15 Outubro, 2017 at 18:42
Resultado já muito pesado! Ok que era um jogo “impossível” de ganhar mas espera-se mais… A começar num pavilhão demasiado vazio para um jogo desta importância! Remates muito complicados mas 0 defesas também…e no ataque também estamos a falhar muito e nem a superioridade numérica conseguimos aproveitar!
15 Outubro, 2017 at 18:43
Primeiros 5 minutos para esquecer e defensivamente pouco agressivos
15 Outubro, 2017 at 18:49
Recomeçou. Temos que maquilhar este resultado. Vamos Sporting!
15 Outubro, 2017 at 18:50
PRIMEIRA DEFESA!!! CUDIC
15 Outubro, 2017 at 18:51
Francisco Geraldes e Matheus Pereira marcaram e jefferson falhou um penálti na taça
15 Outubro, 2017 at 18:58
Vai-se jogando… resultado feito.
15 Outubro, 2017 at 19:03
Quinta-Feira Temos que Ir Ganhar à Luz! Até agora temos vacilado com os outros candidatos, temos que mostar que queremos o Bicampeonato!
15 Outubro, 2017 at 19:04
Superioridade numérica tão mal aproveitada…
15 Outubro, 2017 at 19:04
20-27
Edmilson e Kopco têm estado bem
15 Outubro, 2017 at 19:17
Segunda Parte a ser melhorzinha
15 Outubro, 2017 at 19:23
Bom final de partida no Andebol, é importante que um jogo destes não acabe com 10 ou + de diferença. Eles são de outro campeonato, nada a dizer. Há que dar o litro e aprender. Pelo menos em raça temos a obrigação de ser sempre melhores que o adversário.
Vólei, tranquilo.
15 Outubro, 2017 at 19:23
1502 espetadores.
15 Outubro, 2017 at 19:24
Sou o único a achar que 1500 espectadores não é bom?
15 Outubro, 2017 at 19:29
Acho que é bom. Mais seria óptimo. Menos muito mau.
Mas isso pode ser muito discutível.
15 Outubro, 2017 at 19:28
29-33
Resultado “digno”.
Os franceses descomprimiram, deu para aprender.
Siga
15 Outubro, 2017 at 19:29
Quinta-Feira é que vão ser elas
16 Outubro, 2017 at 4:44
Para nós ou para o carnide?
15 Outubro, 2017 at 19:29
Sporting 29- 33Montpellier. Nem foi tão mal depois de uma diferença de 8 golos ao intervalo… Cudic esteve bem especialmente se compararmos com os companheiros. Gostei do Edmilson e houve uma fase em que conseguimos colocar a bola no pivot e uma boa sequência do Kopco. Portela podia ter jogado mais e tivemos erros infantis e um aproveitamento mau na superioridade númerica
15 Outubro, 2017 at 19:36
Do outro lado estavam campeões olímpicos, mundiais…
Uma potência do andebol mundial.
Um campeonato competitivo e profissional.
Portugal vale pevide, em selecção e equipas.
Cada um que tire as suas conclusões.
15 Outubro, 2017 at 20:41
Off Tenis de Mesa
– Sporting venceu hoje o São Roque por 0-4 em jogo em atraso da 2ª Jornada do Campeonato.
http://www.fptm.pt/index.php/noticias/competicoes/2176-sporting-cp-vitorioso-na-2-jornada
– Ontem venceu também por 0-4 o 1º de Maio em jogo a contar para a 1ª Jornada
http://www.fptm.pt/index.php/noticias/competicoes/2174-sporting-vence-cd-1-maio-no-nacional-da-1-divisao
15 Outubro, 2017 at 21:10
O Sporting em Ténis de Mesa nas competições nacionais parece eu na minha cave a jogar contra o meu puto de 5 anos ou contra amigos que ficam de frente para a janela para nem verem a bola.
15 Outubro, 2017 at 21:06
Acabou por ser muito digno o resultado do Andebol. Parabéns aos nossos leoes. Continuar a melhorar.
O ping…..perdao, Ténis de Mesa é a malha habitual. Adoro jogar mas nao sigo muito.
Sobre o Cadete:
1. Só tenho no goto o episódio amargo do auto-golo reclamado por ele, e da celebracao. Mas isto nao acho que seja para levar assim tanto a peito por acho aceitável que a reaccao dele fosse pensada nas pessoas que o trataram mal no Sporting, nao o clube em si.
2. Inacreditável as feras as quais o clube estava entregue na altura. É como levar uma pancada nos cornos e relembrar que se desbarataram tantos bons jogadores, e como pensar que o Queirós, um gajo que até pode ter tido qualidades técnicas e mesmo humanas, foi incapaz de lidar com a sua própria personalidade e desagregar o balneário por completo. Sousa Cintra idem, um burro do caralho ao mandar o Bobby Robson embora. Inacreditável…
3. Os agentes….sempre os agentes, esses parasitas
4. Imagino uma realidade alternativa, em que os craques do Sporting eram encorajados a ficar no clube para ganhar títulos antes de saírem e hoje tínhamos mais resultados e melhores relacoes com esses jogadores.
5. No seguimento do ponto anterior, gostei dos comentários sobre a escolinha do Cadete. E que tal uma seccao de pontas de lanca na Academia do Sporting? Se há uma lacuna no mercado futebolístico nacional é essa!
15 Outubro, 2017 at 21:11
Escola de pontas de lança?
Antigamente:
Se és grande, vais para central, se és bom de bola, és extremo.
Agora:
Não sei.
15 Outubro, 2017 at 21:51
Vai o Alan Ruiz à baliza?
15 Outubro, 2017 at 21:25
“Esta última notícia do Correio da Manhã levantou um problema grave de segurança aos seus profissionais nas suas deslocações a jogos ou eventos do Sporting CP.
Tenho recebido várias mensagens de Sportinguistas revoltados, e, por isso, tomei a decisão de, para segurança dos profissionais do Correio da Manhã, avisar a segurança do Sporting para não deixar permanecer nenhum em instalações afetas ao Clube.
Eu sou um defensor da imprensa livre, mas também um defensor do direito que as pessoas têm à sua integridade física. Quando os patrões/responsáveis não têm esse cuidado temos o dever de ser nós a zelar pela mesma. Porque imprensa livre e liberdade de imprensa e de expressão não podem ser confundidas, nem mesmo com recurso à Constituição, com libertinagem.
O Octávio Ribeiro, em mais esta notícia do Correio da Manhã cujo título é “Joana Ornelas a nova dona disto tudo – despachou a ex de Bruno de Carvalho, casou, engravidou e prepara-se para receber um ordenado milionário”, demonstrou, mais uma vez, que é um cobarde sarnento que não olha a meios para atingir os seus fins: atacar-me. Mesmo que com isso coloque em perigo os seus jornalistas, quer os do jornal, quer os da televisão. Triste alma reles e imunda que polui o espaço que ocupa.
Serei eu então a zelar pela segurança dos seus profissionais, pois nem todos eles são cães de fila a mando do dono para escreverem mentiras atrás de mentiras, enojando qualquer cidadão normal. Fica então publicamente definido que, para segurança dos mesmos, não será permitida a permanência de qualquer profissional ligado ao Correio da Manhã em instalações do Sporting Clube de Portugal.
Quanto à notícia, a mesma gerou um ataque sem paralelo dos “sportinguenses”, que são um misto de sportinguistas/benfiquistas que se arrogam no direito de fazer muitas questões sobre a Joana.
São também cobardes rastejantes que se escondem atrás de teclados. Responderei a qualquer questão que me seja colocada, como sempre fiz, sobre este não-assunto ou outros, numa Assembleia-Geral. É só fazerem-se sócios e terem a coragem de me colocar estas questões, cara-a-cara numa AG. Bem sei que o estilo desta meia dúzia de patetas é mais o teclado, mas se querem respostas, terão de sair da sua toca e dar a cara perante os Associados.
O Sporting não é meu, nem eu quero que seja. O Sporting é de todos e eu apenas o sirvo com honra e orgulho porque 90% dos votantes nas mais concorridas eleições de sempre assim o quis. A estes aziados apenas lhes digo que essa é a altura de dizer tudo e de enfrentar o escrutínio dos Associados. Já houve quem utilizasse esse tipo de argumentos e cativou 8% dos votos….
Quanto à Joana é uma excelente profissional que tem tido a coragem de mudar muitas das formas de se trabalhar dentro do Clube. Tem tido a coragem de adoptar a política da direcção, o que nunca ninguém tinha feito antes, de promover vários funcionários que estavam estagnados nas suas funções para outras de maior responsabilidade criando um sentimento de meritocracia nunca antes sentido. Tem conseguido começar a arrumar dossiês que se mantinham parados por inércia e por falta de atitude e compromisso. Terá a remuneração que a administração achar adequada às suas funções e desempenho e eu nada terei a ver com essa decisão nem com o tempo em que a mesma será tomada.
Tristes almas rastejantes que, não tendo qualquer argumento mais do que a minha forma e estilo, têm de começar a atacar a minha familia. Os verdadeiros Sportinguistas saberão dar a resposta devida a isto, e os portugueses vão começar a ver, cada vez mais, quem faz jornalismo a sério ou jornalismo de latrina.
Quanto à minha vida pessoal e à do Sporting CP, o meu único erro é viver o Clube 24h por dia. Eu não misturo a minha vida pessoal com o Sporting CP, eu abandonei a minha vida pessoal pelo Sporting CP, e isso já me tirou muito e continua a tirar. Está na altura de parar e refletir mais um pouco sobre esta realidade, como já o disse várias vezes nas últimas Assembleias Gerais.” by BdC
Sublinho esta passagem…
“Quanto à notícia, a mesma gerou um ataque sem paralelo dos “sportinguenses”, que são um misto de sportinguistas/benfiquistas que se arrogam no direito de fazer muitas questões sobre a Joana.”
Mais uma vez, não me revejo na forma de comunicar do BdC.
Teve algumas dezenas de oportunidades para fazer o que fez hoje, e nunca o fez! Teve também oportunidade para fazer o mesmo a outros orgãos de CS – o artigo do Vitor Serpa sobre ele próprio não é muito pior, até pelo ataque que faz indirectamente ao Clube, do que este sobre a Ornelas? – e não fez.
Agora, tocam na mulher dele e já não se tolera mais… E tudo o resto? Não interessava?
Nada tenho contra a Joana Ornelas, que não conheço, nem acho que tudo o que esteja aqui em causa tenha a ver com ela mas sim com o modo como o BdC trata este assunto. O assunto foi mal tratado desde o ínicio e continua a ser mal tratado.
Já aqui disse, nos posts onde se falou neste assunto, em ON ou em OFF, que o único problema é a falta de explicação e transparência neste assunto e em todos os assuntos que metem a Joana Ornelas desde o momento em que passou a ser oficial que existia uma relação entre ambos. Só isso!
Ele pode levar a Joana com ele nas viagens todas – dentro da lei e nas condições que qualquer outro funcionário do clube iria! – e pode colocar a Joana em qualquer posição no clube, para a qual ele julgue, comprovadamente, que ele tenha capacidade. Tem é de explicar tudo bem explicadinho para que sócios e adeptos entendam – e os que prescindem de o entender estão no seu direito mas não podem obrigar os outros a também prescindirem de entender o assunto!
Só isso!
Obviamente, com este comunicado, vamos ter uma segunda feira a ferver… e provavelmente o resto da semana também!
15 Outubro, 2017 at 21:43
Eu falo por mim, sou um tipo cheio de paciencia, mas não aceito que ponham em causa/maltratem a minha mulher ou o meu filho. Aí eu viro bicho. se calhar ele tb é assim…
teve oportunidades para mandar o CM pastar e não o fez. Errou, mas agora esteve bem. A medida peca por tardia.
sublinhas-te aquela frase? eu retenho outra, que disse no seu discurso, “ou nos unimos todos ou ninguem ganha nada sozinho” (nada rei sol, mas isso sou eu)
não te revez na forma de BdC comunicar? Deal with it! quando chegar as eleições sabes o que fazer…
15 Outubro, 2017 at 21:56
Quem abriu a porta do casamento de ao CM e à CM TV, não foi ele? E o CM e a CMTV já não o atacavam antes?
Alguém disse pior dele do que o Vitor Serpa no tal artigo de A BOLA? E ele fez alguma coisa?
A maneira como o Sporting/BdC comunica prejudica o clube. Tu não percebes isso, tudo bem.
A Ornelas não está a ser atacada. Quem está a ser atacado é ele e ela leva por tabela porque é mulher dele. Se não fosse, não se levantava este problema. E exactamente por ser, e por se levantar este problema, é que ele devia ter feito as coisas de modo a não haver falatório. No mínimo, para proteger a mulher.
E se tu não entendes o que está em causa, lamento… É que não abona muito a teu favor!
15 Outubro, 2017 at 22:15
Carissimo,
noutro dia citei Mao, deixe-me agora citar outra pessoa pouco recomendável,
“Pick the target, freeze it, personalize it, and polarize it.” Cut off the support network and isolate the target from sympathy. Go after people and not institutions; people hurt faster than institutions. Saul alinsky
Não é a mulher nem BdC que estão a ser atacados, é o Sporting! Se BdC não fosse presidente do Sporting ninguem queria saber dele para nada. a 13 regra de alinsky é precisamente personalizar para atacar a instituição. e aqui reside o meu problema com pessoas como o carissimo, e outros que tais, que veem para aqui com a critica afiada ao presidente, pois mesmo que pudessem ter razão só estão a fragilizar o clube do qual se dizem adeptos.
15 Outubro, 2017 at 22:23
“Se BdC não fosse presidente do Sporting ninguem queria saber dele para nada.”
Ora aqui está uma grande verdade. Se BdC não fosse presidente do Sporting queria lá a CMTV fazer directos do casório ou entrevistá-lo sobre a vida privada.
16 Outubro, 2017 at 9:29
Sim, concordo que atacando o BdC se está a atacar o Sporting. Não questiono isso.
Aliás, é exactamente por isso que digo que ele prejudica o Sporting quando tem determinadas atitudes. E, volto a dizer, eu não estou contra o homem. Por mim está muito bem como Presidente. Mas não apoio tudo o que ele faz, nem tudo o que ele diz – especialmente como o diz.
Volto a dizer que fosse qual fosse o clube, fosse qual fosse a empresa, publica ou privada, fosse uma Câmara Municipal ou uma Junta de Freguesia, onde quer que se passasse uma mera empregada para um cargo de chefia depois de casar com o Presidente, ia haver falatório. Isto é certinho. E até normal!
E nem está em causa as competências da pessoa em causa. Está o facto de NUNCA se poder dissociar, num caso destes, uma promoção de um casamento!
Posto isto, e como também já disse, qualquer pessoa inteligente e honesta perceberia a NECESSIDADE de fazer tudo de modo transparente, bem explicadinho, por duas ENORMES razões: Uma, para evitar o normal questionar da situação; Outra, para proteger a própria mulher!
Se a promoção FAZ TODO O SENTIDO, qual é o problema de falar disso abertamente e explicar tudo aos adeptos/sócios?
E, para que fique claro, volto a dizer, não é a Joana que está em causa. É o modo de actuar do Presidente.
Não perceber isto é não perceber grande coisa do que se passa… e aí percebo que se aplaude sempre!
15 Outubro, 2017 at 22:07
Ele não gostou da expressão “Sportinguenses/ benfiquistas”
Ficou na dúvida 😉
15 Outubro, 2017 at 21:49
Ui! Nem vamos dormir hoje!
Ya, agora é criticado por responder a ataques à sua mulher e não responder a ataques a si próprio.
Podias era elogiar o facto de te ser dado o convite, caso sejas sócio, de ir procurar essa transparência que tanto te falta na “puta” da AG.
15 Outubro, 2017 at 22:23
“Quanto à Joana é uma excelente profissional que tem tido a coragem de mudar muitas das formas de se trabalhar dentro do Clube. Tem tido a coragem de adoptar a política da direcção, o que nunca ninguém tinha feito antes, de promover vários funcionários que estavam estagnados nas suas funções para outras de maior responsabilidade criando um sentimento de meritocracia nunca antes sentido. Tem conseguido começar a arrumar dossiês que se mantinham parados por inércia e por falta de atitude e compromisso. Terá a remuneração que a administração achar adequada às suas funções e desempenho e eu nada terei a ver com essa decisão nem com o tempo em que a mesma será tomada.”
Bem, já o disse aqui que no lugar dele não tinha optado por esta posição (profissional 🙂 ) para a mulher. Mas isso sou eu.
Sobre o trabalho dela, é esperar para ver. Que ela cale quem acha que não vai apresentar resultados, é o que desejo.
15 Outubro, 2017 at 22:30
😀
Mas a Joana está nestas funções desde quando?
E BdC está lá há quanto tempo?
4 anos para descobrir a excelente funcionária que é a Joana?
🙂
15 Outubro, 2017 at 23:19
Não faço puto ideia.
Mas tb não fui à AG perguntar.
Ahahahaah
15 Outubro, 2017 at 23:24
😀 😀 😀
16 Outubro, 2017 at 9:36
Por isso ele tinha de explicar isto bem explicadinho.
Nem percebo como não percebem isso. Não é ela que está em causa. É ele!
16 Outubro, 2017 at 9:35
Pois eu não tenha nada contra ele lá colocar a mulher, o pai, a mãe, um filho… Eu, se achasse isso útil, faria o mesmo. Não o faria é como ele fez porque entendia perfeitamente que as pessoas questionasse porque raio eu metia a mulher, a namorada ou um irmão num cargo de chefia e não outra pessoa qualquer.
É tão ESTÚPIDO impedir um familiar de entrar numa empresa para um lugar qualquer quando tem TODA a aptidão para isso, como o é meter esse familiar na empresa só porque é familiar. Para mim é exactamente a mesma idiotice!
As pessoas deve ser escolhidas para um determinado trabalho pelas suas qualidades profissionais e não porque são familiares de alguém. Do mesmo modo, ser familiar de alguém não deve impedir uma pessoa de ter determinada posição profissional.
15 Outubro, 2017 at 22:48
Bla bla bla Sportinguenses
Bla bla bla vão à AG
“Tem tido a coragem de adoptar a política da direcção, o que nunca ninguém tinha feito antes, de promover vários funcionários que estavam estagnados nas suas funções para outras de maior responsabilidade criando um sentimento de meritocracia nunca antes sentido. Tem conseguido começar a arrumar dossiês que se mantinham parados por inércia e por falta de atitude e compromisso.”
Ou seja, acusa quem la trabalhava antes de nao fazerem o que a direção queria e de serem maus. Entao porque nao sairam antes? Ficaram la 4 anos a serem maus profissionais?
Bla bla bla Scp 24h por dia
16 Outubro, 2017 at 9:41
Esta conversa já me cansa!
E agora vem sempre com a ameaça de “tenho de pensar bem” porque “ou fazem o que eu quero ou vou embora”….
O homem tem uns tiques perigosos!
É bom lembrar que durante anos nos “venderam” que era o Projecto Roquette ou era o fim do clube… E durante anos os carneirinhos aplaudiram tudo… Delapidaram o património do clube com ameaças similares… Ou isto ou vou embora (e o clube acaba)…
16 Outubro, 2017 at 1:36
Acho que ficou claro que ele escreveu pelo crescente número de queixas que lhe chegaram. Até podes dizer que é mentira, mas como não o podes provar acabaste por fazer mais um comentário venenoso, cheio de conteúdo hipotético. Mas é fixe, continua. Mais um exemplo para o texto do LdP.
16 Outubro, 2017 at 2:21
Ate o BdC é um exemplo para o texto do LdP com as contantes referências a Sportinguenses e a comparar Sportinguistas com lampiões
16 Outubro, 2017 at 9:48
Algarvio,
Estou a borrifar para o texto do LdP.
Na minha vida há uma linha que separa o correcto do incorrecto. Há uma linha que separa o bom senso da falta dele. Há uma linha que separa um incoerente duma pessoa coerente.
Um gajo que diz que “todos temos direito à nossa opinião” e depois bloqueia sócios e adeptos na sua página de PRESIDENTE DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL mostra bem como lida com a opinião alheia! Mostra bem o bom senso que tem. Mostra bem a moral que tem quando fala dos sócios e adeptos – e nem preciso falar de chamar sportinguenses a alguns!
O homem fez muita coisa bem feita, outras nem por isso, mas tem tiques bem foleiros e perigosos. Por isso, e até seguindo o que ele pediu, é questionar sempre!
E sempre que EU não concordar, vou apontar isso… Não quer dizer que o queira ver de lá para fora. Quando achar que chegou esse momento, também não terei problema nenhum em o dizer aqui!
15 Outubro, 2017 at 21:43
ah, e o cadete que vá pastar.
15 Outubro, 2017 at 21:44
queria acabar no Sporting? olha, não fosse para a lixeira
15 Outubro, 2017 at 22:20
Não ganhou nada, jogador egoísta e vaidoso, numa altura que tínhamos avançados fracos. Gostava de ter acabado no Sporting. Percebo. Meu, não deu, não somos a Santa Casa.
15 Outubro, 2017 at 22:38
Eu tenho grande amor ao Sporting, sou do Norte e como tal, sofro à distância, o que torna mais difícil, a defesa do nosso clube, porque estamos (Sportinguistas do norte) rodeados de portistas e benfiquistas.
Lembro-me perfeitamente destes episódios que o Cadete contou: de titular para o banco, de ser encostado à cara podre pelo Queirós, e lembro-me na altura de pensar ” mas porque é que o Queirós nao mete o Cadete.”
Sinceramente, não censuro o Cadete pelas reacções que teve. Lembro-me de, na altura ter achado aquela reacção dele a festejar o golo do benfica, absolutamente imoral. Hoje já o compreendo. O Sporting que ele continua a amar também o prejudicou, e podia ter sido mais amigo.
Fico com pena que alguns dos que aqui escreveram, se demosntrem tao frios e se esqueçam que festejaram muito à custa dele.
Fico com uma certeza: seja qual for o profissional, se não tiver padrinhos, está tramado.
Ao contrário de alguns, EU ESTOU GRATO AO CADETE. OBRIGADO CADETE.
15 Outubro, 2017 at 22:59
Eis a matilha…
15 Outubro, 2017 at 23:05
Off topic: fiquei a saber, pelo meu presidente, que sou um “sportinguense”, “um misto de sportinguista/benfiquista” apenas porque através da internet e com a devida educação e respeito pelos intervenientes, clube e adeptos, fui uma das muitas pessoas que se “arrogam no direito de fazer perguntas sobre a Joana” por considerar uma falta de bom senso tremenda o caso da promoção da esposa de BdC e da promoção das amigas desta. Este homem salvou o Clube, colocou-nos no caminho certo para o futuro, é possivelmente o presidente pelo qual esperamos anos a fio, mas estes tiques de tiranete fascista para mim não dá. Aturo muita merda e defendo o homem junto dos lampioes com unhas e dentes, mas o próprio querer à força que sejamos um bando de anormais sem espírito crítico como do outro lado da rua, isso é algo que para mim não dá. Agora não podemos ter opinião, colocar a mesma de forma séria e educada, expondo as nossas dúvidas e preocupações sem ser insultados? Vocês vão dizer, ah e tal o Leão de Berlim enfiou a carapuça, mas nem é esse o caso que eu estou a mais de 2000 kms de distância, votei no homem sempre que pude ir votar, defendo o mesmo quase em tudo menos nisto, de insultar adeptos e sócios que tenham opiniões diferentes, mesmo que qs criticas dele sejam para aqueles que tentem tirar “aproveitamento político” da situação. Somos todos Sporting, quer estejamos ou não com a direção, essa brincadeira de chamar lampioes a adeptos do nosso Clube é nojento, por mais idiotas que possam ser as pessoas a quem ele queira realmente atingir.
15 Outubro, 2017 at 23:08
Tudo dito!!
15 Outubro, 2017 at 23:19
😉
SL
15 Outubro, 2017 at 23:22
Isto
16 Outubro, 2017 at 10:38
Onde assino isto?
16 Outubro, 2017 at 11:21
Só se pica … quem tem agulhas!
16 Outubro, 2017 at 12:37
Só passa ao lado destas merdas quem não tem cérebro, Tadeu… :/
16 Outubro, 2017 at 14:58
O Tadeu por vezes faz lembrar o personagem Boxer, em Animal Farm de Orwell. SL.
15 Outubro, 2017 at 23:22
Em entrevista à Tribuna Expresso, Jorge Cadete acusa Norton de Matos de ter inviabilizado um dos seus regressos ao Sporting por ter dito ao treinador belga Robert Waseige que o ponta-de-lança era “um jogador indisciplinado, incorreto e que criava mau ambiente”.
O atual treinador da seleção de sub-17 da Índia respondeu já.
“Porquê mentires? Ainda por cima publicamente. A mentira pode salvar o teu presente , mas condena o teu futuro( Buda). Não deixes que os recalcados, os frustrados e os cobardes , façam de ti um moço de recados,abusem da tua fragilidade moral e roubem a tua alegria de viveres. Nunca falei sobre ti com o treinador Waseige(nos termos que descreves na entrevista) e,mais grave, nunca estive com o Sporting e contigo em Glasgow!!!!!! Patético.”
15 Outubro, 2017 at 23:25
Posts/comunicados do bdc e artigos do cm têm o mesmo destino cá em casa.
15 Outubro, 2017 at 23:37
Joana: o seu trabalho validará (ou não) a escolha para o cargo.
Esposa na chefia: há quem não admita a selecção de familiares para cargos em empresas e veja nisso nepotismo, há quem não veja mal algum.
Cm: zero credibilidade. Claro que eu não os deixava entrar em casa, quanto mais no casamento. Quem dorme com cães acorda com pulgas.
Reposições de honra… Né.
16 Outubro, 2017 at 0:19
Claro que é nepotismo, alguma duvida? Já roça o ridículo esta novela da mulherzinha dele, aliás mete nojo! Porque é que ela, se é assim tão excelente profissional, não se demite e vai para outra grande empresa e contratam uma pessoa mais neutra?
16 Outubro, 2017 at 0:44
Quem te de se despedir é BdC.
A Joana esta há mais tempo no Sporting.
É lógico que saia quem está há menos tempo.
16 Outubro, 2017 at 2:36
Brincalhão do caralho.
16 Outubro, 2017 at 8:36
Se é nepotismo tens de produzir as provas, caso contrário estás calado. Ou agora não vivemos em democracia? As pessoas agora são acusadas sem provas?
Ela ter sido promovida é suspeito? Nesse caso tens de pensar que seria injusto ela não poder ser promovida apenas por ser a esposa do Presidente.
Ou seja, quem for familiar do Presidente não pode trabalhar no clube, nem ser promovido. Se achas isso bem convido-te a propores essas alteracões aos estatutos do clube. Isto se fores socio, porque vai na volta não o és.
Se calhar querias ser tu a pessoa mais neutra para ser contratada…. digo eu.
Despedir-se uma pessoa com vários anos de experiencia no clube para contratar outra qualquer apenas porque não era familiar do Presidente…. nem a lei do país autoriza tal coisa, mas tu se calhar não vives em democracia, e como tal é capaz de fazer sentido.
16 Outubro, 2017 at 10:44
Não concordo contigo, Mendes!
Do mesmo modo que está errado contratar alguém com base no aspecto familiar, está errado não contratar alguém exactamente pela mesma base.
As pessoas devem ser contratadas pelo seu mérito. Os laços familiares ou de amizade não devem ser metidos ao barulho.
A questão é que quando contratas um familiar ou amigo, tens de ter muito mais cuidado na escolha e deves conseguir justificar essa contratação sem problemas. Havendo essa transparência, ninguém pode apontar o dedo.
Foi isso que faltou aqui!
E, das duas, uma: ou ele, BdC, acha que não precisa justificar nada, e está errado; ou ele não consegue justificar a escolha nela, e está errado!
O problema aqui é ele, não ela! Ela apanha por tabela, por ser familiar dele.
16 Outubro, 2017 at 11:22
E tu és parvo!
Gostas te do meu comentário?
16 Outubro, 2017 at 0:59
Quem dorme com cães… com pulgas.
16 Outubro, 2017 at 2:41
Pessoal que está perto dos incêndios, mantenham-se seguros.
Este ano está a ser tragico fdx
16 Outubro, 2017 at 8:31
Impressionante…
16 Outubro, 2017 at 7:20
Off: Os 5 a 0 de Basileia continuam a mexer com a cabeca do pessoal.
https://desporto.sapo.pt/futebol/artigos/basileia-goleia-young-boys-e-sobe-ao-segundo-lugar
Não é que uma vitoria sobre o Lugano, uma equipa que subiu à primeira liga há dois anos, foi transformada numa goleada sobre o actual lider do campeonato? E já agora, o Basileia continua no terceiro lugar do campeonato.
É preciso ler a noticia para perceber que o Young Boys perdeu o seu jogo por 2-1, mas com outra equipa, e nem sequer jogou ainda com o Basileia esta epoca….
16 Outubro, 2017 at 22:10
Não me lembro de o ver jogar pelo Sporting. Não sou desse tempo. Como tal também não posso falar da má gestão porque só sei o que leio e me contam.
Quanto à entrevista: não consigo gostar deste gajo. Nem falo do ter jogado no slb, nem da história com o beto porque só a soube agora. Falo só do que li. Das respostas dele, é rara a que não se gaba de alguma coisa, falou de dinheiro umas 50 vezes, mas o exemplo berrante, para mim, é o da escola de futebol, que ele é que dá os treinos e os outros não fazem isso, e está mal. ele é que é o maior. enfim