É um estádio bonito, novo, arejado
Juventus – Sporting Clube de Portugal
19h45
Allianz Stadium
Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Céu limpo, cerca de 16 graus à hora do jogo e um estádio daquele que vale a pena visitar. Ou seja, tudo reunido para a Onda Verde voltar a brilhar a nível internacional!
A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
Campeã italiana, finalista vencida da última Champions (1-4 frente ao Cristiano Ronaldo), a Vecchia Signora vem de uma derrota caseira com a Lazio que significou o fim de uma série de 41 jogos consecutivos sem perder para o campeonato no seu estádio. Mas não se alegrem muito, pois para a Liga dos Campeões, a Juve não perde em casa desde 2013, altura em que foi derrotada pelo Bayern de Munique.
Há quem diga que esta Juventus está longe do brilhantismo da época passada. As saídas de Bonucci e Dani Alves levaram o técnico Allegri a trocar os 3 defesas por um 4-2-3-1 que veio dar total liberdade à estrela da companhia, Dybala. Nos 11 jogos realizados em 17/18, a Juve conta com 25 golos marcados e 13 sofridos, sendo que destes apenas dois foram concedidos em casa. E se o ataque ainda vai funcionando, muito por culpa do genial número 10, a defesa enfrenta um sério problema à direita, não sendo errado dizer que a equipa é manca desse lado. A pressão alta é uma das imagens de marca dos italianos, bem como a inflexão de Mandzukic, o falso extremo esquerdo, para o centro para criar superioridade junto aos centrais adversários e para permitir as subidas de Alex Sandro, algo que abre muitas vezes buracos no meio-campo. Resta saber se hoje acontece o regresso de Pjanic, que poderá significar o regresso do equilíbrio que tem faltado.
Este homem é um Mister!
Dá gosto ouvir Massimiliano Allegri nas conferências de imprensa, embora se deva desconfiar de tanto elogio, pois estamos a falar de um italiano e de um futebol feito de cinismo. Várias vezes premiado como melhor técnico italiano, ganhou tudo o que havia para ganhar a nível interno com AC Milan e com Juventus. Falta-lhe a glória europeia.
Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
12 dos 25 golos apontados pela Juventus têm a assinatura de Dybala. O argentino é o craque, tem uma canhota que parece um canhão e anulá-lo é meio caminho andado para anular a equipa. Lá atrás, Buffon. Só espero ver o Rui com a braçadeira e guardar uma foto que junta os dois maiores redes da actualidade!
A vantagem de ter duas pernas!
Dani Alves está em Paris, De Sciglio está lesionado, Lichtsteiner está em casa. Assim, a lateral direita da defesa será entregue a Sturaro, um médio centro, ou a Barzagli, um central. Quer um, quer outro, emperram completamente a mecânica ofensiva e defensiva. Os médios Matuidi e Bentancur desposicionam-se muitas vezes (tudo a fazer figas para o Pjanic não voltar hoje. Ou, então, é dar-lhe uma no local da lesão contraída com o Olympiacos).
E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Jorge, ontem puxaste dos galões (e bem) na press, hoje aplica-lhes a prática! A responsabilidade está toda do lado deles e é daquelas partidas onde temos tudo a ganhar. Defender bem, como fizemos contra o Barça, e aproveitar os enormes espaços que o meio-campo deles deixa por causa da pressão alta, como fizemos na Grécia, frente ao Olympiacos. Temos equipa para voltar a deixar a Europa a aplaudir-nos e tenho a certeza que estudaste o adversário ao pormenor e que era demasiado injusto voltarmos a ser traídos por um autogolo. Dá a braçadeira ao Rui, prepara o Podence para o jogo da vida dele e gritemos todos juntos: SPOOOOOOOOOOORTING!!!
Vamos jogar no totobola
Juventus – Sporting Clube de Portugal 1 X 2
19 Outubro, 2017 at 8:15
Não há vitórias nem derrotas morais. Perdemos, ponto final. Mas estamos a fazer o nosso caminho, que é sempre mais penoso do que todos aqui desejávamos. É a vida, isto são outras andanças. O que é certo é que já nos batemos bem, embora ainda seja curto. É continuar o processo e ir corrigindo o que se puder, aqui e ali, com o maior critério possível.
Quem não constata este percurso, não está a ser ou não quer ser sério.
Dito de outra forma, com quem perdemos ontem? Ah, ok, fomos derrotados em casa do finalista da Champions do ano passado, com um golo aos 84 minutos, tendo discutido o jogo e o resultado até ao fim. O suplente deles que entrou para decidir o jogo foi um tal de Douglas Costa. Pois, pouca coisa, bem sei, especialmente para a cogumelagem que brotou do nada…
Coerência. meus senhores, coerência. Temos 3 pontos, após a conclusão da primeira ronda. Ainda não temos aquilo que nos podia ter dado mais pontos, mas em breve vamos tê-lo. Chama-se crescimento, experiência e manha, que só ganhamos a jogar regularmente contra os colossos. Ou já se esqueceram dos 1-12 contra o Bayern München, apenas e tão só em 2009?
SL
21 Outubro, 2017 at 0:47
Diabolizam-se as vitórias morais. Estão fartos, pois eu não.Farto estava de assistir a tremideiras, a exibições bisonhas e a cabazes bem recheados. Actualmente damos luta a equipas com orçamentos de 500 a 700 ME. Será que esta diferença não é relevante? Para mim é. Significa isto que não quero ganhar? Apenas realismo. Podiamos ter empatado? Podíamos mas não foi possível. JJ que esteve brilhante na organização táctica “desatinou” no fim com as substituições do Gelson e do Coentrão,tal como com o Real Madrid. Gelson mantinha em respeito a ala esquerda da Juve e à sua saída o perspicaz treinador italiano respondeu de imediato ao “convite” e fez entrar Douglas Costa deslocando Manzukic para o lado direito onde viria a beneficiar ainda da entrada para esse lado do “doce” Jonathan. Um erro fatal no meio de muito mérito. Foi pena.