O Ministério Público acusou, Luís Pina, adepto do Benfica de homicídio qualificado. O caso remonta à madrugada de 24 de abril, na véspera de um jogo entre o Sporting e o Benfica. Durante uma rixa entre claques rivais, um adepto do Benfica atropelou mortalmente Marco Ficini, de 41 anos, um italiano próximo das claques do Sporting, perto do estádio da Luz.

No total, foram acusadas 22 pessoas no caso pela prática de crimes de homicídio qualificado, na forma consumada, de homicídio qualificado, na forma tentada, de participação em rixa, de dano com violência e de omissão de auxílio.

Segundo o Ministério Público (MP), “um grupo de adeptos benfiquistas confrontou-se com um grupo de adeptos sportinguistas”. Durante os confrontos e perseguições desencadeadas, “um dos arguidos, adepto de um clube, embateu com o seu veículo e passou por cima do corpo da vítima, adepto de outro clube, provocando-lhe lesões que foram causa directa e necessária da sua morte, tendo abandonado o local sem lhe prestar qualquer auxílio”.

Recorde-se que depois do crime, o homem de 39 anos agora acusado de homicídio qualificado esteve foragido durante três dias, tendo-se entregado nas instalações da Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa. Estaria já referenciado pela práticas de de alguns crimes menores. Ficou desde essa altura em prisão preventiva.

Em relação à vítima, Marco Ficini, era um adepto da Fiorentina que tinha vindo a Lisboa juntamente com um grupo de italianos do mesmo clube para assistir ao derbi entre Sporting e Benfica ao lado da claque verde-e-branca.

De acordo com o site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, o Ministério Público requereu o julgamento, em tribunal colectivo, dos 22 arguidos. O inquérito foi dirigido pelo MP na 11ª secção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PJ.

 

in Expresso