Desta vez vou falar-vos sobre a minha experiência como Pai de um rugbysta.

Como em todos os desportos, o Pai representa um papel fundamental. Normalmente o Pai de véspera vai verificar (após ter mandado o petiz fazer as malas do rugby e da escola) se não falta nada. Numa mochila os manuais e livros escolares, borrachas lápis e afias, marcadores e cadernos de exercícios. Na outra se não faltam os calções, a camisola, as licras de aquecimento, as botas, a boqueira… o capacete, as ombreiras e o material de banho.

Com a certeza de nada faltar, e após uma noite de sono, revela-se enfim o Pai de rugby. Leva o rapaz ou a menina para o treino, ajuda a equipar aquela peça mais complicada, encoraja para um execício mais exigente. Vai fazendo uma leitura da evolução da equipa, e do que se pode esperar do conjunto. Sim porque ser pai do rugby é ser pai de mais que um elemento da equipa. A equipa é a família.

Após o treino, o banho e o regresso a casa. Tentar esconder os arranhões, para a mãe não ver, a camisola que se estragou, e calcular em como fazer para a substituir… E em dia de jogos então… é o pai do rugby que incentiva, puxa, acalenta. Que conforta. Que celebra. Que sofre de fora as dores as dores da equipa, pois mais uma vez, os pais de rugby têm a família alargada, são todos família. Até os adversários, se aplaudem as jogadas, se respeitam os pontapés aos postes… tudo.

O pai do rugby gosta do seu filho, mas acarinha todos os outros, colegas e adversários do seu filho ou filha. Pois são todos família… E quantos pais do rugby são Mães do Rugby… que sofrem em dobro, torcem em dobro, acarinham em dobro, de coração grande e cheio.

Um abraço a todos esses Pais e Mães do Rugby!

*às quintas, o Escondidinho do Leão aparece com uma bola diferente debaixo do braço, pronto a contar histórias que terminam num ensaio