«Hoje é segunda-feira, quarta entramos em estágio e quinta vamos jogar com o Astana. Não sabemos o que é descansar. Queremos andar em todas as frentes?! Eu quero, é bom é muito bonito e não vamos abdicar disso, mas isto custa muito caro. E hoje notou-se na equipa. Na segunda parte, houve mais coração, porque não é uma equipa leve, com raciocínio rápido e isso, em jogadores tecnicamente mais evoluídos, isso notou-se. Mas faz parte. Hoje mudei quatro [jogadores], todos os jogos tenho mudado três ou quatro, mas tenho de começar a mudar mais. E depois vamos ver como fica o risco do jogo, que é muito maior e torna mais complicado.»
As palavras são de Jorge Jesus na conferência de imprensa que se seguiu à vitória em Tondela e fazem-nos olhar para um calendário que continua apertadíssimo nas próximas semanas. Vejamos:
Qui 22 Fev | Sporting vs Astana | Liga Europa
Seg 26 Fev | Sporting vs Moreirense | Campeonato
Sex 02 Mar | fcPorto vs Sporting | Campeonato
Qui 08 Mar | oitavos final Liga Europa
Dom 11 Mar | Chaves vs Sporting | Campeonato
Qui 15 Mar | oitavos final Liga Europa
Dom 18 Mar | Sporting vs Rio Ave | Campeonato
Ora, face a isto, creio que será nula a margem do treinador para não mexer na equipa, ainda para mais quando tem Coates e Bruno Fernandes com quatro amarelos. Jogadores como Ristovsky, André Pinto, Lumor, Palhinha, Battaglia, Wendel, Bruno César, Rúben Ribeiro, Bryan Ruiz e Rafael Leão terão que receber um voto de confiança sem reservas, começando pelo jogo da próxima quinta-feira, onde eu apresentaria:
Rui; Ristovsky, André Pinto, Mathieu e Fábio Coentrão; Battaglia (ou Palhinha) e Bruno Fernandes; Bryan Ruiz, Montero e Rafa Leão; Doumbia (sendo um jogo onde também cabem Ruben Ribeiro e Wendel e onde a artilharia pesada deverá estar no banco)
Isto abriria caminho para uma recepção ao Moreirense com
Rui; Piccini, André Pinto, Mathieu e Fábio Coentrão; William e Bruno César; Acuña, Montero e Gelson; Bas Dost
Não sei o que vai na cabeça de Jorge Jesus, mas seria desta forma que eu geriria o plantel para enfrentar a deslocação ao Dragão.
21 Fevereiro, 2018 at 9:01
Quinta feira era o dia ideal para descansar B. Fernandes. Depois jogava com o Moreirense.
E também dar a titularidade ao Salin.
E já agora, dar 1 mês de descanso aos adeptos de Ruiz.
21 Fevereiro, 2018 at 9:20
– Equipa para o Astana:
Salin
Risto – A. Pinto – Mathieu – F. Coentrão
Battaglia
B. César
R. Ribeiro – Montero – Rafael Leão
Doumbia
– Equipa para o Moreirense:
Rui
Piccini – Palhinha – A. Pinto – F. Coentrão
Battaglia
William
Gelson – R. Ribeiro – Acuña
Dost
B. Fernandes deve entrar no jogo para jogar 10/15 minutos, só para não perder o ritmo.
– Equipa para o porto:
Rui
Piccini – Coates – Mathieu – F. Coentrão
William
B. Fernandes
Gelson – B. César – Acuña
Dost
21 Fevereiro, 2018 at 9:26
Acho que o Fábio deveria descansar um dos jogos.
21 Fevereiro, 2018 at 10:25
Em Astana não fez o jogo todo, em Tondela não jogou. Acho que teve tempo para recuperar. Eventualmente, poderá ser substituido durante o jogo com o Astana e Moreirense para fazer alguma recuperação.
21 Fevereiro, 2018 at 14:06
R. Ribeiro – Montero – Rafael Leão
Doumbia
Estes 4 juntos … levas 5 a 0
Nenhum deles sabe defender!!!
21 Fevereiro, 2018 at 9:23
Na quinta, o André e o Mathieu fazem o centro. Pessoalmente, na segunda, jogava com o William a central ao lado do André e com o Bruno e outro (Wendell, Batta, Palhinha?) a fazer dupla de meio campo. Vamos passar muito tempo em ataque continuado, dá sempre jeito um médio a mais.
21 Fevereiro, 2018 at 9:27
Jogo Astana:
Rui
Ristovsky , A Pinto, Mathieu , Coentrão
Palhinha
R Ribeiro, Bryan, B César
Doumbia.
21 Fevereiro, 2018 at 9:31
Bem, fazendo de treinador de bancada e generalizado a questão física (desconheço quem tem ou não mazelas), jogava com os cartões tendo em conta o Dragão.
Rodava quase toda a equipa quinta, dando minutos a quem fosse poupado (ou esteja impedido) contra o Moreirense.
Até pq estou muito curioso em ver jogar Wendell e Misic.
Acredito nas segundas linhas, mas só com minutos ganham confiança.
Falo no miolo pq é o motor da equipa e vejo o Batta útil, mas qd há alguém para marcar. Como carraça é o maior nestes dois jogos não faz falta.
Temos de ser muito inteligentes aproveitando Astana e Moreirense para estarmos na máxima força dia 2.
21 Fevereiro, 2018 at 9:32
Poupar alguns jogadores frente ao Astana (sem abusar…) mas contra o Moreirense jogar com a melhor equipa disponível. Ainda mais se os fruteiros perderem pontos nos dois jogos que têm, antes de nos receberem.
Sonhar não custa.
21 Fevereiro, 2018 at 9:50
Em relação à poupança de jogadores por se encontrarem em risco no capítulo disciplinar, esqueçam. Já devia conhecer a mensagem de Jesus (Jorge)… ele defende a política de utilizar os jogadores até ao limite e não leva em conta os limites de cartões.
21 Fevereiro, 2018 at 9:59
Mas podias ser mais inteligente a gerir cartões!
Com o Astana podia e devia-se ter aproveitado para quem estava em risco limpar cartões –> Bruno Fernandes, Gelson e salvo erro Acuna
21 Fevereiro, 2018 at 10:21
Penso que se continua novamente a desvalorizar os adversários. Tudo pode acontecer frente aos cazaques. Imagina que tens um gajo expulso aos 10′ e comes um golo. Como é que depois dás a volta sem três jogadores importantes como esses que apontaste? O mister tem as suas ideias, que vêm da sua própria experiência.
21 Fevereiro, 2018 at 10:26
Já que estamos numa de imaginar…. imagina que amanhã o gelson, o bruno fernandes e o acuna levam amarelo e falham o 1º jogo da próxima fase da L.Europa e que o adversário é o Leipzig…
21 Fevereiro, 2018 at 10:38
Ao menos estamos na próxima fase…
Não há uma escolha óbvia e certa à partida…vai ter de ser feita a escolha e esperar que tudo corra bem…
21 Fevereiro, 2018 at 10:55
Deixemo-nos de merdas!
Era o que mais faltava o Sporting ser eliminado amanhã com os coxos do Astana depois de ganhar 3-1 fora.
E isto aplica-se seja qual for o 11 (óbvio que com o minimo de lógica 🙂 ) que começar o jogo amanhã!!!
21 Fevereiro, 2018 at 11:06
Não pode ser um 11 com o mínimo de lógica, quem de ser totalmente com lógica…não pode facilitar.
Eu concordo contigo que ele deve rodar praticamente a equipa toda. E acho que tem a obrigação de passar. Mas também sei que o risco é maior.
Depois da primeira volta acho que todos percebem que não são coxos…são uma equipa pai do nível do Rio Ave ou do Chaves. Jogam de forma diferente mas têm qualidade…
21 Fevereiro, 2018 at 11:34
A retorica do coxo é para facilitar depois os argumentos para criticar… não percebeste?
21 Fevereiro, 2018 at 11:22
Coxos do Astana? Como é que este indivíduo quer ser campeão do que quer que seja, sem respeitar o valor dos adversários?
Deves pensar que os outros andam a jogar às cartas durante a semana, e chegam ao jogo deixam-te ganhar.
Ridículo.
21 Fevereiro, 2018 at 12:02
Ridiculo é achar que o Astana é uma superpotencia à qual as segundas linhas do Sporting não conseguem fazer frente.
Aliás…mais ridiculo ainda é pensar que as segundas linhas do Sporting podem levar 3 do Astana em Alvalade.
Não se trata de faltar ao respeito ao adversário! Trata-se de ter olhos na cara! Faltar ao respeito era entrar para dentro de campo sem dar tudo…. Quem entrar obviamente tem que encarar o jogo com seriedade e profissionalismo, mas isso para mim é óbvio
21 Fevereiro, 2018 at 12:04
Ricardo…só conheces super-potencias e coxos?! Não há equipas fortes que podem trazer problemas aos grandes que não sejam super-potencias?!
21 Fevereiro, 2018 at 12:11
Tiago,
Não queres perceber….não percebes.
Olha bora jogar sempre com o melhor 11 disponivel e depois quando rasgarem….rasgam e entra alguém!
21 Fevereiro, 2018 at 12:16
Essa é uma filosofia. A de JJ e a de muitos outros treinadores. E alguns deles do melhor do mundo.
Mas não podemos discutir as coisas nestes termos:
Roda a equipa toda e tem mais é que ganhar porque eles são coxos.
Eu defendo a rotação para Quinta de toda a equipa mas tenho noção que eles não são coxos e tenho noção que obviamente é um risco…
21 Fevereiro, 2018 at 14:28
Epá, a sério que estão a sobrevalorizar o Astana, que joga num sintético e cujo nenhum titular era sequer segunda linha aqui?
Mais do que o valor deles ser fraco, é o resultado que temos e o facto de jogar em casa.
Fora, seria diferente pq episódios ridículos não faltam.
21 Fevereiro, 2018 at 14:39
Se as nossas segundas linhas não são suficientes para ganhar ao Astana, então não tenos plantel para ser campeões.
21 Fevereiro, 2018 at 14:09
És inconscientemente estupido!
21 Fevereiro, 2018 at 10:12
JJ pode ser fiel às suas ideias, ou se quiseres, casmurro.
Ele fará o que acha melhor, mas estamos numa fase decisiva e sinceramente sendo o Moreirense, penso que dá para gerir. Fosse um adversário mais forte ou fosse fora, entenderia. Mas em casa, foda-se… temos de acreditar que segundas linhas chegam.
Se calhar com Mathieu em campo, ele deixaria Coates de fora… a expulsão complicou. Percebo que mudar dois centrais pode foder o equilíbrio defensivo.
Tenho dúvidas (pela tal ideia do JJ) que mesmo sem a expulsão os tapados forçassem o amarelo.
21 Fevereiro, 2018 at 10:44
Raramente vi um treinador que não fosse casmurro…e dou por mim muitas vezes a pensar…
Ignorando o nome…o treinador A, B ou C. O homem trabalha com eles, o homem sabe disto mais a dormir do que eu acordado, o homem tem uma experiência que eu não tenho nem de perto nem de longe…e eu insisto que a minha ideia é melhor que a dele. Quem é que é casmurro afinal?! Dei por mim a pensar nisso no fds passado a ver o Arsenal jogar…eu detesto o Wenger e tenho sempre montes de teorias sobre o Arsenal…mas depois pensei nisto…
21 Fevereiro, 2018 at 14:34
“o homem sabe disto mais a dormir do que eu acordado”
Meu, por esta ordem de ideias então nem vale a pena comentarmos ou brincarmos aos treinadores de bancada.
Ele sabe mais a dormir que nós todos acordados.
Mas isso não nos impede de opinar, numa lógica “como faríamos” tendo em conta o que vemos qd a equipa joga, não como treina.
21 Fevereiro, 2018 at 10:24
Para o JJ é sempre para jogar com os melhores ou com o que ele acha que são os melhores…independentemente da condição física ou com os cartões. Ele acredita que a vantagem do ritmo, do conhecimento do jogo e da qualidade superam a desvantagem da capacidade física mais baixa…especialmente em jogadores chave…
É ele, é o Mourinho, é o Guardiola…Não abdicam dos jogadores chave e vão rodando os outros praticamente só se forem obrigados a isso…
21 Fevereiro, 2018 at 9:51
Isto não é nenhuma ciencia oculta…
Com o Astana ficavama descansar todos os que estão em risco de castigo e que por burrice do JJ não forçaram o amarelo em Astana. Assim de cabeça lembro-me do Bruno Fernandes e salvo erro o Gelson
E antes que venha um inteligente escrever que forçando amarelos a uefa castigava…. convem pensar um pouco e perceber que há muita forma de apanhar amarelo sem dar margem a pensar que é intencional.
Com o moreirense…. como não há mathieu…. o Coates…apesar de estar em risco tem que jogar. Bruno Fernandes acho que está em risco, pelo que ficava no banco e só entrava se a coisa estivesse preta.
Gestão fisica….
Amanhã…. piccini, coates, acuna descansavam
21 Fevereiro, 2018 at 10:04
Para além da necessária rotação por motivos físicos com o Astana, é importante dar minutos e rotinas aos jogadores que jogam menos. Só assim será possível que sejam opções mais fiáveis e constantes. Os comprimissos que se avizinham são duros e muitos. É a altura do tudo ou nada. Vamos lá!
Sporting!!!!
21 Fevereiro, 2018 at 10:08
A dificuldade está em rodar Mathieu, Coentrão, B. Fernandes, Gelson e Bas Dost. Estes são, para mim, a espinha dorsal da equipa e aqueles que é mais difícil de rodar sem uma enorme perda de qualidade e um grande risco de não conseguir resultados positivos.
O que significa que, daqui por diante, se quiser fazer gestão tem de ser a rodar os restantes 5 da equipa e em ir substituindo estes o mais cedo possivel e se o jogo estiver controlado.
Dizer que isto é fácil e que a gestão física da equipa é fácil é ser mais narcisista e burro que o JJ…obviamente que não é fácil e por isso todos os treinadores têm problemas nestas alturas. Mandar bitaites sim…não é nenhuma ciência oculta. Quem lá está sabe muito bem que não há uma maneira certa de fazer esta gestão. Quem está de fora é fácil, até porque depois podem queixar-se à vontade da burrice do treinador porque rodou mal a equipa ou porque não era este, era aquele ou porque…etc…
Acho sempre curioso perceber os defeitos de que acusam o JJ serem replicados pelos próprios…
21 Fevereiro, 2018 at 10:25
Não há qualquer “ciência oculta” na estratégia de treino do JJ, há automatismos essenciais, que ele treina incessantemente, para evitar desequilíbrios nas transições ofensivas-defensivas, e capacitar a equipa de capacidade sustida de progressão com bola, com procura dos espaços.
É um treinador pragmático, e a genialidade da equipa só existirá em função da capacidade individual dos atletas em campo. Se ela não for superior à do adversário, teremos ali um relógio suisso sem brilhantismos, mas sempre a horas nos vários tempos de jogo.
Claro que muito mais haveria a dizer da sua “acção” enquanto treinador, do ponto de visto psicológico/emocional, entre outros, mas para explicar a necessária adaptação de jogadores novos, por bons que sejam, basta saber-se isso. Tal como a desadaptação crónica dos que não são resilientes às suas ideias.
O salário do Treinador é um “tema de merda”. Não me fodam, enquanto tivermos atletas a ganhar um valor parecido, terá sempre que haver um montante semelhante para aquele que lhes gere a profissão. O Mourinho diz querer sempre receber tanto quanto o melhor atleta do plantel + 1 euro. E só quem já anda esquecido do que é ter um mau treinador naquele lugar (e, de facto, felizmente já lá vão uns anos que não temos um patego ali, o que explica muito a nossa ascensão progressiva no Futebol…) é que pode andar a querer poupar no posto. Não se pode poupar nesse posto, é a minha posição intransigente, e a invejazinha desse salário foi mais uma vez fruto da campanha cartilheira lampiânica, e que colheu demasiados frutos nas nossas hostes. O cu não tem a ver com as calças, e esse não é um problema!
Destacar o excelente post, a suscitar saudável discussão (poder-se-ia escrever “crítica”, mas daquela construtiva) sobre as opções técnicas de JJ. Também sublinho que afinal, o Cherba não “rodava” assim tanto a equipa (o que me parece lúcido, e um atestado de competência e reconhecimento ao técnico). E é assim que deve ser, e não o que tantas vezes se vê por aqui.
Pode ser um sinal que começamos a pensar mais com a informação que vem “de dentro”, e menos com a poluição jornalística e propagandística rabolha. Pode ser a tal confiança que tantas vezes tem faltado este ano, para com estes que gerem o nosso Futebol.
E isso deixa-me contente, e torna menos ridículo alguns slogans como #uniãodeaço.
SL
21 Fevereiro, 2018 at 11:44
Já tive mais paciência para discutir futebol dentro das 4 linhas. Por mais que um gajo escreva, não altera nada.
O mister está farto de falar sobre o seu modelo de jogo publicamente. Até mais do que devia. De onde vêm as suas ideias e pensamentos. Se olham para o rectângulo e não sabem analisar o que a equipa está a tentar fazer, paciência. Basta olhar para a equipa. Se funciona ou não é outra coisa, mas é uma equipa organizada e combativa.
Só digo isto, os jogadores têm muita responsabilidade do que se passa em campo. O treinador também, é ele o “cérbro”. E o scouting e toda a gente envolvida no futebol profissional. O modelo de jogo tem que ser instaurado em toda a Academia, ao estilo do Barcelona ou mesmo do futebol sérvio. Isso é o mais importante. Só quem não esteve atento à história do futebol do Sporting é que não compreende o esforço envolvido para criar extremos de elite nas nossas canteras. E formar extremos é uma vontade inequívoca em ganhar títulos. No dia que o Gelson sair, entra o Matheus. Isto é importante e decisivo.
Daí eu insistir na posição 8 que era executada na perfeição pelo Adrien Silva. Falta velocidade na bola e ratice aos nossos médios para criarem condições aos alas de fazerem o seu trabalho. Battaglia é lento de pensamento, não consigo vê-lo a 8 – mas pode ser uma surpresa no futuro. Tenho fé que Wendel venha abanar o meio-campo e tenho pena que não possa jogar na Europa.
Jasus, salva a gente.
21 Fevereiro, 2018 at 12:23
Também eu sou um velho defensor de que se há salário (e condições para exercer bem o seu trabalho) em que não se deve poupar, é no do treinador.
Isso não justifica que concorde com o ordenado de Jesus. Simplesmente, o que acho estar errado não é pagar 4, 5, 6 M, porque temos condições para o fazer. Errado é pagá-lo a Jesus e olhar para fora e ver que, com esse dinheiro, há muitos clubes melhor servidos. Aliás, não sendo assim tantos no mundo que ganham tanto, há muitos a ganhar bem menos que fazem bem mais.
E é como dizes, é pragmático e obsessivo. Obriga-os a jogar certinhos e organizados. Isso leva ao futebol seco e estéril que muitas vezes temos e que várias delas é resolvido com o coração dos jogadores, porque a genialidade não aparece todos os dias.
No entanto, para jogar certinho, basta-nos um licenciado em desporto que seja muito trabalhador e obsessivo. Treinadores deste preço têm que trazer futebol, fazer evoluir. JJ limita-se a aproveitar e esmifrar o que há.
De resto, esta abordagem (tal como mourinho, o rei dos esmifradores) pode trazer títulos se, e só se, tiver um grande plantel, mas obriga a comprar muita gente, porque ninguém é esmifrado eternamente. E isso não é compatível com um clube cujo modelo é fazer crescer jogadores.
21 Fevereiro, 2018 at 15:14
Discordo que sejam assim tantos que conseguem esmifrar (eu diria: “potenciar ao máximo”) o que há.
Acho que há, isso sim, uma perigosa banalização de um trabalho raro. E é perigosa porque demasiado dependente da pessoa cujo trabalho se desvaloriza.
São opiniões….
21 Fevereiro, 2018 at 10:36
Jesus he knows me, and he knows i’m right.
I’ve been talking to JJ ali my life.
Doumbia lá para dentro.
21 Fevereiro, 2018 at 11:14
off-topic
Ontem na CMTV quando se falou no prolongamento do Belenenses – benfica, o Calado disse que o livre que deu origem ao empate foi dentro dos 90+5 que o arbitro deu, mas o Fernando Mendes não conseguiu demonstrar-lhe que o tal livre foi assinalado aos 90+5+50 segundos, logo fora do tempo extra.
É relembrar os lampiolhos desta situação sempre que se justifique.
21 Fevereiro, 2018 at 11:17
É lembrar ao lampiursos que ainda dentro do tempo de descontos ficou um penalty por marcar para o belenenses, que provavelmente daria o 2-0…
21 Fevereiro, 2018 at 11:24
O meu onze para o Astana seria, os melhores para fazer posse de bola e para haver rotação:
– Rui Patricio
– Ristovki
– André Pinto
– Mathieu (Coates precisa mesmo de descansar)
– Coentrão
– William (importantissimo para jogar em posse)
– Battaglia
– Bryan
– Ruben
– Bruno Cesar
– Doumbia
Armas secretas ficam no banco.
21 Fevereiro, 2018 at 13:02
Não sei se vamos rodar ou não. Com JJ tentar estabelecer qualquer padrão sobre qualquer opção técnica ou táctica é um exercício fútil. Sempre pensei que JJ era um treinador de método, e com a convicção suficiente para se manter fiel a esse método. Hoje, no 3º ano de JJ, acho exactamente o contrário. Que é um treinador mais de instinto. Isto não significa que ser predominantemente um ou outro exclua ter organização ou instinto. E nem significa que ser metódico seja melhor ou pior que ser instintivo. Há treinadores de sucesso em ambas as vertentes.
E isto tudo começa com os princípios de jogo e vou abordar 1 como exemplo: Pressão Alta (com o objectivo de recuperar a bola em zonas o mais altas possíveis). Não é com um jogo a jogar desta forma que concluímos se isso é um princípio de jogo, é com vários jogos e várias épocas (ou pelo menos uma época a jogar assim na maioria dos jogos). Temos isto ou não? Não sei. No primeiro ano de JJ tivemos de sobra, no segundo tentámos ter mas a (falta de) qualidade da nossa defesa obrigou a renunciar, nem que fosse inconscientemente, desse padrão. Neste 3º ano, não. São poucos os jogos em que dominamos um adversário do princípio ao fim. E quando digo dominar, refiro-me a utilizar esse princípio (pressão alta) de forma ininterrupta ao mesmo tempo em que não concedemos contra-ataques ao adversário. Este ano estamos a ter dificuldades em “carregar” o adversário e provavelmente será por isso que não conseguimos construir vantagens seguras cedo na partida. Os fruteiros, por exemplo, têm este padrão e identifica-se facilmente no seu jogo e nas vantagens que constroem.
Este exercício que fiz para um princípio de jogo pode ser feito para qualquer questão relacionada com as opções técnicas e tácticas de JJ, como a rotação dos jogadores, jogo em posse, substituições ou qualquer outra. E em tudo o que vejo diz-me que não há padrão ou que se existe não me parece favorável. Um exemplo disto são as substituições, onde o padrão é substituir tarde (nunca antes dos 70/75) mas, por exemplo, em Tondela mudou-se 2 jogadores antes dos 60 min (e um ao intervalo, que não é habitual) e até fizemos uma excelente primeira parte, onde Montero até terá feito os 45 min melhor conseguidos, mas o instinto de JJ levou-o a fazer logo a alteração quando se calhar neste caso até poderia ter esperado mais (como faz sempre e até nem estávamos a perder). Outro padrão, os jogadores que entram. Até agora foram sempre Bryan e Bruno César para praticamente todas as posições do meio-campo ofensivo. Com a chegada de Ruben Ribeiro e Montero, também eles começam a entrar na rotação. É tentar perceber o impacto/eficácia que um jogador que entra durante o jogo tem na equipa e verifica-se que não temos muitos golos ou assistências de jogadores vindos do banco e se tb não ganhamos os jogos cedo e com segurança, alguma coisa não bate certo. Pelo menos é a minha percepção que admito que possa não estar rigorosa.
Posto isto, não faço ideia o que vai acontecer amanhã. Não fecho a porta a não rodar ninguém tal como não fecho a porta a rodar todos. É impossível prever. E isso é uma das facetas que não gosto em JJ.
21 Fevereiro, 2018 at 13:16
Mal estávamos se tivéssemos só uma competição. Estamos em todas e com uma conquistada e temos equipa para mais.
Espero ver bem gerida a equipa amanhã para a Liga Europa (algo que em alguns jogos nomeadamente nas Taças Jorge Jesus teve muito bem em não fazer essa maior gestão porque foram jogos complicados ao contrário do que quase todos esperavam, por enfrentar equipas de outros níveis), mas aqui temos uma boa vantagem e neste jogo e com o aproximar de um jogo que pode ser considerado do Título ou muito importante para essa conquista, espero ver essa gestão feita.
Verdade que de nada vale pensar em “Jogo do Título” com o FCP se não ganharmos ao Moreirense e por isso essa gestão a pensar nesses dois jogos.
Não sei se há alguém em risco de falhar o FCP ao ver amarelo no jogo antes, mas que não se repita qualquer atitude que comprometa a equipa como houve no último jogo.
Se para nós todos contam na conquista dos nossos objectivos, nunca esquecer por outro lado que contra nós tudo conta.
Vamos Leões!
SL
21 Fevereiro, 2018 at 14:16
o Sporting deveria alertar a situação do Coates e exigir o 5 amarelo.
Para poder limpar contra o Moreirense.
Just saing !
21 Fevereiro, 2018 at 15:05
Ele até tirou a camisola.
O árbitro é q não lhe apeteceu dar o amarelo.
21 Fevereiro, 2018 at 19:35
Mas isto não vai com apetites.
O SCP pode exigir ou não pode exigir o cartão amarelo?
21 Fevereiro, 2018 at 20:52
Eu penso da mesma maneira:
As fichas todas são para apostar no Campeonato. É essencial ganhar ao Porto mas, antes disso, é essencial conquistar os 3 pontos frente ao Moreirense.
Depois, é essencial ganhar qualquer jogo p+ara o campeonato que tenhamos pela frente. Essa coisa de querermos ganhar tudo é muito bonita mas, lembrar-me-ei até final dos meus dias daquela época em que o Peseiro quis ganhar tudo e nós não ganhámos nada.
Uma coisa é o que se diz aos microfones e outra a que tem de ser. Há que rodar para não correr riscos inúteis no campeonato. Há que rodar porque vêm aí jogos para o Campeonato em que as balas de prata não vão podar jogar por acumulação de amarelos. Há que rodar para que a ambição Europeia não condicione a nossa vitória nos jogos do campeonato. O resto é conversa fiada.
Não acredito que, centrada no onze principal, repetindo sempre os mesmos jogadores que, são os melhores que temos possamos ganhar tudo e suspeito que acabaremos por ganhar: NADA.
O CAMPEONATO é imprescindível vencê-lo. O resto são acessórios “Cartier”.