Inacreditável o que um dos máximos responsáveis editoriais do Grupo Cofina escreveu a respeito de Gelson Martins. Uma vergonha, uma enorme vergonha, que dá continuidade a uma cruzada anti-Sporting por parte de Octávio Ribeiro e que deve ser lida, partilhada e condenada por tudo e todos. A começar pelos colegas de profissão!
Li e não quero acreditar: o Sporting perdoou o gesto de Gelson, com o qual resolveu retirar-se dos planos de Jorge Jesus para o Dragão? Se é verdade, é inadmissível e continua a senda de má educação global de que o genial jogador ainda sofre, certamente desde as raízes da infância. O ato de Gelson foi gravíssimo. Penaliza os colegas, o treinador e o clube. Pode significar um dano desportivo e financeiro enorme. Se o Sporting sair vergado por uma derrota, em parte, a Gelson o deverá.
A decisão de tirar a camisola para jurar amizade eterna Rubem Semedo, e com isso levar um segundo amarelo, deve ser alvo de um castigo que sirva de lição para a vida. Lições que garotos como Gelson, Ruben Semedo, e todas as crianças pobres da cintura das grandes cidades, têm cada vez menos disponíveis, por demissão do Estado do seu dever de educar.
Ler aquelas palavras pueris de Gelson, escritas em crioulo, dedicadas ao seu amigo, preso por ter querido fazer justiça pelas próprias mãos, quando um bandidote qualquer o enganou em menos de metade do seu salário mensal, dá vontade de chorar e de gritar para onde raio vão os multimilhões dos nossos impostos.
As grandes cidades estão cercadas por bairros pobres, onde a polícia quase não entra e a escola não vai. Safam-se os miúdos com jeito para a bola, um ou outro abençoado por Deus. Os restantes caminham desde pequenos para um semi-esclavagismo, de onde escapam os que preferem a via-rápida do crime. A escola pública de que nos deveríamos orgulhar está cada vez mais ausente da vida destas crianças. Não as puxa para cima, não lhes exige esforço, não lhes dá exemplos nem valores éticos por que se possam reger.
Não é a raça que faz um jovem pensar e agir de forma desconexa, é a pobreza de valores. É a falta de educação integrada, que toda a escola deveria dar. Mas não dá.
As escolas públicas hoje – não escrevo nenhuma originalidade – servem principalmente os professores e restantes funcionários. Não servem os alunos, as famílias, o País, meros pretextos para um emprego, que antes era uma missão.
Com o elevador social partido, cabe aos jovens com particular jeito para o futebol aproveitarem essa bênção. Mas sem mecanismos integradores, sem civilização bastante, muitos derrapam na sua sorte. E alguns perdem-na para sempre.
Sim, o Sporting deve castigar Gelson de forma exemplar. E talvez arranjar-lhe um bom psicólogo. O talento deste miúdo merece todo o esforço necessário a uma educação, que manifestamente a escola não lhe deu e o clube ainda omite.
NOTA DA tASCA
Seria bom que este cidadão exemplar, cheio de educação, atentasse nisto:
1 Março, 2018 at 14:17
Por aquilo que me informaram, este senhor é um chapa ganha, chapa gasta, portanto deve ser mais um dos avençados que o Orelhas tem na mão, é um sem vergonha.
1 Março, 2018 at 14:31
Boas Tardes, Caros Tasqueiros.
Se o OR pretendia criticar o gesto do Gelson Martins, por razões desportivas, e ainda a falta de punição pelo Clube, concordo com ele.
Se o OR pretendia criticar o facto de um atleta do SCP, envergando a sua camisola, mandar uma mensagem para um preso preventivo, concordo com ele.
Agora, o que o imbecil do OR pretendeu foi dar uma “lição de moral socio-económica” utilizando como “alvo” um iúdo que, ao que tudo indica (e fora a “paragem cerebral” do último jogo), sempre teve uma postura correcta e do qual nada de negativo se sabe.
Ao tentar “instrumentalizar” o Gelson Martins para estes fins comete uma grave falha, o que leva a que a sua “pseudo-mensagem” deva ser votada a total escárnio.
SL
1 Março, 2018 at 14:56
Bem, muito bem!!!
Nuno Saraiva SCP
Agora mesmo ·
Há hoje um cretino que publica num jornal um arrazoado de alarvidades e preconceitos sobre o Gelson Martins e o Ruben Semedo. Escreve o imbecil, travestido de glicodoce mas eivado de preconceito, que os jovens nascidos e criados em bairros pobres da periferia, salvo “um ou outro abençoado por Deus (…), caminham desde pequenos para um semiesclavagismo, de onde escapam os que preferem a via-rápida do crime”. É, antes de mais, por generalizações racistas como estas – sim, porque só falta dizer que ‘são pretos, logo são marginais’ – que se fazem julgamentos populares intoleráveis na praça pública. Conhecerá o ignorante, só para dar três exemplos, as origens periféricas de Kalaf Ângelo dos Buraka Som Sistema em Benguela? Ou as de Eusébio da Silva Ferreira na Mafalala onde nasceu e cresceu? Ou as de Mónica Frechaut – psicóloga com carreira reconhecida ao nível social e irmã de um antigo futebolista internacional português – no bairro da Bela Vista em Setúbal?
Não está, naturalmente, em causa – isso ninguém pode questionar – a irrefletida do Gelson. O que importa discutir é a dimensão humana e o carácter de um jovem bem formado que não deixa cair ou abandona um amigo que vive momentos delicados. E isso, o escriba idiota não deve saber o que é, até porque amigos é coisa que não deve ter. Aliás, em vez de se arvorar em beato moralista e em polícia de condutas alheias, bom seria que olhasse para dentro da sua própria casa e fizesse um exame de consciência – se é que a tem – à quantidade de vidas que o seu pasquim já destruiu, tão somente, pela violação sistemática das mais elementares regras da ética e da deontologia jornalística.
O sujeito, Octávio Ribeiro, já julgou e condenou, no seu pelourinho, Ruben Semedo e, por arrasto, Gelson Martins, numa inversão completa do ónus da prova, partindo da premissa inaceitável no nosso Estado de Direito de presunção de culpabilidade em vez da elementar presunção de inocência. Mas que outra coisa seria de esperar da pena de quem dirige o Correio da Manhã, expoente maior das milícias populares da calúnia e dos tribunais de opinião pública?
Atreve-se, armado em educador, a sugerir um psicólogo ao Gelson que lhe transmita os valores que a escola pública e o Clube não lhe deram. A única coisa que me ocorre dizer sobre isto é simples: tomara o boçal ter uma grama do carácter, dos valores, dos princípios e da boa educação que tem o Gelson. Talvez assim pudesse ser um exemplo para quem ainda perde tempo a lê-lo. Mas, enfim, está mais do que visto que nunca passará de um cretino.
1 Março, 2018 at 15:05
“Tau”
Só acho que se fosse o Bruno tinha mais “visibilidade”…. mas isso é minha opinião!
Quanto ao conteúdo…. tudo dito!!
1 Março, 2018 at 21:28
Tu és um artista foi caralho ….
Quando o Bruno escrevia … antes da última AG …. o que tu e o rasto das putinhas bradavam… ai isto devia ser escrito pelo director de comunicação e nunca pelo Presidente que com isto desgasta a sua imagem…
Agora … já é a 2.ª vez que vens com esta conversa de merda!
Porque no te calas?!!
1 Março, 2018 at 15:21
Hoje foste grande Nuno! Bem haja.
1 Março, 2018 at 15:24
Excelente resposta. Mas não chega. Este gajo tem de ser enterrado e temos de ser nós, Sportinguistas, no papel do presidente a pegar na enxada. Afinal de contas, é a reputação de um activo do clube (quiçá até o mais valioso neste momento) que está em causa.
Alguém aí em cima teve uma ideia engraçada: proibir a entrada de qualquer CS pertencente à Cofina ao abrigo da protecção do próprio escroque. Por temermos represálias aos trabalhadores dos jornais em causa e zelarmos pela sua segurança (não vale rir) estão proibidos de entrar em qualquer instalação pertencente ao Sporting.
1 Março, 2018 at 15:28
Foda-se, este foi todo bem metidinho.
Até ao fundo
1 Março, 2018 at 15:30
Tumba, foda-se!
Ganda Saraivada
1 Março, 2018 at 15:31
“Um” grama, não “uma” – imperdoável
#grammarnazi
1 Março, 2018 at 15:38
Word
1 Março, 2018 at 15:38
Bem Saraiva. Todo la dentro
1 Março, 2018 at 16:10
Aleluia. Devia estar na página do Clube também.
1 Março, 2018 at 23:18
momento do dia
1 Março, 2018 at 15:26
A este cabrão não é só o queixo que parece um cu, a boca também pela quantidade de merda que debita!!
1 Março, 2018 at 15:30
Acabei de vomitar!
Que nojo de criatura. Gostava de saber o que tem ele a dizer acerca do individuo que matou o adepto italiano do Sporting Clube de Portugal.
Ele não tem culpa da mãe ser uma puta. E pelos vistos não viveu em nenhum bairro, e andou numa escola privada…pena é não lhe terem dado educação.
1 Março, 2018 at 17:42
Vindo deste porco não me surpreende.
Pedia-se uma resposta oficial e uma carga de porrada não oficial.
A primeira já está, muito bem o Saraiva. Falta a segunda…
1 Março, 2018 at 17:46
Só me vem uma palavra à cabeça : Suíno!
1 Março, 2018 at 19:16
Isto é a liberdade de expressão e de imprensa que a ERC, o CNID e sindicato dos jornalistas prezam em defender.
Infelizmente, sendo um texto retrógrado, racista e xenófobo, espero que algum destes organismos venha agora defender os princípios constitucionais que o mesmo viola. Se não forem estes que apareçam outros que o façam para além das participações particulares junto do ministério público.
Mas também me chocam alguns comentários defendendo que não se deve responder a este energúmeno por ele ser diretor de um grupo de comunicação social e em consequência as pessoas possam ser alvo de represálias. Não devemos esquecer que o jornalista que denunciou as influências do jornal Record sobre os seus jornalistas já foi alvo de coação por parte do mesmo grupo de CS.
Até agora não foi público nenhum ato de denúncia dos tais defensores da liberdade de expressão mas nem por isso devemos rebaixarmos a este pulhas da sociedade.
O que se verificou com este texto é que este imbecil tem o cérebro mais negro do que a cor da pele do Gelson e do dos Ruben Semedos da sociedade.
FORÇA GELSON!
1 Março, 2018 at 23:00
atenção que isto não é liberdade ( nem de imprensa nem de opiniao ) isto é libertinagem.
1 Março, 2018 at 19:27
EDUCAR OCTÁVIO
Octávio Ribeiro diz que viu a expulsão de Gelson e não quer acreditar. É importante que o diga porque demonstra empatia. Sei agora que percebe se lhe disser que muitas vezes também olho para a capa do seu Correio da Manhã e não quero acreditar na miserável orientação editorial ditada, presumo, pelo seu grande mentor.
Diz Octávio que “é inadmissível e continua a senda de má educação global de que o genial jogador ainda sofre, certamente desde as raízes da infância”. Leram bem e ainda só vamos no primeiro parágrafo. Octávio Ribeiro é um cretino que não perde tempo. O professor passa ao parágrafo seguinte e todo ele espuma da boca enquanto clama por justiça. Octávio pede um castigo que sirva de lição para a vida, não para Rúben Semedo, mas para Gelson Martins. Rúben está ao cuidado da justiça espanhola. Gelson teve mais azar e será entregue a Octávio Ribeiro, que assumirá essa responsabilidade cívica nos parágrafos seguintes “por demissão do Estado do seu dever de educar.”
Eu sei. O leitor também não quer acreditar, mas recapitulemos. Um dos melhores jovens jogadores do futebol português, dentro e fora de campo, comete um erro explicado pela intempestividade do mais bonito sentimento de todos: a amizade que o une ao companheiro de uma vida. Fizeram o caminho do futebol jovem juntos, mas fizeram muito mais. Fizeram o caminho para casa. Fizeram o caminho para a paragem do autocarro. Fizeram o caminho de casa de um para casa do outro. Acima de tudo, fizeram, juntos, o caminho exemplar e inspirador de uma condição social menos privilegiada para uma vida mais confortável. Fizeram isso tudo até seguirem direcções diferentes e um deles se perder no caminho. O que faz um verdadeiro amigo nessa circunstância? Está escrito em filmes, canções e romances. Volta para trás, pois claro – literal ou metaforicamente.
Gelson Martins já foi alvo de piadas suficientes nos últimos dias, algumas escritas por mim. A situação presta-se ao humor, mas também à tristeza mais que certa sentida por um miúdo que sabe perfeitamente o erro que cometeu e o que poderá custar. Falamos, notem, de um miúdo que é conhecido por todos no futebol devido à sua trajectória e conduta exemplar, repito, dentro e fora do campo. O futebol é cada vez mais um negócio, mas há que louvar a atitude de um clube que sabe colocar a amizade entre dois homens acima do resultado líquido do exercício. É que esse é manifestamente positivo. Gelson educou mais gente passível de ser educada ao tirar a camisola do que Octávio Ribeiro em décadas de jornalismo – sobre o que fazer e sobre o que não fazer.
Por isso, quando Octávio Ribeiro fala da pobreza que, segundo as suas palavras, parece tornar estes jovens uma espécie de proscritos da sociedade, é Octávio quem parece justificar um castigo e uma lição de vida: uma lição que se aprende nas universidades da vida e da academia, algures entre as ciências sociais e a mais simples humanidade. Uma lição sobre as maravilhas da mobilidade social num país que, ainda que permaneça um pouco racista e profundamente desigual, tem caminhado em frente enquanto economia e sociedade. Octávio diz que a escola de hoje não puxa estas crianças para cima e não lhes exige esforço, não lhes dá exemplos nem valores éticos por que se possam reger. A escola de hoje, porque a da outra senhora, essa sim, formava homens acima de qualquer suspeita ou juízo moral. Acredite, leitor.
O corolário é um pouco triste, mas dá-nos esperança. É que Gelson já aprendeu a lição e representa o futuro, mas Octávio Ribeiro dificilmente irá a tempo de ser ensinado. Pior ainda: o seu estilo já faz escola. Como o próprio diz, “não é a raça que faz um jovem pensar e agir de forma desconexa, é a pobreza de valores. É a falta de educação integrada, que toda a escola deveria dar. Mas não dá.” Justamente – incluindo a do jornalismo, caro Octávio.”
( um azar do kralj )
( O melhor texto/análise/opinião que li até agora é de um lampião. Há que dizê-lo com frontalidade. 🙂 )
1 Março, 2018 at 20:21
fantástico, obrigado pela partilha
1 Março, 2018 at 20:44
Muito, muito bom.
1 Março, 2018 at 21:48
Partilhei.
1 Março, 2018 at 22:55
muito bom
1 Março, 2018 at 20:33
A foto diz tudo.
Que suíno seboso.
1 Março, 2018 at 22:53
É nestas merdas que o SCP se devia mexer.
1 Falar com Gelson e aconselha-lo a processar este LABREGO com tiques de snob. O que ele escreveu nao é opiniao, é difamaçao, baseada em preconceitos.
2 O próprio SCP processar este INCULTO ( Tiro esta conclusao, nåo só pela ignorancia da sua opinião, mas tambem pelos erros órtograficos que diariamente se leem no seu jornal e tv. ) pois está a desvalorizar um activo do SCP.
3 Queixa ERC.
4 (E agora entramos em esquemas) Pagar a um / dois gajos ( ja que as claques não se mexem ) para seguir este animal e descobrir os seus podres, e expo-lo á opinião pública. Isto faz-se em politica à centenas de anos.
Não é com pequenos almoços que se combate esta corja, é indo-lhes ao bolso sempre que possivel.
Vejam o que izeram os rabolhos sobre os e-mails, bastou enviar uma carta com ameaça de processo, a todas as redações e nunca mais se falou em mails.
PS: É muito bom ver este sem vergonha escrever sobre ética, um sem vergonha que pediu ajuda ao estado ( vendendo assim a sua isenção ) perante uma plateia de subordinados e outros “ilustres da socialite” portuguesa.
1 Março, 2018 at 23:49
Mas há Tasqueiros que estão de pleno acordo com este energúmeno, triste !
2 Março, 2018 at 13:13
Não faço acepção de pessoas, sou Sportinguista. Nem a religião de cada um, nem as convicções ideológicas e políticas, nem o estrato sócio-económico de onde as pessoas provêm, nem… muito menos a côr da pele de cada um.
Estou a mentir, faço acepção de pessoas num sentido ou dois, ou mesmo três (se calhar mais).
1. Não me sento à mesa nem convido para minha casa gajos que eu saiba que são filhos de puta infectos e há muitos.
2. Tenho uma paciência limitada para gente burra, vulgo “estúpidos”.
3. Nem tenho paciência para selvagens do estilo Neanderthal.
4. Tenho um pó desgraçado a corruptos.
5. Não gosto de pa(i)neleiros de qualidade alguma, designadamente, se associam a sua qualidade de paineleiros com a da mesma palavra mas, sem “i” e que, além disso, são lampiões (o que para mim significa igualmente “criminosos”). benfiquistas, são uma realidade diferente. Trata-se de gente que foi na onda e se filiou num clube que não é o deles: – Os enganados da vida. Calculo que os haja espalhados pelos outros clubes desportivos ou, meramente futebolísticos, deste triste País sem Comunicação Social que se aproveite.
Quando vivemos em sociedade instintivamente esperamos (temos expectativas) acerca do comportamento alheio que, deve conformar-se com os Princípios e Critérios que permitem às Sociedades viver, evoluir e progredir.
1. Uma pessoa que espeta uma faca nas costas de outra, que se serve dos outros como se de um escadote se tratassem, para subir na vida e satisfazer ânsias de poder e dinheiro. É um filho de puta completo.
2.Quem dispõe de um intelecto limitado; que se baixa à intriga e depois à difamação e à calúnia, quando a intriga se revela insuficiente para lhe permitir atingir os seus desígnios, revela que a estupidez e a maldade andam sempre de mãos dadas.
3.A incapacidade de adaptação à realidade e à sociedade e sua evolução transforma o homem em Neanderthal. Só por isso se extinguiu essa estirpe primeva de homens cujo único recurso era a violência já que de mais nenhum dispunha vivendo em clan quando o Homo Sapiens já vivia tribalmente (sociedade de associação de clans).
4. Tenho um pó desgraçado a corruptos, seres abjectos que sabem faltar-lhes a competência, a capacidade de trabalho e de sacrifício bem como o mérito necessário à consecução dos seus objectivos e assim, resolvem roubar toda a sociedade para se refastelarem em dinheiro e poder. Não têm princípios nem valores e são por completo seres amorais, para quem os direitos alheios só interessam se puderem ser “roubados” isto é, mesmo por recurso à violência, possam ser violados em seu benefício.
5. Detesto paineleiros e os “sem qualquer i”, nomeadamente aqueles que por serem lampiões sabujos, não têm coluna vertebral, dobram facilmente pela cintura, usam cinto de elástico nas calças e acham que “a quinta pata do cavalo” é uma marca de chupa-chupas detida pelo penta-arguido-luís. Mais uma vez encontramos neste lote uma escumalha encartilhada cujo comportamento se revela inadequado ao convívio em Sociedade. São criminosos. Tão criminosos como os autores morais dos crimes que diariamente levam a efeito. Abjectos. Gente em quem se não pode confiar.
Assim sendo, será que Gelson Martins, cujo comportamento irreflectido nos coloca hoje, Sexta-feira, numa situação delicada em que, como nunca, precisaremos em absoluto do seu concurso?
1. Claramente não. Gelson revela o estofo moral e os valores de solidariedade pessoal que permitem às Sociedades modernas evoluir e progredir. Assenta o seu comportamento habitual em valores e critérios que os selvagens nem sequer suspeitam existir e, se por acaso os conhecem, abstêm-se de fazer deles um código de conduta pelo qual pautem as suas vidas miseráveis, viradas para um “umbigo aspirador” num total desprezo pelos outros e pela Sociedade que lhes cabe proteger.
2. Gelson Martins é um rapaz inteligente mas, ingénuo e isso deve-se à sua jovem idade que, por natureza, o priva da experiência da qual a inteligência se serve, como ferramenta, na tomada de decisões. De resto, se de mais provas de inteligência fossem necessárias basta ver os nós que ele inventiva e imaginativamente dá aos defesas dos clubes contrários, sejam eles miseráveis tecnicamente como o Eliseu ou laterais inteligentes e experientes, como o do Real Madrid.
3. Gelson adapta-se facilmente a novas situações, aprende e cresce, jogo a jogo, época a época e vai mais longe com mais uma finta que Neanderthais cerebrais vão numa vida inteira de corrupção e mentira.
4.Gelson trabalha e muito. Trabalha seriamente para atingir os objectivos que tem na vida. É por esse caminho que vai, o da lealdade, solidariedade e mérito. Ao invés doutros (e são muitos) que, recorrem à violência física e verbal, se lhes não resta já outra língua para lamber as botas do poder, já que a primeira está gasta e cheia de graxa.
5. Gelson não intervém em nenhum painel de comentadores, gosta saudavelmente de mulheres e é um membro importante da Família Sportinguista.
Em conclusão, sim, convidaria com todo o gosto o Gelson para jantar em minha casa a participar num jantar de Família, gostava que ele conhecesse a minha Mulher, as minhas Filhas, o meu Filho e os meus netos, designadamente o meu Neto Luís que, entre as três primeiras palavras que disse, consta o nome de “Asanine!”. Se o Gelson vier algum dia jantar a minha casa, o lugar dele à mesa será à direita da minha Mulher, o lugar reservado aos convidados masculinos. A Namorada dele ou a Mulher dele, sentar-se-ia naturalmente à minha direita pois, o estofo moral dele levá-lo-á certamente a escolher uma rapariga como deve ser para o acompanhar na vida ou, pelo menos, em parte dela.
E quanto ao tirar de camisolas depois dos golos? Mantenho o que disse: É duma inconsciência e inaceitável que o tenha feito pois isso acentuou o risco de hoje irmos às Antas perder o Campeonato.
Espero que tenha aprendido. Não deve haver ninguém mais arrependido que ele.
Quanto ao Otávio Ribeiro? Vá jantar com os outros bardamerdas que para aí andam, ao Museu da Cerveja, servindo-se de um dos vouchers que o vieira lhe despejou em cima, o monte de estrume!