Se no processo defensivo a equipa vai resolvendo os problemas com garra e a genialidade de Mathieu e Patrício, já no processo ofensivo é bem visível a falta de harmonia.
Já o digo a algum tempo, tirando os dois centrais, todos os outros – e com maior destaque para os médios – têm medo e aparente falta de técnica para efectuarem passes longos. Nós construímos com futebol curto, mas falta, para além de outras questões, variar o nosso jogo com outras abordagens. O passe longo (não necessariamente alto) traria mais verticalidade a uma equipa que constrói muito organizada, mas continua muito previsível. Coates fez um passe longo, bem intencionado, para Ruben, e surgiu golo. Verticalidade.
Recuando ao timing de passe. Fica na retina que cada jogador tem o seu ritmo em campo, com Gelson a jogar claramente ao dobro da velocidade dos outros, e Ruben com timings completamente adversos a grande parte da equipa.
Dois lances espelham o que digo, depois dos colegas falharem completamente o tempo de passe. Montero avançou, Gelson não passou, Montero parou e nesse instante Gelson mete a bola em profundidade. Outra, Ruben na esquerda completamente livre e William não faz o passe como devia, invés decide jogar curto para Lumor que corre com a bola e passa quando Ruben já estava offside.
Os jogadores continuam a transportar muito a bola com receio de falharem passes de 20 metros, com a bola a rolar muito lentamente. Neste processo ofensivo organizado, esperaria-se que nos últimos 35 metros existissem velocidade em movimentações verticais onde passes pudessem perfurar a defesa contrária, mas nada acontece. Sem harmonia os jogadores não desfrutam e passam 90′ a jogar em esforço, e daí nasce a repetida situação dos passes falhados, futebol previsível e dificuldade em vencer os jogos.
Soluções?
Parece-me que a equipa do Sporting continua muito concentrada somente na bola e no seu portador. Raramente se vêm jogadores sem bola a consultarem o seu “radar” para ver onde estão os colegas, e PARA ONDE poderão correr na procura de espaço. Um dos problemas da equipa é que é EXTREMAMENTE ESTÁTICA. Jesus implementou uma espécie de equipa de hóquei, onde toda a gente joga de costas para a baliza, alternando da esquerda para a direita, sem que no mínimo, dois ou três jogadores tenham a inteligência de criar dinâmica.
Faltam triangulações, ou mesmo jogadas de involvência com quatro jogadores (médio interior, lateral, extremo e ponta a baixar). Tudo é feito com dois jogadores e isso é facilmente anulado a não ser que sejam Messi e Suarez. Tabelinhas usava o Brasil com Mané Garrincha há 60 anos atrás, agora raramente resulta porque os processos defensivos evoluíram até ao ponto científico.
O primeiro de Bas Dost resultou porque Ruben se manteve na sua posição. Sendo Jesus fanático pelo futebol total com origem na Hungria dos anos 30, sabe que muitas das vezes só se destrói uma defesa atraíndo o rival para um lado do campo e fazendo um movimento de rotura, vertical e rápido para a outra extremidade a fim de deixar o extremo criativo um-para-um com o defesa que será irremediavelmente comido. Foi o que aconteceu. Mais um pormenor para o facto de Ruben ser destro e ter conseguido criar aquele contexto na esquerda, certamente Acuna faria de outra forma.
Comentário feito por Trolha
*«eu ouvi o teu comentário» é servido sempre que o homem do balcão consiga distinguir uma boa posta por entre o barulho dos pratos
13 Março, 2018 at 12:51
Ia jurar que tinha visto o Trolha a escrever isto…
Já comentei e tem toda a lógica, o estilo de jogo do Sporting tem falta de dinâmica, falta de rasgo, velocidade e repentismo.
Exceptuando os lances do Gelson e de outros casos raros a táctica é muito estática e a estratégia demasiado conservadora.
Faltam pelo menos 2 jogadores rápidos para as alas, Matheus e Podence podem ser esses homens!
13 Março, 2018 at 13:15
E Rafinha não está comprado ?
13 Março, 2018 at 13:25
Isso é os gajos do rio Ave e do Estoril está em investigação.
Nada está confirmado…
13 Março, 2018 at 14:57
Esse é mais um que nem me lembrei, e que será um grande acrescimo de velocidade, técnica, golos e assistências. Faz-me lembrar o Di Maria.
13 Março, 2018 at 12:55
Penso que tenha sido o trolha a escrever isto e não o Odraude
13 Março, 2018 at 12:58
e foi. Eu é que estava só a ver se estavam atentos 🙂
13 Março, 2018 at 13:15
#coentrao&coentraolda
Calcitrin e memofant
13 Março, 2018 at 15:57
Ia jurar que tinha sido eu… O Cherba gosta de arranjar confusões ahah 😀
13 Março, 2018 at 12:57
Falta poder de fogo
13 Março, 2018 at 12:58
Foi o trolha cherba
13 Março, 2018 at 12:58
não foi o trolha cherba, foi mesmo o Trolha
13 Março, 2018 at 13:03
Jurava que pensava que eras trolha mas desculpa pelo meu engano, acontece a todos lol
Mas ser trolha não é um ofício desrespeitoso
13 Março, 2018 at 13:16
E olha que valem a muito bom engenheiro. Desde que este queira e aceite…
13 Março, 2018 at 12:58
Mas gosto mais de ler os números do Miguelito lol
13 Março, 2018 at 14:48
Ainda bem!
Os números ajudam a explicar o porquê disto que o Trolha escreveu… Mas isso já te passa ao lado! Como muito do resto!
13 Março, 2018 at 14:49
claro que sim claro que sim
13 Março, 2018 at 15:53
cala-te Fight, que não percebes nada disto….
13 Março, 2018 at 16:26
eu sei mas faço um enorme esforço para entender, acredita, não tenho culpa de não chegar lá.
13 Março, 2018 at 12:59
Foi o Trolha que escreveu isso. É bem!!
13 Março, 2018 at 12:59
110 milhões, parece o Pedro berra a repetir sempre a mesma merda.
13 Março, 2018 at 14:49
Pois tu repetes isso aqui 2 vezes no espaço de 3 comentários. Obrigado!
13 Março, 2018 at 14:52
É sinal que a mensagem passou 🙂
13 Março, 2018 at 15:12
não acredito em pedro berras, peço imensa desculpa.
a mensagem dos pedros berras também passa para quem quiser acreditar nelas.
13 Março, 2018 at 15:23
Mas basicamente há 2 hipóteses perante os pedros guerras desta vida….
1) Ignoras e passas à frente não lhe dando importância e é uma questão de tempo até eles se calarem
2) Dás-lhe “trela” e ai eles continuam e continuam….porque a mensagem vai passando.
——————————————-
P.S. Miguel, não te estou a chamar pedro guerra, até porque os números que referes não são “teus”. São do dominio público só não chega lá quem não quiser ou tiver dificuldades com a matemática 🙂
13 Março, 2018 at 15:33
eu ainda faço como entender, obrigado pelas 2 opções.
matematica não é comigo, escolhi humanisticos.
13 Março, 2018 at 17:14
Eu nunca levo a mal quem argumenta, por muito que discorde do argumento.
E percebi o que quiseste dizer.
Já disse isso que disseste ao Saké… Não gosta, não coma. Passe à frente…
PS – é uma tristeza estes números serem oficiais e haver adeptos que continuam a achar que não são a realidade. Há uma frase que diz qualquer coisa como “para que serve ter olhos se o cérebro é cego” que se aplica muito bem neste assunto!
13 Março, 2018 at 17:28
ainda bem que existe um miguelito que me abre os olhos, obrigado man.
o problema é que não confio em ti, coisas da vida.
13 Março, 2018 at 22:35
Mas eu estou preocupado se tu confias em mim?
Estou sequer preocupado contigo ou com o que dizes?
Epá, faz o que quiseres… Só desejo que sejas feliz!
SL
13 Março, 2018 at 23:44
Se não estás preocupado não me respondas.
Obrigado por desejares a minha felicidade, também te desejo o mesmo.
13 Março, 2018 at 13:03
Bem…
Vocês nem queiram saber “pos nervos” que me faz…
a equipa “começar a construir” cá atrás…ora para a esquerda…ora para a direira…depois Patricio…deste para Mathieu…de Mathieu para Coates e entretanto toda a equipa adversária se recolocou… (parece um “trolha” a colocar massa…para fazer o muro… 🙂 )
Como “eu sonho” tantas vezes…com esses “passes de rotura…”
Mas pronto (nervos à parte…)…vão lá somando os 3 pontos …e um dia acabarão por “satisfazer o meu sonho…”
SL
13 Março, 2018 at 13:06
“O primeiro de Bas Dost resultou porque Ruben se manteve na sua posição”
Isto e um dos problemas do nosso futebol. JJ amarrou de tal modo a equipa que falta liberdade para os rasgos individuais. Quando eles existem, normalmente ganhamos supremacia e resulta em golos. O problema e que raramente existem.
Outro problema e falta de velocidade. A nossa frente de ataque tem o Gelson e…mais ninguém. Começar com Montero Ruiz e RR na frente e sinónimo de falta de velocidade. Nao existem desmarcacoes em velocidade para as constas das defesas porque nao existe velocidade.
Da nossa frente de ataque de ontem, o jogador mais rápido que temos ‘e ao mesmo tempo o mais fraco nas tomadas de decisões. Gelson, apesar de todo o talento que tem e do extraordinário jogador que e, ainda peca muito na tomada de decisão.
De resto concordo com o que o Trolha diz quando fala de demasiada progressão com bola, que vai encalhar mais uma vez na falta de velocidade do nosso jogo, seja velocidade de execução seja velocidade de pensamento.
PS – ja o referi no outro post mas esta tirada ‘e a Freitas Lobo “Sendo Jesus fanático pelo futebol total com origem na Hungria dos anos 30”
PS2 – Cherba um post com um comentário do Trolha? E eu a julgar que nao tinhas Mao nesta merda e eras conivente 😀
13 Março, 2018 at 14:20
A “falta de progressão” e a “menor dinâmica” tem tudo a ver com os menores (inevitáveis) indices físicos: Não há a mesma capacidade para as deslocações sem bola que permitam os passes de rotura.
Não sei se deram conta que jogámos em Chaves, contra uma equipa que reconhecidamente fecha bem os espaços entre linhas Piba e Jefferson e muito bem organizada defensivamente, que está em 6º lugar e ajogar bom futebol.
Não sei também se deram conta que só entrámos co 5 dos habituais titulares e que tivemos uma lesão aos 15 minutos.
Não sei se deram conta que não tínhamos ninguém da habitual ala esquerda e que nos faltou o cérebro Bruno Fernandes. Não seis e deram conta que nós é que nos deslocámos a Chaves (viagem de mais de 6 horas) e que iniciámos o jogo com mais 16!!! jogos nas pernas que o adversário.
Não sei se deram conta que, se calhar, até é muito verdade o que diz JJ de que há quase 3 meses que não tem sido possível treinar rotinas. (A este ritmo competitivo, a maior parte dos jogadores ou está no estaleiro ou faz treino de recuperação)
Quando se derem conta de tudo isto e de que nenhum jogador é máquina talvez possam compreender o porquê de acontecer o que criticam.
Já agora, permitam-me: é completamente injusto associar a melhoria do jogo do SCP só ao Bas Dost; a saída do Misic e a passagem de Bryan para 8 deu mais profundidade e qualidade de pensar rápido e bem o jogo a meio campo. Na minha opinião, Bryan ao contrário da maioria da equipa, tem melhorado os indices físicos e com a sua qualidade tem melhorado a competência de jogo para jogo; mas como é uma espécie de ódiozinho de estimação para muitos sportinguistas continua a ser alvo de críticas, agora absolutamente injustas.
13 Março, 2018 at 14:58
Isso é tudo correcto. Mas acontece contra todos os adversários em todos os jogos
13 Março, 2018 at 15:02
Não se deram conta mas faltava no Chaves o jogador mais desequilibrador da equipa (um tal de Matheus Pereira) e faltava também um dos Centrais Titulares (um tal de Domingos Duarte). E salvo erro faltavam mais 3 habituais titulares….
13 Março, 2018 at 17:17
Isso não interessa. Nunca interessa o que falta aos outros. O que interessa é o que falta a nós…
Se nos falta o Dost e o Gelson falta-nos meia equipa. os outros até podem jogar com os iniciados que isso é irrelevante para o adepto comum!
13 Março, 2018 at 18:07
Devil’s Advocate meets Straw Man Fallacy!!!
in ‘A fenomenologia do adepto comum’ , anónimo do sec. XXI
13 Março, 2018 at 13:07
O Cherba atrapalhou-se com a bola, acontece…:D
Este comentário foi bem esgalhado pelo Trolha, merece uma análise cuidada, há aqui pontos muito interessantes.
13 Março, 2018 at 13:11
faltou harmonia, no fundo. A culpa é do Trolha que não se desmarcou!
13 Março, 2018 at 13:19
Nós sabemos quem tem jeito para a desmarcação.
13 Março, 2018 at 15:58
Krpan?
13 Março, 2018 at 17:30
acho que são as toupeiras, ninguém as ve e de repente lá estão desmarcadas.
13 Março, 2018 at 13:07
Primeiro este depois CR7.
O episódio de tensão com adeptos da Lazio no voo de regresso de Cagliari, no passado domingo, poderá ter hipotecado o futuro de Nani no clube romano.
Com efeito, adianta o diário Gazzetta dello Sport que o internacional português terá já dado indicações ao seu empresário, Federico Pastorello, para encontrar novo clube, afastando por completo a hipótese de continuar ao serviço do emblema transalpino na próxima época – o acordo de empréstimo com o Valência contempla opção de compra na ordem dos €9 milhões.
Segundo a mesma fonte, o jogador de 30 anos terá manifestado o seu profundo desagrado ao diretor desportivo da Lazio com o voo partilhado com adeptos entre Cagliari e Roma.
«No Manchester e noutros clubes nunca viajei em voos comerciais, sendo exposto a este tipo de situações», terá reclamado Nani.
13 Março, 2018 at 13:13
O Trolha a tirar o CAP para poder assinar o alvará…
13 Março, 2018 at 13:14
Na mouche. Parece-me um texto completamente acertado. Como se diz na gíria, é um futebol demasiado “rendilhado”, com pouca progressão e velocidade que quando não existe Gelson, desaparece.
De resto, é bom ler coisas do Trolha que não sejam insultos aos demais tasqueiros.
Parabéns.
13 Março, 2018 at 13:17
Eu quero o mister trolha como o próximo técnico.
13 Março, 2018 at 13:20
O Balboa pendurava as luvas e o apollo creed virava chef de cozinha…
13 Março, 2018 at 13:22
Ele aceita pagamento em cerveja e presunto, diz que vive bem assim que é um gajo humilde.
Só quer pagamento de algum dinheiro para fazer a sua casa que sempre sonhou, ele insiste que é ele que a faz, porque ninguém trabalha de uma maneira detalhada como ele.
13 Março, 2018 at 13:24
Dizem as más línguas que o único pecado que tem é de gostar de fruta e café com leite, más línguas enfim
13 Março, 2018 at 13:26
Qual é o trolha que não tem um calendário com uma tijela de cereais com leite e café, é uma frutinha a acompanhar, no refeitório???
13 Março, 2018 at 14:23
Não pode porque não consta da lista do Pedro Guerra e do André Ventura!
13 Março, 2018 at 13:18
Bom destaque do comentário do Trolha por parte do Cherba.
Da minha parte agradeço. Não consigo ser científico na minha análise e isto está escrito de um forma bem compreensível. Concordo com as lacunas identificadas e até com as soluções propostas. Se houvesse mais verticalidade no nosso jogo, teríamos mais chances de apanhar o adversário em contrapé. Depois a técnica superior de alguns dos nossos jogadores faria o resto.
Pode ser que o JJ venha cá beber e apanhe a ideia. Trolha a Mestre de Obras já!
13 Março, 2018 at 13:23
Tirem as muletas ao William e vão começar a ver jogo mais vertical.
William só precisa de linhas de passe, dispensa empecilhos. Tem vistas largas.
Depois de se desenvencilhar dos adversários “à lá Neo”, ganha todo um mundo à sua frente. WC domina a matrix, assim não lhe metam uma mordaça.
13 Março, 2018 at 13:21
Excelente análise, Trolha.
Uma das hipóteses para explicar isto é que JJ não confia na equipa, daí esta ideia de jogo ultra conservadora em que NÃO correr riscos é a primeira, segunda e terceira prioridade.
Os jogadores têm medo de falhar passes de 20 metros porque na maioria dos casos falham mesmo. É o maior problema desta equipa do Sporting: a facilidade com que entrega a posse de bola ao adversário por erros infantis e não forçados.
Por outro lado, quando se fala de falta de atitude, também se fala de concentração, foco e disponibilidade. Que não vi ontem em Chaves, por exemplo. Atitude é mais do que ter garra e pressionar, é oferecer linhas de passe, é ler o jogo e antecipar problemas ou soluções.
13 Março, 2018 at 14:12
Esperei por alguém que falasse na situação da confiança. Andas atento kovacevik 🙂
Sim, a confiança passa igualmente por outras situações, como por exemplo a escolha dos convocados. A malta goza com a situação do chinês, mas é verdade. Wendel não percebe um caralho do que se passa na Europa e como investimento forte que foi, cionvém que tenha um período de adaptação aos processos utilizados por cá. Parece-me um jogador com uma caixa impressionante, um autêntico box-to-box, mas falta assimilar o resto pois joga numa zona nevrálgica do terreno. Quem perde o meio-campo, perde o jogo.
Já Misic tem a escola europeia e por isso é que está a ter oportunidades mais cedo.
Aqui a confiança entra na equação.
13 Março, 2018 at 14:31
Mas Misic fez um mau jogo e não aproveitou a aoportunidade: Ao contrário da primeira oportunidade que teve onde, embora sem deslumbrar, demonstrou acerto e alguns bons pormenores. A ocupação do seu lugar por Bryan Ruiz e a entrada de Bas Dost como referência de área foram a chave para mudar o jog. Mas o JJ tem razão quando diz que se tem que por a adivinhar para saber quem está mais capaz, pois desde o princípio de Janeiro que tam havido muitíssimo pouco tempo para “treinos de conjunto” para trabalhar os aspectos técnico-tácticos. Ou seja, JJ não podia adivinhar que o Misic não ia cumprir, nem que o Bruno César se ia lesionar aos 15 minutos; mas soube ler muito bem a situação e operar a(s) mudança(s) mais assertivas e que o jogo estava a pedir.
13 Março, 2018 at 14:35
Trolha, tu é que andas distraído.
Jogador que é um elevado investimento tem de chegar e jogar logo.
Não há cá tempo de adaptação ao clube, à cidade, a forma de estar, aos colegas, ao treinador, à língua, à cultura… Muito menos essa do “ah e tal, estou sozinho num país diferente”.
Foi caro… Joga! E a render logo!!!
Ps: Este tipo de merdas nitidamente só pode ser dito por quem nunca saiu do país e experimentou o que é mudar tudo na nossa vida num outro país. É mal comparado igual aos assobiadores de fim de semana.
13 Março, 2018 at 14:35
Trolha, tu é que andas distraído.
Jogador que é um elevado investimento tem de chegar e jogar logo.
Não há cá tempo de adaptação ao clube, à cidade, a forma de estar, aos colegas, ao treinador, à língua, à cultura… Muito menos essa do “ah e tal, estou sozinho num país diferente”.
Foi caro… Joga! E a render logo!!!
Ps: Este tipo de merdas nitidamente só pode ser dito por quem nunca saiu do país e experimentou o que é mudar tudo na nossa vida num outro país. É mal comparado igual aos assobiadores de fim de semana.
13 Março, 2018 at 14:37
“Os jogadores têm medo de falhar passes de 20 metros porque na maioria dos casos falham mesmo”
Se calhar até pode ser por esta razão, mas eu acho que é o próprio JJ que não quer dar essa liberdade a qualquer jogador, daí que se vê que quem mais usa o passe longo sejam o William e os centrais.
Depois há outro aspecto negativo nesse conservadorismo, a pouca profundidade atacante dos laterais, algo que na 1ª época do JJ se fazia muito e bem, mas que com o descalabro da época anterior se deixou de fazer. Já tivemos exemplos esta época em que se vê que se os laterais conseguirem penetrar na grande área, criamos imenso perigo, foi assim que se desbloqueou o jogo com os checos por exemplo.
13 Março, 2018 at 13:30
A harmonia resolve-se se o Gelson levantar mais a cabeça e jogar mais simples….é um trapalhão supersónico que por querer fazer as coisas tão rápido acaba sempre por decidir mal.
13 Março, 2018 at 14:18
Essa opinião é bastante criticada, mas eu concordo. Aliás, já o escrevi anteriormente e fui igualmente criticado.
Penso que essa situação tem, de um modo geral, afectado toda a equipa. Imprecisões, erros, recorrência dos mesmos.
Isto faz-me sempre lembrar o que o Guardiola fez no Bayern Munique. Meteu o Lahm a médio interior. Disse que o fez porque era o jogador mais inteligente do plantel e por isso deveria jogar no centro das decisões.
Deve existir no mínimo 2 jogadores mais ‘espertos’ por sector. Um Mathieu que adivinha os lances na defesa, um Adrien que comande o meio-campo, e um Slimani que obrigue o central a chutar para fora ou use a não existência do fora-de-jogo nos lançamentos laterais para esticar o jogo e obrigar o adversário a ter um buraco no eixo.
Adrien seria perfeito nesta equipa, até dói. Basta ver o futebol em Guimarães. Massacre e a jogar bonito. William, Adrien, B Fernandes e estava feito.
13 Março, 2018 at 14:35
mais um motivo para perguntar “porque raio não se coloca o Wendel no lugar do Adrien”?
13 Março, 2018 at 14:39
Mas Adrien deu quase 30M€ ao clube e a sua venda era inevitável para manter a sanidade das contas (isto já não é o Sporting de Luis Duque e Carlos Freitas!!!). “Chorar” a sua perda é lamentar o leite derramado. Bruno Fernandes foi contratado a prever a sua (de Adrien) inevitável saída; o facto de ainda chegarem a ter jogado os dois foi um bónus de o mercado só fechar a 31 de Agosto (para outras situações queixamo-nos disso). A contratação de Wendel, vejo-a como a hipótese FUTURA de jogar mais vezes com o B. Fernandes a falso 10. Porque acho que não vamos vender o B. Fernandes antes do fim do Europeu 2020 (e bem próximo da cláusula de rescisão de 100M€).
13 Março, 2018 at 14:46
o Bruno Fernandes e o Adrien são jogadores bem diferentes. Complementares, até
13 Março, 2018 at 14:51
4-3-3 com esses 2 à frente de William….
Gelson e Acuna nas alas
Dost a ser “servido”…..
Não havia missas, padres, malas, fruta que resistisse…..
13 Março, 2018 at 14:54
de acordo cherba, queria dizer sr. eng cherba lol
para mim seria o triangulo da seleção.
ainda me lembro do primeiro jogo na vila das aves em que toda a gente critcou o bruno ferandes ter jogado perto de bast dost, jj acabou por ter razão o problema foi não ter encontrado alternativa a adrien mas também não é facil.
13 Março, 2018 at 14:18
uishh…não se pode dizer mal do miudo!!
13 Março, 2018 at 13:35
Off:
Alguém pergunte ao Gordo como é que o Barrote se vai sentir quando o Sonso for à ETAR ver o carnide jogar.
Eh pá, não sei em quem acredite. Se no The Independent se na agência de comunicação berra&pendura… Tenho de pedir o favor ao Braz de me esclarecer. Lá vou ter de lhe pagar o almoço…
13 Março, 2018 at 13:37
Julgo ter percebido uma crítica ao treinador.
Mais desculpável, no entanto, do que aquelas feitas por outras sensibilidades…
Lampiões, por exemplo.
13 Março, 2018 at 14:51
Pimba!
13 Março, 2018 at 17:39
Ou isso ou “com os padres, vale a pena falar de futebol?”.
13 Março, 2018 at 14:22
a crítica que vale é vermos os nossos jogadores muitas vezes em boa posição de rematar mas a procurarem sempre alguém noutra posição qualquer dentro da área.
até o Dost tinha esse defeito e às vezes ainda tem.
o Sporting tem menos 20 golos do que os que devia ter.
até o bombardeiro Fernandes deixou de fazer uso da meia distância.
13 Março, 2018 at 16:27
concordo com o que o trolha escreveu, mas a falta de rematar à baliza é o que mais me irrita. Podem falhar, mas ao menos tentem!
13 Março, 2018 at 14:23
às vezes tenho saudades do Alan Ruiz… apesar dos remates dele não serem grande coisa mas havia ali alguma baliza.
13 Março, 2018 at 14:35
Tens desculpa, uma vez que a televisão pifou 🙂
13 Março, 2018 at 14:41
Só mesmo essa desculpa!! Alan Ruiz??? POR AMOR DA SANTA!!! QUALQUER QUE ELA SEJA!!!
13 Março, 2018 at 14:37
caray… já não bastava terem-me recordado, ontem, que o Jeffren tinha sido o último gajo a sair do banco e a marcar dois golos com a verde e branca…
13 Março, 2018 at 14:23
Quanto falta para o regresso do Podence?
13 Março, 2018 at 14:26
Palhinha
Petrovic
Misic
se a equipa B é para acabar, porque não se coloca um jogador destes a treinar na B as movimentações que o JJ quer?
13 Março, 2018 at 14:28
Off:
Gostaria de ver aqui abordada a situação, no geral, que foi particularizada pelo caso do André Gomes em Barcelona.
Isto não chega a ser um caso extremo mas daria que pensar, digo eu, a muitos que num dado momento não se inibem de soltar os cães a certos jogadores. Lembro casos paradigmáticos atualmente como o caso dos Ruizes, agora começa a notar-se no RR… Já para não ir a casos como os de Yannick ou Nani.
Aliviar frustrações como vai sendo corrente, para cima dos jogadores, desta forma (assobiar ainda nem entram em campo, como aconteceu com Elias e Markovic, por exemplo) não só é contraproducente como se revela altamente lesivo para o próprio clube.
Claro que os jogadores podem e devem ser chamados à pedra e ser criticados. Agora, arrasos de carácter como muitas vezes acontece, deviam esses sim ser reprimidos e sovados com Sportinguismo.
Este caso André Gomes chega a ser apenas um exemplo de muitos que tb se vivem em Alvalade. Apoiar e bater palmas quando se está bem é muito fácil. Temos que demonstrar que somos bem melhores do que muitas vezes demonstramos e ser mais próximos de aquilo que apregoamos ser como Sportinguistas.
Não estou a dizer que tenha de se bater palmadinhas nas costas dos meninos. Isso era desresponsabiliza-los. É sim exigir, mas saber como fazê-lo sem prejudicar o jogador, e por tabela, o clube.
13 Março, 2018 at 14:43
Completamente de acordo e muito pertinente, assertivo e justificado. Por isso o teu OFF para mim está ON e é muito IN
13 Março, 2018 at 15:07
Um off que daria um bom post.
Mas o caso do André Gomes, é que se calhar não tem nível para já para um Barcelona, estamos a falar de uma das top 5 Mundial, não é fácil entrar nesse conjunto.
O Alan por exemplo, era “craque”, mas o seu estilo de jogo não se adequa ao futebol Europeu, um jogador típico de “Brasileirão” como era e é o PH Ganso (este foi afeto por lesões).
Yannick teve o azar de aparecer numa má altura do Sporting, onde não se soube gerir o jogador, tal como Miguel Veloso…o “craque” era o Nani, mas tanto o Miguel Veloso (este ainda deu o ar da sua graça na selecção e em termos financeiros, não se pode queixar nada) como o Yannick, poderiam ter carreiras superiores até ao dia de hoje.
Acho que todos têm a sua percentagem de “culpa”, desde do clube a terminar nos adeptos.
13 Março, 2018 at 17:45
O Elias tinha um ano de lastro.
Se o Labyad regressasse, tb era “brindado” nem que fosse nos treinos.
O Markovic fez por ouvi-las. Primeira intervenção no Rio Ave Sporting foi tentar cavar um penalty. É de aplaudir. Bolas que iam a sair e ele nem um pique fazia para tentar impedir… pura e simplesmente cagava. Mau profissional, como antes mostrou, e depois comprovou. Tem muito que se penitenciar, esteja ele onde estiver, antes de merecer “apoio”.
Justo assobiar? Talvez não, mas ha jogadores que não ajudam muito a causa.
13 Março, 2018 at 19:14
Peço desculpa mas nunca vi um bom jogador deixar de aparecer por causa de assobios. O jogador é mau, não consegue acrescentar nada, o público assobia, o jogador afunda. Não é um problema de ruído, é um problema de qualidade.
13 Março, 2018 at 14:37
no meu entender o ataque tem falta de velocidade tirando o gelson e bruno feranndes e execuções rapidas nesse sentido.
por faltar velocidade existe também a falha de profundidade que o porto por exemplo explora bem.
montero para mim não preenche os requisitos, demasiado lento e demasiado mole, tem outras qualidades.
eu jogaria na proxima época com 2 avançados rapidos ( um dos quais rafael leão ) na frente apoiados pelo matheus e rapphinha e de certeza que vamos contratar mais alguém para as alas.
bost é espectacular mas o jogo a volta dele torna-se demasiado previsivel.
no meio campo temos um problema de ter trincos a mais e por essa razão william descai muitas vezes para 8.
william devia jogar a 6, o problema está em não ter um adrien ao lado, bata não o é, misic parece bom jogador e ainda não podemos dizer se seria o parceiro ideal nem vamos ver isso nem com ele nem com wendel, só na proxima época mas sem william.
na defesa podemos estar descansados sem ninguém lesionado mas para a proxima época precisamos de mais um bom defesa central.
no fundo neste momento nada disso me intressa porque temos muitas coisas boas para conquistar ainda esta época e é nisso que estou concentrado.
13 Março, 2018 at 15:27
Off -> convocados para a Rep. Checa
Guarda-redes: Rui Patrício, Salin e Luís Maximiano.
Defesas: Piccini, Ristovski, André Pinto, Mathieu, Ivanildo Fernandes, Fábio Coentrão.
Medios: Palhinha, Petrovic, Battaglia, Bruno Fernandes, Rafael Barbosa, Gelson Martins, Rúben Ribeiro, Acuña e Bryan Ruiz.
Avançados: Bas Dost, Montero e Ronaldo Tavares.
13 Março, 2018 at 15:46
Merecida a chamada do Rafael Barbosa, tem feito uma excelente época. Não sei se terá minutos em Plzen, mas é uma opção válida.
13 Março, 2018 at 16:37
Surpreendido com a chamada do Rafael Barbosa.
Acho que é um prémio merecido pela época que tem feito.
13 Março, 2018 at 15:54
Essa falta de harmonia ofensiva deve-se essencialmente às características dos nossos intervenientes, jogadores bastante técnicos e com grande visão de jogo mas com pouca rapidez de execução excepto os casos de Bruno Fernandes e Gelson Martins. Não obstante, essa falta de harmonia ofensiva também tem uma atenuante que é a falta/ausência do 1ºmomento de pressão defensiva. Bas Dost é um goleador nato mas não é aquele PL que morde os calcanhares aos defesas centrais e que destrói a primeira fase de construção dos adversários (como era Slimani).
As nossas equipas adversárias têm mais facilidade em jogar e em proporcionar jogadas de ataque continuado deixando a nossa equipa numa organização defensiva de bloco médio-baixo/baixo, esperando pelo erro do nosso adversário para tentar sair em transição rápida mas o problema também está aí. Só Gelson é que consegue dar esse tipo de transição devido à sua velocidade e drible 1vs1. Rúben Ribeiro, Acuña e outros não reúnem estas qualidades. A nossa equipa é lenta no momento de transição e perde a bola com alguma facilidade . O nosso ataque continuado é previsível e é lento na troca de bola, falta intensidade e velocidade, o nosso jogo atacante é anulado com relativa facilidade. Atendendo a estes evidentes problemas também é preciso fazer a simples pergunta? Temos jogadores para jogar de outra maneira? Aparentemente sim mas no fim de contas é bastante complexo responder a essa questão. Somos uma equipa com falta de velocidade e intensidade apenas compensada com grande qualidade técnica mas para se jogar da maneira como todos nós queremos é necessário outro tipo de intervenientes ou uma mudança radical no esquema tático (algo impossível neste momento).
A equipa vai ganhando jogos nesta ideia de jogo mais conservadora, mais controladora e menos asfixiante. Se eu gosto deste tipo de ideia? Não, mas talvez seja a mais acertada e ponderada tendo em conta aos jogadores que dispomos no nosso plantel.
PS: Wendel é mesmo bom ou não vale um tusto? Misic é simplesmente banal.
13 Março, 2018 at 16:35
concordo com tudo menos que misic é banal.
um jogo e dizes que é banal ?
nem tempo teve de treinar em condições.
eu ontem vi entre coisas más coisas muito boas, eu acredito no masic.
13 Março, 2018 at 18:20
Digo banal porque jogadores como o Misic e com as caracteristicas dele temos alguns no nosso campeonato, mas confesso que fui um pouco impaciente.
13 Março, 2018 at 16:43
Sobre o Misic….não faço ideia se é banal ou não…. mas afirmar que é banal com base na 1ª parte de ontem não me parece “sério”.
É que se formos avaliar apenas pela 1ª parte de ontem…. o que achas de um tal de William Carvalho?
13 Março, 2018 at 17:05
as vezes também estamos de acordo
13 Março, 2018 at 18:16
Parece um jogador certinho. Apenas.
Talvez se solte, arrisque mais… é dar tempo.
Mas a primeira análise é de um jogador que recebe e passa, mas sempre pelo seguro
13 Março, 2018 at 23:47
Tentou fazer alguns passes longos várias vezes e parece ser uma das suas características mas não correu bem e notou-se a falta de entrosamento
13 Março, 2018 at 18:21
1ª parte horrível. Parecia que estava a fazer um frete
13 Março, 2018 at 16:22
Acho que receio de falhar é a palavra que mais se aplica a este Sporting infelizmente. Sente-se uma descompressão gigante quando a equipa se coloca em vantagem. Entram quase sempre tensos nos jogos.
13 Março, 2018 at 17:38
É raro ver o Sporting bascular (é o termo actual para virar o flanco?) o jogo. Ou a bola demora 3 a 4 passes a chegar ao outro lado, ou é colocada em balão. Quando o atacante recebe, já os defesas lá chegaram. O 1×1 é por isso raro, mais raro ainda o ala receber e ter apoio imediato na linha pelo lateral (o maxi caceteira fazia muito isso).
Falta o quê?
Técnica aos jogadores, confiança, ou simplesmente são ordens?
É que se o receptor perde a bola ou o passe é interceptado, é o Sporting que passa a estar descompensado naquele flanco.
13 Março, 2018 at 18:56
Excelente comentário transformado em post do Trolha.
Tem toda a razão a equipa tem muitas dificuldades em criar roturas e jogar vertical nos ultimos 30 metros, dando hipóteses aos adversários para se posicionaram defensivamente, o que beneficia ainda mais adversários mais fracos mas que saibam defender bem. Não é por acaso que temos tido tantas dificuldades com equipas do final da tabela.
Esta falta de profundidade ainda nos põe outro problema, como jogamos com uma grande posse de bola de passes curtos, sem pressionar o adversario com passes mais longos e de rotura, mas subimos a defesa expomo-nos muitas vezes a contra-ataques rápidos nas costas da nossa defesa, ainda ontem em Chaves se viu isso.
As equipas de Jesus têm uma componente tática muito forte onde não há lugar muitas vezes à liberdade criativa, o que cria na cabeça dos jogadores esse medo de errar e por isso quando não se sentem confiantes, seja por má forma ou por ansiedade não arriscam.
13 Março, 2018 at 19:19
Boa análise do Trolha, aliás, como é hábito qd decide fazê-lo.
Na minha opinião só temos 2 jogadores que na zona nuclear sabem trarar a redondinha por tu: William e BF.
William tem de ser 6 (é menos 1 perto da área adversária), é patrão, pauta o jogo e nessa posição coloca toda a equipa a mexer. É dos poucos que sabe fazer sem “medos” um passe em profundidade. BF pode ajudar a 8, mas gosto de vê-lo solto na frente a assistir o avançado e a mandar bombocas de longe (é o único).
Não quero ser injusto (pela pouca utilização), mas Palhinha, Petrovic, Batta e Misic são jogadores que defendem. Só defendem. Por isso… falta mesmo ali o Adrien que em Guimarães demonstrou a importância que tinha.
E como não há Adrien, pq não uma oportunidade ao Wendell? Não estou nos treinos, verdade. Mas se é um 8 e remate bem… tendo já algum tempo de Sporting e tendo interessado ao PSG e Porto… porque não?
13 Março, 2018 at 19:27
O trolha caiu do andaime e bateu com a cabeça… 🙂 É um tasqueiro que gosta de fazer os outros pensar que ele é um simples trolha para depois os poder surpreender com análises dignas de um velho lobo da bola.
A leitura da ideia de jogo do Sporting é brilhante. Identifico-me com alguns pontos, nos outros nem sequer tinha reparado nas subscrevo. Três anos volvidos ainda estou à espera de ver aquele futebol fluido e empolgante que todas as equipas do jesus, do Amora ao venfique, sempre mostraram, e que a equipa atual estranhamente nunca mostrou.
13 Março, 2018 at 19:56
Nesta altura da época, sinceramente tou me a cagar se jogamos bem ou mal.Quero é Ganhar!
Agora uma coisa é certa futebol como eu gosto, só jogámos na primeira época do Jesus.
SL
Spooorting
13 Março, 2018 at 22:00
Eu já tinha dito no post anterior que não concordava.
Esse futebol de passe longo assenta bem com desmarcações, e tirando Gelson, não temos “velocistas” nesta equipa (nem malta com o “arranque” que se pede neste tipo de jogada).
Acho que o jogo paciente (termo que eu prefiro a “mastigado”), de passe curto com variação de flanco, à espera de criar desequilíbrios entre os actores, é a melhor estratégia, e só pontualmente (tipo William-Gelson ou BF-Gelson) deverá assentar nesse modelo acima defendido. Até na estratégia do finalizar com o centro para a área é complicado, já que em geral temos apenas um isolado Dost, e a percentagem de centros com qualidade parece-me insuficiente.
Eu gosto da estratégia, é sólida e fiável, ainda que por vezes menos “apelativa”. Percebo a teimosia do JJ na inflexibilidade e no rigor táctico, dadas as circunstâncias.
O que muitos aqui designam de “rigidez”, em sentido depreciativo, podia chamar-se auto-preservação em contexto de enorme volume de jogos (a equipa com mais jogos em Portugal), naquela equipa que entre os três tem o menor orçamento/valor investido, e a mais recente remodelação/jogadores menos rotinados.
Alguém acha crível que um modelo de jogo assente em alta rotação era possível neste contexto? Nem equipas inglesas com o quíntuplo de investimento na qualidade do plantel!
A questão é que cada um analisa o joguinho presente, e ninguém (excepto o Mestre, honra lhe seja feita) percebe todo o quadro, com o futuro em perspectiva. E todo o quadro é desgaste acumulado, e que só vai aumentar relativamente aos competidores, pois se nesta altura temos muitos mais minutos que quaisquer outros, essa diferença vai ainda continuar a evoluir em crescendo, salvo hecatombe na República Checa.
É o preço de termos Sporting de 4 em 4 dias: temos menos Sporting do que teríamos se jogássemos uma vez por semana, como as galinhas. Ou como tivemos na época do Jardim, em que preparávamos tranquilamente o jogo do Domingo seguinte, e era quando não havia selecções ou jogos de taça….
Mas tudo serve para repetir chavões da treta, como “ele não roda”, “ele desgasta”, “ele é rígido”, “os atletas estão presos”, “não há criatividade”, e por aí fora….
Eu cá gostava que a tónica, e repito-me a dizer isto, se pusesse na capacidade de superação, na competência competitiva, na solidez táctica, no pragmatismo contextualizado, e outras coisas bonitas que se poderiam dizer.
Mas para isso era preciso compreensão, e gratidão, e está visto que ninguém está para isso. Pelas nossas hostes é mais “exigência”….
13 Março, 2018 at 22:14
Placebo,
Passes longos como mais uma maneira de diversificar nos processos ofensivos. E não me refiro, como adiantei, a que sejam necessariamente passes altos.
Dizem que não existem velocistas no Sporting. Existem tantos como no benfica ou porto. Os jogadores é que, muitas das vezes, andam a pastelar.
Brahimi, Marega, Ricardo, Hernani, Corona
Cervi, Jimenez, Salvio, Rafa, Grimaldo
Gelson, Acuna, Ristovski, Podence, Mathieu
13 Março, 2018 at 22:20
Continuo a achar que é uma estratégia mais fácil em contexto de frescura.
Gelson sim, Ristovski admito, Acuña não.
Mathieu é de facto muito veloz, mas não anda normalmente nessas paragens para esse tipo de jogadas.
Eo Podence tem alta rotação, só que a rodagem é baixa….
13 Março, 2018 at 22:25
Estratégia era entrar com tudo que nem uns malucos, em 80% dos jogos deste campeonato.
Depois sim… posse, chamar o adversário e no momento certo mudança de velocidade e 2-0.
Isto, pelo volume alto de jogos. É que se forem de semana a semana, então é dar tudo até aos 90m.
Mas isto sou eu, um treinador de bancada.
13 Março, 2018 at 23:55
Mathieu nao conta porque é defesa trolha, o único que faz frente a esses é o gelson.
O podence neste momento não conta
14 Março, 2018 at 10:01
Conta sim, até no último jogo ia marcando numa arrancada a que o cherba lhe chamou de TGV. Conta e muito.
13 Março, 2018 at 23:11
Isso é tudo muito bonito, mas… O Carnide, no primeiro ano de Jesus estava na nossa situação (jogo de 4 em 4 dias) e nos na deles (jogo ao fds) . O que acontecia é que eles jogavam de forma mais convincente.
Já disse e repito: o porco tem uma carga semelhante à nossa, mas o ritmo deles está 3 vezes superior ao nosso.
Isto para dizer que não aceito a treta do estar em todas para justificar o futebol indigente que apresentamos.
13 Março, 2018 at 22:08
Belos comentários por aí abaixo. Assim dá gosto ler a Tasca.
Alguém me ajuda a relembrar que jogo é que dinamitamos o flanco esquerdo adversário com incursões ultra fodidas do Ristovski? A jogada começava sempre na esquerda, ia ao meio e Coates fazia um passe rápido com Ristovski a estraçalhar o lateral esquerdo. Era mais disso que gostava de ver.
No Carnide existe uma jogada para tirar a bola da zona de pressão, em situação de lançamento lateral a meio do campo. O Jonas desce, o lateral lança a bola e o brasileiro dá um autêntico balão para a ponta contrária do campo onde o lateral oposto inicia o ataque. Algumas equipas atentas poderiam sacar um contra desta situação, mas estranhamente nunca ninguém tirou proveito deste lance a não ser o próprio Carnide.
13 Março, 2018 at 23:21
Foi com o Marítimo para o campeonato (5-0) salvo erro.
Quanto ao post concordo duma maneira geral. A equipa ser estática é bem visível quando se vê um jogo em Alvalade (percebe-se melhor ao vivo que na tv), quem tem a bola não tem linhas de passe porque ninguém se mexe.
Temos um jogador, do meio-campo para a frente, que é fora de série e joga quase sempre bem, Bruno Fernandes mas joga demasiado recuado quando deveria ser ele a jogar atrás do avançado. William tem dias e está longe de mostrar o que já mostrou, penso que ter alguém muito perto dele o limita como se diz. Gelson é o único jogador que consegue imprimir velocidade no jogo. No entanto, parece que estagnou e é limitado nas decisões sempre que chega ao último passe. Sinceramente, custa-me a vê-lo evoluir mais do que isto e parece que nunca passará dum bom jogador, às vezes muito bom, mas nunca chegará a ser um fora de série por essa limitação tão importante que tem e mesmo no capítulo do remate.
De qualquer forma, nesta altura do campeonato já nada disto vai mudar, é esperar que a vontade e os momentos individuais nos vão safando até ao fim da época.
13 Março, 2018 at 22:12
Já tinha visto.
Muito bom.
Discordo que o processo defensivo seja mérito (quase exclusivo) do Patrocío e centrais. Este ano tb melhoramos muito defensivamente, porque temos dois laterais (muito) competentes. E a equipa defende em bloco. Os alas recuam até a linha de canto. Tivéssemos nos Slimani…. E não sofriamos golo!
Na frente partilho das preocupações. Pouco jogo sem bola e verticalidade do jogo, mas foi o perfil dos jogadores escolhidos. Só temos um extremo explosivo. Sorte a nossa de termos um goleador de um, dois toques na bola. É quase certo que marca um por jogo. E também acho que JJ formata em demasia os jogadores. No último terço deve poder haver (alguma) liberdade criativa.
13 Março, 2018 at 22:28
É exatamente por esta mecanização dos movimentos e da falta de tolerância para com o risco e o erro nesse risco que o Matheus, Iuri e Geraldes não estão na equipa. Para este Sporting (para o JJ) nada é pior que perder a bola…
Todos eles o que têm de melhor é exatamente isso (imprevisibilidade e capacidade de correr riscos porque quando acertam é meio golo) e nenhum deles seria lateral a defender para permitir ao dito lateral fechar no meio. Que é outra curiosidade… No 1 ano do JJ os alas fechavam ao meio fazendo a superioridade no meio, este ano os alas fecham a ala e os laterais ao meio… O que tira toda a capacidade da equipa de sair como deve ser…
13 Março, 2018 at 23:21
Yep…. Também prefiro os alas a fechar ao meio.
Gosto do 4-4-2 losango, em que um dos vértices é extremo. Com o Pedreiro jogávamos assim. Com os alas a recuarem até ao lateral ficamos muito lá atrás, ficamos sem contra ataque, pior ainda quando o ponta de lança é pouco móvel e rápido.
13 Março, 2018 at 23:22
Fdx. Peseiro.
13 Março, 2018 at 23:57
Também foi um bocado pedreiro lol
14 Março, 2018 at 0:24
Fantastico este cachimbo da paz
14 Março, 2018 at 10:00
Antes de mais, bem visto pelo Trolha e bem destacado pelo Cherba!
Não tive tempo de ler todos os comentários, portanto mesmo correndo o risco de estar a plagiar alguém aqui vão os meus 2cents:
1. Concordo com o Trolha na análise, mas acho que não estamos assim tão condenados a ter de jogar assim!
2. A imprevisibilidade, verticalidade e velocidade estão essencialmente associadas à capacidade de ler o jogo e à inteligência.
3. Temos 1 jogador que tem todas as condições necessárias – Bruno Fernandes – e que por isso é e será o nosso motor. Gelson é rápido e tem técnica mas falta-lhe ainda discernimento (tenho esperança que venha com a experiência e maturidade). No lado esquerdo falta-nos alguém mais rápido e/ou imprevisível, talvez Rafael Leão ou Matheus Pereira para o ano. Os nossos laterais sabem subir com qualidade falta apenas a equipa jogar mais com isso.
4. É no entanto no miolo onde tem de haver uma maior alteração. WC é fantástico a guardar a bola e depois a fazer passes de roptura. Mas não pode jogar com outro tinco ao lado; precisa de um box-to-box intenso à frente. Contra equipas pequenas temos solução: jogava num triangulo invertido com Bruno Fernandes no vértic direito e Brian Ruiz no vértice esquerdo revesando-se no apoio ao PL ou preenchendo o centro consoante o lado em que atacávamos. BF e BR são os 2 jogadores mais inteligentes e com mais técnica do nosso plantel, com treino jogariam de olhos fechados um com o outro e seriam capazes de baralhar qq tipo de marcação. Para além de libertarem o espaço a WC para varrer e dominar as suas costas.
5. Contra equipas grandes já seria mais arriscado ter apenas WC a controlar sozinho as costas de BF e BR sobretudo devido à falta de intensidade deste último. Aí penso que Wendel se fôr tão bom como o pintam pode ser a solução mas ainda é uma incógnita.
Concluindo, temos a matéria prima necessária: é uma questão de JJ mudar ligeiramente o esquema e querer arriscar um pouco mais!