Estes simples números estatísticos de Fábio Coentrão fizeram-me recuar a 1999 e a uma entrevista de Rui Jorge, no final do seu primeiro ano de verde e branco.
[…] Nunca me senti tão prejudicado pelas arbitragens como me senti este ano, no Sporting. Nunca! Foi um ano excessivamente mau para o Sporting, nesse particular. Inegavelmente. E sabe o que me doeu mais? A maneira como os árbitros lidavam connosco. Má, de mais. Existe uma falta de respeito muito grande dos árbitros em relação aos jogadores do Sporting ou ao Sporting-instituição, se quiser. Prepotência essa que sistematicamente nos prejudicou. Senti isso. Vivi isso como jogador. Uma grande prepotência dos árbitros e, de alguns deles, tinha excelente imagem, muita consideração! Posso dizer-lhe que, esta época, fui admoestado com o cartão amarelo por oito vezes e, destas, sete resultaram de meras conversas que tive. Digo – eles sabem isso – conversas, não insultos! Normal perguntar ao árbitro o porquê de tais decisões. No Sporting éramos dois ou três a perguntar, no FC Porto, sete ou oito! Se calhar essa é uma das diferenças e é capaz de ser mais fácil ao árbitro admoestar um ou dois que cinco ou seis! Não pense que estou a defender-me. Vi os amarelos sem saber porquê! Depois “veio a prepotência! Não aceito. É inadmissível. Noutro sítio, não fariam isso. Não fariam, nem fazem!
Isso marcou-o?
Bastante. Acima de tudo porque o Sporting foi uma equipa extremamente correcta. Quem se der ao trabalho de ver as estatísticas dos jogos, o número de faltas cometidas pelos jogadores do Sporting é infinitamente inferior às dos adversários e os cartões amarelos “caíam” só para o nosso lado! Num jogo o Sporting fez sete faltas, o adversário trinta e nos cartões, ficámos com uma expulsão e não sei quantos amarelos e o nosso adversário só com dois amarelos. É um absurdo!
Porém, a gravidade das faltas não se mede pela sua quantidade…
É um facto. Então, se formos por aí, mais visível se torna a dualidade de critérios usada! Volto a dizer-lhe que isto não serve de desculpa, mas é uma realidade que não pode ser ignorada e terá, rapidamente, de mudar!
Espírito marcado?
Muito! E não pense que me refiro a este ou aquele “penalty” que ficou por assinalar. Não. Refiro-me à forma como conduziam os jogos, como eram tolerantes para uns e extremamente rigorosos para nós! Recordo-lhe os jogos frente ao Beira Mar, ao V. Setúbal e ao Campomaiorense. Não pudemos jogar. Foi um antijogo constante. E a arbitragem, em lugar de defender quem pretende jogar futebol, não, defendia quem praticava o antijogo! E dentro do campo, um jogador acaba por perder a calma porque sente que está a ser roubado!
19 Março, 2018 at 22:29
Os equipamentos da nike são ao nível da qualidade dos mesmos, uma m*rd@.
Um dia destes a seleção deixa de jogar com qualquer cor verde.
19 Março, 2018 at 22:33
Passámos aos quartos da liga europa, estamos vivos na taça e ainda na luta pelo campeonato, só faltava vir o parolo rodrigues destilar ódio.
19 Março, 2018 at 22:39
Quem?
19 Março, 2018 at 22:42
PMR, o que vale menos de 10% a cascar no presidente pelo post do face e a deixar uma ameaça velada. Isto depois de uma reunião com o gabinete de crise encarnado que parece que decobriu o ouro ou a careca do Bruno, mas não devem ter descoberto mais do que lata.
19 Março, 2018 at 22:50
Esse até já me tinha esquecido q existia.
Clones dele mando-os pela sanita abaixo.
19 Março, 2018 at 23:05
Eu não daria o mínimo de atenção a esse palerma. Temos o nosso rumo. O focus é no campeonato, não há tempo para palhaços.
Por falar nisso vinha no carro, tsf, ena, programa tipo ‘bola branca’, fixe. Entra o Filósofo Bobo e prontes. O Sporting devia abdicar do campeonato e focar-se na UEFA (cheio de galinhas mansas, para não dar nas vistas), que é o que dá pra ganhar. Vai pro caralho meu cona de sabão! Isso querias tu.
Vamos com tudo pra Braga, 5 dias a preparar Madrid, rotação com o Paços (tás a ouvir o Jesus?!) e a carne toda no assador para a remontada contra os Colchonetes.
19 Março, 2018 at 23:15
E gestão dos amarelos.
19 Março, 2018 at 23:43
Se calhar já é pedir demais.
19 Março, 2018 at 22:54
Gosto muito do novo equipamento da selecção, tudo vermelhinho… Bom para limpar o cú
19 Março, 2018 at 23:00
Pelo menos as meias são verdes.
Não faltará muito até ver uma águia ordinária na lapela tal a quantidade de lampiões que anda na federação.
CR7 é o maior.
19 Março, 2018 at 23:12
Fdx.
“Sane, Robben, Messi (e mais uns quantos desse calibre), com habilidade, tecnica, rápidos, assertivos (e bla, bla, bla)… É nesse grupo de jogadores que me enquadro”.
Heribebeu Tavares, estrela da formação do Dubai
(Aos 21 anos ainda está na equipa B do Seixal e, aqui o Zé, nunca ouviu falar de tamanho cometa)
20 Março, 2018 at 8:40
Heriberto foi feito no Sporting , esteve no clube alguns anos e os lamps desviaram-no para o Seixal, é um belo jogador
20 Março, 2018 at 11:23
Mas não prima pela modéstia.
19 Março, 2018 at 23:18
Noutro dia fui para o trabalho vestido de verde e levei um amarelo.
Mais um e fico um dia em casa. Tou tapado.
20 Março, 2018 at 8:22
ahahahahah
19 Março, 2018 at 23:43
Como foram substituindo as toupeiras, só as toupeiras mudaram e, em meu entender, para muito pior, muito mais racionais e selectivas, muito mais “Toupeiras Profissionais” e porquê? PORQUE SÃO PAGAS PARA “TOUPEIRAR”!
Chamamos-lhe, com razão, o “Estado Lampiâmico” uma organização criminosa, à qual o benfica pertence, que se constituiu com a finalidade terrorista de se colocar acima da Lei, subvertendo totalmente o “Estado de Direito” no qual era suposto vivermos todos, não necessariamente em harmonia mas, em rivalidade ferrenha, nós, porquistas-pocilgueiros e lampiões merdosos. Nada disso acontece porque o Estado Lampiâmico está impune, acima da Lei, no poleiro para onde se guindou e onde se quer manter.
A teia que montou não é um polvo pois, um polvo é coisa finita. A teia do SLB, propriedade do Estado Lampiâmico, é uma rede sem limite que chega a todo o lado e a todos os níveis da Sociedade. É uma tei tridimensional de túneis de toupeira. As toupeiras são de todos os tipos, de todos os estratos sócio-económicos, de todas as cores mas, compradas umas, forçadas outras e de livre vontade ainda outras, todas trabalham, invisíveis, desde há muitos anos em prol do estabelecimento silencioso da revolução do Estado Lampiâmico.
(Já me cansei de explicar que, “lampiânico” não existe, tal como não existe “Estado Islânico” o Estado a que chegou o merdoso clube da margem sul da Segunda Circular é a de “Estado Islâmico” ou “Estado Lampiónico”. “lampiâNICO” é palavra que não existe em Português).
Voltando à vaca fria, a tal rede dos túneis das toupeiras lampiâmicas até onde chega, até onde vai?
Comecemos por identificar as áreas onde funcionam as toupeiras e ficaremos com uma ideia acerca de que áreas conexas ainda não sairam da terra e continuam, laboriosamente, a escavar a rede de túneis para que o Estado Lampiâmico consolide, definitivamente, a sua hegemonia sobre todos e cada um de nós. Uma vez identificadas essas áreas, é só procurar as toupeiras, agora que já sabemos que estão por todo o lado, basta aplicar a visão que, logo se identificam os montículos das toupeiras, como sabemos onde estão as batatas num batatal.
1. As toupeiras do Estado Lampiâmico estão, desde logo, nos rivais. O benfica aliciou com promessas e falsidades, vários Sportinguistas que se transformaram nas “Toupeiras do benfica” dentro do Sporting Clube de Portugal. Foram os Sportingados, no dizer do nosso Presidente. Já estão todos identificados? Acho que não ainda lá há uns quantos “carunchos” com a vocação insectívora, típica das “Toupeiras”.
2. Toupeiras no Porto, que as há, há. Se forem descobertas, lá em cima, apertam-lhes o pipo e não dão publicidade ao feito.
Típica discrição mafiosa.
Vou por aí fora e ninguém vai ter paciência para ler o arrazoado. Basta dizer que o benfica, o Estado Lampiâmico, tem toupeiras na estrutura do Estado, na gestão da “coisa pública” (FPF, Liga IPDJ).
Dentro da Federação estão às centenas! Do Conselho Fiscal, aos Conselhos de Arbitragem, passando pelo Conselho de disciplina, pelas selecções, pelas outras modalidades e pela Arbitragem até à Presidência, as toupeiras são omnipresentes.
Depois há toupeiras nas Polícias, no Governo, nos Tribunais, pelo menos até ao nível de Magistrados do Tribunal da Relação, vulgo “Desembargadores”, até Juízes e funcionários judiciais. As toupeiras, também neste sector, estão por todo o lado
Agora pense-se na Assembleia da República, nas Televisões, nos jornais e facilmente percebemos que, as Toupeiras são omnipresentes e é um governo de toupeiras, aquele que está à frente dos desígnios deste pobre País.
20 Março, 2018 at 0:27
Muito estranho o silêncio do Mister do Café… Publicou o último post na 6 ª f. Habitualmente ao Sábado não publica mas fá-lo nos outros dias da semana. Será que os lampiões o silenciaram ? Seria lamentável dada a enorme qualidade do blog…
20 Março, 2018 at 1:33
Quando tens um blog com essa qualidade toda que referes, que incomoda a morsa e paquidermes que tal, em que depois os rivais fazem denúncias associando-o a putativos autores, e em que alguns ditos sportinguistas, aqui neste mesmíssimo blogue, o parecem querer confirmar, pois se ficar inactivo não admirará a ninguém.
Não é uma questão de tribunais, nesses a defesa da Liberdade de Expressão ainda é regra, para mais com aquela qualidade a que o Mister nos habituou, sem outras informações que aquela disponível ao público, só que bem arrumadinha, que é para todos perceberem.
O problema é a seita mafiosa que gira em volta daquela agremiação de malfeitores, e penso que niguém irá pagar protecção pessoal aos envolvidos, sejam eles os autores do blogue ou não.
Deve ser a isso a que se chama também “união de aço”, assim mesmo, com aspas….
20 Março, 2018 at 1:56
Infelizmente essa é a mais pura das verdades.
20 Março, 2018 at 5:33
E há um problema agora com as pessoas que foram nomeadas, ou a própria empresa
Isto é muito grave, imaginem que um desses lampiões decide perseguir as pessoas.
E isto gerado pela agremiação que está comprovadamente a encartilhar paineleiros, tem jornalistas avençados tudo para intoxicar a opinião pública e esconder as malfeitorias. Atacarem um blog que se limita a dissertar sobre informação que é pública é do mais reles que há.
20 Março, 2018 at 5:29
O carvão hoje queima com força, olhando pelas capas dos pasquins
Até parece que o Sporting é que anda a ser investigado por corrupção.
20 Março, 2018 at 7:35
Sempre assim em vésperas de algo que irá sair sobre os corruptos.
Há que intoxicar a opinião pública.
20 Março, 2018 at 7:42
olhando às capas…
algo de importante vai acontecer esta semana.
provavelmente mais buscas e mais gente detida dentro da organização criminosa.
20 Março, 2018 at 7:56
Esperemos que sim
20 Março, 2018 at 8:04
É verdadeiramente impressionante como passados estes anos todos, isto continua igual. Há episódios que só nos acontecem a nós, desde a interdição de Alvalade pela moeda no Bessa, até ao episódio com o Duarte Gomes e o treinador de GKs.
Respeito para com o SCP? Nenhum. Está na altura de começarmos, com cabeça, a expôr esta falta de respeito e vergonha para com o Clube. Já vimos que não é uma postura de cavalheiros que resolve isto portanto o melhor é partir para o ataque, não físico apesar de o merecerem, mas através de exposições bem delineadas para que se veja a dualidade gritante entre o SCP e outros.
Ah e a conversa do “no fim da época, no deve e haver está tudo equilibrado” é merda!
20 Março, 2018 at 8:23
Só vem relembrar que os jogadores sabem perfeitamente com o que podem contar e que não são inocentes. Sabem quando são gamados, e também sabem quando são protegidos. Os jogadores do frutas nos anos 90 sabiam perfeitamente que podiam abusar, e arrisco-me a dizer que tinham instruções nesse sentido. O Paulinho Santos nunca teria (como não teve) uma carreira profissional ao nível que teve em qualquer outro clube do mundo naquela altura. Só o Marselha do Tapie gamou tanto nesse período, a ainda assim tinham mais futebol que porrada. Da mesma maneira esta equipa dos batoteiras de asas também sabe perfeitamente com o que joga fora das quatro linhas. Nenhum deles é inocente ou vítima. Rui Vitória e os seus jogadores podem fingir toda a indignação do mundo que não me convencem de que não estejam perfeitamente em sintonia com o que os meninos queridos lhes preparam. Aconselho a ouvir um desabafo gravado do Pizzi a gabar-se de que “a mim ninguém me expulsa, caralho, nem amarelo!”.
Quem vê a tranquilidade como aquela equipa distribui pau (sobretudo as duas épocas passadas), não pode concluir outra coisa. Todos cúmplices, todos uma merda. Os que as fazem nos bastidores, aqueles que se aproveitam disso no campo e a manada que zurra de felicidade na bancada. Ninguém pode alegar desconhecimento.
20 Março, 2018 at 9:08
De acordo
(Excepto o “2 anos” )
20 Março, 2018 at 10:01
De acordo, Nuno.
Poucos aqui viram o domínio lampião a partir da década de 60 até à aparição do fcp do papa.
Num jogo em Alvalade, vi (e ainda hoje tenho a imagem presente) o Coluna agarrar o Figueiredo (o Altafini de Cernache) abaná-lo violentamente várias vezes e… nada a acontecer por parte do árbitro. Fui agora ver, ao recordar o lance, se havia alguma referência na internet e, com pormenores que me passaram então ao lado (eu teria 12/13 anos) e aconselho a lerem esta entrevista do Ernesto Figueiredo. Vá lá, o Meirim ainda não estava no CD da federação…
Da bola de prata dada ao Eusé(brio) lembro-me muito bem. Foi escandaloso. E ainda lá não estavam, na queimada, o Serpa e o Delgado…
20 Março, 2018 at 10:01
Esquecia-me.
https://www.google.pt/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.maisfutebol.iol.pt/altafini-de-cernache/sporting/memorias-de-um-grande-leao-com-eusebio-e-coluna-a-mistura&ved=2ahUKEwjDneDgz_rZAhUBVBQKHRXFAC4QFjACegQIBhAB&usg=AOvVaw18qf0-fwFD1ky7EILYwTJS
20 Março, 2018 at 10:10
Obrigado pelo link jmfs. Impressionante como até numa puta de uma Bola de Prata se rouba.
«Em 65/66 eu terminei o campeonato com 26 golos e o Eusébio com 25, mas menos um jogo do que eu. Tiraram-me um golo para dar o prémio a ele. Foi um golo em Évora, eu faço um pontapé, o guarda-redes, penso que o Vital, vira a bola com a mão e ela entra na baliza. Naquela altura a Bota de Prata era dada pelo jornal A Bola e eles tiraram-me aquele golo, deram-no como autogolo. Todos os jornais me atribuíram o golo a mim menos A Bola. Como o Eusébio tinha menos um jogo, ficou ele com o prémio. Depois todos os jornais falaram nisso e no ano seguinte quando fomos jogar com o Sp. Braga, a malta de lá mandou fazer um Bota de Prata e entregaram-ma como prémio…»
20 Março, 2018 at 12:05
JVL, acho que o episódio que vi com o Coluna, é muito anterior (uns anitos) ao que ele refere. Esqueci-me de referir que depois de o sacudir, o atirou para o chão com violência. Valia tudo na altura, também.
Os processos eram infinitamente menos “sofisticados” que hoje.
Raça fdp!
20 Março, 2018 at 9:34
E acho que foi essa realização, no seio do nosso plantel, que foi responsável por muita da quebra que se verificou em anos anteriores.
Sabemos que vamos roubados, para quê fazer um esforço?
E muito estômago têm eles para aguentar as decisões ridículas durante os jogos, especialmente aquelas faltinhas de merda que conseguem sempre cavar contra nós.
20 Março, 2018 at 8:54
Já agora, o Bruno é arguido por que razão?
20 Março, 2018 at 9:07
Tanaka?
Coacção a não sei quem?
20 Março, 2018 at 9:26
Ah… ok.
20 Março, 2018 at 9:32
Parece que afinal é alguma coisa do Paiva dos Santos.
Só lia as gordas no quiosque.
CM e Record em sintonia.
O Fantasma do Novo Banco mete uns milhões no Sporting e o contribuinte tem de entrar com 4 mil milhões para cobrir.
20 Março, 2018 at 9:34
Denúncia anónima?
20 Março, 2018 at 9:28
É necessario “equilibrar”… não pode ser todos os dias só a falar de lampiões a contas com a justiça…
SL
20 Março, 2018 at 9:37
Em off, mas leiam que vale a pena
“Incrível o arquivo do Xavi.
Interviewer: “In recent years, Football has focused on the physical aspect, so much that it seems difficult to improve it. Only thing remaining to ameliorate is the Football IQ. ”
Xavi: “I totally agree with that. You have to improve game’s intelligence and focus on talent. It all depends on the coaches obviously. But today, in training sessions, there is 60% of physical training and 40% devoted to the technical part. In other words, 0% of the time is devoted to the reflection of the game, to its interpretation. You cannot enter a Football pitch with just motivation, like: ‘Vamos!’, ‘Come on!’ It helps, yes, but it’s not everything. The mind in the most important thing to work on for the future in Football. ”
Interviewer: “How is it possible to improve the work on the mental aspect of the game?”
Xavi: “Football is a sport in which you have to watch what is going on around you to find the best possible solution. If you do not relate to others, you do not know anything and you cannot do anything. There is the space-time thing to apprehend in this game. And if you are not aware of it and you’re not thinking about it, it’s complicated. What makes the difference today in football? It’s talent. And what is talent? It is the possibility of controlling what you do and what others do, because you play with your head and not only with your feet. I love Usain Bolt, he’s a great athlete. Physically, nobody comes close. Who runs faster than him? No one. But with all due respect to him, he will never make any difference on a Football pitch. ”
Interviewer: “Why?”
Xavi: “Because we can not supplant mental speed and game’s intelligence with physical abilities. It’s impossible. (He gets up and goes next to his friend Matias). If I pass the ball to you and Matias moves from one side to the other. There you have to look where he is before you go. It’s simple, right? To observe is to evaluate the situation in order to decide better. When you lift your head, you are in the reflection, you activate your neurons. On the other hand, if I give you the ball and I tell you: ‘Pass the ball and Matias sends it back to you!’, you do not think anymore. You are just in mechanization. ”
Interviewer: “Some training centers believe that repeating the same things leads to perfection..”
Xavi: “It’s heartbreaking. If the coach says: ‘Xavi, pass the ball to Matias, who passes it to Javier, Javier to Xavi, Xavi to Matias again, & so on for ten mins, what’s the point? What does it improve? Maybe the passes’ technique, OK, but when do we activate the brain? We are stuck on elementary mechanic physical principles. During training, some players are even asked to run ten meters for no useful reasons: ‘After the pass, you have to sprint!’ But where? Why? Running is good, doing it smartly is better.”
Interviewer: “Do players at least try to understand why some coaches try to make them do these things?”
Xavi: “l, personally, always had the will, I would even say the curiosity, to understand what is happening on the pitch. Why? How? Where?’ These are questions I would constantly ask myself and will continue to do when I become a coach. We do not all have the same thoughts. There are professional players who do not understand what is happening on the pitch. Simply because they weren’t trained to develop their talent, to think about what’s happening with them.”
Interviewer: “But Piaget said that intelligence is what we do when we do not know the situation we are in.. ”
Xavi: “l couldn’t agree more. Intelligence is the ability to react and adapt to a problem that has never been encountered. Knowing how to encounter situations that have never been confronted is pure intelligence. It is true in everyday’s life, but also in Football: ‘This is new, I do not know, but I will try to get out of it.’ Dani Alves’ match on his right side, between the opposing lines, at the Bernabéu, was spectacular. We always have the impression that he is everywhere. He is an incredible player. Incredible. But truthfully, he does not play with his feet. He does it with his brain. Same with Verratti. How does he play? With his neurons. He’s small, not fast, but he’s smart. He plays a lot like me. If he did not play with his head, he wouldn’t be able to play Football.”
Interviewer: “The first time you saw Iniesta at La Masia, did you tell everyone: ‘If this guy do not succeed, then he is an idiot..'”
Xavi: “Well, Andrés is a special case. He has an unusual talent, he could not fail, impossible. There was another Iniesta at Barga. I will always remember his name: Mario Rosas. If you saw how he played at 15, 16 or 17, you would say: ‘When this guy makes to the first team, the Camp Nou will hallucinate.’ He was a mixture of Laudrup and Messi, for real. He played with two feet, dribbled, was competitive. He had it all, but he got lost. It shocked me. Maybe he was not professional enough or didn’t have a strong mentality, we will never know. Adolescence is a crucial period in life, your personality isn’t yet fully built and it is vet)/ easy to make mistakes. You are full of doubts: ‘Will I be able to play for Barça?’ ‘Will I have the level for the first division?’ ‘Will I make it to the NT?’ You can fix these issues if you are mentally stable and have a supportive family. I’ve had the chance to always be protected by my family. That of Andrés has also been amazing with a bunch of values. But there are players who have chaotic’s ways of life, with complicated parents. When you don’t have a support or someone to refer to, it’s hard.”
Interviewer: “You are very confident. But before winning titles with Barca and Spain, you had plenty of doubts. How did you change from a player that nobody believed to a world’s reference?”
Xavi: “Putting doubts aside is part of a footballer’s duties. Today, I am a veteran, I am more mature but when I look back, I realize that I have always leamed a lot of things. In 2005, when I was recovering, some people said to me: ‘Sht, it scks for your injury!’ I often answered: ‘But no, what are you talking about?’ Without it, I would not have understood that I had to take better care of myself. Before that, I had never been to the gym in my life. I had no muscle tone, it was hard. My knee said to me: ‘Hey, a*shole, you’re going to the gym, because if we continue like that, we’re not going to play a lot of games.’ It’s been a lesson in life. Puyol, Valdés and I suffered at the beginning of our career. It was complicated with Barça. ”
Interviewer: “What do you mean when you say you suffered at the beginning of your Barcelona’s career?”
Xavi: “People used to tell me that I was the cancer of Barça, that I did not have the ability to play for this club. That with me, we would never win the Champions League. They said that Iniesta and I were incompatible. Visionaries.. Iniesta and Xavi together on the ground? It was a ‘Impossible’ until the arrival of Rijkaard and Luis Aragonés. It’s them who made us play together for the first time. They believed in us. And we made them proud. Fortunately we won titles. Without that, we’d have been killed. It’s the Football’s business. You should have in mind that once you become a professional, you will get exposed. What’s funny about Football is that everyone think they understand it. People who think they know football are many but all they do is criticize and criticize. That’s why it’s essential to have clear ideas.”
Interviewer: “Is it because of these clear idea that Maradona calls you: ‘Football Master’? ”
Xavi: “That’s brutal, right? Coming from Maradona, an idol. But I am not a Football genius. I am just a student of Cruyff’s school, and Cruyff summarized football in a sentence: ‘Football should be played with the mind.’ I have had to use my brain to play Football. I am not Mbappé. How does he play? He runs, pushes the ball, passes a player. I don’t have Mbappé’s legs, but I use my brain. I compensate like that. I came to Barca when I was 11 and from the first day, I was forced to understand evetything I did. We cannot play Football if we don’t understand everything that happens on the pitch. It goes deeper than just the contact between the foot and the ball. Each reflection, each question open new perspectives. Why are we asked to give space to each other? Or to open up the game? It’s logic. Imagine that I have the ball and I want to give it to a team-mate but an opponent is in the middle ofthe two of us and wants to take the ball. If there is enough space between my team-mate and l, the other can’t do anything. I think like: ‘If he comes to me, I pass the ball to my man.’ And, bam, the ball is already in the other direction. If we are in a confined space, we can easily lose the ball. That’s the accordion of Cruyff. When we don’t have the ball, what should we do? Defend highly and shortly. Why? To f*cking stifle the rival by closing spaces. The less space we give our opponents, the less chance they have to reach our goal. What’s Football? It’s space-time.”
Interviewer: “Concretely, what do you do to apprehend the game?”
Xavi: “What should I do when I have the ball? Search for free areas to save time for reflection. What should I do when I do not have it? Cut the opponent’s space not to allow him finding solutions. If done correctly, the opponent is confined to a space-time mistake. He has less space to move the ball, so less time to think. It’s a summary, but to put all this in motion, you have to heal a lot of details. For example, if I get the ball on the touchline, I have to be able to stand in a way that would give me the opportunity to look at what’s going on on the pitch. If I look in the stands’ direction or on the sideline, what is it for? It’s simple, but I still see players doing it. ‘But what are you doing, how can you give your back to the game?’ No, no, no. You have to have look properly at the pitch. If I get the ball and try to put myself in a position that would make me see the pitch, I see it all. I take the information on space and I save time to think. It makes sense, right? And yet some players put themselves in complicated situations, like the comer side, but why? You’ll have to tum around, you’re going to waste valuable time. Losing time in football is like losing gold. ”
Interviewer: “What is your biggest quality, according to you?”
Xavi: “Like everyone else, I surely have something innate. Technically, I’m not bad. But my greatest quality is mental speed. I love ‘Toros’. Everyone sees this as a simple warm-up exercise, it’s WRONG! It must not be something you do for fun, but didactic. It is great for the technique, for the speed of execution, for the vision of game. It allows you to work the passes on the second lines of play, to understand where the player is located, how to position yourself. In ‘Toro’, you cannot give your back to others, you have an overview of everything that happens. So, you work altruism too. If you anticipate that a team-mate will be in a complicated situation if you pass the ball to him, do not give it to him. Look somewhere else, towards the second line. Be clever with your teammates, do not put them in trouble. ”
Interviewer: “Nowadays, Football is full of statistics. ”
Xavi: “It makes me laugh to see all these GPS that they put on our bodies. Because when they look at the data, statisticians say to themselves: ‘On 100 passes, 80 were accurate. ‘ Oh really? And how do you know they were good? Do you know how they count them? For them, it’s valid from the moment the player controls the ball that I sent to him. This is a good pass for the GPS. So yes, the guy may have controlled the ball, but he has four opponents on the back. So no, that’s a bad pass. The good pass was elsewhere, to the one who was free of marking, the GPS doesnf detect that. If it was enough to get rid of the ball in any way by putting the other in difficulty, I do not see the interest of statistics. I have the responsibility not to lose the ball, but I also have the one that my team-mate does not lose it. The difference between big teams and mediocre teams lies in the quality of the network of passes. The problem is that statistics will never replace sensations. They let you believe that Modrié had a bad game against PSG. Sorry? Yes, he lost some balls, but he gained space, he relieved his teammates and hurt PSG. His contribution is uncountable. If you do not want to take responsibility for the loss of the ball, do it like Modric or Iniesta: keep the ball, gain space and look where is the free player. There is always someone free. Always. You know why? Because there is always the solution to give the ball to the goalkeeper. When the match begins, we are eleven against eleven, but when you have the ball, there are ten of you that want to take it, not eleven. There is always a free man. Those who say the opposite lie. Lately, people are hallucinating when they watch City. They are like: ‘Gosh, they play really well!’ But they play well because Guardiola spends his days finding ways to make everything work better for his players.”
Interviewer: “Some coaches also spend their days finding solutions for their players but by making them defend..”
Xavi: “The majority, yes. Whether in defense or in attack, everyone is looking for the free man, but not for the same reasons. Guardiola wants to find solutions so that his players go towards the goal. Others want to find ways to prevent the opponent to reach their goal. Simeone does that vety well, for example.”
Interviewer: “You are considered like the leader of offensive Football. For you, can defensive football be praised in the same way as attacking’s?”
Xavi: “Defending well can be an art, just like attacking. That’s right, and I respect it. My great sorrow is that defensive and physical aspect has taken over the attacking one, the technique and the talent. At this rate, we will all be bored watching football. ”
Interviewer: “But are you aware that some people get bored while watching Barça?”
Xavi: “It’s incredible! Which team is boring? Barça or the team playing against them? Sometimes I hear: ‘Barça is not dangerous enough.’ But how can you be when you have eleven players in front of the goal? It’s impossible. The team that plays on the back is not the team that tries to play, but refuses to. Isn’t it boring when you watch teams losing time or sending the ball to the stands to break the rhythm? In front of ultra-defensive teams, It happened for me to ask myself: ‘But how can I find spaces? There is not any.’ But, there are always some. You have to move the ball from one side to the other, move, move again, and there you go, there is space. I spent my life searching for it, finding ways. Where is there space? How to make it happen? I was tuming my head in all directions, I was nicknamed ‘The Exorcist’s daughter’. I do not tum my head to 360 degrees like her, but there are games where I have rotated mine more than 500 times.”
Interviewer: “According to a Norwegian researcher, you produce 0.8 information per second. Why do it so often?”
Xavi: “My brain works like a processor: it stores data, informations. Turning my head helps me do it. And that’s not only important, it’s fundamental to master space-time. I think: My team-mate is man-marked, so I tum my head to look for another solution. Behind me, an opponent says to himself: ‘I’m going to take the ball from him, he’s turning his back, he does not see me.’Except that I saw him. Just as I saw that the player who is marking my team-mate moving forward at the same time as his partner. Before they reach me, I passed the ball to the same team-mate who got free. I found spaces, solutions in a few seconds. What is Messi doing today? Why is he incomparable? Because he has everything. He does not make random passes. He does not get rid of the ball in silly ways. No, Messi attracts the defenders and then, pam, he passes to his free team-mate. And I think: ‘Holy sh*t, he dribbled four and created spaces for his partners. He is very strong.”‘
Interviewer: “Not everyone has the chance to have Messi in the same team.. ”
Xavi: “Everyone does not play for Barga either. Barcelona play a game very different from others, because we leam to think. When I went to the NT, those who played in other teams did not play the same way. They did not see football in the same way. It was the same when new players signed at Barca. The first time I saw Abidal, I was devastated..”
Interviewer: “Was he a disaster?”
Xavi: “No, not that much, but he was not on Barga’s level. Then he started to think about the game, to observe, to ask questions, to find answers. This ability to adapt quickly has allowed him to become the best defender in the world. At least in my eyes. He was incredible. Abidal illustrates this: with a little stimulation, reflection and patience, everyone is able to play smarter. ”
Interviewer: “Why don’t we stimulate more creativity if it’s so simple?”
Xavi: “Because we tend to believe that it is impossible. If I become a coach, and that’s my wish, I’d like my team to have the ball. When am I calm on a field? When my team has the ball. As a coach, it will be the same. What did Cruyff say? ‘There is only one ball.’ And he was right, if I have it, I do not even need to defend, it’s the others who have to run after it. If they steal it, I have to get it back quickly. I want to have 99% possession, 100% if possible. The ball is what stimulates players. In Football, in any case, there are two types of coaches: those who are afraid of having the ball because they do not know what to do with it. And those who are afraid of not having it because they do not know how to live without it. These are two different ways of thinking that require intelligence. But please, give me the ball. ”
Interviewer: “Is it that hard not to have it?”
Xavi: “Without the ball, I’m afraid of not enjoying the game. You have to play with Iniesta to know what pleasure means. You have to have exchanged passes with Messi to understand it. ‘Pam, pam, pam.’ And Leo, Iniesta came. Then Busquets was there too. We had six or seven passes in a row. We did not even do it to attack. But for pure pleasure. ”
Interviewer: “Messi and Iniesta continue to make ‘one-two’ while they are two meters away from each other. Except for pleasure, what is it for, concretely?”
Xavi: “To attract the opponent. I tell my team-mates: ‘Let’s go to the side, you and l. ‘ ‘Pam, pam, pam.’ Even if we are winning 2-0, we want to do it. ”
Interviewer: “So you, kind of, want to humiliate your opponents.”
Xavi: “No, not all. If we start making these small passes, it’s because there is space to do it. And if there is space, it means that the opposing team is waiting for us in the back. A player is naturally attracted to the ball, even if he plays in a team that likes possession or not. And he likes it even more if he is losing. To make a comeback, it will be necessary to recover it, so at some point, they will come to stop us. We cannot give them the ball. What do they see? Two players, men-marked, passing to each other on the sideline. While for example, when we are losing, what Messi looks for is a way to find space, attract players towards him to free his team-mates to be able to pass the ball to them. ”
Interviewer: “So there is something mechanical.”
Xavi: “Repeating the same things is only good if you understand why you do it. I spent my life receiving the ball from the back, turning around and looking at where opponents were. Then, my brain tells me: ‘Here, there are three, there. There are two. Well, I’m going to pass it on the other side.’ Sometimes I watch games on TV, and I say: ‘Well, they’re attacking badly.’ They often do it on the side where there is the more opponents. But why? You cannot attack well If you are outnumbered. When I played with Alves and Messi, we often attacked three against one, Ok. Three against two, Ok. Three against three. But it was the maximum. As soon as you are outnumbered, you have to switch the game where there is space and time.”
Interviewer: “When you watch games on television, despite the camera’s different angles, do you manage to distinguish these notions of space-time?”
Xavi: “When I watch a game, I do it deeply. If a friend talks to me during a match, I say: ‘Hush, I’m trying to understand! Watching a Football match is like watching a film. If you distract me, I do not understand anything about dialogues between players. Talk to me when there will be a stoppage of play. Do not be like my wife: ‘Xavi, I do not know this. . “‘ I do not answer my friend. I am so absorbed by what I see. Thinking is all I have in football. I’m not Messi: he dribbles four guys. I don’t. ”
Interviewer: “Maybe they never taught you how to do it. ”
Xavi: “It cannot be learned. When you are neither fast nor skillful like me, you compensate with your other qualities. During an oriented control, yes, I can erase a rival, but otherwise, have you already seen me doing leg crunches? Never. ”
Interview: “Why?”
Xavi: “I’m not comfortable with that. It’s not me. I am not good with that. I feel comfortable when it comes to creating digital superiority. Give me the ball and I will not lose it. Because I think. Because I’m watching. Because I’ve been training on this all my life. Because it’s written deep inside my neurons. ”
Interviewer: “Beyond what you’ve learned at La Masia and while watching games on TV , you’re also a fan of picking mushroom and baby-foot. Did these activities help you in any way?”
Xavi: “l have some things I always do, it’s like an obsession. When I entered this room, I analyzed how the chairs, the tables were placed. I always want to sit where I can see the whole room. It’s a reflex, I always do that. Because I like to control. I do not like surprises, for example, I want to know what will happen. I have an organizational capacity even on a daily basis. I know what I have to do hour by hour, without the need of a reminder. The agenda is in my brain. ”
Interviewer: “You seem to be pretty good at Tetris, right?”
Xavi: “Are you kidding me? I was a champion. Do you see the pieces falling so fast? Well, it was me. I did not play anything else on Game Boy. It is a game in which you cannot do anything: you have to fit the pieces in a certain direction, anticipate the ones that will fall. It is a puzzle game that awakens your cognitive abilities. Sometimes you cannot play Tetris, so you have a little free space, you have to know what to do with it, guess the piece that will come, choose the right moment to drag it to such and such a place. It’s space-time, like Football. Everyone who has played Tetris knows what I mean. You make a whole block leaving a space to fit the large piece so that it fits well. That’s thinking about the second action. And preparation for Tetris is the same in Football, it is essential. ”
Interviewer: “Do you also see bricks when you’re on the pitch or is it different?”
Xavi: “It’s different. I calculate the passing lines, the distances. I try to correct them too: ‘Why does my teammate come two meters from me? Stay 30 meters away!’ I’m the happiest person in the world on the pitch when I see that there are movements, because it increases the passing options. After taking the information, just before making my gesture, my brain sends me a kind of signal: ‘It’s now that you have to pass the ball.’ It happens to me when all the spatiotemporal factors are in place. And usually, it’s for decisive passes. ”
Interviewer: “Emery said that he wants his player to be smarter than him. How can you deal with a group of players who don’t see the game the way you do?”
Xavi: “l will try to teach them my idea of football. Make sure to stimulate talent. Obviously, I will not ignore the physical aspect, which is necessary, but I mean that I do not want my defender to just spend his time defending. No, no. I want him to play, to go forward. Ask Mascherano if he has not leamed to play football in Barcelona. He had to adapt. He was smart. Like Abidal and Umtiti. Umtiti is the best centre-back, isn’t he? Why? Because he’s doesn’t spend his time just defending. He plays, he thinks, he goes forward, he anticipates. In Lyon, he recovered the ball, then was happy to only give it to the midfielder, who was doing his job. At Barca, you have to participate more, it facilitates the work of the midfielder. When he goes forward, it gives him better option to pass the ball. It also gives him space and time to think. ”
Interviewer: “What about Dembélé?”
Xavi: “He will need some time. Barca is like a final exam for a footballer. It is like Dembélé is passing a Master degree right now because not everyone can play for this club. Why? Because you have to know things three times more than elsewhere. Barca play on barely thirty meters of play. Dembélé has a lot of talent, he is very fast, but here, he is not going to have the boulevards he had at Dortmund or Rennes. He had more space, so more time there.”
Interviewer: “What will he do then?”
Xavi: “He will have to leam to think faster, in a few thousandths of a second. This is where we will see if he has the mentality. He must say to himself: ‘l am a Barga player. ‘ You have to be mentally strong, to have convictions. There are average players who spent fifteen years at Barca, because they had a character. And there are some excellent players who did not do anything because they couldn’t handle pressure. At training, when you saw them, you would say to yourself: ‘They will break everything. It’s going to be legends.’ But no. As soon as they entered the pitch, their legs started shaking, they did not want the ball anymore. And you would wonder: ‘Holy f*ck, what’s happening to them?'”
Interviewer: “Is it the famous ‘scenic fear’ that Jorge Valdano talks about?”
Xavi: “That’s it. Mental strength is what stabilizes the performance. That’s what makes you stronger. When there is fire, Marcelo, Modrié or Sergio Ramos do not hide. On the contrary, it’s at this moment that they appear. What did Lucas Vazquéz do against PSG? He entered the pitch with the desire win. A missile. The guy even went to Kimpembe. And there you say to yourself: ‘What is he doing? He’s crazy or what?’ No, he’s just mentally strong.”
Interviewer: “You evolved in Barça, which has a very specific game philosophy. But you also played with a lot of foreign players. Are there various forms of game’s intelligence in your opinion?”
Xavi: “It has nothing to do with the nationality but rather with the character of each player. Obviously, a Brazilian does not have the same vision of life as a German. Generally, they are rather playful. They relativize the problems better. When you see Marcelo, Alves or Neymar, you have the impression that they play in the street, without pressure. ”
Interviewer: “Godin, who is Uruguayan and defender, says his responsibilities are so heavy that he never had fun on the pitch. Can you understand him?”
Xavi: “When you have a sense of responsibility, you suffer more. I have lived this early in my career. You want to do things right, to make people respect you. You want to be successful, so of course you do not enter the the pitch to joke. Still, he has to have fun at some point. It is impossible not to have fun. ”
Interviewer: “Do you think that Godin sends so many balls out to avoid a little bit the pressure he feels or does he actually enjoy that?”
Xavi: “Godin is an extraordinary defender. He does not do that because he enjoys it. But we do not play at the same position, so I don’t really know. But hey, I do not see where is the pleasure to do that anyway. Do it in the 93rd minute of play, to have control on the result, why not. But in the 60th or the 70th, what is the point? You still have time to find a solution, to take advantage! Clearing the ball is an intellectual defeat: ‘Can I really do anything else there?’ When you recover the ball and you lose it again, you give a new possession of ball to the opponent. Don’t do that. Find spaces, pass the ball to the goalkeeper, dribble, get a touch by shooting the ball on the player you have in front of you. Do something, anything, but do not throw it out! My sense of responsibility prevents me from doing it. ”
Interviewer: “What do you feel when you make a bad choice?”
Xavi: “l feel my heart coming out of my chest.””
20 Março, 2018 at 10:11
Brutal. Ainda não li tudo mas isto é ouro
20 Março, 2018 at 11:21
Brutalíssimo! Mais um prego (cavilha 26) no caixão dos “automatismos” , WM’s e outras cenas estáticas.
Atente-se que a criação de uma framework que ajude a identificar e prioritizar os elementos que contribuem para uma decisão no relvado, não é, de todo, um automatismo.
20 Março, 2018 at 11:32
Lunch time… thanks 🙂
20 Março, 2018 at 11:34
Este gajo vai revolucionar o futebol quando treinar uma equipa grande.
Vamos a isso Sporting?
20 Março, 2018 at 11:42
Era meter ja o gajo na Academia, e depois passar para a A. Tipo Guardiola no Barca. A quantidade de informação preciosa que ele deve para partilhar…
20 Março, 2018 at 11:35
Ó Battaglia: anda cá ler isto!
Há uma coisa engraçada que notei nos últimos anos: os espanhóis com quem jogo parece que têm a mania que andam todos no tiki-taka, mas a verdade é não passam de brincas-na-areia que se agarram à bola e só a largam quando perderam se meteram num buraco e deixaram o adversário todo reposicionar-se.
Depois jogar colectivamente para abrir espaços tá quieto.
E não é só passar a bola. Há coisas (que parecem) tão simples que têm a ver com o levantar a cabeça e correr ou passar na direção correcta. Lembram-se da bola que o BF manda ao poste no Domingo, que vem do William? Quem abriu espaço para ele foi o Dost que até acabou por entrar na zona do Gélson, só para arrastar o central consigo e libertar o Bruno.
20 Março, 2018 at 11:51
Um off que é um Grande ON!
Devia ser lido por todos os que acham que tem jeito para a bola e sonham vir a ser um craque.
Se houver video da entrevista, bem que poderia ser passada na academia, juntamente com a história do Ronaldo, como exemplo para os nossos craques.
Já vi bastantes grandes jogadores ao longo dos tempos actuarem em Alvalade em jogos com o Sporting, por exemplo Maradona ou Messi, mas devo dizer que raramente ligo muito às exibições dos jogadores adversários.
Excepção ao “nosso” Ronaldo e… em 2008 um Senhor chamado Xavi Hernandez, em que nos 2-5 dei graças a Deus estar na bancada B e poder ver de cima a verdadeira definição de inteligência ao serviço de futebol. Lembro-me de sair de lá e comentar que estava chateado com o resultado mas que se todos falavam em Messi tinha tido o prazer de ver o real motor do Barça.
E lembro-me de pensar ” O Moutinho ao pé do Xavi…”
Estava a ler a entrevista e só me recordava desse jogo em que o Xavi dava a bola e numa fracção de segundo estava liberto para a receber.
O jogo dele está todo naquelas palavras.
20 Março, 2018 at 11:54
“em 2008 um Senhor chamado Xavi Hernandez, em que nos 2-5 dei graças a Deus estar na bancada B e poder ver de cima a verdadeira definição de inteligência ao serviço de futebol.”
Já somos 2 na mesma situação!
20 Março, 2018 at 11:52
Esta entrevista esta muito boa.
Gostei bastante, principalmente da parte em que ele fala que o futebol tem que ser jogado com a cabeça e percebido. Mecanizar todas as situações de jogo so ira fazer com que o futebol fique menos atractivo.
Muito pertinente o que ele diz sobre o futebol do Barca ser aborrecido ou nao, quando tem tudo a ver com a outra equipa nao atacar. Tal como ca pelo burgo com as equipas que so jogam fechadas la atras. Por isso o R. Ave e o Chaves sao uma lufada de ar fresco neste campeonato.
“Running is good, doing it smartly is better.”
“Defending well can be an art, just like attacking. That’s right, and I respect it. My great sorrow is that defensive and physical aspect has taken over the attacking one, the technique and the talent. At this rate, we will all be bored watching football. ”
e uma palavra para as estatísticas, que aqui tem uma belo contra por parte do Xavi
Xavi: “It makes me laugh to see all these GPS that they put on our bodies. Because when they look at the data, statisticians say to themselves: ‘On 100 passes, 80 were accurate. ‘ Oh really? And how do you know they were good? Do you know how they count them? For them, it’s valid from the moment the player controls the ball that I sent to him. This is a good pass for the GPS. So yes, the guy may have controlled the ball, but he has four opponents on the back. So no, that’s a bad pass.”
20 Março, 2018 at 12:26
Muito bom!
20 Março, 2018 at 12:41
Alguém aqui falou em contratar o Xavi – coisa que sinceramente nunca me tinha passado pela cabeça pois ainda joga – e acho que o melhor caminho era mesmo por aí.
O que este homem deve ter para ensinar nem se imagina…
Ou o apanhamos logo no inicio ou nunca o apanharemos. Este vai ter a dimensão dum Guardiola. Este e o Iniesta…
20 Março, 2018 at 14:19
Será um extraordinário treinador, não duvido. Mas duvido que venha a ser o que quer que seja fora do mundo do Barcelona. Há campeonatos duros, há árbitros que não te ajudam e há jogadores pouco inteligentes, porque não tens 50 M para investir em cada um dos 16 ou 17 principais jogadores do plantel.
Não estou certo de o querer ver em Alvalade, embora reconheça que, com ele a treinar, o meio campo feito de William+Bruno Fernandes+Geraldes seria qualquer coisa de fantástico.
De resto, a entrevista só vincou a minha dúvida de há anos. A cada frase do Xavi, a cada descrição do processo de jogo do barcelona eu leio William. Não o terem vindo buscar no ano de Jardim é uma incógnita. Não o terem feito em anos seguintes um verdadeiro enigma.
20 Março, 2018 at 14:19
Será um extraordinário treinador, não duvido. Mas duvido que venha a ser o que quer que seja fora do mundo do Barcelona. Há campeonatos duros, há árbitros que não te ajudam e há jogadores pouco inteligentes, porque não tens 50 M para investir em cada um dos 16 ou 17 principais jogadores do plantel.
Não estou certo de o querer ver em Alvalade, embora reconheça que, com ele a treinar, o meio campo feito de William+Bruno Fernandes+Geraldes seria qualquer coisa de fantástico.
De resto, a entrevista só vincou a minha dúvida de há anos. A cada frase do Xavi, a cada descrição do processo de jogo do barcelona eu leio William. Não o terem vindo buscar no ano de Jardim é uma incógnita. Não o terem feito em anos seguintes um verdadeiro enigma.
20 Março, 2018 at 11:28
Não é “O Polvo”. É um dos milhares de túneis das toupeiras do benfica. “Toupeiras na Justiça”. Subindo na hierarquia, deparamo-nos com oficiais de Justiça, funcionários de ministérios, juízes, Desembargadores e não sei se estará na lista algum Conselheiro. Há também toupeiras no Governo, na Assembleia da República, na Justiça desportiva , no organismo que controla o dopping, na FPF (CA;CD:CJ; Conselho Fiscal; Presidente, Selecções; há toupeiras na Arbitragem, Árbitros, “Padres”, Observadores, Nunes Ferreiras, Adões Mendes, Nunos Cabrais, Presidente e estrutura dirigente da APAF. Há toupeiras na pqp. Há toupeiras por todo o lado. Trata-se de uma rede tridimensional, transversal à Sociedade Portuguesa, uma ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA em grande escala tendente a subverter o ESTADO DE DIREITO.
20 Março, 2018 at 11:49
O Sporting precisa de um Departamento que trate de toda a informação relativa aos árbitros e a todos os seus jogos.
Todos os árbitros – árbitros e bandeirinhas – tem de ter um historial que possa ser mostrado e falado aos jogadores antes dos jogos para os precaver do que vai acontecer. Já aqui falei nisso e acho isto fundamental. Duvido que seja feito ou, sequer, esteja pensado. É uma coisa que dá muito trabalho e requeria 3 ou 4 pessoas a trabalhar nisso.
Um árbitro pode condicionar completamente um jogo. Aliás, no Sporting-Rio Ave tivemos mais um exemplo disso onde, nós que jogámos ao ataque o jogo todo, acabamos com o dobro das faltas e o triplo dos amarelo. É impressionante. Não há um jogo, um só, deste boi Rui Costa, em que tenha tido uma arbitragem isenta num jogo nosso. O Jorge Sousa, o Artur Soares Dias e o Hugo Miguel, que dizem as más línguas que são os únicos não-benfiquistas da 1ª Categoria, são outros do mesmo género. Na dúvida, a decisão é sempre contra nós.
Antes de cada jogo, era de mostrar aos jogadores, com imagens, a facilidade com que marcam faltas a nós e deixam passar as faltas dos outro, para os jogadores já irem alerta para o jogo e poderem dar o extra que pode fazer a diferença contra arbitragens destas.
Essas mesmas imagens, que ficariam arquivadas na “pasta” de cada árbitro, serviriam depois para mostrar ao publico a gritante dualidade de critérios que têm. Deviam também fazer, dentro da pasta de cada árbitro, uma pasta só para quando são VAR, porque aqui ainda é pior pois não há a desculpa que não viram o lance.
Neste aspecto acho que o Sporting é muito tenrinho e as bocas no Facebook, quer do BdC, quer do Saraiva, não têm qualquer efeito e são muitas vezes vistas como “calimerice”! As coisa têm de ser mostradas, claramente, sem oferecerem duvidas.
Em relação ao texto, o Rui Jorge foi o único jogador que falou disto publicamente. E isto sim, é de valor, porque ele depois dá exemplos dessa gigantesca diferença. Uma das coisas que critico no JJ, que criticaria sempre, nele ou noutro, é não falar nisto e não dizer que muito do que acontece no Sporting jamais acontecia no Benfica. Não basta dizer que “é facil expulsar um jogador do Sporting” ou “é fácil marcar um penalti contra o Sporting”. Tem de se comparar com o rival onde andou e nada disto acontecia, como fez o Rui Jorge.
Eu acho isto até um bocado incompreensível porque estas atitudes dos árbitros mexem com o dinheiro que os jogadores e os treinadores ganham ou deixam de ganhar e serem prejudicados constantemente e não dizerem nada, sinceramente, não entendo! E nem é só isto. Também passam ao lado de conquistas e títulos que podiam conseguir e assim não conseguem. Não é só o clube que é prejudicado. São os atletas e os treinadores também. E não dizem nada? Não entendo…
Acho que o Sporting tem de fazer muito mais neste aspecto do que faz…
20 Março, 2018 at 11:52
“As coisa têm de ser mostradas, claramente, sem oferecerem duvidas.”
E de preferência o mais factual possível e sem qualquer tentativa de fazer piadas….
20 Março, 2018 at 12:45
Sim, há certas coisas que se devem cingir aos factos, sem ironias ou piadolas pelo meio.
Percebo onde queres ir mas eu não ia por aí.
Este tipo de abordagem tem de ser muito objectiva e evitar a todo o custo imagens dúbias, que possam ser atacadas com o clubismo. Além disso, teria de ser sempre alguém do Departamento a expor as situações, quer aos jogadores, para os alertar para o que podia acontecer no jogo, quer ao publico, para tornar evidente a gritante dualidade de critérios.
Isto, ou é feito de um modo sério, ou ninguém levará a sério…
20 Março, 2018 at 11:58
Contras as minhas convicções fui ao sitio do CM ler a notícia cujo titulo li na capa
Novo Banco mete mais 18 milhões no Sporting
Mete “mais” implica presente, digo eu, que tenho alguma literacia. Ou passado recente, do tipo, meteu os 18 milhões no fim de Dezembro, para pagar o Wendel, os salários do Agamez ou parecido.
Ou então…
20 Março, 2018 at 12:07
No dia em que o fosso acabar e quem arbitra souber que os adeptos estao ali tao pertinho…acho que o respeito aparece.
20 Março, 2018 at 12:47
Acho que não é por aí…
Não nos gamam por causa do fosso.
Gamam-nos porque é essa a ordem que têm! haja fosso ou não! Noutros campos onde não há fosso gamam-nos na mesma…
20 Março, 2018 at 13:42
Embora seja frequentador assíduo da Tasca, não coloco comentários. No entanto, tenho “conversas” muito interessantes com um amigo Benfiquista e enviei-lhe o seguinte comentário, que penso ser adequado a este tema. O jogo referido é com o Rio Ave.
“Vi o jogo com atenção, pelo que o que escrevo a seguir é da minha análise.
Quando escrevi que a arbitragem deste jogo foi miserável, não tem a ver com casos de erros graves, pois o único caso que existiu foi o do penalti sobre o BF, que até aceito que não tenha sido marcado.
Logo nas primeiras jogadas existe uma entrada sobre o Gelson que tinha de ser amarelo, claro que não apareceu… Tal como o Fesja devia de ter visto 2 amarelos neste último jogo que não apareceram…
No resto sempre que existiam disputas de bola, invariavelmente era marcada falta a um jogador do Sporting.
O árbitro chegou a dar lei da vantagem a uma jogada de ataque do Sporting, não marcando uma primeira falta, logo de seguida existe uma falta para cartão amarelo do jogador do RA e o árbitro marca a primeira falta…
Chegas ao fim do jogo em que o Sporting consegue ter mais do dobro das faltas marcadas (26-12), 3 a 1 em amarelos. Esta estatística mostra o enviesamento que o árbitro deu ao jogo, pois foi um jogo completamente aberto e justo de ambas as equipas. Um número equiparado de faltas seria mais espectável, como podes observas nas estatísticas do jogo do RA na Luz (14-14). Este jogo foi um bom exemplo das arbitragens a que o Sporting tem “direito”.
Quanto à “Liga da Verdade” devia de ser chamada “Liga da Mentira”.
Neste caso dou o exemplo do jogo do Sporting com o Porto. Existiu, conforme concordaste, um penalti a favor do Sporting no início do jogo que também daria vermelho ao jogador do Porto. O VAR interveio e o árbitro nada assinala.
Mais tarde existe o golo do Sporting precedido de uma potencial falta do Coates, e esse golo não é invalidado. Não concordo mas para todos os efeitos ficamos com uma falta grave para ambas as equipas, logo, na “Liga da Mentira” este jogo fica equilibrado.
Achas mesmo que é igual o Porto ficar a jogar com 10 no início da partida e potencialmente a perder por 1, do que um golo mal validado que colocou o resultado 1-1?
Se achas que sim, estamos conversados, se concordas que não é igual, então concordas comigo que a validade da “liga da Verdade” é nula pois nunca leva em conta estes pontos, que são fundamentais para uma análise conscienciosa de uma arbitragem.”