Estamos numa pausa futebolística ideal para recuperar forças, acalmar e definir prioridades para esta última fase decisiva da época. Este é um post curto e de consciencialização para o que interessa verdadeiramente. Nós, como adeptos, podemos fazer mais para ajudar a equipa, além de apoiar em cada jogo?

A resposta é sim, claro que sim, e falo das nossas mezinhas. Cada um tem aquele “remédio caseiro” que ajuda o Sporting a ganhar. Estou a divagar e a dizer parvoíces, dizem vocês? Nada mais errado de interpretar e dou-vos o meu exemplo.

Sempre que há um jogo do Sporting, SEMPRE, eu visto uma camisola verde no trabalho (e todos os meus colegas percebem quando o grande Sporting joga). Não vale a pena dizerem-me que isso não ajuda a ganharmos, que eu não “vou nessa”. Isto é um elemento FUNDAMENTAL para que a vitória no jogo aconteça. Por razões profissionais (esqueci-me, pronto), quando jogámos na República Checa não consegui vestir nada verde e foi o que se viu. Ganhámos é certo, mas foi muito sofrido! Não voltará acontecer, está prometido. Pertenço, também, a grupo no facebook onde, um dos administradores, no dia do jogo, faz um post fazendo referência ao #DiaDeSporting. Não está diretamente ligado comigo, mas garanto-vos que esse post é crítico para uma vitória nossa. Faço nota que são vários os elementos do grupo que não deixam que o administrador se esqueça, alertando-o para fazer a publicação. Não pode falhar nada!

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Há malta que tem que beber um fino nas roulottes próximas do estádio, há quem leve sempre a mesma camisola, cachecol, boxers ou meias. Chega a haver gente que leva tão a sério as suas superstições que se recusava a aumentar o preço do café até o Sporting ter sido campeão (Café Brasil em Coimbra).

Isto soa a brincadeira e realmente dá para rir um pouco mas esta é a grande beleza irracional do futebol. Faz-nos criar uma envolvente tão forte com o Sporting que (parece mesmo) participamos ativamente em cada golo do Bas Dost, cada defesa do Rui Patrício ou cada assistência do Gelson.

Relembrem-se de todas as vossas dinâmicas, recuperem identidades antigas de quando fomos campeões e, fundamentalmente, não se esqueçam de as fazer. Não é garantido que em Maio estejamos a festejar a taça de Portugal, a liga Europa e o campeonato, mas garanto-vos que estaremos mais próximos disso.

Em jeito de conclusões e de alerta para o futuro, deixo-vos o pequeno comentário que o colunista do Sporting, Rogério Casanova, no Expresso, escreveu sobre o Bryan Ruiz aquando do jogo com o Viktoria Plzen: BRYAN RUIZ – Como teria sido a carreira de Bryan Ruiz, caso não tivesse integrado a equipa que profanou o túmulo de Tutankamon em 1922, na mesma tarde em que passou por baixo de um escadote, se cruzou com sete gatos pretos, partiu quinze espelhos e entornou um quilo de sal ao almoço? Nunca saberemos. Mas não jogou mal, hoje, opinião com que até o seu futuro exorcista concordará.

É uma brincadeira que tem que ser levada bem a sério, pelo bem de todos nós.

ESTE POST É DA AUTORIA DE… Adrien S.
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]