Neste fim de semana, e mais uma vez, apenas 3 das nossas 5 equipas de Futebol Feminino entraram em acção: “de fora”, desta vez ficaram as sub17 e, de novo a equipa B, ambas isentas por serem a equipa desemparelhada das respectnas jornadas (os grupos têm número ímpar de competidoras). Mas vamos por partes.
Para o Campeonato Distrital da AFL de Futebol Masculino, Infantis B, Futebol de 7, Série 2, a nossa equipa de leoazinhas (dos 10 aos 12 anos) defrontou a equipa masculina do Santa Maria do escalão (12 e 13 anos). O jogo realizou-se no sabado, dia 8, às 10h, no Estadio Universitario de Lisboa (Campo Nr. 6), a nossa casa “emprestada” para estes escalões. O resultado foi Sporting CP 5 – Santa Maria 0. Os “nossos” golos foram apontados por: Lara (2), Maísa, Madalena, Inês Fonseca. A nossa actual Classificação (entre 12 equipas, as outras só de rapazes e em média 1 a 2 anos mais velhos), à 7ª jornada, é o 5º lugar – 10 pontos em 6 Jogos, equivalentes a 3V+1E+2D; 23GM 13GS; as 3 vitórias foram alcançadas nos últimos 3 jogos e o empate no jogo anterior a esses, o que revela a evolução das meninas).
Passamos ao Futebol Feminino Juniores sub17 – Futebol de 7 – Distrital da AFLisboa. Sporting não joga nesta 7ª jornada. No site da FPF, a classificação dá o Sporting como 1º com apenas 3 jogos realizados e 9 pontos, ex-aequo com o Benfica “B” com 4 jogos e os mesmos 9 pontos. Observando jornada a jornada, verificamos que estão em falta os resultados dos jogos do Sporting de: 1 de Dezembro, 6ª jornada, em casa, com o Futebol Benfica “B” (vitória por 17-0); o de 24 de Novembro, 5ª jornada, fora, com o Torrense (vitória por 0-5); já o de 17 de Novembro, 4ª jornada, em casa, com o Clube Atlético e Cultural foi adiado ainda sem data agendada, mas essa informação também não consta no site. Ou seja, o site da FPF “apagou” do seu link da competição os resultados do Sporting de 2 vitória por 5-0 e 17-0 respectivamente (e a sua correspondência na classificação, de mais 6 pontos e de mais 22 golos marcados). E digo APAGOU porque esses resultados já lá estiveram. Por apenas algumas horas, mas estiveram! SURREAL!
Também no sábado, também no Estádio Universitário de Lisboa, mas no campo nº 5, e às 17h30mh, , realizou-se o jogo para o Nacional de Juniores sub19, futebol de 9, 1ª Fase Série E,referente à 9ª jornada, fechando, assim, a 1ª volta da série, o Sporting CP recebeu e venceu o Rio Mouro por expressivos … 26-0!! Marcaram os golos: Margarida Caniço (Avançada, 15 anos, 9 golos): Marta Ferreira (Centro-campista, 16 anos, 8 golos), Vera Cid (Centro-campista, 15 anos, 3 golos), Andreia Jacinto (Centro-campista, 16 anos, 3 golos); Carolina Beckert (defesa, 18 anos, 1 golo), Raquel Ferreira (Centro-campista, 16 anos, 1 golo) e Laura Silva (defesa, 17 anos, 1 golo). Detalhando esta lista de goleadoras num jogo de sub 19: apenas 1 dos 26 golos “pertence” ao 1º ano do escalão (o da defesa Carolina Beckert); apenas 1 golo é tem autoria de uma atleta em 2º ano de sub17; metade dos restantes 24 tem a chancela de jogadoras em idade de 1º ano de sub 17; os restantes 12 foram apontados por 2 atletas com idade de sub15! E, já agora, segue, para melhor percepção a lista do top tem das goleadoras na competição (todas as 6 séries!), onde constam 2 leoas, uma de 15 anos (Margarida Caniço 1ª) e outra de 16 anos (Marta Ferreira, 16 anos, 6ª), as quais só jogaram em menos de 2/3 dos minutos de jogo da competição:
Já no Domingo, entraram em acção as nossas Séniores A, para realizarem quele que pode, com muita probabilidade ter sido o jogo de atribuição do título. Isto porque, no Estádio Aurélio Pereira, sob o apoio de um público entusiástico, as equipas séniores do Sporting e do Braga, defrontava-se a contar para a 10º jornada da Liga BPI. Para o Sporting se manter ligado à corrida pelo Tri era imperativo ganhar. Para o Braga, um empate seria um resultado agradável e a vitória punha a equipa com uma mão na Taça do Título, pois distanciar-se-ia 5 pontos (e muitos golos) à frente das leoas, num campeonato em que só um dilúvio (literalmente) pode levar qualquer destas 2 equipas a perder pontos com qualquer das outras que jogam nesta Liga.
O início do jogo pareceu indiciar ao que vinham as 2 equipa e estava pautado por um já habitual equilíbrio, até com algum ascendente verde e quiçá consentido pelas bracarenses cuja aposta parecia ser o contra ataque e a pressão a todo o terreno, tentando jogar com a hipotética intranquilidade leonina (mais necessitada do resultado e atreita, por isso, ao erro).
E a aposta do treinador Carlos Santos revelou-se bem ajuizada: fruto da pressão alta bracarense as nossas leoas cometeram 2 erros de palmatória entregando a bola às adversárias em zonas proibidas e aos 17 e aos 23 minutos as bracarenses selavam um resultados que, durante os seguintes 15 minutos, até parecia ter mais tendência a avolumar-se, tal o modo como ficaram afectadas as nossas jogadoras. Recompuseram-se nos minutos finais da primeira parte, acertando mais passes, procurando “acalmar” o jogo e reassumindo algum controlo do mesmo.
Na segunda parte tudo foi diferente: apostadas em conseguir a reviravolta, as leoas balancearam-se no ataque, passando a ser cada vez mais raras as incursões bracarenses. As substituições operadas nesta segunda parte, os números de posse de bola, ataques e cantos das leoas e o número de faltas e cartões acumulados pelas bracarenses são bem demonstrativos da postura das 2 equipas. E o facto de se ter desperdiçado uma grande penalidade e lançado 2 bolas aos ferros, mostram que essa postura, da parte do Braga, não foi tão controlada quanto insinuou o seu treinador no final do jogo.
Na realidade, a vitória foi justa, porquanto o Braga foi mais eficaz e o Sporting cometeu erros defensivos pouco reensíveis numa equipa que disputa o título (para mais esses erros até foram cometido por aquela que se tem revelado a nossa melhor e mais experiente defesa, a sérvia Nevana Damjanovic). Mas também não é menos verdade que, no cômputo final, este foi o jogo em que o Sporting foi mais dominador e aquele em que o Braga ganhou. Porque, no final, contam as que beijam o interior das redes e não as que acertam nos ferros, nem os penaltis que não se convertem.
Apenas uns comentários em resposta a algumas teorias do caos:
1º – o Sporting teve ontem a sua 1ª derrota em 2 anos e meio de Liga Feminina:
2º – o Sporting, pese embora o Braga ter usado 3 jogadoras com 1,83m de alttura, ~sovreu golos em jogadas de bola corrida, na sequência de nossas perdas de bola em jogada rasteira;
3º – o maior “poderio físico” do Braga, raramente se fez notar “atleticamente” mas fez-se, com frequência, notar disciplinarmente (no número de faltas e nos 8 cartões amarelos; contra 1 do Sporting);
4º – tais constatações não me impedem de considerar que seria vantajoso que os ajustes necessários ao aumento da competitividade da nossa equipa deveriam ser executados já em Janeiro e muito cirúrgica e assertivamente. Este será um tema para o próximo post.
Um abraço e saudações leoninas da Ilha de Santa Maria.
* às segundas, o Álvaro Antunes faz-se ao Atlântico e prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
11 Dezembro, 2018 at 0:32
Realmente é uma tristeza, uma liga tão pouco competitiva, em que só por milagre, alguma equipa tira pontos aos dois principais contendores é uma pena pois o interesse público pela competição é pouco mais de nulo, ainda bem que os lamps também aderiram ao futebol feminino, pois é mais um clube que vem trazer mais competitivas a esta liga feminina. Nós Sporting só temos que nos apetrechar melhor para sermos mais fortes
11 Dezembro, 2018 at 1:15
A FPF anda a gozar com o Sporting à cara podre. Não são só os exemplos que tens dado, agora no sorteio desiganaram-nos como Sporting SAD, alguém acredita que SÓ o Sporting tem a equipa feminina na SAD? O braguilha paga em quê? Em géneros? E as brasileiras do carnide ganham a vida no calor da noite?
O Fernando Gomes e a escumalha que lá anda, incluindo um ex-jogador sem estudos, que já vigarizou uma empresa pública e que já agrediu um árbitro num mundial , impedindo o Sporting de contar com a sua presença em campo largos meses, quando ele era um dos mais bem pagos do plantel!
O Varandas fugiu a 7 pés do jogo. Belo exemplo de quem apoia as miúdas….tomada de posse no dia de uma final, sai a correr de um jogo onde perdemos…..Se fosse homenzinho e PRESIDENTE a sério do clube faria, a partir de agora, do futebol feminino a sua bandeira, mas pronto ele gosta é de tirar medalhas de finalista do bolso.
11 Dezembro, 2018 at 7:45
Podes acusar a FPF à vontade mas isso não é culpa deles.
Será essa a designacão no futuro, quando a SAD for vendida pelos golpistas e o clube continuar como Sporting Clube de Portugal, mas sem o seu futebol.
Sporting SAD será a partir daí a designacão oficial e poderá até vir a mudar de nome, dai a ideia de que será Red Bull Sporting Lisbon, mas essa parte ainda carece de confirmacão. Foram sondados, mas a marca ainda não confirmou se vai em frente com isso.
11 Dezembro, 2018 at 1:22
Sobre o jogo:
Aquilo que eu vi foi uma equipa do braga a dar-nos a posse de bola, a pessionar largo, mas com um bloco médio fruto da distância pontual que tinha sobre o Sporting. À medida que foram marcando os golos o bloco passou a ser baixo, terminando a partida em bloco baixíssimo, à volta da área.
O Sporting já vinha a mostrar dificuldade em criar lances de perigo (exceção ao jogo em Vila Verde que foi muito bem conseguido), e foi bem visível essa incapacidade nos primeiros 60/65 minutos, exceptuando a primeira grande oportunidade do jogo (da Carolina), mas com o desenrolar do jogo teve imensas dificuldades em penetrar um bloco baixo e com poderio físico, contudo ainda criámos situações para empatar o jogo.
Como disse no dia do jogo, perdemos com o braguilha nos dois jogos em que elas menos mostraram, embora tenham feito uma primeira parte muito boa.
11 Dezembro, 2018 at 8:20
Às meninas, faltará, certamente, uma bela noite de recreação e de falta de pudor, para se emanarem de vez.
11 Dezembro, 2018 at 8:28
Como diria um dos maiores de sempre, The Show Must Go On.
Há uma taça para vencer.
Há jovens de muita qualidade para aproveitar.
Há 3/4 contratações de peso para fazer.
Há uma Mariana Cabral para pegar nisto no fim do ano.
Há uma supertaça para vencer.
Há um campeonato para recuperar.
Ninguém disse que era fácil.
11 Dezembro, 2018 at 8:40
Certíssimo. E ninguém manda prender este bando de criminosos que se dizem jornalistas…
11 Dezembro, 2018 at 9:17
A CMTV manda, o rebanho obedece.
No fim podem sempre dizer que votaram em consciência mas no fundo fizeram a vontade do Grupo Cofina que orienta os destinos do clube e o sentido de voto.
No passado dizia-se que a CS podia depor o presidente de um país. Este poder mantém-se.
11 Dezembro, 2018 at 9:07
Quem tenha estado minimamente atento ao nível exibicional da equipa, esta época, não foi surpresa nenhuma, isto ter acontecido, enquanto uns trabalharam e se reforçaram com jogadoras fortes e possantes, nós, Sporting, dormimos sobre os “louros” conquistados e o resultado está à vista.Agora à que preparar a nova época, com reforços dignos desse nome, para voltarmos a ser campeões.
Aproveito para chamar a atenção aos responsáveis da secção de Futsal, urgente encontrar reforços para melhorar a equipa, se não vai-nos acontecer o que aconteceu ao Futebol Feminino, está à vista de todos os sócios e adeptos, espero que estejam atentos.
11 Dezembro, 2018 at 10:12
Concordo com tudo o que escreveste em relação ao Futebol Feminino.
Quanto ao Futsal discordo totalmente, porque foi exactamente por não se “dormir sobre os louros” que sairam históricos como Fortino, Diogo, Djo e Divanei para entrarem….Rocha, Leo, Erick e Alex. Agora é preciso dar tempo. Mas para já…quando era preciso (Champions) os nossos “rapazes” fizeram o que tinham a fazer
11 Dezembro, 2018 at 11:02
+1
11 Dezembro, 2018 at 11:04
+1
11 Dezembro, 2018 at 14:59
+1, ainda que não seja entendido em Futsal – mas é o que me parece!
11 Dezembro, 2018 at 10:10
Campeonato perdido.
Impacto na próxima época, sem a ida à WCL.
Seguem-se uns meses penosos.
É assim. Tudo como as plantinhas. Tens que regar e tens que acarinhar, senão murcha. No tempo em que a direcção era a mais incompetente da história – a única destituída – geriu-se a coincidência de datas dos jogos em casa contra os lampiões do norte com os jogos em casa da equipa masculina.
Desta vez não. Primeiro jogo contra esta equipa que se teve que ir jogar fora. Resultado à vista. Coincidência, seguramente.
Segue-se o desinvestimento, como nas demais modalidades.
A excepção será a do judo, já que há um patrocinador que pagou pouco e a quem precisa de ser dado um grande retorno de visibilidade. Por outras razões.
Enfim, serve para a felicidade dos ressabiados que previram que esta equipa ia ser goleada na final da taça do ano passado. Mais ano, menos ano, haveriam de perder um jogo nacional.
Obrigado spor-71-guistas
11 Dezembro, 2018 at 10:22
Creio que o futebol feminino do Sporting se encontra num ponto importante da sua história recente: decidir qual o próximo passo.
Tacticamente, a equipa cristalizou. Vive, muito, da inspiração da Ana Borges e dos espasmos da Diana, a que se juntam as bolas paradas da Nevena, as subidas da Joana e as aparições da Ana Capeta que quanto a mim está, há muito, sub aproveitada. Mas é um modelo que, contra adversários que preparem bem o jogo, emperra demasiadas vezes (basta ver as vitórias magras).
A esta cristalização junta-se a necessidade de sangue novo. A Nevena foi uma óptima contratação e leva-me ao segundo ponto fundamental no que toca ao próximo passo: quantas Nevenas queremos contratar e em quantas miúdas da formação queremos apostar?
Sim, parece que estamos a falar do futebol dos gajos, com a velha questão da formação e dos estrangeiros e, para mim, a resposta é simples: temos muitas, mas mesmo muitas miúdas de qualidade na formação. Mais! Grande parte dessas miúdas festejam os golos e as vitórias com um “Sporting, caralho!”, quanto a mim algo fundamental para o sucesso do nosso clube (obrigado, Nani).
Não podemos esquecer-nos, no entanto, que só este ano criámos uma equipa B, para permitir a transição entre o futebol 7 e futebol 9 para um patamar mais adulto, jogado em 11×11. E as indicações dadas no dérbi da 2ª divisão, com miúdas de 16 anos jogando contra jogadoras adultas, tarimbadas e cheias de manhas, foram óptimas, pois não deixámos de querer assumir o nosso futebol, jogado de pé para pé.
Posto isto, a próxima época, onde o benfic@ já se juntará à festa da primeira divisão, terá que mostrar o que queremos. E eu espero, sinceramente, que se faça uma real análise ao actual plantel, se enquadrem as miúdas que têm qualidade e se tragam duas ou três Nevenas que entrem de caras no 11 titular e que façam a diferença.
Até lá, cabeça bem levantada por tudo o que foi conquistado até agora, gritando no balneário que todos os jogos têm que ser ganhos até ao final da época, que todos os jogos são para golear, que as outras também podem escorregar e que há uma Taça para conquistar!
#NãoHáDesculpas
11 Dezembro, 2018 at 12:11
Cherba, a minha opinião coincide praticamente com a tua, é necessária uma ligeira recomposição da equipa com a entrada de 2/3 jogadoras estrangeiras e a adaptação ao plantel de algumas das juniores. Se tivéssemos ganho ao Braga, até entendia que essa reajuste no plantel (no que respeita às estrangeiras, até devia ser feito já em Janeiro. Assim, entendo que devemos procurar com mais critério ainda. Acho que as posições seriam 2 centrais altas e uma trinco relativamente alta e possante, avançando a Nevena para 8 box-to-box. Talvez entre as equipas que não passaram os oitavos da Champions, ou procurando bem no mercado norte americano, e canadiano. Mas os custos serão sempre relativamente grandes, razão por que só aconselho essa operação garantindo não apenas a redução de custos com a sída de 5/6 jogadoras e a subida de 2/3 “juniores” mas também (e sobretudo) com a garantia de aumento de receitas.
E acho que é aí que a porca torce o rabo! A não recomposição do plantel acho que teve muito que ver com uma certa secundarização do projecto da parte directiva. Desde logo com a questão dos jogos em Alvalade (que, pelo menos contra o(s) rival(is), era um “habito” que nunca se deveria ter perdido): essa questão é ainda mais premente para o ano, com os jogos contra o Benfica e daqui a 2 anos, possivelmente, também contra o Guimarães; serão jogos mais equilibrados, com boas atletas, prometendo senão um bom espectáculo, pelo menos bastante emoção, ingredientes para promover o espectáculo e garantir e fidelizar mais públicos; esta é uma condição base para se avançar noutras áreas que rentabilizem financeiramente esse acréscimo de público e o traduzam em acréscimo de receitas: bilhetes pagos (a preços acessíveis e com promoções grupo/família/menores /mulheres), garantia de transmissão televisiva com venda de direitos, garantia de sponsor para as camisolas, merchandising específico e iniciativas de evento.
É preciso olhar para esat Modalidade com o potencial internacional de crescimento que tem, mas que (dado o atraso no ponto d partida) ainda é muito maior em Portugal. Dentro em pouco, a UEFA começará a “distribuir” receitas pelas equipas da Champions. Vejam só a sua notícia de 6 de Dezembro sobre o novo contracto (de 7 anos com a VISA)
Seven-year partnership with financial services giant marks first for women’s soccer.
Financial services company Visa has become the first ever sponsor of UEFA women’s soccer after the sport’s European governing body unbundled the inventory from men’s soccer.
As part of the landmark seven-year partnership, which runs through 2025, the global payments technology firm will support women’s soccer across all levels of the game.
Visa will become a main partner of the UEFA Women’s Champions League and the UEFA Women’s European Championship, as well as the Women’s Under-19 and Under-17 tournaments and the Women’s European Futsal Championship.
Visa will also support UEFA’s marketing platform, Together #WePlayStrong, which was set up in order to encourage more girls and women to take up the sport.
The partnership will see Visa lift the campaign through jointly branded content designed to alter the image of the women’s game.
The move to revolutionise UEFA’s traditional sports sponsorship model is a highly significant one, with the change allowing women’s soccer to grow more rapidly thanks to the increase in commercial opportunities available to further develop the game.
UEFA’s director of marketing, Guy-Laurent Epstein, said: “This will not only help to inspire current fans of women’s football but also ensure future generations take an interest in the sport. We are pleased Visa shares our vision for a vibrant women’s game – a vision that has taken a significant step forward with the signing of our partnership agreement.”
Charlotte Hogg, chief executive of Visa Europe, added: “It is an exciting time for women’s football. Twenty-one million women and girls participate in the beautiful game across Europe and at Visa we want to celebrate every single one of them.
“We want to inspire, enable and leave a legacy to girls and young women to follow their dreams. With UEFA, we plan to bring women’s football to the forefront because at Visa we believe in acceptance everywhere, from the pitch to the boardroom.”
“The women’s game has always had tremendous value for football and the wider society, but today marks yet another milestone for women’s football and what it can offer,” said UEFA’s head of women’s football, Nadine Kessler.
“IT PROVES THAT WOMEN’S FOOTBAL HAS TRULLY TAKEN ON A NEW DIMENSION WITHIN THE COMMERCIAL LANDSCAPE . Visa’s commitment and excitement embodies the new heights we have reached with our sport.”
Serão precisos muito mais exemplos para demonstrar porque deve o Clube (e a SAD) apostar EM FORÇA nesta modalidade.
Saudações leoninas e AQUELE ABRAÇO!
11 Dezembro, 2018 at 10:28
As equipas do Sporting e do Braga já o ano passado eram muito semelhantes em termos de qualidade. Qualquer uma podia ter ganho os titulos em disputa sem prejuizo para a outra. Calhou a nós termos sido bafejados pela glória, mas podiam ter sido eles, houve jogos entre as duas equipas que se resolveram com pormenores.
Como o Álvaro diz e bem:
“Apenas uns comentários em resposta a algumas teorias do caos:
1º – o Sporting teve ontem a sua 1ª derrota em 2 anos e meio de Liga Feminina:
2º – o Sporting, pese embora o Braga ter usado 3 jogadoras com 1,83m de alttura, ~sovreu golos em jogadas de bola corrida, na sequência de nossas perdas de bola em jogada rasteira;
3º – o maior “poderio físico” do Braga, raramente se fez notar “atleticamente” mas fez-se, com frequência, notar disciplinarmente (no número de faltas e nos 8 cartões amarelos; contra 1 do Sporting);
4º – tais constatações não me impedem de considerar que seria vantajoso que os ajustes necessários ao aumento da competitividade da nossa equipa deveriam ser executados já em Janeiro e muito cirúrgica e assertivamente”
Tudo dito neste 4 pontos.
O Sporting continua forte nas modalidades, e isso acontece há mais de 100 anos. Está no nosso ADN. O que eu quero ver, e porque não sou do tempo dos 5 violinos, é se esta direção nos consegue meter a ganhar no futebol, porque o passado recente dos croquetes e mauzões não conseguiu.
11 Dezembro, 2018 at 11:02
Vou repetir aqui o comentário que fiz no outro fora de tempo
“Fomos…Em primeiro lugar quero dizer que estas jogadoras e esta equipa continuam a deixar-me cheio de orgulho, lutaram até ao fim, até tiveram oportunidades para no mínimo empatarem, contra uma equipa recheada de boas jogadoras, mas acima de tudo de jogadoras caparrosas e bem mais batidas, a usarem dos truques todos dos “homens” e estou a falar dos ruques “maus”
De resto era uma missão praticamente impossível a outra equipa era mais rápida (vi jogadoras a serem batidas e voltarem 2 e 3 vezes á carga) mais alta (pelos ares ganharam tudo) e mais forte (ganhavam quase todos os duelos individuais, nomeadamente nas segundas bolas) e a diferença técnica não era tão grande que permitisse superar esses handicaps…
Mesmo assim vi as nossas Leoas a irem buscar forças sei lá aonde e a darem tudo, mas tudo mesmo e se as 2 bolas ao poste e á trave fossem 5 cm para dentro se calhar estávamos a falar de uma remontada épica…não foram, mas ficou anotado o esforço com que deram tudo e ainda mais alguma coisa pela camisola que vestiam, obrigada por isso futfem SCP…Ás jogadoras não podemos pedir mais…á estrutura se calhar sim…
Para finalizar concordo com os vários tasqueiros que “reclamam” mais cms e kgs para a nossa equipa, não vejo outra maneira de fazermos frente aqueles “monstros” que pareciam, não mães, mas pais das nossas jogadoras, isto lembra-me um bocado o Andebol quando tinhamos aquela equipa de “pequerruchos” RAPIDISSIMOS QUE JOGAVAM LINDAMENTE MAS QUE A 10MIN do fim rebentavam todos e lá ia mais um campeonato para o fcp, espero que aqui não se demore tanto tempo a perceber que o desporto hoje em dia, nestas modalidades, é indissociável da componente física dos interpretes, aliás perguntem á mannschaft que eles explicam como é!!!”
SL
11 Dezembro, 2018 at 11:28
o expoente máximo dessa diferença de envergadura é aquela animalesca Keane, mas a Carly Gould e a Murnan também são meninas para ir a caminho do 1,85!
11 Dezembro, 2018 at 12:39
Medem as 3 o mesmo: 1,83m. O que não quer dizer que sejam grandes jogadoras. A Murnam sim, é uma jogadora de excelência, bom trinco e bom box-to-box (ou pelo menos parece, porque também convém dizer que joga perto da Vanessa Marques, essa sim uma senhora jogadora – ao nível das melhores da Europa e não é estrangeira nem muito alta); já a Keane é posta a jogar a ponta de lança contra as equipas menores em que se ataca muito e o chuveirinho resulta (não se viu nada de jeito contra o Sporting nos 2 jogos desta época domingo o jogo todo, na Supertaça nem jogou; a sua utilização totaliza pouco mais de um terço do tempo de jogo do Braga esta época; a terceira, a Carly Gould, é uma gingatone desajeitada e que apenas procura (ab)usar do físico: (tem cerca de 1/5 de utilização no tempo de jogo do Braga esta época e é das mais amareladas da equipa; entrou para ajudar a distribuir trancada e foi expulsa com 2 amarelos).
Por isso, eu refreava os ímpetos de contratação desse tipo de jogadoras.
Mais uma vez: o termo de comparação que temos é o Braga! E parece que é só o Braga deste ano. Esquecem-se que este é o 3º ano do Braga. E que SEMPRE tiveram estrangeiras! No primeiro ano 9! (e sete só duraram esse ano; no segundo ano mais 3 (e 4 saíram ao fim da época; este ano resistiu 1 e contrataram mais 8. São 20 contratações em 3 anos: VINTE!!! Contem as que realmente aduziram algo ao Braga. Têm este ano 3 jogadora estrangeiras que apenas jogaram menos de 25% do tempo de competição; 2 que jogaram menos de 50%, e uma que ainda não jogou 1 minuto!!!.
Recomposição assertiva do plantel? Pois sim … vão ganhar o campeonato! Mas e os custos disso! Aliás essa devia ser outra das propostas do Sporting a defender acerrimamente na FPF e na LPFP: a Liga BPI passar para a alçada da LPFP (tal como o Futebol Masculino “Profissional”) exigir a constituição imediata de SAD a qualquer equipa que contrate 3 estrangeiras ou mais, e dar um prazo transitório de 5 anos para todas as outras equipas que disputem o campeonato da 1ª Divisão sejam geridas por SAD ou Squd; obrigar, no imediato, ao cumprimento de regras de comunicação (ao organismo regulador do campeonato e/ou à CMVM ) e transparência de contractos com jogadoras (idênticas às exigíveis às SADs do Futebol Masculino, face à CMVM).
Se calhar teriam muitas surpresas no que se refere aos montantes gastos por cada um dos 3 grandes do Futebol Feminino com os seu plantéis profissionais.
Saudações leoninas
11 Dezembro, 2018 at 12:47
a Murnam, além de boa jogadora, fazia uns belos outdoors para a Loja Verde 🙂
mas já que falamos de compras, não estou a defender, obviamente, o comprar por comprar e vou sempre preferir uma “Montera” a uma Keane. Mas é inegável que essas calmeironas, mesmo que tenham duas mesas de cabeceira dentro das chuteiras, fazem mossa, desgastam e ajudam a matar o jogo das outras equipas. Principalmente quando, como é o nosso caso, a inspiração esteja um bocado ausente.
Quanto ao investimento, já sabemos que tanto braga como benfic@ pagam tudo em sumos e sandes, neste caso light e com fiambre de peru, para não estragar a linha
11 Dezembro, 2018 at 16:25
Mas Cherba, e não brincando com a questão porque ela devia ser séria, trata-se de INVESTIMENTO, de PROJECTO e de CONCORRÊNCIA.
Quanto ao projecto, qualquer um tem o direito de escolher e desenhar o que melhor lhe convém. Agora também é verdade que a(s) sua(s) avaliação(ões) só pode ser feita por cumprimento de objectivos a curto, a médio e a longo prazo. E esse cumprimento deveria ser analisado numa perspectiva de resultados desportivos (em 1º lugar), mas também na relação custo benefício.
E aí, friso, é que reside o grande desequilíbrio! O Futebol Feminino está a profissionalizar-se! PONTO FINAL! Também em Portugal esse processo já começou: Sporting , Braga e Benfica são a representação evidente desse início. Como serão, a prazo outras equipas como o Guimarães (se e quando entrar), mas também o Estoril e o Marítimo e, provavelmente, algumas das equipas que já há anos estão a promover uma muito boa formação (como o Ouriense, o Valadares, o Boavista, o FóFó) e ainda outras cuja tendência será formar como “pequeno viveiro” dos Clubes da Região que se profissionalizarem (como o Quintanjense e o CAC da Pontinha, na zona da Grande Lisboa ou o Praia de Âncora, na região Minho).
Ora essa profissionalização deveria de exigir regras mais transparentes de defesa da lealdade de concorrência: desde logo regras de fair-play financeiro, para não se cair no descalabro de despesismo que sucedeu no Futebol Masculino. Também, regras de protecção da jogadora portuguesa com limitações à contratação de jogadoras estrangeiras par não matar à nascença a “galinha dos ovos de ouro” que é a enorme progressão da prática da modalidade. Finalmente a generalização de contextos competitivos de formação, a exemplo da Associação de Futebol de Braga (que tem distritais desde as sub13, às sub17 e escalão secundário de sub19).
O Sporting deveria de já estar a apresentar propostas nesse sentido em defesa da Modalidade e da sua promoção. Infelizmente parece que se caminha no sentido inverso, de secundarizar uma Modalidade cuja expansão está a ser Mundial e exponencial (e não falo apenas de atletas, mas sobretudo de públicos e de receitas).
O Sporting há muito que parece uma instituição de beneficência desportiva: somos os bonzinhos que temos muitas modalidades, praticamente todas com muita formação que fornece atletas em catadupa para todas as selecções de todas as modalidades que garante triunfos internacionais de Portugal, medalhas olímpicas e tal e coiso. Mas tirar proventos FINANCEIROS ou de IMAGEM disso é que é quase nada! Mais de 15 anos sem pavilhão!? Ele faz-se e a sua rentabilização é absolutamente minimalista! e não estou a falar só das assistências! Falo também da rentabilização dos outros espaços do Pavilhão (Loja Verde, Restaurantes, Cafetaria, Pólo do Museu): um miserabilismo atroz. O mesmo em relação ao Estádio! O mesmo em relação a Alcochete! O mesmo em relação à envolvente do Estádio e Pavilhão! O mesmo em relação aos Núcleos! Os Núcleos estão mais do que subaproveitados! E eu bem sei como, em todos eles, gostariam de poder fazer muito mais para colaborar com o Sporting! E para ser a rede de promoção da Marca que o Sporting merece.
Perguntar-me-ão: o que tem isso a ver com não ganhar no Futebol Feminino? E a minha resposta é clara: tem de ver com todo o Universo Sporting, incluindo (e muito) as Modalidades. porque, continuando a não se fazer nada para o crescimento do Clube, estaremos a ajudar a cumprir a “profecia” da sra sócia Margarida Caldeira de que “tirem o cavalinho da chuva se pensam que o Sporting vais continuar a ganhar nas Modalidades como ganhava e a poder gastar nelas o que gastava. É muito curioso o Orçamento para a temporada 2018/19 que neste fim de Novembro a AG do Clube aprovou: prevê, em relação ao anterior um aumento da receita das quotizações. Ora isso só sucederá ou na fértil imaginação e boa-vontade de FS Zenha ou numa qualquer maquiavélica intenção de política de terra queimada para reduzir as receitas de muitas das Modalidades ou mesmo para as extinguir. Porque todos sabemos que o que existe é uma drástica redução de receitas de quotizações e de bilhética e que isso não se deve a dificuldades dos associados em gerir o débito directo.
E se querem aumentar receitas devem começar por desenhar e implementar uma muito mais agressiva e proactiva política de Marketing, Merchandising, Promoção, publicitação e Show Bizz associados a TODOS os eventos desportivos do Sporting Clube de Portugal; alargar esse conceito, com o apoio dos Núcleos, a todos os pontos do País onde as equipas SCP se desloquem para competir; partindo disso, atrair e fidelizar cada vez mais adeptos e associados (retomar campanhas de sucesso e iniciar outras). Tudo isso são condições para reforçar a imagem e percepção pública da MARCA SPORTING, obter receitas regulares capazes de reforçar competitivamente as equipas, melhorar as condições de acessibilidade e usufruto dos espectáculos desportivos e, logo, obter mais patrocínios.
É URGENTE DARMOS PASSOS SIGNIFICATIVOS NESTE SENTIDO! Andamos há 3 meses (e só falo no pós eleições) com as eternas guerrinhas de alecrim e manjerona (apenas mudaram os intérpretes , mas é uma velha mania do SCP) e desviamo-nos daquilo que realmente devia de estar a ser feito no Clube e que, julgo, seria de comum senso e aceitação para QUALQUER sportinguista.
Sem ovos não se fazem omeletes … mas querer fazê-las só com as claras … nem para dieta serve.
SL
11 Dezembro, 2018 at 17:58
Estás a confundir altura com poderio fisico, vézes vêm juntas no mesmo pacote, outras vezes não, recomendo-te veres e reveres o 2 golo do braga para perceberes o que estou a dizer, a forma como a avançada delas com uma rotação e “explosão” numa perna só deixa as nossas miudas para trás é exemplificativo do que estou a dizer, aquilo é força, força á séria, não é nenhuma jogada em souplesse baseada exclusivamente na técnica é força e aí esteve muita da diferença…
Queres um exemplo? O Ruesga é o meu idolo e de longe o jogador com mais técnica que eu vi jogar em Portugal, mas não ganhavamos metade dos jogos na Champions sem o Pedro Valdez…
Repetir o erro do meio campo de “anões” do Paulo Bento e esperar um resultado diferente é, como disse o Einstein, a verdadeira definição de loucura, a equipa precisa de peso e altura e o resto é conversa e podes pôr as estatisticas que quiseres, até porque estatisticamente pode-se provar o que quisermos, ou quase, eu sei o que vi e respeito muito a tua opinião e conhecimentos no futfem, mas sem “caparro” naquele meio campo e defesa, actualmente, em 10 jogos perdes 9 com o braga…
11 Dezembro, 2018 at 11:11
Parabéns por mais uma boa crónica, Álvaro… Vou partilhar com todo o gosto 🙂
11 Dezembro, 2018 at 12:17
Já agora, o fivelas deu-se ao trabalho de ir ver o jogo?
No final ajoelhou e deu um beijo no cachucho do trolha?
11 Dezembro, 2018 at 12:38
o Varandas esteve na Academia a ver o jogo e pirou-se assim que terminou. Creio que o trolha não esteve presente
11 Dezembro, 2018 at 17:37
Não se pirou!
Foi para o PJR ver e estar com o Futsal…
11 Dezembro, 2018 at 17:30
Esperei por hoje para vir aqui comentar, para ver o que os diferentes tasqueiros tinham a dizer sobre o mais que previsível campeonato nas mãos do Braga!
O jogo de domingo foi, para mim, uma desilusão mas não foi uma surpresa!
Eu tenho salientado o mau trabalho que se fez nas épocas 17/18 e 18/19 no que toca a reforços. Tenho é falado (praticamente) sozinho e contra a opinião da esmagadora maioria dos tasqueiros, incluindo o caro Álvaro que parece que agora já partilha da minha opinião – que sempre se fundamentou em 2 boas centrais, uma delas alta para fazer dupla com a Carole, libertando assim a Damjanovic para o meio campo e duma trinco alta e possante para equilibrar a luta no meio campo!
Até Setembro vão ser 10 longos meses onde simplesmente estará em disputa a Taça de Portugal cuja conquista é agora praticamente obrigatória – contra Braga e Benfic@!
O plantel que está este ano ao dispor do Nuno Cristóvão é curto e desequilibrado, dando poucas soluções para lá do que se vê. Mas, sendo poucas, existem.
Uma seria ter apostado na Damjanovic no meio campo, onde a sua técnica e altura – é das mais altas do plantel – aliadas ao bom remate podiam ser uma mais valia. Qualquer uma das 2 centrais do 1º ano podia fazer dupla com a Carole.
A aposta na Carolina Mendes é algo similar ao que foi a aposta na Ana Leite: um tiro ao lado. É uma espécie da Dost, com pouca mobilidade e pouca velocidade. Tal como aconteceu com a Ana Leite, tendo vindo de fora e de um campeonato importante, não deve ganhar assim tão pouco pelo que acredito que se pudesse ter apostado noutro tipo de jogadora.
A sueca que veio já com a Direcção do Varandas, veio para quê?
Repetindo-me, quer a Baldwin, quer a Shanon, jogadoras com quem simpatizo, não trazem o que EU considero que uma estrangeira tem (quase) SEMPRE de trazer: altura e físico. A Baldwin, que é uma moura de trabalho, não dá mais à equipa o que, por exemplo, dava a Patrícia Gouveia antes de ter engravidar – era ela a titular no lugar 6. A Shanon é uma boa jogadora, como é a Tatiana, como é a Fátima. Tanto a Baldwin, como a Shanon, são estrangeiras com as características das portuguesas. Acredito que encontrariam jogadoras portuguesas para fazerem o mesmo que elas fazem. Ora, trazer estrangeiras assim parece-me que faz pouco sentido, especialmente numa equipa que diz apostar na jogadora portuguesa.
A Capeta faz perfeitamente o lugar 9 – que tem sido ocupado pela Carolina – e não fez nenhum sentido apostar numa jogadora para o ataque como a Carolina quando existem lacunas evidentes na defesa e no meio campo. Tal como não entendo o que raio veio a sueca fazer para cá.
Quando se reduz as estrangeiras a 3 ou 4, caramba, todas elas têm de chegar e serem titulares de caras. Não se pode ter 3 ou 4 estrangeiras e serem simplesmente mais uma jogadora no plantel. Tem de ser uma jogadora como a Damjanovic: é titular de caras, seja no meio campo, seja na defesa.
Dos comentários que aqui li, deu para perceber que nunca foi relevante que a maioria dos golos sofridos do Braga tenham sido marcados em lances por alto mas agora, neste jogo, já é relevante que “perdemos mas sem sofrer nenhum golo por alto”.
Deu também para perceber que a capacidade física superior do Braga só ficou evidente na parte dos cartões amarelos. Portanto, fora esses lances, estivemos sempre à altura dos duelos…
Finalmente, como eu disse na altura do jogo, o Braga limitou-se a gerir o resultado na 2ª parte e a evitar perder a vantagem no marcador – talvez por perceber que estava a jogar contra um boa equipa e que a vitória lhes garantia o titulo em 99,9%. Sim, fizemos uma excelente 2ª parte e com outra eficácia até podíamos ter empatado o jogo mas também é verdade que o Braga também podia ter ido para o intervalo a ganhar por mais.
As nossas jogadoras dão SEMPRE tudo em campo. É assim há 2 anos e meio, em praticamente 100% dos jogos. E isso é motivo para nos encher de orgulho. Mas isso não impede, nem quer dizer que não se tenham cometido erros básicos na elaboração destes últimos 2 planteis.
Este ano colhemos o fruto da ausência de um trabalho bem feito no reforço da equipa principal nestes 2 anos. Perdemos o campeonato, vamos perder a WCL no início da próxima época – acredito que o Braga com esta equipa consiga passar a fase de grupos, o que será outra frustração para nós que não conseguimos – e entrar na época 2019/20 com 2 fortíssimos adversários num campeonato que será mais difícil do que qualquer um destes 3 em que participámos.
É preciso reformular o plantel, mantendo as boas jogadoras – quase todas as que hoje são titulares e muitas suplentes – e dotando a equipa de, pelo menos, 3 jogadoras estrangeiras que aportem à equipa qualidade, altura e poder físico – para juntar à Damjanovic e provavelmente à Sharon.
Sem isto será difícil competir com Braga e Benfic@.
Finalmente, o treinador…
Não tenho a certeza que o ciclo Nuno Cristóvão tenha atingido o seu limite e chegado ao fim. Gostava de saber que responsabilidade tem ele no que de mal se fez nestas 2 ultimas épocas em termos de contratações. Se tem responsabilidades nisso, aliado a algumas falhas no sistema que se usa este ano, sim está na hora de mudar de treinador. Se não tem responsabilidade, só as falhas nos sistema com este plantel curto e limitado não me parece justificação para o mandar embora!
Agora, alguém tem de ser responsabilizado pelo insucesso deste ano.
E era também bom alguém explicar o porquê da Raquel Sampaio ter saído!