Ofereçam mais uns milhares de convites por jogo que as assistências vão ao sítio, já as receitas é outra história.

Vamos Fivelistas encham Alvalade.

Números “normais”, depois de tudo o que se passou e a época que a equipa está a realizar.
Também podia ir buscar, o episódio do William, a CI da direcção, entre outros acontecimentos em que nada chama os adeptos e sócios ao estádio.

Solução?
A equipa dentro de campo é que vai ter que conquistar a malta.
Oferecer bilhetes, baixar preços ou andar a “pedir” para ir ao estádio, só vai “mascarar” a situação.
É deixar as coisas acontecer…bem ou mal, ao menos não andamos a viver na fantasia, que o estádio está com a equipa e tal.
Os adeptos e sócios, quando isto melhorar (SE melhorar), sabem onde fica o estádio.

Os números demonstram claramente duas coisas: 1º falta de cultura desportiva que existe em Portugal, pois este fenómeno é exactamente igual noutros clubes quando a equipa não ganha e já não pode alcançar nada de relevante. O pessoal quer vitórias a qualquer custo, daí o fenómeno da corrupção que está sempre, sempre, sempre latente na competição desportiva cá do burgo; 2º o pessoal está a barricar-se entre os que estão a favor e contra qualquer merda, resultando num todo que está de costas voltadas para a instituição secular. A malta quer ganhar, quer resultados rápidos, mas, já tentamos essa via, injectando dinheiro e foi o que se viu (Jasus & Companhia, lda), agora (já vem de longe) não temos dinheiro, não temos reservas de valor ( marca, jogadores, património) temos que construir um projecto desportivo (ver o que fez o Atlético Madrid, Borussia Dortmund, River Plate, Palmeiras, entre outros) que leva tempo e só os mais resistentes e persistentes conseguem apoiar. Será com os Fivelados??? Já sabemos que será dificil, mas algum do recrutamento que está a ser feito pode sortir em resultados. Não devemos com isso abandonar ( não sei se tem existido) a cultura da exigência, devemos fomentá-la, mas temos que a alicerçar em pilares que sejam suportaveis, se não vamos de vela enquanto instituição. Não podemos investir 1€ para tirar dele 0,10€, pois assim estamos fodidos e é o que tem acontecido, sempre a cavar buraco. Possivelmente temos uma instituição sobredimensionada para os resultados obtidos, se estivermos constantemente a criar stresses de tesouraria, nunca teremos lucidez suficiente para tomarmos decisões. O mal desta merda toda foi nunca falar as coisas como elas têm que ser faladas, porque lá está, é preciso entreter as multidões, porque há sempre o receio que a malta não aguente com a verdade. Vemos isso na nossa governação do país como vemos em qualquer coisa. Depois quando estamos perante inevitabilidades, a malta acata e siga para bingo ( FMI, 2011).

Boas Noites, Caros Tasqueiros.

“Gostava de conhecer as ideias da direcção para fazer face ao facto de termos perdido 10 mil espectadores, em média, nas assistências em Alvalade, na primeira volta.”

O que a Direcção pode fazer?
1- Montar uma estrutura eficiente para o futebol profissional;
2- Contratar um bom treinador;
3- Constituir um bom plantel.

A partir daí, é jogar-se bom futebol (aqui a Direcção pouco pode fazer, mas se cumprir os passos 1, 2 e 3 a coisa estará “cozinhada” nesse sentido), que o povo acorre.

O Sportinguista vive na ilusão. A ilusão de que “este ano é que é”. E é por isso que vai a Alvalade: pela convicção que vai ver bom futebol, que o SCP vai ganhar e que esse jogo vai ajudar na conquista daquilo que há muito almejamos.

Esta não é altura para essa ilusão. Não este ano.

Vou tentar ser o máximo de objectivo possível, para não ferir susceptibilidades:

– Metade do plantel abandonou o Clube;
– Tal incluiu dos jogadores mais queridos pelos Sportinguistas, como o Rui Patrício e o William Carvalho;
– Tal incluiu dois dos jovens jogadores que mais nos empolgavam em Gelson Martins e Rafael Leão;
– O Conselho Directivo foi destituído e gerou-se um “impasse governativo” em plena pré-época;
– O Treinador, em quem muitos Sportinguistas depositavam toda a esperança, saiu do Clube;
– A época foi preparada de forma inadequada, enquanto que “à pressão” se foi tentando constituir um plantel, e com uma equipe técnica que não entusiasmava ninguém;
– Pobreza do futebol praticado;
– Pobreza das duas equipes técnicas que orientaram o plantel;
– Etc., etc..

Depois disto tudo, não era expectável?
O Sportinguista alimenta-se de ilusão. Mas não é masoquista.

A esperança de ver as coisas inverterem-se prende-se com os 3 passos supra descritos.
Temo, no entanto, que as coisas vão demorar…

Quanto à pseudo-questão que por qui se fala de “carisma” de Presidentes e coisa-e-tal, deixo uma pergunta (para poucos dos Caros Tasqueiros, pela idade): os últimos dois Presidentes que foram campeões nacionais pelo SCP, eram “carismáticos”?

SL

Sem dúvida que há menos pessoas no estádio,pelo menos na minha bancada houve muitas pessoas que não renovaram a gamebox,mais do que culpar direções penso que o adepto tem de acreditar na equipa para ir ao futebol,e quando não posso ir ver é difícil alguém querer o meu cartão para ir,o fim de época foi péssimo,o clube não estabiliza,e isso afasta as pessoas.
E é certo que as bancadas das claques enchiam á custa de borlas,e isso ter acabado é bom