Num artigo intitulado “Bilheteira: a verdade dos factos”, publicado na última edição do Jornal Sporting, Miguel Cal, administrador da SAD do Sporting com o pelouro estratégico e operacional, deixou uma mensagem ambiciosa aos adeptos do clube: “Sabemos que nos próximos anos iremos esmagar todos os recordes relacionados com a marca Sporting”.
Claro que a frase é bombástica, mas vale a pena ler todo o artigo, até por tocar num ponto tão importante como o ridículo horário dos jogos, como acaba de provar-se com a marcação do nosso jogo com o Santa Clara para uma sexta-feira à noite.
Vivemos um tempo de incerteza e as notícias que saem sobre o nosso Clube preocupam os Sócios. Qual a real situação financeira e operacional do nosso Clube?
O vice-presidente e administrador da SAD Francisco Zenha tem-se debruçado sobre as finanças. Muito resumidamente recordo as suas conclusões:
– O Sporting CP é financeiramente sustentável;
– Existe um desafio de tesouraria, que já tinha sido identificado na campanha eleitoral, devido a uma gestão demasiado alavancada, a qual foi (muito) amplificada pelas rescisões dos jogadores no Verão;
– Estamos a trabalhar na solução deste desafio desde que tomámos posse. Sobre a situação operacional gostaríamos de abordar a situação da bilheteira e de Sócios do nosso Clube. Há muita informação a fluir, muitas questões no ar e penso que o melhor mesmo é fornecer transparência aos nossos Sócios de forma a que possamos ficar descansados sobre o estado actual do Sporting CP.
Análise de bilheteira
Comparação 2017/18 vs 2018/19
Para compararmos ambas as épocas iremos analisar os jogos da Liga NOS. Os mesmos adversários (corrigindo obviamente as equipas que subiram e desceram de divisão).
Quando olhamos para a bilheteira comparável verificamos que este ano o nosso Clube foi incrivelmente resiliente. E isto num ano em que perdemos pontos antes de recebermos em Alvalade os principais rivais. Para se ter noção, os jogos com Benfica e FC Porto costumam valer entre 35 a 40% da receita de bilheteira da Liga NOS. São jogos críticos e perder momentum antes de cada um condiciona a receita do ano inteiro. Ainda assim, as receitas de bilheteira recebida jogo a jogo aumentaram 10% esta época (figura 1).
O impacto da Champions League não se resume apenas às receitas dos prize money europeus, são também um factor-chave para as receitas de bilheteira. Estes jogos têm muita procura de adeptos individuais ou corporate. Na época passada os jogos com Barcelona e Juventus tiveram uma receita de bilheteira corporate 10 vezes superior à soma da corporate de todos os jogos da Liga Europa da actual temporada.
As competições europeias ditarão a maior parte da queda de receita de bilheteira em 2018/2019. Na época transacta as receitas de bilheteira na Europa foram 1,3 milhões de euros superiores às da temporada em curso. Por outro lado, não podemos excluir o efeito Champions League nas vendas de Gameboxes. Ao analisarmos o intervalo entre as temporadas 2014/15 e 2017/18 (ou seja, excluindo esta temporada), nas duas épocas em que disputámos a Liga dos Campeões vendemos mais cinco mil Gameboxes do que nas outras.
Jogar a Champions e chegar longe na Liga Europa (onde a Gamebox deixa de dar entrada aumentando substancialmente a receita de bilheteira do jogo) têm um impacto tremendo.
Impacto das Gameboxes
Há um outro elemento que deve ser considerado na análise de bilheteira; as Gameboxes. Esta época foram vendidas menos 2400 que na época passada, o equivalente a cerca de um milhão de euros. O início de época periclitante, sem treinador, com a incerteza que havia sobre o plantel, o não estarmos na Champions, foram factores decisivos.
De referir que é impossível medir a influência de cada um dos fatores, mas se aplicarmos à Gamebox a mesma relação das receitas de bilheteira da fase de grupos da Champions ou da Liga Europa em relação às receitas de bilheteira totais do ano, a componente europeia da Gamebox explicaria a redução de 1,5 milhões de euros esta época.
Bilheteira e assistência no estádio
Ao ler os parágrafos anteriores muitos devem estar a pensar como é possível as receitas subirem com os números de assistências oficiais conhecidos? As assistências são um tema crítico para nós porque queremos um estádio mais cheio, com famílias de sportinguistas, todos a puxar pela equipa.
Temos duas preocupações em relação às assistências. Por um lado, gostaria que todos os que tivessem bilhete pago viessem aos jogos. Por outro lado, gostaria de conseguir ter mais adeptos pagantes no estádio.
Existem quatro grandes grupos na bilheteira: convites, claques (uma parte gratuita e uma parte paga), Gameboxes e bilheteira. Destes grupos houve uma redução significativa na assistência gratuita. Na parte paga, tal como mencionado anteriormente, houve uma redução nas Gameboxes e um aumento na bilheteira geral (figura 2).
De notar o seguinte:
> Historicamente há um número considerável de adeptos que tem bilhete e não marca presença nos jogos (em média entre 30 a 39% dos sócios com Gamebox não comparece, intervalo constante nas últimas épocas). Ainda há uma percentagem considerável que vem a menos de metade dos jogos (figura 3). Temos de trabalhar de forma a reduzir esta diferença;
> A redução das claques deve-se a dois factores: redução da emissão de bilhetes comprados e não utilização na totalidade dos convites gratuitos (no último jogo usaram menos de 50% dos bilhetes disponíveis). Apesar da redução significativa dos bilhetes comprados, os montantes recebidos este ano já estão acima do que o Sporting CP recebeu o ano passado;
> O potencial de bilheteira do nosso estádio no fundo representa vender mais três a cinco mil bilhetes por jogo, os lugares que temos disponíveis.
Soluções para aumentar as assistências no estádio e a bilheteira
Para além da questão óbvia da qualidade do futebol e de chegar longe nas competições europeias, existem diversas alavancas que devemos trabalhar para melhorar as assistências e a receita. Algumas dependem de nós, outras temos de trabalhar em parceria:
> Horários dos jogos. Este é provavelmente o elemento-chave para aumentarmos as assistências e receita. O Sporting CP jogou a maior parte dos seus jogos depois das 19h00. Não é só o Sporting, todas as equipas que têm transmissão na Sport TV encontram-se nesta posição. FC Porto, SC Braga e Sporting CP jogam a maioria dos seus jogos depois das 19h00 ao fim-de-semana (figura 4). O Sporting CP tem a agravante de ser o “Rei dos domingos à noite”; fez mais do que os outros dois grandes juntos. Já abordámos este tema várias vezes com a Sport TV e foram sensíveis ao argumento nos jogos grandes que tivemos em casa. Jogar num sábado à tarde é garantia de que teremos mais um milhar de Sportinguistas dos núcleos a assistir; estamos a excluir Portugal do nosso estádio devido aos horários atualmente aplicados. Mas é algo estrutural do futebol português em que todos juntos temos de trabalhar;
> Marcação dos jogos. Quanto mais cedo for marcado um jogo, maior a facilidade de o vender. Os turistas que vêm a Portugal ficam frequentemente chocados com o facto de não termos hora marcada (e os respetivos bilhetes disponíveis) com antecedência. Em Inglaterra os jogos estão disponíveis meses antes, em Portugal é frequente termos os bilhetes disponíveis apenas uma ou duas semanas antes. O futebol Português assim não se consegue vender. E não ter pessoas no estádio é um verdadeiro tiro no pé de quem o lidera;
> Redução do IVA para 6%. O desporto antes da crise tinha a taxa mínima de IVA. Durante a crise, tal como outros sectores, contribuímos para ajudar as finanças públicas. Ao contrário do que aconteceu com a restauração, cinema, concertos ou teatro, que viram as taxas de IVA a serem reduzidas, o desporto não teve o mesmo tratamento. Uma redução de IVA iria permitir vender os bilhetes mais baixos e assim promover a vinda ao futebol;
> Venda de cerveja nos estádios. O futebol é uma festa entre amigos e famílias. A venda de cerveja nos estádios permitiria que todos chegassem mais cedo, que a festa fosse além do futebol e até aumentar a segurança (já foram elaborados muitos estudos que provam que a entrada mais espaçada dos adeptos, assim como o consumo de cerveja num ambiente controlado, aumenta a segurança e não o contrário). É muito estranho que num concerto, ocorrido nos mesmos recintos, com a mesma massa de gente, com provavelmente até as mesmas pessoas, tenha um tratamento diferente. Mais uma vez em prejuízo do futebol;
> Experiências únicas os mais assíduos. Queremos premiar quem é mais fiel. Iremos introduzir um conjunto de iniciativas para que estes Sócios se sintam reconhecidos e recompensados por estarem sempre presentes, desde conhecerem os jogadores a irem à Academia ou ao relvado. Esta é uma alavanca que depende exclusivamente de nós e irá acontecer muito em breve. Já o testámos no Pavilhão João Rocha com excelentes resultados. Para facilitar o sucesso teremos também de ajudar os detentores de Gamebox a enviar o seu bilhete para amigos ou familiares ou até vender o seu bilhete no mercado secundário, algo possível com a evolução do digital;
> Tornar mais fácil e acessível comprar bilhetes. Tal como mencionado anteriormente, a situação óptima passa por vender mais três a cinco mil bilhetes para a média dos nossos jogos. A experiência de jogo como elemento dos circuitos turísticos, a possibilidade de compra de bilhetes em ambientes fora do contexto desportivo (ex: outras bilheteiras, loja da Rua Augusta) deverão dar um empurrão extra ao objectivo de termos o nosso estádio esgotado;
> Campanha Gamebox 2019-2020. A Gamebox é um elemento chave para a receita de bilheteira do ano. As vendas são realizadas no início da temporada e são baseadas em diversos factores emocionais e racionais. Temos de ter uma experiência de compra fácil, juntamente com uma campanha de marketing muito forte aliada à esperança de uma temporada bem sucedida.
Conclusão
A razão pela qual escrevi este artigo foi para dar transparência aos Sócios e responder a questões prementes. Não queremos dar ou tirar mérito a quem seja, sabemos que nos próximos anos iremos esmagar todos os recordes relacionados com a Marca Sporting. O que aconteceu nestes cinco meses é o resultado de opções tácticas muito focadas (envios de SMS personalizados, pricing de bilhetes mais granular, campanhas focadas por segmento) a que a maioria dos Sócios não se terá dado conta. Ao mesmo tempo, temos estado a preparar as bases para uma grande transformação que nos permitirá ir muito mais além.
Na próxima semana iremos debruçar-nos sobre o número de Sócios e levantaremos a ponta do véu para o que estamos a trabalhar. Irei também apresentar a minha conclusão dos resultados relacionados com a Marca Sporting nestes meses.
11 Março, 2019 at 15:11
Horário e Marcação dos jogos são fatores importantes. Trariam mais adeptos ao Estádio. São 2 bons pontos de análise e estratégia.
No entanto, o artigo peca por não focar a dimensão interna do clube. Transparência também passar por identificar o porque de muitos sócios e adeptos não vêm ao estádio por fatores “imputáveis” à gestão do clube.
Qualquer análise de mercado que se preze, tem de identificar os fatores externos e internos. Ficaram pela metade e parte soa a palha, como “a venda de cervejas”.
11 Março, 2019 at 15:29
com álcool…
11 Março, 2019 at 15:31
Como uma bifana e Bebi uma sem álcool no ano passado no intervalo de um jogo qualquer.
Ganhei mononucleose. Nunca mais
11 Março, 2019 at 15:46
Alguém andou a chupar essa cerveja antes de ti…
11 Março, 2019 at 20:06
Foi o Zé dos Tachos que te passou!
11 Março, 2019 at 16:33
Peço-te imensa desculpa mas quando li essa cena e a forma como o disseste, da mononucleose ri-me sozinho que nem um parvinho, parecia saído de um sketch dos Monty desculpa um gajo não deve brincar com coisas sérias e se a cerveja tivesse álcool não te tinha acontecido isso porque o álcool desinfecta….Mais uma vez desculpa era uma boca fácil e não resisti!!!
Espero, muito a sério que esteja tudo bem contigo e compreendo que não queiras comer lá mais nada, mas também não se pode assumir uma relação assim tão directa entre uma coisa e outra…
Abco SL e mais uma vez desculpa pela pequena brincadeira!!!!
11 Março, 2019 at 17:22
Deixa lá. Hoje também olho para trás com um sorriso. Não faço a mínima ideia onde é que apanhei o vírus mas provavelmente num restaurante pouco recomendável.
Numa noite de desespero tive que recorrer ao kit bifana+imperial dentro do estádio e não recomendo.
Saudações leoninas
11 Março, 2019 at 17:52
Uma vez vindo directamente do trabalho também recorri a esse kit e essa é uma das razões pelas quais nunca deixarei de ir ás roulotes…
11 Março, 2019 at 23:28
O meu filho tinha 5 anos quando contraio esse vírus esteve no hospital 1 mês e ainda hoje toma medicação passado 7anos.
SL
11 Março, 2019 at 18:22
A debandado deveu-se a falta de cerveja?!
11 Março, 2019 at 19:37
Com álcool…
11 Março, 2019 at 16:27
Essa análise mais profunda do “porquê” não deve ser do domínio público, deve ser feita sim, mas não transmitida para toda a população Portuguesa…
Mais importante do que fazer a análise da variação negativa ao nível da bilheteira é elaborar uma estratégia para corrigir esse facto!!!
SL
11 Março, 2019 at 16:39
100% de acordo!
11 Março, 2019 at 19:18
Sente-se no ar um Varandismo menos militante.
É a Primavera a chegar.
La para o Verão serás Beneditino.
11 Março, 2019 at 19:23
Que profundidade tem que haver na simplicidade do facto de: não havendo empatia dos adeptos e sócios com a equipa, e também CD, a afluencia ao estádio é menor? Realmente há muito a esconder… é visível a qualquer pessoa minimamente interessada e não é preciso ter nenhuma licenciatura.
Podem por lá a cerveja, os jogos podem ser todos ao domingo à tarde e marcados com meses de antecedência que não fará diferença. Não há motivação, não há massa associativa que tenha paciência para uma época inteira.
Querem vender um produto? Percebam que têm como “clientes” e principalmente não os tomem por parvos.
11 Março, 2019 at 22:48
Se em termos de impacto mediatico e de mercado, não compreendes a diferença entre seres tu a dizer isso ou um elemento da direção do clube, eu francamente também não te consigo explicar…é que nem sei por aonde começar!!!
11 Março, 2019 at 15:29
Gosto sempre quando há eleições e uma das bandeiras é o horário dos jogos. “vamos ter jogos a tarde!”. Depois marcam 1 jogo com o cascos de rolha FC e marcam na agenda que a promessa eleitoral foi cumprida.
Depois voltamos aos jogos as 21 da noite.
Já estou a ver as reuniões com a SportTV:
– Sporting: nos queremos jogos a tarde!
– SportTV: a tarde temos Premier shop e o campeonato do Alentejo de matrecos. Vocês vão jogar á noite. Além de que nos metemos dinheiro no clube por isso…come cala e agradece.
– Sporting: ok! Nós percebemos e agradecemos o tempo gasto na reunião.
13 Março, 2019 at 15:41
Só uma pergunta:
Qual foi a última época onde os jogos com o fcp e o slb foram ao sábado ou domingo à tarde?
É que nesta foram: sábado 15:30 o fcp e domingo 17:30 slb
11 Março, 2019 at 15:39
O Miguel Cal é a pessoa na direcção do Sporting em quem eu tenho mais expectativa. Parece preocupado em fazer um bom diagnostico das situações que encontra. Resta saber sobre as soluções.
O que é que eu peço ao Miguel Cal?! Criatividade. Inovação. Não quero que o meu clube gaste nenhuma fortuna nestas áreas mas quero que apresente trabalho. E para muito dele não é preciso nenhuma fortuna…
Estamos na idade da pedra neste aspecto…
Claro que uma coisa destas só é sustentável se o futebol for. E discordo de quem diz que só se o futebol ganhar. Não é verdade. As pessoas querem é proximidade, perceber o que está a acontecer, perceber que o Sporting está a construir algo. É por isso que nesta fase era TÃO importante os putos. Porque junta as pessoas à equipa. Mesmo que os resultados não fossem brilhantes.
O Miguel Cal deve falar com os seus parceiros de direcção e explicar-lhes que, se querem um Sporting que seja uma máquina, mais que panfletos é preciso chamar as pessoas. Não afastá-las com uma snobeira bacoca e guerras fúteis…
11 Março, 2019 at 16:34
Dois aqui….
11 Março, 2019 at 18:49
Tb acho… mas quem tem bananoides e afins a mandar não em parece que tenha grande futuro (a sério só saberemos se estas medidas passarem do papel – e de pura propaganda de momento – para a acção – q no fundo é o que os scp querem)… como gostaria de estar enganado mas não me parece…
11 Março, 2019 at 19:44
Pelo menos está a fazer a obrigação dele, coisa que já não, posso dizer de muitos outros…
11 Março, 2019 at 17:53
Concordo Tiago!
11 Março, 2019 at 18:24
Concordo!
11 Março, 2019 at 15:45
Em primeiro lugar espero que os comentários e a discussão deste post não sejam enviesados pelos sentimentos emocionais e pré-concebidos que a maior parte das vezes observa-se nesta Tasca.
Discussões estéreis sobre se o meu Sporting é melhor do que o teu não levam a lado nenhum.
…
Pois bem, observando o que é dito e explicado pelo Miguel Cal, existe na minha perspectiva um diferente paradigma na abordagem do potenciar de receitas.
E na minha óptica, a ideia passa por captar um novo tipo de adeptos dos eventos desportivos, não tão doente pelo clube, mas sim mais pelo espectáculo em si.
Porém, tenho receio que num país latino como o nosso, onde a clubite é a maior motivação para ir ao estádio, enquanto que este tipo de adepto, que vai simplesmente pela festa e vê-se com maior naturalidade em campeonatos anglo-saxónicos, como são os casos da liga inglesa e alemã, praticamente não existe em Portugal.
…
Ou seja, espero que hajam dados mais substanciais e justificações mais conclusivas com o potencial no aumento das receitas explicado por Miguel Cal, sem que elas estejam simplesmente ligados ao adepto tradicional, é certo muito fidelizado com o clube, mas muito influenciados pela performance desportiva e pelo sentimento que cada um tem pelos dirigentes em cada determinado momento.
11 Março, 2019 at 15:55
Com todo o respeito,
Creio que essa ideia de captar um novo publico que vai ao estádio pelo espectáculo…
É como a ideia de fazer um grupo empresarial para que o clube não dependa tanto se a bola bate na trave ou não…
Uma boa ideia na teoria mas completamente desligada da realidade. Só paga uma fortuna para ir à bola os doentes por futebol. E pelo clube. A questão não é levar gente diferente mas sim como alargar estes “doentes”. E isto estende-se ás modalidades.
Claro que podemos melhorar a experiência de ir ao estádio e isso é óptimo e faz muita falta. Mas se acham que isso vai transformar o publico alvo…estão enganados. O caminho é aumentar os “doentes” e chamar todos os que já existem ao estádio…
11 Março, 2019 at 16:00
Isso acontece em Inglaterra…mas é porque eles têm outra cultura, têm outro espectáculo para apresentar que nós nunca teremos. Mais de metade dos jogos vão ser sempre espectáculos muitos pobres com uma das equipas a não valer pagar sequer 50 cêntimos para a ver. E estou a ser simpático quando digo metade dos jogos…
E sabes…aconteceu lá e está a ter graves custos por haver uma evidente e clara degradação do espectáculo fora das 4 linhas por falta de “doentes” e por excesso de estrangeiros e “turistas”…seja turistas mesmo seja turistas por não serem doentes da bola mas apenas por status…
11 Março, 2019 at 16:54
Conheço bem, tenho lá uma filha.
Os ingleses tem a paixão pelo jogo, além do clube do coração.
Cenas de antijogo são impensáveis, por isso, como vemos nas televisões, os estadios estão sempre cheios com jogos televisinados. Os bilhetes dos jogos dos grandes clubes esgotam antes de iniciar a época.
Aqui enquanto reinarem os DDT vai ser sempre a mesma merda.
11 Março, 2019 at 18:53
Nem mais!
Aqui no tugão onde reina o compadrio e a corrupção, não há lugar à honestidade e ao fairplay.
Não tenhamos ilusões…
11 Março, 2019 at 19:26
“(…) Porém, tenho receio que num país latino como o nosso, onde a clubite é a maior motivação para ir ao estádio, enquanto que este tipo de adepto, que vai simplesmente pela festa e vê-se com maior naturalidade em campeonatos anglo-saxónicos, como são os casos da liga inglesa e alemã, praticamente não existe em Portugal.(…)” (Rui Miguel dixit)
Caro Rui, a motivação para encher os Estádios em Inglaterra é a clubite, tanto ou mais que em Portugal. A diferença é que não existe uma clubite tão concentrada em 3 Clubes de dimensão mais nacional como em Portugal e Espanha, mas muito mais repartida por variadíssimos clubes com dimensão local e regional.
Poder-me-à dizer que vivem o espectáculo desportivo de outra forma e tenderei a estar de acordo. Mas o que as faz ir aos Estádios é basicamente o mesmo. Já o que faz encher praticamente TODOS os Estádios em praticamente todos os jogos em Inglaterra, por exemplo, terá muito mais que ver com a qualidade do espectáculo. Há muitos mais adeptos dos Clubes a ir assistir aos jogos em Inglaterra porque o futebol é melhor, o resultado menos previsível e o espectáculo dos públicos muito mais colectivo, partilhado, apaixonado e, logo, emocionante.
Na realidade, em Portugal, a maioria dos estrangeiros prefere (ou preferia)assistir a jogos do Sporting, por causa dos cânticos, das coreografias e do ambiente que se gerava. Esta época ainda não assisti a nenhum jogo em Alvalade, mas nas 3 épocas anteriores assisti a uns 10 jogos e encontrei sempre vários adeptos estrangeiros em visita a Portugal que faziam questão de assistir a um jogo do Sporting por causa do cântico da versão do “My Way” do Sinatra e por causa do espectáculo da Curva Sul.
Temos de ganhar consciência de que as claques também aportam muito de positivo e de engrandecedor ao espectáculo. O que se deve fomentar é uma maior disciplina nas mesmas e, sobretudo, mecanismos de criação de afinidade e proximidade cúmplice com o adepto médio, por forma a que estes também participem mais nos cânticos e coreografias das claques.
Um abraço e saudações leoninas
11 Março, 2019 at 19:47
“(…) Isso acontece em Inglaterra…mas é porque eles têm outra cultura, têm outro espectáculo para apresentar que nós nunca teremos. Mais de metade dos jogos vão ser sempre espectáculos muitos pobres com uma das equipas a não valer pagar sequer 50 cêntimos para a ver.(…)” (Tiago Coração de Leão dixit).
Estou plenamente de acordo, Tiago. E quem queira, realmente, mudar a indústria em Portugal tem de começar por aí: alterar a merda de quadro competitivo que temos: 18 equipas num cantão como o nosso é f… mesmo! Só para manter o status quo de jogos de influências e de interesses. Em 1993/94, aquando da sua primeira experiência como seleccionador A de Portugal, propôs medidas para alteração do principal quadro competitivo português, no imediato para 14 clubes e, a médio prazo para 12 ou 10. Foi a condição de passar de bestial (bicampeão do Mundo sub20) a besta (demite-se da federação dizendo que esta precisava de uma forte vassourada para deixar de ceder aos interesses instalados). A partir daí passou a persona non grata da maior parte da imprensa nacional.
Com 18 equipas, como temos actualmente, 12 iniciam o campeonato procurando não descer. A meio do campeonato, todos os anos, já houve meia dúzia de “chicotadas psicológicas”; no último terço, ou já estão definidos os lugares de descida e o futebol passa a ser de um paupérrimo futebol ultradefensivo dos pequenos, para um paupérrimo futebol do desequilíbrio real em relação aos maiores.
Fala-se muito no treinador português. Mas a “virtude” do treinador português é o “resultadismo”. Veja-se o sucesso de Vitor Oliveira: é um “especialista” em subir equipas à primeira divisão, mas porque se tornou um espécie de Mourinho de segunda linha. Chega à primeira divisão e é mais do mesmo bafio de ideias.
A 1ª Liga Portuguesa com 10 equipas a 4 voltas tinha 5 jogos por semana, TODOS A HORÁRIOS DECENTES, muito mais equilibrados, com mais Estádios cheios e com os clubes mais pequenos (os actuais de média dimensão) a realizarem muito melhores receitas porque o bolo televisivo era dividido por menos e porque recebia 2 vezes Benfica, Sporting e Porto; tendencialmente aproximavam-se destes, a incerteza seria maior e o espectáculo muito mais atraente.
Mas isso não interessa aos poderes instalados. Interessa haver muitas quintinhas para melhor poderem reinar os mesmos.
Saudações leoninas
11 Março, 2019 at 21:05
Bem dito!!!
Aliás, aproveito para acrescentar o rídiculo que é uma empresa, sportv, a definir os horários dos jogos … Quando deveria ser a entidade que organiza as competições profissionais de futebol … Ou seja, a Liga de Clubes …
Isto em Inglaterra é impensável … O modelo foi definido, e bem definido, e é ver como a negociação dos direitos televisivos é feita num todo (isto é, todos os clubes da Premier League e do Championship), e a repartição do ‘bolo’ é muito mais equitativa … Aqui neste paiszinho de faz de conta, minado pela corrupção o que aconteceu ?!?! O clube das toupeiras corruptas roeu a corda de um acordo global e … É o que temos … Com a agravante de que o desiquilibrio entre os 3 grandes e os demais clubes tem aumentado sobremaneira …
Isto está de tal modo enviesado que temos o cúmulo do ridiculo da tv de um clube (das toupeiras corruptas) a transmitir os jogos deles em casa … É uma VERGONHA … A pirâmide está invertida …
11 Março, 2019 at 16:00
A resposta para essas dúvidas tenho com este belo exemplo.
https://maisfutebol.iol.pt/alemanha/borussia-dortmund/adeptos-do-dortmund-deixam-mensagem-fantastica-a-equipa
Mas lá está, países diferentes, realidades diferentes, adeptos diferentes.
11 Março, 2019 at 16:07
Os adeptos do Dortmund são doentes…acredita…
Claro que os doentes de lá são diferentes dos de cá…são culturas diferentes…tal como são em todos os países.
Mas eles são fanáticos pelo Dortmund…não são “um publico diferente do tradicional”…
11 Março, 2019 at 16:07
E cinco anos depois lutam pelo título…
11 Março, 2019 at 16:15
É preciso também explicar uma coisa…
Os jogadores não foram só servir cervejas aos adeptos.
Eu vi o Hummels e o sub-capitão pendurados nas grades no final de um jogo a pedir desculpa e a explicar aos adeptos o que estava a acontecer.
Nenhum deles mandou os adeptos po crl quando eles começaram a apertar mais (e eles apertaram)…
Um estranho hábito que os jogadores no Sporting parecem ter…pelo menos desde o Liedson…
11 Março, 2019 at 16:19
Essa época houve muitas demonstrações destas da reverencia que os jogadores deveriam ter para com os adeptos…
11 Março, 2019 at 16:31
Mas lá está há doentes e doentes,
Há os que eu chamo de doentes negativos, e muitos Sportinguistas entram neste grupo.
Por exemplo, ontem ao almoço falava com o meu sogro, sócio há mais de 40 anos, com game box na Central.
E comentava que pelo menos naquele sector, basta um lance menos bom, uma perca de bola, uma finta mal feita, um falhanço perto da baliza contrária e há logo um bruá de descontentamento.
Pelo contrário, os adeptos do Borussia, e do Liverpool entre outros, existe uma doença positiva, um estar com o clube acima de tudo, independentemente do que aconteça.
Mas olha, falando de clubes portugueses, gostaria de ver qual seria a reacção dos adeptos do Sporting com o que aconteceu ao Porto esta semana.
Perdem em casa com o seu maior rival, são ultrapassados na liderança, a seguir tem jogo da champions, sofrem um penalty estúpido colocando em causa a eliminatória, e não tiveram n tipos nos média a dar bocas a semana toda, não assobiaram a equipa durante o jogo da Roma.
11 Março, 2019 at 16:37
A diferença é que os adeptos do Porto sabem que a seguir a um jogo menos bom…em 95% dos casos a equipa responde no jogo a seguir….e no outro…e no outro.
Já os Sportinguistas sabem que o pior jogo será sempre o seguinte.
11 Março, 2019 at 18:16
Tão isto!… Infelizmente.
11 Março, 2019 at 18:57
EXIGENCIA… nós somos ums cambada de INCOMPETENTES crónicos…
Só ainda não percebi se a “coisa” é induzida propositadamente (pelos croquetes requentados) ou somos mesmo doentes x cura!
12 Março, 2019 at 8:01
Diria que a seguir a jogo menos bom temos volta olimpica…. que mais podemos querer?
11 Março, 2019 at 16:39
Se aquela equipa tivesse acabado de ser campeã no dia anterior?
Seria brutal…
Quantas vezes viste uma equipa do porco ser recebida em Alvalade como heróis depois de ficarem em 2º?
Eu vi em Alvalade uma equipa sair a perder 2-0 ao intervalo com o maior rival a ser apoiada e dar a volta. Também vi acontecer com os lampiões B…entre outros…
Tudo depende de como as pessoas se sentem ligadas ou não à equipa. O que acontece hoje é que há um divorcio…
11 Março, 2019 at 16:54
Pois existe um divórcio.
Mas o que se faz?
Lavar a roupa suja em publico, ter uma atitude de olho por olho, dente por dente ???
Ou procura-se um terapeuta, baixar a carga de energia negativa, e refazer a nossa vida e quando estiver de cabeça limpa, cimentar um novo projecto de vida.
Olha, falando por mim próprio, que já passei por um, tinha várias pessoas a “picar-me” inclusive familiares para adoptar a primeira opção, felizmente, escolhi o serenar, pensar no copo meio cheio e não no meio vazio, e com o passar dos anos, sou bem mais feliz e contente com a minha escolha.
11 Março, 2019 at 21:31
Eu tenho uma teoria que sei que para muitos não faz sentido mas para mim é assim.
Eles é que são pagos para nos servir. Por isso eles é que têm de criar essa ligação.
Como? Com alma, com proximidade, com miúdos da casa, com sentimentoe com transparência. Com um ideal de nós contra eles e contra tudo e contra todos. É assim que se cria um laço entre adeptos e equipa. Não pode partir dos adeptos criar essa ligação se o clube não passar essa chama.
Por mais esforço que se faça, um adepto liga-se ao que o emociona. Se a equipa não lhe toca na emoção… Não é racionalmente que vai criar essa ligação…
11 Março, 2019 at 16:52
Depende!
Eu vejo assim!
Não sou do Sporting por causa de estar este presidente ou aquele jogador, por estar em 1º ou ultimo!
Sou do Sporting porque me identifico com o Clube, com os valores do Clube. Nunca vou concordar com tudo. Nunca vou ter o Clube que a minha ideia diz que devia ser o Clube. Mas não vou deixar de ser do Sporting!
Se voarem, eu voo com vocês!
Se caírem, eu caio com vocês!
Este é a minha postura, seja para que modalidade for!
Agora, sei que a maioria não é assim.
O meu irmão não é assim… Se ganha anda entusiasmado. Se passam por fases complicadas nem liga…
11 Março, 2019 at 21:43
Eu não sou assim. Nem como um nem como o outro.
Claro que sou sempre do Sporting. E claro que uma equipa que ganhe me toca sempre muito.
Mas não é só isso.
O que é que mais me apaixonou na equipa do Leonardo Jardim?! Não foi o futebol nem ganhar. Foi a raça daquela gente. Foi sentir que tínhamos uma equipa que entrava a cada jogo para dar tudo o que tinham e mais alguma coisa. Foi ver aqueles putos todos que eu vi crescer despontar. Foi um Maurício, um Rojo, um Slimani, um Adrien, um William…Cedric, W. Eduardo, Montero, A. Martins, Mané…. Todos eles de alguma forma me tocaram no sentimento e criaram um laço muito mais forte do que carregarem aquele símbolo ao peito ou ganhar. Foi sentir que aquele símbolo pertencia mesmo aquele peito e que aquilo era uma equipa com tudo o que eu mais gostava. Jovem, raça, irreverência, organização… Os meus meninos e os soldados mais bravos do plutão.
Com todas as suas falhas, com todas as suas lacunas de qualidade ou lá o que era… Foi uma equipa que traduziu quase tudo o que eu gosto de ver numa equipa.
11 Março, 2019 at 16:48
“A questão não é levar gente diferente mas sim como alargar estes “doentes”. E isto estende-se ás modalidades.”
Há vários níveis de “doentes”.
Quando se diz levar “gente diferente”, eu oiço “levar gente doente doutros níveis”.
Ninguém vai à bola, REGULARMENTE, se não tiver atingido por essa “doença” que é o Sporting. Pode ir uma vez ao futebol, 2 ou 3 por ano ao pavilhão, acompanhando alguém, e está feito.
Não é a essas pessoas, de certeza, que se referem.
Eu acho fixe o ambiente das roulotes – já os meus filhos não acham piada! – mas se a coisa fosse bem feita, podia perfeitamente passar-se grande parte desse ambiente e desse negócio para dentro do estádio, com vantagem para o Sporting!
11 Março, 2019 at 22:53
Ganhar Tiago. Essa é a grande premissa para aumentar as assistências. Estivéssemos a lutar pelo título e quanto desta argumentação de que o estádio está vazio pela indignação do famigerado golpe estaria por terra.
11 Março, 2019 at 16:37
Esse tipo de adepto “da festa” do “desporto pelo desporto” em PT só vês uma amostra deles mas modalidades, nomeadamente em provas de estrada, mas também alguns nos pavilhões aqueles que são “apaixonados” realmente por uma modalidade e em que isso se sobrepõe ao clubismo….
No futebol não existe esse tipo de adeptos nos países latinos….
11 Março, 2019 at 17:08
Exacto
Esse é o meu maior receio.
A Clubite em Portugal é super forte, e no Sporting é alavancada pelo síndroma de enfrentar todos os dias um “lampião” e/ou um “tripeiro” que basicamente não sabe fazer outra coisa que achincalhar o adepto rival.
…
Infelizmente muitos Sportinguistas não consegue suportar psicologicamente estes dementes (pior que doentes), e fraquejam no seu amor ao clube, devido a anos e anos de insucessos e “gozo” pelos adeptos rivais.
…
Ser do Sporting obriga a uma alma e uma coragem de espírito que nem todos são capazes de suportar.
E claro, quando o clube não consegue lhe dar o que precisam, viram-se contra o clube e quem o gere e representa.
11 Março, 2019 at 17:25
Yeep é uma análise muito “crua” mas inteiramente (mas não completamente) verdadeira
11 Março, 2019 at 17:53
Na mouche!
Eu respondo sempre que o Sporting é muito mais que futebol!
Pelo menos para mim é.
11 Março, 2019 at 18:19
Muita prosápia … Com palavras lindas a adornar … Mas, o cerne da questão é só um …
Estás a utilizar essa retórica para justificar o INSUCESSO DO FUTEBOL PROFISSIONAL … Tão simples quanto isto …
Eu não sou ‘perdedor nato’, bem pelo contrário … Em tudo o que tenho feito na vida, desde os estudos, ao desporto, sempre fui vencedor … DEu-me muito trabalho, mas também muito gozo …
Fui campeão regional, campeão nacional, treinador de jovens adolescentes que levei às selecções, etc, etc …
A postura de ‘politicamente correcto’, de ‘manso’, não é para mim, nem para nem para muitas centenas de milhar de Sportinguistas …
O que se viu nos últimos 5 anos é que, com mais trabalho, escolhas mais acertadas é perfeitamente possivel ombrear com os maiores da Europa … Agora, colocar tudo em causa só porque não se está a “mamar do tacho que tem sido o SCP”?!?! Criar uma vaga de fundo para destituir uma direcção legitimamente eleita duas vezes e reforçada em AG?!?
O SCP tem na sua matriz o Esforço, Dedicação e DEvoção para atingir a Glória (títulos) … Este lema é levado à prática quase todas as semanas por mais de 50 modalidades … Porque é que o futebol profissional não absorve de vez esta filosofia e a implementa como sua???
Agora esta Menorização que estão há 7 ou 8 meses a fazer no futebol profissional do SCP cheira a bafio … E tem também o cheiro que afugenta os cães …
Esta conversa do “novo público” e o car@lho, isso é só ‘conversa para boi dormir’ …
Sejam homenzinhos e falem a verdade aos sócios e adeptos …
11 Março, 2019 at 18:30
Diz que ganhou tudo na vida até nos estudos.
Mas nos estudos também se ganha educaçao na forma de expressar, na atitude perante a vida e na forma com se lida com os outros, sem conversa bélica e ofensas gratuitas …
11 Março, 2019 at 18:41
O Rui Miguel deve perceber pouco do mundo e sub-mundo cibernético …
O “Xupa-me as Peles” foi uma personagem, por mim criada na altura do Cacifo do Paulinho e de outros blogues leoninos, cáustica, terra a terra, mas sempre verdadeiro, talvez com o coração ao pé da boca, mas que, pretendeu e pretende meter o dedo na ferida, doa a quem doer … Mas sempre, sempre a defender os superiores interesses do SCP …
11 Março, 2019 at 18:55
Ah … Afinal é uma personagem cibernética.
…
Pois, confesso que percebo nada desses mundos ou sub-mundos cibernéticos, e talvez ingenuamente achei que este tipo de comunidades fossem mais um modo de expressarmos opiniões, válidas e coerentes com quem na realidade está atrás do teclado.
Pelo menos é dessa forma que comento e dou os meus pareceres sobre o mundo Sporting
11 Março, 2019 at 21:08
Eu isso de … ” expressarmos opiniões, válidas e coerentes com quem na realidade está atrás do teclado”… gosto de fazer é cara a cara …
11 Março, 2019 at 18:32
Não é ele (MC) que “tem de dizer a verdade aos sócios” ele tem de apresentar analises da situação e posteriormente soluções para a área dele, é o que está a fazer e a meu ver é dos poucos desta direcção que demonstra competencia e profissionalismo, mais, se se mantiver lá até essa altura, até acho que uma futura direção o deveria reconduzir no cargo, a não ser que borre a pintura toda claro…
11 Março, 2019 at 18:49
Tenham Orgulho,
Tudo bem que não é ele que tem que dizer a verdade aos sócios … Mas sendo ele parte de um todo (direcção do nouvelle scp) deve, em meu entender, falar sempre a verdade aos sócios e adeptos do SCP, e não andar a tirar conclusões de dados internos do clube … Muito menos deveria apresentar isso agora … Quanto muito apresentava no inicio quando entraram e no final da temporada (se lá chegarem) …
ISto cheira a desespero … PAra que não se diga a verdade, e que é, tão somente a seguinte, esta direcção do nouvelle scp não tem falado a verdade aos sócios e adeptos leoninos …
11 Março, 2019 at 19:57
Não me parece fez o que eu faria recolheu dados fez umas SWOT’s e outras análises, estudou o problema e apresentou (o que pode, porque tem de certeza outras conclusões que não podem ser apresentadas em público, mas não podem mesmo) as conclusões dele sobre o estado “da conta” conjuntamente com uma linhas de ideias a seguir…
Agora baseado nisto tem de fazer um mkt plan defende-lo e implementa-lo e cá estarei também para analisar essa parte
SL
PS Há uma diferença entre dizer a verdade aos sócios e desvendar estratégias ou enunciar os pontos fracos do clube em público e se bem te lembras disse e defendi exactamente da mesma forma o CD do BdC quando também eles por imperativos táticos e estratégicos tiveram de filtrar a informação que saia para a rua…a diferença é que eu sou sempre igual a analisar isto, enquanto que há aqui muito boa gente que mugiam como umas vacas porque queriam saber tudo de tudo e agora passados 8 ou 9 meses, andam aqui muito contentinhos a dizer que há coisas que não se podem desvendar e há informações que devem ser resguardadas…
11 Março, 2019 at 21:13
De acordo … E confirmo o que disseste na altura …
Eu, em termos simples não discordo do conteúdo do que apresentou … MAis uma vez, para mim, andam é com os ‘timings’ todos errados …
Em meu entender, e tal como se faz nas organizações de nivel internacional … Este tipo de ‘assessments’ ocorrem antes de … e depois de … Um determinado período de tempo, tipo relatório de actividades para o biénio x e y, etc … E não durante … Durante, fazem-se avaliações periódicas, trimestrais, semestrais, para aferir se o modelo está a dar os resultados propostos, e é nesse momento que se propõem alterações ao mesmo modelo no sentido de seguir o rumo … Mas isto é feito internamente …
Por isso refiro que isto “cheira a desespero” … Posso estar enganado … Mas as evidências … Hummmm
11 Março, 2019 at 21:29
Estás quase lá, mas como é que ele faz um assessement sobre a perda futura de espectadores? Ele só pode fazer a análise com numeros e esses numeros só agora começam a ser relevantes, se ele fizesse esta analise há 6 meses, não era uma análise era uma projecção…
SL
11 Março, 2019 at 21:40
Correcto, mas então fazia uma projecção umas semanas depois de terem entrado em funções … E, no final da temporada lá apresentava este tipo de relatório …
Por isso digo-te que, mais uma vez, esta direcção ERROU no TIMING …
11 Março, 2019 at 18:37
Só prova que têm tido gente competente a potenciar o Clube! O que orgulha os seus adeptos!
11 Março, 2019 at 20:19
Rui Miguel, permita-me discordar de novo:”(…) Infelizmente muitos Sportinguistas não consegue suportar psicologicamente estes dementes (pior que doentes), e fraquejam no seu amor ao clube, devido a anos e anos de insucessos e “gozo” pelos adeptos rivais. (…)” (Rui Miguel dixit)
Se isso fosse tão verdade assim, o Sporting não teria a quantidade de adeptos que tem e a dimensão nacional e internacional que possui. Afinal, ganhou 2 campeonatos em 37 anos. E, nos últimos anos até vínhamos assistindo a um considerável aumento do número de assistentes no Estádio José Alvalade e do número de associados. Mesmo continuando a quase nada ganhar no futebol.
assisti a um fenómeno idêntico durante o consulado de João Rocha a Presidente. Uma maior capacidade em motivar e mobilizar a massa adepta sportinguista. E não pense que os rivais não tentavam gozar connosco nessa altura. Oh se o faziam! Ma nós tínhamos uma capacidade de mobilização que os calava.
SL
11 Março, 2019 at 16:06
Propositadamente não li comentário nenhum antes de fazer o meu, então é assim gosto deste gajo, gosto da forma como fala do clube de forma positiva e pro-activa e como em vez de fazer uma choradeira “aí e tal o Bruno papão deixou milhões para pagar” disse a verdade de forma clara e pela positiva, ou seja:
O clube é sustentável e o problema prende-se com uma gestão anterior muito alavancada, ou seja uma gestão no limite que dependia de vários factores para não haver os problemas de tesouraria que existem agora ( revolving de 1 EO e lançamento de outro e vendas de activos no verão que não aconteceram como programado) ou seja disse a verdade sem fazer nenhum drama e eu acrescento não me incomoda muito a tal “gestão alavancada” desde que antes se tenham equilibrado as contas, um clube não é um Banco, não tem de gerir “depósitos” avultados, tem de investir capital, para gerar mais valias desportivas e financeiras, para depois investir outra vez….
Não mentiu quando relacionou directamente o aumento da bilhetica com a diminuição das GB, bateu no ponto crucial, os horários e apresentou um pensamento “out of the box” que me agrada por princípio, a estória das cervejas e bifanas DENTRO do estádio….embora eu nunca deixasse de ir às roulotes, porque dentro do estádio só vais estar com os teus amigos que têm lugar naquela zona, acho uma boa ideia e que depois de trabalhada pode ser uma mais valia….
Em resumo gostei do que disse e da forma como disse e é sempre bom saber que existe pelo menos um director com o qual me identifico….aliás existem dois mas o outro só trata das modalidades e ultimamente parece-me mais “manso”
SL
11 Março, 2019 at 16:26
…” O clube é sustentável e o problema prende-se com uma gestão anterior muito alavancada, ou seja uma gestão no limite que dependia de vários factores para não haver os problemas de tesouraria que existem agora ..”
And yet…. Oferece-se milhões ao Mendes, protocolos com chineses,ida ao mercado acimas dos 11M de euros e jogadores como Nani e Montero a sair a custo zero.
Tá bem….tá.
11 Março, 2019 at 16:39
Não deixa de ser verdade, mas não era nem isso que estávamos a discutir, nem acho que este Miguel Cal tenha voto na matéria nessas negociatas…
11 Março, 2019 at 16:41
Absolutamente verdade a seguinte frase:
“…gestão anterior muito alavancada, ou seja uma gestão no limite que dependia de vários factores…”
BdC, na época passada, colocou-nos na dependência absoluta da ida à Champions.
No poker chama-se “all in”.
A derrota no Marítimo significou a derrota final desta estratégia……… depois…….magicamente…..quando havia ainda um título importante para conquistar…….Alcochete.
11 Março, 2019 at 17:04
Sim tens razão mas não ē isso que se pede a um presidente de um clube? Que estique a corda até ao limite para chegar ao título?
Claro que se não der depois tens de tirar o pé, voltar a equilibrar o barco, para voltares a tentar….isto é a vida de um “underdog” que é exactamente o que o SCP é no que diz respeito ao futebol em Portugal e muito me custa admitir isto, mas que é verdade, é…
11 Março, 2019 at 17:51
Quem gere uma instituição com a dimensão do Sporting não pode gerir como se estivesse numa partida de poker.
Lendo o livro percebe-se que, para além de uns murros na mesa nas reuniões com os bancos (na rábula “policia mau, policia bom” com o Carlos Vieira no outro papel) não havia grande estratégia, especialmente no futebol sénior onde a contratação de “shikabalas e Castagnos” foi igual à de administrações anteriores.
A ilusão trazida por JJ é violentamente travada no jogo c Marítimo… havia que mandar embora o treinador mais caro da história do Sporting porque não iria haver dinheiro para o pagar na época seguinte…. e ai voltou a rábula “polícia mau, policia bom” com outros protagonistas…. “Fernandos Mendes e Mustafás” da vida….. pessoas que BdC, segundo o livro, mal conhecia, mas (ironia das ironias) na madrugada do jogo do Marítimo está a noite TODA (dito por ele) ao telemóvel com F. Mendes …(e não é o gordo da TV).
Enfim….
11 Março, 2019 at 18:12
Estás a confundir táticas com estratégia, dar um murro na mesa é uma tática, não é uma estratégia, uma estratégia é dizer “não há guito e vamos jogar com os que temos, com os putos inclusive, durante o tempo que for necessãrio para equilibrar o barco (e fizeram-no durante dois anos) e depois vamos começar a meter dinheiro “na coisa” porque o nosso objectivo é estar ao nivél dos nossos rivais e ganhar ao menos um campeonato!!!
Já o disse aí em cima, o que eu peço ao presidente do meu clube, não é aquilo que peço ao meu gerente de conta, o que peço ao presidente do meu clube é que quando “for lá” que vá com tudo (desde que não deixe o clube com 450M de passivo, claro) mesmo que a seguir se falhar tenha de apertar o cinto e começar tudo outra vez…
E esse quanto a mim é que é o grande equivoco desta direção, ter “alimentado” uma fábula (fácil, fácil, 7ki de horas etc) de que podiamos num ano destes, chegar ao titulo quando visto que na época anterior se tinham apostado as fichas todas, este era um ano de contenção, como foram os 2 primeiros do bruno…
Para mim foi isso que falhou e está a falhar, faltou a coragem de dizer “ok precisamos de respirar e tomar balanço, este ano vamos á luta com o que temos e vamos “espremer” ao máximo a formação, para o ano que vem com a casa arrumada vamos atacar o campeonato” se isto tivesse sido dito e posto em practica nenhum sócio ou adepto se sentiria defraudado e enganado, cham-se gerir expectativas…
E não tem a ver com godinhos, brunos ou varandas, nós cada vez temos menos receitas (agora a CL, mas já foi quotizações, passivo, vendas de activos) que os nossos rivais e não conseguimos competir com eles 3 ou 4 anos seguidos, mas conseguimos se “pouparmos” em 2, fazer um esforço “supremo” no terceiro ano e jogar com “armas” parecidas e isto sim é estratégia!!!
Depois se ganhas ou não isso são outros 25 tostões…
SL
11 Março, 2019 at 18:27
O Degas a querer contruir uma nuvem de fumo e tu a dissipares a mesma, deixa o rapaz “cartilhar” à vontade pah…
11 Março, 2019 at 18:51
lol
11 Março, 2019 at 18:50
Os nossos rivais não vivem no desafogo! Têm gestões alavancadas, e com essa mesma dependência de factores… são competentes e têm a solidariedade dos sócios pro o bem e o ptoo mal…não têm é sócios, que credibilizem (Golpistas) como uma qualquer CG!!!
11 Março, 2019 at 18:55
Verdade ou não isso é irrelevante para a análise, os factos são vamos ficar pelo segundo ano fora das champions a diferença para aquilo que carnide e porco vão facturar em 2 anos é superior a 100M para cada um!!! Essa é que é a “parcela” que interessa…
12 Março, 2019 at 8:10
Ainda estou para ver onde estava esse all-in.
Primeiro porque o clube teve prejuizo porque os fdp rescindiram, não foi porque a equipa falhou, segundo a equipa falhou porque os jogadores fizeram de tudo para perderem o segundo lugar, não foi por nenhum all-in.
Terceiro, o Sporting recebeu mais dinheiro durante esse “all-in” de que tanto falas do que nos anos anteriores, especialmente da Champions….
O tal “all-in” era basicamente comprar um jogador valioso todas as epocas, e que todos concordaram que era a estratégia ideal, ficamos com jogadores como a puta dost, puta fernandes, fdp do acuna…. nada mau. São fdp mas bons jogadores…. qualquer um deles valerá facilmente uns 20 ou 30M, assumindo que pagámos uns 35/40M por todos diria que não foi mau negocio. Ahahah All-in, nem sabes tu o que isso é.
11 Março, 2019 at 16:35
Eu não tenho a mínima dúvida que «…nos próximos anos iremos esmagar todos os recordes relacionados com a marca Sporting”.»
Nada temam, plebeus.
11 Março, 2019 at 16:47
Vem nos livros mkting de guerra, as “batalhas vendem-se primeiro nas cabeças dos combatentes” eu estranho é que estejas a criticar um gajo deste CD que por uma vez dá uma boa imagem de “sentido de estado” profissionalismo e competência….mas claro és livre de criticar o que quiseres, eu também o faço, mas quando vejo um bom trabalho em prol do nosso Clube também o digo e neste caso específico ē um princípio de um bom trabalho….
Aliás se eu criticasse tudo o que este CD faz, o bom, o mau e o médio, como é que podia ter moral para acusar os outros de fazerem isso em relação ao antigo CD, por exemplo, como é que podia dizer “basta de desculpas esfarrapadas e de deitar a culpa para cima do outro” se eu próprio criticasse ás “cegas” tudo que está a ser feito agora?
SL
11 Março, 2019 at 16:55
O Sir Liar critica tudo o que é desta direcção, não percebeste ainda?
É da Direcção do Varandas? Então é merda…
11 Março, 2019 at 17:06
Dasss é vencem-se e não vendem-se….
11 Março, 2019 at 18:44
E o que é “Vem nos livros mkting de guerra”?
“de marketing”?
E num comentário mais acima, ao pedro degas:
“cham-se gerir expectativas…”
será “deixam-se”?
11 Março, 2019 at 18:58
mkt, mkting usei uma abreviatura de marketing
no outro é chama-se
11 Março, 2019 at 20:23
Nesta vou acompanhar o TenhamOrgulho.
Prefiro um discurso como o do Cal, ambicioso e a procurar deixar a sua marca, do que um discurso depreciativo e incompetente como o do Varandas (colchões, formação, etc.)
O problema é que a realidade parece contrariar o Cal em tudo o que ele diz e, se há records a bater, não me parece que venham a ser pela positiva…
11 Março, 2019 at 16:49
Nós os plebeus.
Tu o patrício.
Ironia do caralho.
11 Março, 2019 at 17:04
Tu só bates recordes de partilhas do Twitter
11 Março, 2019 at 20:56
https://pbs.twimg.com/media/DxjnPdJWwAAAVzp.jpg:large
11 Março, 2019 at 21:24
😀
11 Março, 2019 at 21:37
https://goo.gl/images/YEJkZn
11 Março, 2019 at 21:46
(oh pah, eu até leio com atenção o que tu dizes, mas agora estavas a pedi-las 😉 vá um abraço leonino)
11 Março, 2019 at 22:19
LOL
11 Março, 2019 at 18:51
Talvez num estado fóssil
11 Março, 2019 at 19:02
Isso e conversa pra boi dormir… ja tamos fartinhos destas narrativas…
RESULTADOS visiveis e a malta fala!
11 Março, 2019 at 19:50
É isto…
mas quem quiser pode continuar a bater palminhas.
11 Março, 2019 at 16:36
Resumindo, mais um artigo cheio de tretas e aldabrices.
“As assistencias descem para metade, mas a receita aumenta”
“Ano em que se venderam mais gameboxes de 2a volta” quando antes não existiam.
Passamos de um clube de “boa saúde”, um clube “falido” e agora voltamos a surfar da onda e ouvimos coisas como “iremos esmagar todos os recordes”.
Histórias e promessas em que ninguem acredita.
Só não estamos mais perto do abismo pq o “maluco” deixou um contrato de 500 milhões com a NOS.
Quando a fonte secar, vão se acabar as piruetas, os amadorismos e os empréstimos manhosos com fundos estrangeiros.
Depois logo se verá…
Isto de gerir com o dinheiro dos outros é sempre mais fácil.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
11 Março, 2019 at 16:40
Quando o graveto da NOS acabar, estás empenhado até aos cabelos pois não é a NOS que te dá o guito mas sim os tais “fundos”. que te adiantam os milhões com juros e a receita da NOS, como este Apollo que já era falado desde Outubro mas era tudo cavalas e conspirações… Chegamos a Março. Pumba vai buscar!
Quando a teta acabar, começa a alienação de passes de jogadores para pagares a água, luz e gás….fora ordenados em atraso, voltas ao marasmo que era antes do maluco entrar no Clube.
11 Março, 2019 at 18:45
fácil, fácil
11 Março, 2019 at 19:04
gago mental says:
fute…bol… fute…bol, pes maos troncos cabeças & afins…
11 Março, 2019 at 19:30
Ora, Nalitzis, ora lá está, nem mais! 🙂 Horas e horas de dissertação, números, e mais números, e mais números ainda, ideias de bondade indiscutível (sem ironia), plannings vários, milhares de palavras, brainstormings infindáveis, gráficos, projecções, estimativas, estratégias, promessas, futuros, inovação, reformulação, agilização, aproveitamento, rendimento, direcionamento, etc, etc, etc, etc, e, no final, tudo se resumirá de forma bem, bem simples, aqui tão bem sintetizada: “”Quando a teta acabar, começa a alienação de passes de jogadores para pagares a água, luz e gás….fora ordenados em atraso, voltas ao marasmo que era antes do maluco entrar no Clube.”” Ponto. Haverá outras formas de dizer isto, umas mais subtis, outras menos, umas mais contundentes, outras menos, mas o espirito (e resultado) será sempre o mesmo. E todos o sabem tão bem. 🙂 Ou seja, e bem vistas as coisas, é o que se pretende, no fundo, não é? Então SIGA! 🙂 SL
11 Março, 2019 at 19:41
Nem mais.
11 Março, 2019 at 16:58
Lê lá com atenção o que foi dito foi que venderam menos GB e mais bilhetes individuais e que fizeram um “potential market” comparando apenas as situações idênticas e excluindo as que não podem ser comparadas e.g. jogos da CL
Mais uma vez o trabalho que ele fez, de diagnóstico, ou “market acess” como se diz agora, está bem feito e com profissionalismo, é o primeiro passo para intervir num segmento de elevada importância, a bilhetica, agora se o “resto” da direção lhe “dá” os meios (uma boa equipa a jogar bom futebol ajudava) para ele conseguir atingir os objectivos a que se propõe isso já ē outra conversa, mas que ele está a fazer o trabalho dele está….e bem.
SL
11 Março, 2019 at 18:26
“Só não estamos mais perto do abismo pq o “maluco” deixou um contrato de 500 milhões com a NOS.”
Em Setembro de 2018 restavam cerca de 300M€ e não 515M€. Quer isso dizer que, entre 1 Janeiro de 2016 e 30 de Setembro de 2018 se gastaram cerca de 215M€!
Resta dizer que 69M€ eram das épocas 15/16 e 16/17, do contrato da PPTV. Da NOS eram 446M€, cujo grosso começava na época 17/18 – o ano passado! O que não era nesses termos era o patrocínio das camisolas que começou logo em Janeiro de 2016 – se não me engano 8M€ por ano.
Portanto com um ano do grosso de contrato da NOS passado, mais ano e meio de patrocínio das camisolas, e sem contar com os 69M€ da PPTV, já se gastaram cerca de 150M€ quando provavelmente devias ter gasto 60M€ (20M€ de 2,5 anos de patrocínio nas camisolas e 40M€ de 1 ano de TV). Isto dos 446M€, que os outros 69 eram de épocas anteriores e nada a ver com a NOS.
“Isto de gerir com o dinheiro dos outros é sempre mais fácil.”
Ora aqui está uma frase que se aplica na perfeição ao que foi feito pela anterior Direcção ao utilizar dinheiro que “pertencia” a épocas posteriores e não se ter ficado só com os 60M€ que expliquei acima.
Se pensarmos que a anterior Direcção ainda planeou para esta época o pagamento de 40M€ a credores e que a solução para isso é antecipar mais receita da NOS, está muito bem aplicada esta frase! É pena é ser exactamente para defender quem queres atacar e para atacar quem queres defender.
Mas, lá está, sendo tu um tolo, é normal que te enganem com papas e bolos…
11 Março, 2019 at 19:17
Lá estás tu com o teu problema com os numeros em novembro existiam 350M, fora a parcela do contrato do clube, vou repetir 350M de 446 as outra verbas gastas tinham a ver com a renegociação do contrato da pptv que acabava na época 17/18, básicamente o que dizes a seguir a isso, tem validade zero, visto que os numeros que te servem de sustentação são falsos ou então o nosso director financeiro é um mentiroso compulsivo e tem de ser expulso já!!! É só escolheres…
https://maisfutebol.iol.pt/liga/contrato-nos/sad-do-sporting-tem-350-milhoes-a-receber-da-nos
Já te tinha dito antes, para que a credibilidade do que dizes seja um facto e para que se possam discutir as tuas ideias algumas boas e meritórias, á “séria” tens de deixar de “martelar” os números para que eles “deêm” o resultado que convém á tua teoria, eu se fosse de dar conselhos diria “ajusta as tuas teorias aos factos e não os factos ás tuas teorias…” mas como não sou de dar conselhos fica com a tua, já vi que mesmo com provas és renitente em aceitar a realidade…
11 Março, 2019 at 19:56
Calma Miguel Ribeiro, essa cartilha está desactualizada 😀
11 Março, 2019 at 18:53
Não bate a bota com perdigota
11 Março, 2019 at 19:07
Acham q se o SCP n fosse um enorme clube e super apetecivel (longe de estar falido… mt longe…) teriamos tanta gente em picos dos pes, e umas eleiçoes com enumeros candidatos… yeah right!
11 Março, 2019 at 16:49
Cerveja , outros horarios…tudo isso é muito interessante.
Mas permitam a sugestão : que tal melhor futebol?
11 Março, 2019 at 16:59
Mas isso não depende dele, certo? É nota que concordo contigo….
11 Março, 2019 at 16:58
Mais um capítulo na saga “vamos trabalhar para”. E depois apresentam soluções que nem dependem deles. É a nata corporate que utiliza palavras como “resiliência” a brilhar.
11 Março, 2019 at 17:10
Falta a ex líbris…. “o futebol português precisa de um Sporting forte”
A caminho…
11 Março, 2019 at 18:25
Pro-actividade …
11 Março, 2019 at 18:24
Sustentabilidade …
11 Março, 2019 at 17:23
Acho o Miguel Cal o gajo mais valido, dos que normalmente falam, desta direcção. Gostei do artigo, tal como ja tinha gostado de um que ele ja tinha feito antes sequer de ser da lista do Varandas.
Fazendo um pararelismo com o futebol, se o Cal fosse da formacao, tinha tudo para ser craque.
11 Março, 2019 at 17:24
A solução é simples, bom futebol= estádio cheio, o resto é só uma maneira de distribuir uns milhões pelos amigos.
11 Março, 2019 at 17:30
Pois tens razão e a segmentação, organização e rentabilização nem são precisas para nada é tudo ao molho…
11 Março, 2019 at 17:42
Ainda bem que percebeste o que eu disse. Continuem por este caminho que há de aparecer outro maluco para fazer mais um contrato de 500 milhões.
11 Março, 2019 at 18:18
Não o que eu te disse é que uma, a que mencionaste, é muito importante, mas não exclui as outras, como ficou provado na forma absolutamente incompetente e inconsciente como destruiste completamente, de um ano para o outro as 2 ultimas equipas campeãs do SCP…. Vai lá ver o que lhes aconteceu…
11 Março, 2019 at 18:28
Não entendo o teu raciocínio, eu digo uma coisa tu respondes outra. Podes tentar explicar? É que não estou mesmo a perceber.
As pessoas vão ao estádio para ver bom futebol, para ver vitórias. Se tiveres sucesso desportivo o resto vem por acréscimo.
11 Março, 2019 at 18:37
Evidente …
Se se fizesse uma análise ao “Market Pool” de épocas em que a equipa ou venceu o campeonato ou quase venceu (como em 2015/16) facilmente se comprovaria o que, e bem, acabaste de dizer …
O aumento das receitas (nas várias vertentes, bilhética, merchandising, patrocinios, etc) e o rendimento desportivo do futebol profissional são aquilo que se denomina por variáveis directamente proporcionais … Quando sobe o rendimento desportivo >>> aumentas as receitas … E o seu inverso também é verdadeiro …
11 Março, 2019 at 18:45
Isto é tão simples que até me faz confusão como há pessoal que dá crédito a estas publicações.
11 Março, 2019 at 19:39
O que te estou a dizer, mais uma vez, é que isso do bom futebol, é importantissimo, mas só isso não chega, precisas de outras coisas também, organização, estratégia, focus, segmentação, ou seja ganhas e jogas bem e depois o que é que fazes com isso? É seja o que Deus quiser? Não rentabilizas isso? E se não jogares bem ou ganhares, não há forma de diminuir as perdas?
O que o Miguel Cal está a fazer é a parte dele e está a fazê-lo bem, não estou a discutir se o presidente está a fazer a parte dele bem ou mal, ou o treinador, ou os jogadores, estou a analizar especificamente esta entrevista e o desempenho DESTE director…
Vou dar um exemplo concreto, a nossa equipa de andebol perdeu com o carnide (até me vem a bilis á boca de me lembrar disso) essencialmente porque foram uns tenrinhos e desperdiçaram 2 golos de vantagem nos últimos minutos, achas que no próximo jogo importante que fizerem no JR, aquilo não está á pinha a apoiar? Mas eles perderam e jogaram mal…
Mas e este mas é muito importante as modalidades, passam uma imagem (e não é só imagem) de organização, focus, objectivos e estratégia que consegue ultrapassar o factor jogar bem ou mal e ganhar ou perder, não é só termos boas equipas nas modalidades, é tudo á volta deles é feito com competencia, responsabilidade e profissionalismo que ajudam e de que maneira na ressaca de quando a “coisa” não corre bem, claro que se eles se começarem a cagar para o Clube, as pessoas deixam de responder, mas se derem o máximo mesmo não ganhando a estrutura mantém as pessoas á volta deles…
A única coisa que eu não percebo é estarem a criticar um trabalho específico de uma área que está a começar a ser bem feito se é a parte mais importante? Não, não é, mas é necessária? É sim e é aqui que bate o ponto…
11 Março, 2019 at 19:48
O Miguel cal pode ter mil e uma ideias, se a equipa não jogar bem e não lutar pelos lugares cimeiros, as pessoas não vão ao estádio.
Não tenho nada contra o Miguel cal, nem conheço a personagem, mas o que fez até agora para o gabares tanto?
11 Março, 2019 at 20:01
Fez um relatório catita.
Deveria ser suficiente…