César Martingil (Sporting Clube de Portugal – Clube Ciclismo Tavira) ganhou hoje a Clássica Primavera, prova de 147,2 quilómetros, disputada no concelho da Póvoa de Varzim, onde as melhores equipas portuguesas marcaram presença.
O percurso seletivo, com sete subidas ao Monte S. Félix e passagem em troços de empedrado, proporcionou alguma seleção, mas não evitou uma chegada em grupo, o que já não sucedia, nesta prova, desde 2015.
O ribatejano César Martingil impôs-se em 3h43m14s (média de 39,564 km/h), conseguindo, dessa forma, a primeira vitória de uma equipa portuguesa em 2019. O segundo classificado foi Rafael Silva (Efapel) e o terceiro Luís Gomes (Rádio Popular-Boavista).
“Sabia que se fosse uma chegada em grupo poderia ganhar e esse era o meu objetivo. Normalmente, não sou o primeiro a arrancar, mas hoje fui eu e correu bem”, explicou o corredor do Sporting Clube de Portugal – Clube Ciclismo Tavira no final da prova.
A primeira fase da XXIII Clássica da Primavera foi animada por um quarteto formado por Nuno Meireles (Aviludo – Louletano), Paulo Silva (Fortunna / Maia), Aitor Bugarin e Óscar González (Super Froiz). Sem hipótese de discutir a vitória final, os fugitivos distribuíram entre eles as classificações secundárias. Nuno Meireles sagrou-se rei dos trepadores, Paulo Silva ficou com as metas volantes e Aitor Bugarin levou o troféu do “pavé”. Francisco Campos (W52 – FC Porto), quarto a cruzar a meta, venceu a classificação dos sub-23. A Aviludo – Louletano impôs-se por equipas.
O pelotão nacional volta à estrada já no próximo domingo, na corrida internacional Clássica da Arrábida, segunda prova da Taça de Portugal Jogos Santa Casa, que vai ligar Palmela a Sesimbra.
11 Março, 2019 at 7:28
A pedalar eh que a gente se entende.
Parabéns ao vencedor que envergava a inigualável verde e branca.
11 Março, 2019 at 7:39
Vamos Sporting, apesar de estarmos um degrau abaixo da W52 acreditar que poderemos ganhar a Volta este ano.
SPORTINGGGGGGGGGGG
11 Março, 2019 at 7:43
Boa.
11 Março, 2019 at 8:37
Saudades de outros tempos já bem distantes em que “o povo saía à rua…pr’a ver a volta passar…”
Boa semana…
SL
11 Março, 2019 at 12:44
Max, o povo continua a sair à rua para ver a Volta passar . e, agora que a Televisão transmite os finais das etapas, é sempre uma “Festa” na terra d chagada a cada etapa. É até por isso que eu defendo que o Sporting deveria fazer um maior investimento na equipa e uma maior promoção das suas provas, pois o ciclismo, sendo uma Modalidade de estradas, percorre o país todo e é uma fonte potencial de angariação de bons patrocinadores (especialmente se conseguirmos construir equipa para também fazer algumas boas competições no estrangeiro – alguns Clássicos e circuitos mais renomados e algumas Voltas Regionais).
Um abraço e saudações leoninas
11 Março, 2019 at 13:42
O meu falecido pai (de quem recebi o “genes verde”), falava-me do Alfredo Trindade…ciclista que nos anos 30 do século passado “mostrava a listada” pelas estradas deste país…
Ele que tinha como grande adversário o Nicolau que corria pelos do outro lado da 2ª Circular…
Nesse tempo…com bicicletas pesadíssimas, nalguns casos “pasteleiras” adaptadas…
Por “estradas” esburacadas de Norte a Sul do País faziam vibrar os adeptos dos dois clubes…
Depois recordo nomes “já do meu tempo”…o mais marcante claro…o Grande Joaquim Agostinho…
Mas outros houve, Leonel Miranda, também um sprinter fantástico que dava pelo nome de Américo Raposo (nesse tempo eu ainda rapaz, apanhava o comboio da Linha do Oeste – “e até ainda tínhamos” comboios – para irmos à Malveira ver as provas de Pista…), com duelos fantásticos com Alves Barbosa (que conheci pessoalmente quando o meu filho mais velho ainda rapaz, corria na equipa do Bombarralense…), Ribeiro da Silva (que morreu ao chocar contra uma camioneta enquanto treinava…) ou Lima Fernandes (que mais tarde conheci quando na minha profissão tive de me deslocar para Alpiarça…)…
Ainda João Roque, Firmino Bernardino e muitos outros…dos mais recentes Marco Chagas…
Era uma verdadeira “romaria” para junto das estradas por onde passava a Volta…um “Festa”…!
Gostava que o Sporting conseguisse reforçar melhor a Equipa…isso iria ajudar muito os adeptos a vibrar pelo Sporting…
Abraço amigo e SL
11 Março, 2019 at 16:03
Eu sou um pouco mais novo que o Max (61 anos) e recordo a fantástica equipa que o Sporting tinha com Joaquim Agostinho, João Roque, Leonel Miranda, Firmino Bernardino, Todos muito completos ( o Agostinho menos talhado para etapas fáceis – planas e rápidas – ou discutidas ao sprint). era miúdo com 9 e 10 anos e ia com um amigo meu de infância (benfiquista), a pé dos Olivais Norte à base da antiga Calçada do Carriche (ainda em piso de paralelepípedos e mais íngreme que hoje) para assistir à fase final da última etapa da Volta: Mafra- Estádio de Alvalade em contra-relógio. As partidas eram em ordem inversa da classificação geral, com um minuto de diferença entre cada partida e 2 minutos para as 10 últimas partidas (10 1ºs classificados). normalmente os 3 últimos a partir eram Leonel Miranda ou João Roque ou Joaquim Andrade (Sangalhos), Fernando Mendes (Benfica) e, por fim, paria o Joaquim Agostinho. e na Calça da do Carriche já tinha apanhado o 3º e ultrapassava o Fernando Mendes; mas o mais imoressionante é que o Mendes subia de trano levantado do selim, em esforço, ziguezagueando e o nosso “Jaquim”ultrapassava-o sem levantar o rabo do selim, sorrindo, sem a camisola suada e levamntado o braço a agradecer o apoio da multidão que o aclamava. De tal forma, que o meu amigo benfiquista fanático me dizia: “Alvarinho, eu sou do benfica, mas no ciclismo, até na Volta a Portugal torço pelo Agostinho, porque é o melhor dos melhores”.
O Agostinho é meu ídolo dos ídolos leoninos: começou tarde, descoberto pelo João Roque seu “vizinho de Torres”. Disputoiu 3 provas como amador (ganhou-as todas) e passou logo a profissional. 1ª prova Campeonato Nacional de estrada : CAMPEÃO!; 2ª prova Porto Lisboa: vencedor com quase 13 minutos de avanço sobre o segundo e cerca de 200Km em “contra-relógio” (fuga isolado); 3ª prova Volta a Portugal 2º lugar (peredu a amarela e alguns lugares devido a uma aparatosa queda). Palmarés: 3 Voltas a Portugal (outras 2 foram-lhe retiradas por acusar doping); 2 Prémios Montjuich; 2 3ºs lugares,2 5ºs lugares, 3 8ºs lugares e um 10º lugar, 11 etapas conquistadas no Tour de France; um 2º, um 7º e um 8º lugar na Vuelta; uma Volta a São Paulo; uma Volta à Suiça. De recordar que foi contemporâneo de eternos monstros do ciclismo: desde logo o melhor da História, o belga Eddie Merckx, mas também o espanhol Luis Ocaña, os franceses Louis Poulidor e Jacques Anquetil e o holandês Van Inpe. E à excepção de Merkx, foram várias as vezes que os superou na prova das provas – o Tour de France.
Um abraço e saudações leoninas
11 Março, 2019 at 8:53
SPOOOOOOOOOOOOOOORTING!!!
11 Março, 2019 at 14:12
Ganhou com uma limpeza… Os últimos 30 metros foram todos dele.
Espero que não aconteça aquilo que me chegou aos ouvidos.
11 Março, 2019 at 16:41
Que foi?
11 Março, 2019 at 14:14
Parabens
É um bom começo.
Pena as modalidades terem os dias contados.
Enquanto temos atletas dedicados e com qualidade resta.nos continuar aapoiar e acompanha-los sempre q possivel.
12 Março, 2019 at 0:16
Quais vão acabar e quando?
11 Março, 2019 at 14:43
Parabéns!!!
É o caos nas modalidades…Aliás, alguns já vaticinam que é o fim.
12 Março, 2019 at 0:07
Que seja a primeira de imensas vitorias do Ciclismo leonino.