Chama-se Sr. João. João Dinis. Foi cozinheiro do Sporting nas deslocações ao estrangeiro dos anos 70 aos 90. E em entrevista ao MaisFutebol, traz duas mãos cheias de histórias que são de comer e chorar por mais (ou não fosse ele cozinheiro na Churrasqueira do Campo Grande.
[Churrasqueira]
Amigo Rui, está bom? Entre aí. Vamos ali falar num café em Santo António dos Cavaleiros, é mais sossegado.
À vontade. Quando é que começou aqui, na Churrasqueira?
Há 48 anos, em 1971.
Uyyyyyy, isso é muito. E o Sporting, começa quando?
É o tempo do Allison, quando o Sporting fazia o estágio na Churrasqueira. Ou seja, os jogadores iam almoçar lá na véspera e no dia do jogo, sempre às 11 da manhã. Quem tratava da ementa era o senhor Manuel Marques. Telefonava-me e dizia-me de sua justiça. Por norma, era um menu à descrição na véspera.
E no dia do jogo?
Sempre sempre sempre mas sempre canja, bife do lombo com esparguete ou arroz e leite creme, que eu fazia muito bem.
E os jogadores?
Havia um que nos trocava as voltas nas vésperas dos jogos. Se era peixe, queria carne. Se era carne, queria peixe. Era o Rui. O Jordão.
Ai era?
Que jogador. Completo, digo-lhe. À mesa, causava mais problemas que à defesa adversária, ahahahahah. E o senhor Manuel Marques vinha desabafar comigo: ‘ò João, já não sei o que dizer ao Rui.’ E eu fiquei de tratar do assunto.
Como?
Disse-lhe que ia fazer uns escalopes, cortados a minha maneira. Lá os fiz, juntei umas especiarias e servi. Morfou aquilo tudo, ahahahah. A partir daí, era sempre escalopes. E, às vezes, duas canjas. Ele esteve sem ir à Churrasqueira durante uns anos e agora reapareceu, levado pelo Manuel Fernandes, antes de um jogo com o Porto, parece-me. O gajo está impecável; se ele pintasse o cabelo, tinha 30 anos. O gajo está bem conservado. E perguntou-me pela canja.
A famosa.
Agora só aos domingos, disse-lhe. Ele ficou de lá ir. Piada teve o senhor Manuel Marques quando os escalopes entraram no goto do Jordão: ‘Todos os burros gostam de palha, temos é de a saber dar.’ O senhor Manuel Marques tinha sempre umas frases dessas, ahahaha. E também tinha sempre consigo uns quadradinhos de marmelada. Da confeitaria Vitória, ainda me lembro. Aquilo dava energia, sei lá eu, e os jogadores lá comiam. Sabe quem conheci na Churrasqueira em 1978?
Nem ideia.
O Filipe Vieira.
Quem?
O Luís Filipe Vieira. Ele trabalhava numa casa de pneus e o seu patrão ia muitas vezes à Churrasqueira. Na altura, éramos 82 colegas na Churrasqueira e os empregados ganhavam mais que os médicos.
Quanto?
Levavam três contos para casa, à vontade. Veja bem, a renda dessa altura era de 150 escudos. A Churrasqueira estava sempre cheia e eles ganhavam uma percentagem da conta. Dizia eu, o patrão do Filipe Vieira ia muito à Churrasqueira e todos nós tínhamos carros do seu stand, ou Volkswagens ou Fiats. Eu mesmo comprei-lhe um Fiat 128, quilómetro zero, todo bonito. Na mesma altura, o Bastos Lopes, central do Benfica, comprou um igual ao meu. Esse patrão levava muito os seus empregados à Churrasqueira e foi então que conheci o Filipe Vieira. Um sportinguista ferrenho, nem imagina. Sócio e tudo. Se não deixou de pagar as quotas, deve ser o número dois-mil-e-tal. A gente falava muito do Yazalde, dos seus golos, das suas jogadas. Era um fenómeno, o Chirola. Onde quer que fosse, gostava de pagar a conta toda. Grande jogador e grande pessoa. Muitos são assim.
Outro, por exemplo?
O Oliveira, o António Oliveira. Ainda me lembro um dia em que perguntei a um dirigente do Sporting se íamos mesmo contratar o Frasco, do Porto. Falava-se muito do Frasco. E ele respondeu-me: ‘Frasco? Para quê, se já temos um garrafão?’ Não entendi na hora. Dois dias depois, é apresentado o Oliveira no Sporting., Ele era, digo-lhe [uma careta] [outra careta] [e mais outra] um génio. As botas dele tinham olhos, fazia cada coisa com a bola. Se ele jogasse agora, valia milhões. Nem Messis nem nada. Lembro-me de um jogo [mais caretas] em que marcou três golos ao Dínamo Zagreb ou lá o que foi. Um dos golos foi um cruzamento-remate em que a bola cai na baliza como se fosse uma folha seca. Formidável. Ele vivia perto da Churrasqueira e andava muito por aqui. Naquele tempo, o bairro não era nada daquilo, havia a Churrasqueira, o estádio e pouco mais.
Ia sempre a Alvalade?
Sempre, e até fora. Só que deixei de ir aos jogos a partir do very-light do Jamor, na final da Taça de Portugal com o Sporting [1996]. Fui ver o jogo com a irmã do Nélson, lateral-direito do Sporting e irmão do Albertino do Salgueiros. Pois bem, nesse dia, o very light passou mesmo por cima de nós. Aquilo fez-me desistir de ir à bola.
Deve ter visto uma série de craques?
Vi-os todos, desde pequenos até à afirmação total: Futre, Figo, Ronaldo. E vi outros craques em pequenos que, depois, não deram o salto.
Como quem?
Fábio Paim. Aparecia muito na Churrasqueira e, de repente, deixou de aparecer. Um belo dia, reapareceu. Acompanhado pelo senhor Aurélio Pereira. Estava todo contente. Meti-me com ele e o Paim respondeu-me que já era sénior. E tenho um empresário, dizia-me ele. Ai sim, quem? “Jorge Mendes, que me ofereceu um Mercedes CLX e um apartamento em Alcochete”.
Qual foi a sua primeira viagem com o Sporting para o estrangeiro?
Em 1982, acho. Minsk, URSS. O Sporting foi a primeira equipa portuguesa a levar um cozinheiro para fora do país.
E a URSS?
Que decepção. Pensava que era um país super-desenvolvido e, afinal, era só passeios em terra batida e muitos bêbados na rua. Depois, as pessoas sempre muito desconfiadas. Mesmo no hotel do Sporting. Veja bem, o Oceano partiu um cinzeiro e tivemos lá uma hora a argumentar com os empregados.
Passou a eliminatória, o Sporting?
Eliminado nos penáltis: 2-0 em Alvalade, 2-0 em Minsk. Nos penáltis, o Carlos Xavier falhou. O que ele chorou, nem imagina. Chorava, chorava, chorava e chorava para caramba. Estava mesmo inconsolável. É o tempo do Oliveira, ainda. Grande homem, fantástico futebolista. Já o irmão Joaquim nunca fez nada, andou sempre à custa do António. Só não sei se o Oliveira era jogador-treinador. Depois apareceu o John Toshack.
E que tal?
Um gentleman em toda a linha. Vivia no Hotel Alfa, na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro. Ia jantar quase todos os dias à Churrasqueira e gostava muito da minha pescada grelhada. Passava-a na grelha com farinha, só um toquezinho, e depois fazia à menuière. A acompanhar, uma garrafa de vinho de 1978. Ainda hoje tenho garrafas 1978 na minha arrecadação, era um vinho extraordinário e o Toshack adorava. Tive pena de o ver ir embora. Ele já arranhava o português quando se foi embora. Fui eu quem o acompanhou ao aeroporto, mais o Penálti, um homem grande, musculado, guarda-costas do Sporting. Ele dizia-me, pouco antes do embarque: ‘João, Pedro Gomes muito mau para mim, muito mau.’
E depois do Toshack?
Tenho ideia de ter sido o Venglos, um homem da Checoslováquia. Que via filmes de cinema da BETA, lembra-se?
Antes do VHS, certo?
Isso mesmo, a BETA. Eram vídeos trazidos por um amigo meu da TAP chamado Mário Rui. Ele conseguiu contagiar uma série de malta, como alguns jogadores. O Litos, por exemplo. Às vezes, o Litos apanhava o autocarro até ao Senhor Roubado e depois ia a pé até à minha casa para levar uns filmes BETA. Há uma coisa curiosa sobre o Litos, não sei se sabe.
Diga.
O Litos e o Mário Jorge, duas jóias de moço, são cunhados. Casaram-se com duas irmãs, ahahahah.
Essa é boa, ahahahah. E mais do Venglos?
Um dia, perguntei-lhe: ‘Mister, vai mesmo emprestar o Futre à Académica?’
E ele?
É para crescer.
Tssss tssss. Foi crescer para o Porto.
Sabe de onde é que o Futre saiu directamente para o Porto? Da Churrasqueira. Levou-o o Domingos Pereira, dirigente do Porto. O Futre era um cromo, não existe. Ainda hoje, abraça-me e beija-me quando me vê. Digo-lhe sempre para me largar. Qual quê, aperta-me com mais força e beija-me na cara com mais empenho. E eu todo envergonhado à frente dos clientes e amigos, ahahah. O que o Futre fazia muito era entrar na Churrasqueira acompanhado pelo guarda-redes Sérgio Louro e pedia-me para almoçar à conta dos seniores. Fazia-lhes a vontade, claro. E depois o Futre ainda me pedia um maço de tabaco. Perguntava-lhe se não achava que era demais e ele nada, insistia no pedido. Ahahahah, que figura. Olhe, lembrei-me de outra do Toshack.
Então?
A malta gostava de beber o seu copo de vinho na véspera do jogo. No dia é que não, era impensável. Só que o Toshack não permitia. Um dia, o Manuel Fernandes foi falar com ele, disse-lhe de sua justiça e a de todo o plantel sobre a vontade da maioria em beber.
E?
O Toshack deixou, claro. Até porque ninguém ia beber água a acompanhar um cabrito. Isso não se faz, ahahahah. Nem imagina, amigo Rui, o Toshack era um companheiro para a vida. No Porto também havia essa tradição, ligeiramente mais torcida.
Então?
Naquela altura, a comida do hotel era má e os clubes iam comer à Churrasqueira. Clubes como Porto, Braga e Boavista. E o Porto tinha uma coisa com piada. O treinador deles, acho que era o Hermann Stessl, não os deixava beber nem um copo. Então os malandros, como Oliveira, Rodolfo e um brasileiro chamado Ronaldo, pediam-me para encher as garrafas de Sumol com vinho branco. Aquilo passava sem se notar, ahahahah.
Falou de Minsk como estreia internacional. E a segunda viagem?
Albânia, com o Dínamo Tirana. Zero-zero. Valeu um golo do Venâncio em Alvalade. O treinador já era o Manuel José. Certo dia, foi visitar-me à Churrasqueira como treinador do Braga e disse-me ‘se o Fernando Mendes quisesse, era o melhor lateral-esquerdo do mundo’. Percebi-o perfeitamente, o Fernando Mendes era cá uma peça. O gajo mudava de carro umas três vezes por ano. Vi-o fazer uma exibição do outro mundo com o Barcelona, em Alvalade: 2-1 para o Sporting. Um golo do Roberto nos últimos minutos deitou tudo a perder.
E mais viagens?
Olhe, Turquia com o Robson.
Kocaelispor, 0-0?
Deve ser, deve. O Robson era um senhor. Digo sem qualquer problema: ninguém motivava as pessoas como ele. O seu dom era natural e engraçado. Um dia, em Salzburgo, antes daquele jogo com o Casino, o doutor Fernando Ferreira pediu-me para alterar a sobremesa à última hora. E eu todo atrapalhado. Pediu-me arroz doce e nem tinha levado nada. Estava cheio de medo, que desse buraco, está a ver? No final do jantar, o Mourinho vai lá abaixo e pede-me para falar com o Robson lá acima. Bem, tremi tanto. Cheguei lá acima e toda a gente começa a aplaudir. O Robson fez um discurso sobre o arroz doce, traduzido pelo Mourinho, e foi uma alegria imensa. O pior foi o dia seguinte.
Pois, imagino.
Que desastre, 3-0. Dois golos ingénuos, com culpas no cartório para o Costinha e o Paulo Torres. O amigo Rui nem imagina, o Balakov estava desvairado e dava cabeçadas nos armários do balneário. Atirou-se mesmo ao Paulo Torres. É verdade, nunca vi um homem tão revoltado. Como conhecia bem o Balakov, agarrei-o de um lado. Do outro, o Valckx agarrou o Paulo Torres. Aquilo estava quente, a ferver. Nessa manhã do jogo, o doutor Fernando Ferreira tinha proibido os jogadores de entrar para a sala de pequeno-almoço depois de uma certa hora, até porque o almoço seria servido às 11 da manhã. Pois bem, o Paulo Torres aparece-me às 10h30 para o pequeno-almoço. Disse-lhe que não podia ser, que estava a cumprir ordens. Ele foi-se embora a resmungar. À noite foi o que se viu.
E essa viagem de avião?
Pois, foi outra. O Leonel Pires disse-me ‘vão correr com o velho’ e eu incrédulo. Como assim? O Sporting estava em primeiro lugar do campeonato. O Leonel apontou-me então para a frente do avião, onde estavam reunidos o General Melo Egídio, uma figura do mundo sportinguista, mais o Ribeiro Cristóvão e o padre Melícias. A verdade é que o Robson foi mesmo embora.
Chega o Queiroz.
Um indivíduo que não podia ouvir não de ninguém. E deu-se mal com uma série de gente: correu com o Cadete, correu com o Balakov, correu com o Valckx. Muitas coisas do Queiroz não faziam sentido, como marcar palestras para depois dos almoços. A malta adormecia. Outra do Queiroz: um dia, o Sporting foi fazer a pré-época para a Holanda e o senhor Mário Lino falou comigo para ir com o plantel. Só que eram oito dias na Holanda, oito dias fora da Churrasqueira. Isso não podia ser. Uma coisa era ir e vir numa eliminatória europeia, outra era afastar-me do restaurante por uma semana. Recusei. Sabe uma coisa?
Diga.
O Queiroz nunca mais foi à Churrasqueira. E ele ia quase todos os dias, com o adjunto José Alberto Costa.
Disse há pouco que conhecia bem o Balakov?
Mal chegou a Lisboa, o Balakov foi almoçar à Churrasqueira. Apareceu lá com o Vítor Cândido, d’A Bola, e estava lá, por acaso, o Paulo de Carvalho. Até tiraram juntos uma foto. Bons tempos., Um dia destes, entrou-me lá o Bernardo na Churrasqueira e falei-lhe do pai.
O Bernardo?
O Agir, não é? Ele chama-se Bernardo. Quer dizer, para mim é Bernardo.
Ahahahah. E mais, e mais?
Naquele tempo, ainda havia o Cherbakov. Outra figura, sempre animado. Como o Porfírio. Quando íamos para o estrangeiro e, antes de aterrar em Lisboa, o monitor do avião mostrava imagens de discotecas, o Robson virava-se para o Porfírio e dizia ‘Porfírio, Porfírio, é para ti’. Era só rir, o Robson. Boa gente. Há muitos assim. Antes, por exemplo, havia os brasileiros. O Douglas era gente boa. O Silas demorava uma meia-hora para começar a comer, entre rezas e mezinhas e sei lá o que mais. Craque da bola, outro.
Então e o trio Manuel Fernandes, Jordão e Oliveira?
Uyyyyyyy, aquilo havia ciúmes entre eles. O litígio era evidente, mas jogavam à bola como ninguém. Uma vez, na final da Taça de Portugal, coitado do Braga. Acho que a primeira parte foi tranquila, porque eles não passavam a bola uns aos outros. Na segunda, abriram o livro. Era ver quem corria mais. Acabou 4-0 e todos eles marcaram. Acho que o Oliveira marcou dois. E há um golo espectacular do Manuel Fernandes, de livre directo.
Grande memória.
Esse dia é memorável, porque pediam-me para levar uns temos com café e chá para os jogadores no Jamor. Combinou-se uma hora, 16h30, acho. Às 16h00, a A5 está toda parada, culpa de um acidente. Aquilo não andava. Então, saí por minha conta e risco. Cortei caminho e cheguei ao Jamor à hora marcada, com as calças todas rasgadas mas com a missão cumprida. Ahahahah
E o Figo?
Fazia toda a diferença, dentro e fora de campo. Gostava muito do meu frango frito. Ele, o Cadete e o Mourinho. Iam lá de propósito para jantar frango frito. Um dia, o Figo apareceu-me na Churrasqueira antes de seguir viagem para o estágio da selecção em Chaves, o do Euro-2000. Estava vai-não vai para sair do Barcelona e assinar pelo Real Madrid. O Figo era rijo. Depois dos treinos, ficava lá a trabalhar no ginásio. Tal como o Ronaldo.
Olhe, e o Ronaldo?
Passava na Churrasqueira de vez em quando, ainda júnior, com um carrapito.
A sério?
A sério mesmo. Com o carrapito à Roberto Baggio. Modas, ahahah. E o Quaresma, quer saber a melhor?
Então?
A sua alcunha era o caga no saco. Um dia, estava aflito da barriga e teve de aliviar-se numas oliveiras ao lado da Churrasqueira, onde agora é o edifício da NOS. O César Nascimento, pai de todos esses miúdos, à imagem do Aurélio Pereira, meteu-lhe a alcunha ‘caga no saco’.
E o Dani?
Saía sempre pela porta 8, por causa das miúdas. Era só gajas atrás dele e não havia maneira de sair pela 10-A, ahahahahah. Quer saber outra boa?
Conte.
Era amigo do João Bartolomeu, presidente da U. Leiria, e cheguei a indicar-lhe jogadores como Bilro, Porfírio e Poejo. Antes, os irmãos Chow. Eram centrais, cuidado com eles: bons, muito bons. Perderam-se, mas eram craques na formação. Via-os a jogar e pareciam o futuro do Sporting. Outro jogador do futuro era o Mantorras. Que força. Vai muito à Churrasqueira, pede sempre a minha sangria de espumante.
Pois, já falámos muito de bebidas.
Nunca mais me esqueço do Jardel. Uma vez, já na fase mais frágil dele, almoçou uma dose de bacalhau, uma de cabrito e garrafa e meia de verde. Depois foi treinar para Alcochete. Já estava noutra, tsss tsss.
E presidentes: João Rocha?
Cinco estrelas, dava gosto trabalhar com ele. Tinha uma casa na Estrela, com piscina e discoteca. Nunca vi nada daquilo, os filhos dele tinham todo o equipamento de som dentro de casa. Daí o nascimento de Kapital e Kremlin. Jantei duas vezes em casa do João Rocha. A famosa paella feita por ele. Nesses jantares, era só vedetas entre comandantes, generais, comendadores e eu ali no meio.
E o Sousa Cintra?
É um louco do caraças. Sentava-se de lado e passava o tempo a olhar para toda a gente.
E o Jesus?
Acompanhei-o mais como jogador do Sporting do que agora.
Quando?
Júnior e sénior, quando era suplente de Yazaldes e Manéis Fernandes. Um dia, apareceu-me lá como treinador do Felgueiras e ficou espantado em ver-me. Imagino agora, ahahahah.
Imagino eu, o espanto das pessoas que o encontram anos depois.
É um fartote. Já lhe falei do Jordão, mas há casos e casos. O António Oliveira foi outro exemplo, quando era comentador. Da SIC; se não me engano. Falei ao Toni, que também entrava no painel, e o Oliveira ligou-me no dia seguinte para metermos a conversa em dia. E há jogadores que nunca mais vi. Como o Keita, por exemplo. Isto das conversas serem iguais às cerejas é mesmo assim.
Ai sim?
Lembrei-me de uma outra história, com o Jaime Pacheco. A Churrasqueira fechava ao domingo à noite e convidei-o mais a namorada para ir comer um cabrito à minha casa. Nós gostávamos do vinho Solar das Bolsas. Já bem bebidos, tive coragem de lhe perguntar sobre a força do Porto no futebol português. E ele disse-me, há uns 30 anos hein?!, disse-me isto: ‘João, vou contar-te, não digas a ninguém: quando o delegado ao jogo entrava no balneário do árbitro, entregava as fichas dos jogadores titulares e uma nota de 100 dólares.’ Amigo Rui, vamos embora?
Siga a marinha (Santo Antonio dos Cavaleiros, Calçada de Carriche, Avenida Padre Cruz e Churrasqueira a falar do Bela Katzirz)
Um dia, convidei-o a ir lá a casa. Mal entrou, tirou os sapatos. ‘Desculpa lá, João, eu sou assim.’ O Bela. Chegou para o lugar do Meszaros, que foi campeão pelo Sporting em 1982 e depois cometeu aquela gafe dos passos a mais dentro da grande área em San Sebastian, com a Real Sociedad, nos quartos-de-final da Taça dos Campeões. Foi livre indirecto e golo. Que sina!
4 Outubro, 2019 at 12:50
Um abraço para o João Dinis, do Fernando dos tempos do 1800 no Largo do Rato…
Grandes tempos… folgo de saber que está bem…
4 Outubro, 2019 at 12:52
bem, está visto que o próximo almoço da Tasca tem que ser na churrasqueira!
4 Outubro, 2019 at 13:05
Nesse, alinho.
4 Outubro, 2019 at 13:06
isso é que é falar
4 Outubro, 2019 at 13:28
Eu alinho… em todos! 🙂
4 Outubro, 2019 at 14:40
Bora.
Dia 20 e depois vamos a Alverca ver o Sporting.
É capaz de ser um jogo mais tranquilo para o coração.
4 Outubro, 2019 at 23:09
Fdx fui lá o ano passado e não foi nada tranquilo.
De bom foi a vitória sofrida e a aflição do MMdS em encontrar um lugar bacano naquelas bancadas.
4 Outubro, 2019 at 14:53
Se é para comer e beber estou sempre disponível
4 Outubro, 2019 at 15:47
almoço de Natal da Tasca. Vão-se preparando para o fim-de-semana de 8 de Dezembro
4 Outubro, 2019 at 16:04
A tasca é como o Sporting,é nacional,não só de Lisboa…que tal um jantar de Natal da zona norte??parece me bem ahah
4 Outubro, 2019 at 16:20
este ano fazemos uma Tascada a norte!
5 Outubro, 2019 at 22:25
A norte, em que localidade, Cherba? Se fosse perto de onde estou a viver…
4 Outubro, 2019 at 16:04
Natal é quando o Homem quiser 🙂
Z
4 Outubro, 2019 at 17:18
não vais pedir Tascada em Barcelona, vais?
5 Outubro, 2019 at 9:54
O núcleo está a ficar reduzido 🙁
Z
5 Outubro, 2019 at 0:40
Não quero ser desmancha prazeres mas acho que a churrasqueira do campo grande já não existe. Agora é um chimarrão.
SL,
4 Outubro, 2019 at 13:20
Talvez que em alguma refeição…
eu tenha comido algo feito por ele…
Há anos, sempre que ia a Lisboa com a família, normalmente almoçávamos lá…
De uma das vezes (estava à frente da equipa o treinador Alisson…)
Até almoçámos estando lá a equipa do Sporting a almoçar também (iam jogar no Norte…)…
E a alegria (especialmente das minhas filhas foi grande…)
(Quanto ao almoço da Tasca…só necessito de “espaço” no tempo…)
SL
4 Outubro, 2019 at 15:48
fim de semana de 8 de dezembro, Max
4 Outubro, 2019 at 16:38
Oiii…para mim vai ser difícil…
SL
4 Outubro, 2019 at 13:29
Isto está… muito bom! 🙂
4 Outubro, 2019 at 13:32
Xiiiiii o Sr. João! Respect!
4 Outubro, 2019 at 13:33
“E essa viagem de avião?
Pois, foi outra. O Leonel Pires disse-me ‘vão correr com o velho’ e eu incrédulo. Como assim? O Sporting estava em primeiro lugar do campeonato. O Leonel apontou-me então para a frente do avião, onde estavam reunidos o General Melo Egídio, uma figura do mundo sportinguista, mais o Ribeiro Cristóvão e o padre Melícias. A verdade é que o Robson foi mesmo embora.”
Tradição croquette.
Até o padre dá bitaites.
4 Outubro, 2019 at 13:38
Padre mas pouco. Esse tipo é um dos maiores trafulhas do nosso país.
Não é por acaso que recebe mais de 100 mil euros por ano de reforma….. fora o que passa por baixo da mesa, que no caso dele facilmente deve dobrar a reforma.
4 Outubro, 2019 at 13:59
Embora o conheça pessoalmente (não sou seu advogado…)…
Note que a pensão que recebe terá a ver com os cargos que exerceu e para que descontou…
(Não que eu concorde com essas pensões tão altas de políticos e gestores públicos…mas se descontou, porque deveria ser discriminado em relação aos outros…?)…
Quanto ao que passa “por debaixo da mesa”…é certeza, ou é palpite…?
SL
4 Outubro, 2019 at 14:54
Sim, desempenhou muitos cargos e com isso continua a mamar à conta do erário publico. A cantiga de ser padre rendeu-lhe muitos frutos.
É padre para não pagar os impostos, mas passa a ser igual a todos os outros na hora de receber à grande…. também quero ser padre assim.
Eu sei que ele afirma que o dinheiro vai todo para o convento, ao mesmo tempo que é ele quem controla a conta do convento…. enfim, eu também vou passar a doar todo o meu ordenado, da minha conta A para a conta B, e quando vier o fisco digo: “eu não tenho nada…. é tudo dos irmãos”
Não há palpites nenhuns, quem o conhece sabe com que linhas ele cose.
Ele dá com uma mão mas com a outra governa-se bem. Mas não vamos levantar mais suspeitas, qualquer dia bate a bota e mais ninguem quer saber disso.
4 Outubro, 2019 at 13:43
Eu li bem Luis Felipe Vieira sportinguista ferranho socio e tudo ??
4 Outubro, 2019 at 13:49
Sócio dos tres grandes é publico ha muitos anos.
A narrativa é que era lampiao por amor, do Sporting para ir a piscina e do Porto por malandrice do amigo Pintinho.
A novidade parece ser que era Sporting do coração. Provavelmente benfica com premonição de centro de negocios.
Há muito croquette que lhe podia seguir os passos.
4 Outubro, 2019 at 20:33
Ele como homem de “negócios ” estava à espera de ver para onde ia cair para se governar
SL
4 Outubro, 2019 at 13:56
Que era sócio nao havia duvida até foi socio do Porto tmb.
4 Outubro, 2019 at 13:46
Fez parte da minha educação Sportinguista nos anos 80…. almocaradas na Churrasqueira e no restaurante no estadio (do que me lembro ficava na ligação entre a Central e a Superior Sul). E ainda havia a sala do sócio, com mesas de bilhar. Resquicios de um clube associativo.
Agora temos menus corporate para os croquettes da tribuna.
Do Sr. Dinis não me lembro, tal era a confusao na Churrasqueira.
Sporting Clube de Portugal, sempre!
Sporting Corporate das Desculpas, SAD, que fique para os croquettes.
4 Outubro, 2019 at 14:19
Das coisas mais tristes na mudança de estádio foi a extinção da sala de sócios e do restaurante…
Acho que se chamava “Toca do lagarto”.
Muitas saudades de lá ir ao bitoque, de ver os treinos, de pedir autógrafos…
Muitas saudades do barulho dos pitons nos paralelos entre a 10A e o campo de treinos.
Muitas saudades…
SL
4 Outubro, 2019 at 14:59
Tempos que não voltam para tras.
Agora temos um Hall VIP.
4 Outubro, 2019 at 16:03
Olha, eu gostava era do Leo Burguer!
4 Outubro, 2019 at 16:28
Tenho esaa imagem.
Na central?
4 Outubro, 2019 at 19:08
Lol do que te foste lembrar !!! Era na Bancada Nova ? E a camioneta ao pé da 10A que vendia cachecóis e material em dia de jogo ? As bilheteiras no antigo pavilhão…
Saudades
4 Outubro, 2019 at 15:50
eu tinha medo de entrar na sala dos sócios… mas o orgulho era maior
4 Outubro, 2019 at 13:53
Aiaiai, o Sr. Vieira Sportinguista ferrenho!! Sócio já sabíamos mas Sportinguista ferrenho…então isto ta bonito ta, do lado de lá temos Vieira, D.S. Oliveira, P. M. Homens? e mais? Do nosso lado dizem isso que são esses da lpm e mais? M. Albuquerque (mas excelente profissional)…e mais?
4 Outubro, 2019 at 13:59
Bom trabalho a parte, o Albuquerque tem cara de tipico lampião.
Só lhe falta a falta de dentes.
Não sabia que era lampião.
4 Outubro, 2019 at 14:07
Nem todo o benfiquista é lampião…mas sim tenho informação que Miguel Albuquerque era benfiquista no tempo que foi vigilante, mas a partir do momento que se tornou profissional do SCP, futsal, foi e parece-me que continua excelente profissional do Sporting!
4 Outubro, 2019 at 20:25
Há aqui tantos bocadinhos de informacao valiosa… Queiroz dava palestras depois do almoço? Lol. Despachou o krasimir e o valckx? Uau. Que mister. Outra que me ficou na mente foi esta do padre melicias ter peso para mandar embora o Robson. Que clube…
4 Outubro, 2019 at 13:55
Tão bom! Mas que almoços-ajantarados bem entretidos e divertidos deveriam acontecer com este senhor, com tanta história para contar. Há um programa na SportTV, o Bar, que bem que podia convidar “figuras” destas. Não são só os jogadores que têm histórias para contar.
4 Outubro, 2019 at 14:08
Se calhar não convém, principalmente com a história do Sr. Vieira!
4 Outubro, 2019 at 13:57
Que belas historias tem este senhor ! Espectacular !
4 Outubro, 2019 at 13:58
O LFV sócio ferrenho do Sporting???
Está certo.
Se o Varandas, o Rogério Alves, a Proença, é a ritinha são, porque é que o LFV não pode?
Se bem me lembro até o Valentim Loureiro era.
Não vejo onde está a diferença.
Só se for no discurso, de uns assumirem que são e outros não.
Na prática não vejo qualquer diferença.
4 Outubro, 2019 at 14:02
Um classico a do Major Valentão ser do Sporting.
Lembro-me de ser aplaudido na tribuna olimpica do velho Alvalade.
Contudo, sempre na vanguarda dos roubos ao Sporting.
Com amigos destes…..
4 Outubro, 2019 at 19:11
É a mesma malta q aplaude Torres Pereiras ..JM bombeiros .. Aquele palerma do Nacional que espetou um golo e foi pro morcoes… Enfim
4 Outubro, 2019 at 22:37
O Valentim Loureiro chegou a ser sondado para se candidatar à presidência do Sporting nos anos 80, num dos anos de crise directiva, mas ele recusou porque não tinha capacidade financeira para ser presidente de um clube como o Sporting, ainda por cima em crise.
4 Outubro, 2019 at 17:50
A diferença é que quando a mãe do Ronaldo confidenciou que o filho na tenra infância acompanhava o pai na devoção ao boifica, levantou-se um gigantesco tsunami na merda da comunicação social com relevo pró correio da merda. Agora que aparece alguém a afirmar csem medo de ser desmentido que o Escobar nacional era um Sportinguista ferronho, fã do Yazalde e tudo…….silêncio sepulcral que se vai cantar o fado. Fdp de país este!
4 Outubro, 2019 at 14:13
Jasus….há histórias que me assutam só de ler, outras que fazem sorrir.
SL
4 Outubro, 2019 at 14:39
Os encontros na Churrasqueira eram famosos, grandes histórias este homem tem para contar.
Folgo em saber que o meu idolo de infância, Rui Manuel Trindade Jordão, está bem e aparenta uns 30 anos. O Jordão foi inteligente em afastar-se da podridão do futebol e ter uma vida mais calma dedicando-se ao seu hobbie que é a pintura.
Honrosa menção ao melhor tridente que vi jogar, Oliveira o maestro, Manel Fernandes o vagabundo e Jordão o sublime. Uns anos mais tarde tivemos um tridente parecido com JVP, Nicolae e Jardel.
Futre a valer o que se sabe. Um tangas. Lembro-me uma vez de ver o Futre, Morato e o Fernando Mendes depois dum treino e fui lá pedir um autografo perto da porta 10-A. Os outros 2 deram-me o autografo, o Futre estava com umas calças vermelhas no meio de 2 gajas e já estava perdido. Bem podia estar ali o adepto à espera do autógrafo. Enfim… é o Futre. Quem lhe dá melhor é onde ele está. Obviamente que grelo fresco era melhor que satisfazer um autógrafo para um puto.
4 Outubro, 2019 at 15:46
“grelo”!!! caray, anos 90 no seu melhor! AHAHAHAHA este post pode tornar-se numa pérola!
4 Outubro, 2019 at 16:31
Não sei porquê, talvez por jogar em soupless, adorava o Morato.
Depois foi mais um traidor, com a carreira precocemente arruinada.
4 Outubro, 2019 at 14:42
a força do Porto no futebol português. E ele disse-me, há uns 30 anos hein?!, disse-me isto: ‘João, vou contar-te, não digas a ninguém: quando o delegado ao jogo entrava no balneário do árbitro, entregava as fichas dos jogadores titulares e uma nota de 100 dólares.’
Viva o futebol portugues!
Viva o desporto!
Vergonha!
Nao ha autoridade neste pais que nao saiba disto? nao acredito.
4 Outubro, 2019 at 16:35
Era evidente, tão evidente como o actual estado lampionico.
Guardo na memoria a primeira bastonada, depois de revolta popular no exterior de Alvalade (apos espera a equipa adversaria e arbitro de quase duas horas), aquando de (mais) um roubo de catedral contra o porto para a taça.
O Jusko levou uma joelhada por detrás do Couto e o arbitro da marinha grande manda seguir a banda.
Valia tudo.
Mas ao menos, o povo revoltava-se.
5 Outubro, 2019 at 10:11
Nunca tivemos habilidade para fazer o mesmo que depois as pessoas só contam 30 anos depois. Tudo é num passado tão longínquo que já ninguém se interessa por isso, ninguém denuncia e se o fizesse também já estaria prescrito.
E assim vai. Olhem as histórias que se vão contar “daqui a 30 anos” sobre os carnides e afins. E depois dirão “outros tempos “.
Até quando vamos viver nisto? Para sempre?
É por isso que eu quero é ganhar…
4 Outubro, 2019 at 14:42
Epá, muito bom.
Até parei de ouvir a entrevista do Bruno Carvalho à Radio Estádio só para ler isto…
Ahahahaha
4 Outubro, 2019 at 15:51
foda-se… a ouvir uma rádio de lampiões?!?
4 Outubro, 2019 at 16:31
É???
Até talvez seja,duvido.
Mas não estou a ver qual é o problema.
Se o Sporting tem membros da direcção e da comunicação do clube que são lampiões assumidos e os sócios permitem, não virá mal ao mundo se BDC que já nem sócio é, lá ir.
SL
4 Outubro, 2019 at 22:05
Ele até chegou a dizer que não era mais do Sporting não vejo mal nenhum estar numa rádio com Clara conotação lampiã.
5 Outubro, 2019 at 10:08
A toupeira de serviço veio à superfície para ler um dos versículos da cartilha.
4 Outubro, 2019 at 16:49
Quer dizer…
Temos agora um clube pejado de lampiões da pior espécie, na direcção, e tás incomodado em se ouvir a rádio Estádio, ainda por cima o presidente que mais Sportinguismo tem.
Por essa ordem de ideias nem devias ter o canal Cmtv na grelha televisiva.
Voltamos a ter um clube de virgens ofendidas. É isto.
SL
4 Outubro, 2019 at 17:17
tens que acalmar-te, meu. Estava a picar o brave. Já pareces o gajo a atirar-se para o chão quando lhe tiro a bola…
4 Outubro, 2019 at 17:20
Fdx.
Correcção:
“já pareces o gajo a cair quando levo uma cueca e lhe dou uma fruta…”
4 Outubro, 2019 at 19:52
Kkkk
4 Outubro, 2019 at 17:19
Ahahahahah
4 Outubro, 2019 at 17:01
Bruno de Carvalho – Comentário com Assinatura
https://youtu.be/wJ_ETloZ9ro
4 Outubro, 2019 at 14:45
Que gosto ouvir estas historias todas!
Relevo duas:
1. So as autoridades nao veem que acontecimentos como o do Jamor tiram os amantes de futebol dos estadios…”Portugal”…
2. A historia do Jaime Pacheco…que mais havera’ para contar desses tempos?
SL
4 Outubro, 2019 at 14:46
Grande contador de histórias! Não há uma editora que pegue nisto? Os proveitos podiam ir para o Sr Dinis, por ter aturado um bando de gente maluca, e para a Fundação Sporting. Fica a ideia.
4 Outubro, 2019 at 14:47
Hehehehe
4 Outubro, 2019 at 14:48
O caga no saco ah ah ah ah ah
Que historias deliciosas
4 Outubro, 2019 at 15:26
Os generais, os melicias e os cristovãos… a foder o Sporting desde 19 e troca o passo…
Z
4 Outubro, 2019 at 22:26
A tríade fascista…
5 Outubro, 2019 at 10:05
Concordo, é a parte mais relevante da entrevista.
Esses merdas têm que ser corridos a toque de…
SL
4 Outubro, 2019 at 15:42
Tinha acabado de ler isto. Maravilhoso. Fazem falta entrevistas a estas figuras secundárias do futebol. Não têm nada a perder, por isso não têm medo de falar.
4 Outubro, 2019 at 16:52
Fantástico! 😀
4 Outubro, 2019 at 17:24
Este senhor espelha aquilo que, como adepto do jogo, gostava de ver nos programas de bola na TV: Pessoas normais (da rua) que não têm o “rabo preso” e que podem falar livremente de futebol e os seus bastidores.
Já todos estamos cansados dos “cartilheiros” da TV, ou dos ex-jogadores ou ex-treinadores que procuram tacho e que por isso estão condicionados nos seus comentários sobre outros jogadores, ou outros treinadores, porque também têm histórias infelizes no passado que têm medo que se saiba ou porque, no futuro, precisam de pôr “pão na mesa”…
4 Outubro, 2019 at 17:30
brilhante estas historias., adoro e um bem haja ao rui tovar que é um exclente jornalista hoje em dia cada vez mais dificil de encontrar.
eu parava mais nos magriços, vinha do norte era comer depois bola e siga outra vez para casa, muito esforço e dedicação.
4 Outubro, 2019 at 18:18
Um prazer ler isto, histórias dum verdadeiro Sportinguista sobre futebol, um bem haja para o sr. João! Saudades do Bobby Robson, um senhor!
Também dá para ver que os ribeiros cristovaos e companhia andam a enrabar o Sporting há décadas.
4 Outubro, 2019 at 18:21
De ir às lágrimas!
4 Outubro, 2019 at 18:23
Só histórias.
Demais.
O Dani não foi a fama que lhe subiu á cabeça…foi a cona.
Malandro, mas deve ter aproveitado bem.
4 Outubro, 2019 at 19:16
Adoro estas historietas.
Comia-se lá muito bem sim senhor.
Confirma-se tudo:
1- Robson e John Toshack gentlemans
2- Oliveira e Futre malucos
3- queiróz e cristóvão são uns porcos do pior
* Essa do orelhas ser leão até me deu um arrepio…..
4 Outubro, 2019 at 20:16
Muito bom!
4 Outubro, 2019 at 20:52
Brutal, Cherba!
Vê se fazes mais destas.
SL
5 Outubro, 2019 at 0:28
Este homem sabe mais de futebol e do Sporting, que muitos que andam aqui a postar todos os dias e só dizem asneiras
5 Outubro, 2019 at 10:15
Sabe mais que TODOS que por aqui andam. Incluindo capachinhos mediocres como tu. Aprende algumas coisa.
5 Outubro, 2019 at 5:32
Eu era mais pequenos almoços no Magriço a ler o Record no Domingo pela manhã. Via a equipa a treinar às vezes, os treinos dados pelo Bobby Robson eram fantásticos, aquela equipa era um sonho. Mas a alma daquela equipa era o Oceano, ria, gritava, brincava com os colegas, percebia-se que era um capitão a sério. Outros tempos.
5 Outubro, 2019 at 10:03
Que delícia de entrevista. Uma verdadeira enciclopédia do mundo leonino.
5 Outubro, 2019 at 16:34
Muito bom… tb me lembro de algumas dessas histórias qd era mais miúdo… mt sofremos nós!