Para que tal aconteça, deixo-vos dois textos que penso que faz sentido lerem. E fico a aguardar as vossas opiniões.
Ora façam o favor de clicar em “Os Mitos da Formação” e em “Formação: Palavra Mágica“
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15 Outubro, 2019 at 16:17
Boas postas.
Para mim, muito se resume a este parágrafo:
“É referido nos últimos tempos que há um problema na Academia do Sporting, lançando uma névoa sobre toda a área de Formação, sem, no entanto, referir o verdadeiro problema que é a falta de dinheiro canalizado pela SAD para dar aos pais, que são os decisores dos contratos dos jogadores jovens, e também aos empresários, que cada vez mais cedo têm em carteira jogadores jovens.”
90% da evolução que a formação dos lamps teve, deveu-se a este factor.
15 Outubro, 2019 at 18:31
Ahhhh e eu que pensava que tinha sido o êxodo de profissionais
15 Outubro, 2019 at 16:46
O primeiro texto, sobre os Mitos da Formação, quase não tem discussão. Tal como fomentado no texto, já foi provado várias vezes que esses mitos existem e que avaliar a aposta na Formação com base em mitos não faz sentido.
O segundo texto é mais profundo, e apesar de concordar com as medidas propostas acho que falta o essencial:
A gestão da carreira dos miúdos – que está intimamente ligada à gestão das suas expectativas e logo da sua motivação.
Por outras palavras, o problema da formação do Sporting nunca esteve na Academia nem em tudo o que rodeia a evolução de um iniciado até sénior; o grande problema sempre foi a transição para a equipa principal!
Cada jogador tem de saber no início de cada ano quais as etapas que é suposto atingir na época e quais as condições que vão determinar a sua continuação/empréstimo/saltar a etapa seguinte/ fazer pré-época, etc. Tem de saber quais as oportunidades que estão previstas. Tem de ser óbvio para todos a política de oportunidades – quem está na calha para jogar na Taça (dependendo obviamente tb de castigos, lesões, dificuldade dos advesários, etc.)
Outro aspecto é o scouting! Aqui na Holanda o verdadeiro scouting é feito aos miúdos de 14-16 anos. É nesse escalão que Ajax, Feynoord etc contratam os seus futuros craques. Por muito bom que seja o scouting, um craque que seja descoberto aos 19 já não será barato (há honrosas excepções, mas cada vez mais raro) e para além disso já virá com tiques difíceis de corrigir! Temos de ser nós a formar os nossos craques de 19 anos e esses serem a base da definição do plantel sénior. Ou seja a contratação de jogadores feitos deveria restringir-se às lacunas da formação e assim poder-se-ia apostar na qualidade dos jogadores séniores adquiridos em deterimento da quantidade.
É esta falta de planeamento que tem matado a nossa Formação e a saúde financeira do clube. Mudar isto deveria ser a prioridade nr1 da nossa direcção!!
17 Outubro, 2019 at 13:23
Excelente comentário.
Parabéns pela lucidez.
15 Outubro, 2019 at 17:49
Hoje tinha estado no sou Sporting e tinha pensado porque razão não se partilham alguns destes textos aqui.
Nem de propósito.
15 Outubro, 2019 at 17:54
Não é fácil. Há concorrência e por sinal desleal, mas há tb muita incompetência na forma como todo este fenómeno é gerido.
Qd não há dinheiro para um plantel recheado de experiência e certezas (mesmo que jovens), só há um caminho. A formação.
Ninguém ganha só com miúdos, mas fico fodido qd se compra sem a mínima garantia de qualidade qd em casa há a custo zero potencial.
Sou apologista que devem jogar os melhores, independentemente da idade ou nacionalidade, mas anseio por um candidato que tenha a coragem e a dignidade de assumir o nosso verdadeiro estado e apostar num caminho (que pode ser longo) onde se olha para o que há na academia com crença e se contrata cirurgicamente.
15 Outubro, 2019 at 18:14
Qual o medo da aposta na formação?
Não ser campeão? Lol
Não ir á Champions? Lol
Lutar com braguilha, Famalicão, Guimarães, etc? Lol
Não mexe com interesses instituídos, é o que é.
15 Outubro, 2019 at 18:37
Apostar na formação para mim é uma forma de estar. A do Sporting é boa demais para desperdiçar.
Depois dar títulos ou não depende de tantas outras coisas.
Acima de tudo a formação depende das pessoas. As que lá trabalham e como desenvolvem o talento, as que lá estão e que procuram talento noutras paragens… Talento há a dar com um pau e não se vê logo. Há talento que desponta aos 16/17, há outros que só aparecem aos 11 e depois não chegam sequer aos 16…
Como digo, a formação é forma de vida. Tudo no Sporting devia girar em torno da formação e não ser apenas um ultimo recurso como tem sido tantas vezes.
Esta direção, nesse sentido só tem paralelo com a do Godinho no desperdício…
15 Outubro, 2019 at 18:52
Quanto à formação há algo que entendo ser importante, no acompanhamento dos atletas.
Os jogadores começam desde as escolinhas, e vão subindo patamares, quer dizer, uns sobem, outros nem por isso.
De escalão em escalão vão saindo jogadores e espera- se que a partir de determinado patamar sejam mais os que partem dos que os que chegam.
Para os que partem, deve ser possibilitado um clube alternativa, e um reconhecimento e uma justificação para a não continuidade.
Os melhores devem chegar aos sub 23 e alguns terem treinos regulares com a equipa A e oportunidades de jogar pela equipa A. Dos sub 23 alguns poderão subir definitivamente à equipa A para ser 1a ou 2a escolha.
O que me custa aceitar é a saída de jogadores dos sub 23, para liga de honra em PT ou no estrangeiro. Se há algo que tem de ser conseguido e mentalizado é que é para jogar na 1a divisão nem que seja no chipre.
Se conseguimos colocar o Andre Martins no Olímpiacos, conseguire mos para outros, mas temos de recordar que mesmo o andre martins teve muitas oportunidades e jogou bastante de verde e branco.
15 Outubro, 2019 at 19:25
Boas Tardes, Caros Tasqueiros.
Esta conversa da “formação” já me começa a fazer rir.
Continuamos a iludir-nos a pensar que é preciso um “projecto” para a formação, uma “estrutura para o desenvolvimento dos jogadores”, e o diabo-a-quatro.
Não é.
A coisa é simples. Muito mais simples.
1- Desenvolver talento;
2- Aproveitar o talento;
3- Não contratar “entulho”.
Neste momento estamos em SEXTO lugar do campeonato. Mesmos pontos do Boavista e Santa Clara. Atrás do Tondela.
Olhamos para o nosso plantel sénior e vemos
a- Contratações “exdrúxulas” como Ilori, Eduardo Henrique, Wendel, Doumbia, Camacho, Fernando, Jesé, Plata, Vietto e Bolasie.
NENHUM deles tem tido impacto positivo constante nas nossas exibições. NENHUM.
E entre preço de aquisição e salários temos aqui muitos milhões de euros.
b- Jogadores demasiado caros para a sua produção desportiva como Acuña, Coates, Battaglia, Rosier e Borja.
Por outro lado, olhamos para o plantel dos Sub-23 e vemos que ainda não perderam um único jogo.
Obviamente, a competição em que se encontram inseridos é uma bosta.
Mas… pasme-se, o campeonato português também é!
Porque é que há esta inversão? Porque é que os jogadores medíocres estão na equipe A e os jogadores BARATOS e com grande potencial jogam nos Sub-23?
O Thierry Correia jogou “meia dúzia de jogos”. Fartou-se de enterrar. Foi vendido por 12 MILHÕES DE EUROS.
Aposto com quem quiser que nos próximos 2 anos não vamos ter um ÚNICO jogador da equipe A (que não seja o Bruno Fernandes, obviamente) que seja vendido com tamanha “margem de lucro” (incluo ordenados).
Fazemos tudo ao contrário.
Fala-se que é por causa das “comissões”. Eu não quero acreditar que os treinadores do SCP e/ou os seus Presidentes andam a embolsar € prejudicando o clube com contratações sem nexo.
Mas é um argumento.
Outro argumento podia ser que os nossos jovens jogadores não jogam nada.
Será isso?
Outro ainda podia ser qualquer coisa como “com jovens não somos campeões”. Mas isso já soaria a anedota, atendendo a que andamos a torrar cada vez mais milhões de euros numa equipe que não tem absolutamente hipótese nenhuma de ser campeã nacional.
E vamos para 18 anos (outra vez!)
Para mim, o maior argumento é o da incompetência. Aqui somos bons. Somos ENORMES.
Não há qualquer razão para, neste momento, o Max não ser o titular da nossa baliza.
Para o Joelson (nosso único “possível prodígio”) não ter feito ainda um jogo “oficial” (já viram o impacto que teria, só a notícia de um miúdo de 16 anos ser “lançado” pelo SCP?)
Para o Pedro Mendes não ter sido inscrito.
Concluo (que isto já vai longo): a coisa não é difícil. É preciso é ter VISÃO. E CORAGEM.
SL
15 Outubro, 2019 at 19:43
Nem mais.
Na incompetência somos enormes.
Ridículo o que se passa ano após ano
15 Outubro, 2019 at 20:35
Concordo
15 Outubro, 2019 at 20:36
Quem fala assim não é gago, tudo dito!
Sai um copo aqui para o Livramento, pago eu
15 Outubro, 2019 at 20:40
É isto
15 Outubro, 2019 at 23:16
Bom comentário.
15 Outubro, 2019 at 19:29
ADN, cultura, outros chavões.
É apenas e só estratégia.
Nos últimos anos em que o Sporting foi campeão é ver qual foi a aposta no reforço do plantel no Verão seguinte.
Nos anos pós-Bento é ver qual foi o plano seguido para reforço do plantel.
São opções.
O resto é treta.
15 Outubro, 2019 at 19:39
Falar de formação no Sporting começa a ser um cliché, uma memoria distante. Dá muito jeito nas campanhas eleitorais mas quando chega altura de aplicar o que se prometeu, ha sempre camiões de jogadores a chegar.
As ultimas vezes que houve apoata na formação foi unica e exclusivamente por falta de verbas. A necessidade fez com que apostassemos na formação, nao houve uma aposta planeada.
Agora vou ler os textos com mais atenção. B
15 Outubro, 2019 at 19:42
Quando temos um Max que não joga,joga um Renan…O Nuno Mendes alguma vez é pior que um Borja?entre contratar e gastar dinheiro em Iloris ou Netos quando podíamos ficar com d Duarte ou Ivanildo ou mesmo o Quaresma,mama balde para 2 lateral mais o Risto não chegava?ainda não vi nada de especial no Rosier…
Avançando,um Palhinha é pior que um Doumbia…ou um Geraldes ou Dala pior que um Jese ou Bolasie?ou um Matheus Pereira pior do que os extremos que ficaram?mesmo assim um Pedro Mendes que nem inscrito é…isto tem um nome que é incompetência…e não há gap nenhum,isso é treta,todos estes jogadores que falo tinham mais que qualidade para estar no plantel e muito mais baratos e eram nossos,não dinheiro mal gasto em compras ou empréstimos.
15 Outubro, 2019 at 20:25
Primeiro mito não é mito. É verdade que é impossível ganhar só com formação, até porque formar 8/9 posições todas com o mesmo grau de qualidade é uma tarefa por si só impossível. Há sim a capacidade de vencer com um plantel, mais concretamente um 11, com base na formação. O problema é que se tem de olhar primeiro para dentro e só depois olhar para o que há lá fora e isto perdeu-se no pós PB e foi reencontrado com LJ, e até MS, e voltou-se a perder depois do primeiro ano de Jesus. Era isto que tínhamos de recuperar depois do que aconteceu em Alcochete, mas quem mandava e quem manda foram incapazes de o fazer.
Segundo mito é meia verdade. Há que aumentar a capacidade de atrair e conseguir manter jovens talentos (lavando as mãos que precisam de ser levadas e dando condições aos jogadores), mas isso é apenas um pedaço do actual problema que enfrentamos. Ser formado em Alcochete continua a ser atraente, até aos 18 anos, a partir daí o interesse começa que como a desvanecer tal o mau trabalho que tem sido feito nos últimos talvez 4 anos. Há que mostrar que desde que se empenhem, que mostrem qualidade, todos podem calçar na equipa principal sem serem tapados por um Misic ou Jesé desta vida. Ter Chico e Matheus a rodar incessantemente estabelece um padrão que qualquer miúdo da formação apanha sem qualquer esforço. Para se ser usado no Sporting talento e dedicação não chega, tens de esperar que hajam 2 lesões e não haja mais opções, tal como aconteceu com o Thierry (claro exagero da minha parte, mas em 24 jogadores temos só 3 formados, se calhar não é assim tão exagerado).
Finalizado o prato principal e passando ao segundo prato, gosto do que leio. Há todo um trabalho estrutural a ser realizado, há toda uma cultura que tem de ser novamente implementada no clube, desde o Presidente ao misero sócio com apenas um mês de cotas pagas. Há que remar no mesmo sentido, mas tem de ser algo genuíno, implementar isto nos estatutos tem tudo para correr mal, até porque estas decisões têm de ser orgânicas e não por decreto. Segundo problema é que há que passar essa vontade aos sócios e depois metê-la em prática, mesmo que isso hipoteque os objectivos a curto prazo. Fazer da formação bandeira para depois a enfiar na cave é talvez o que mais acontece no clube.
Agora o chef faça favor de mandar para cá a sobremesa
SL
15 Outubro, 2019 at 20:49
Grande texto.
15 Outubro, 2019 at 22:43
Falou bem
15 Outubro, 2019 at 23:20
Mesmo que hipoteque obj a curto prazo.
É que isso não seria um problema, porque olhamos para a nossa gestão ao longo dos anos e hipotecar é o nosso nome do meio.
16 Outubro, 2019 at 0:10
Mas para nós, sócios e adeptos isso é indiferente porque passam os anos e nós continuamos cá, hipotecar 5 ou 6 anos é-nos indiferente. Os presidentes é que não vêm as coisas dessa maneira. Estão-se a foder, querem é que se pense que trabalham e buscam o sucesso custe o que custar. Normalmente o custo é a formação.
16 Outubro, 2019 at 10:15
Certo.
Ainda se viéssemos de uma realidade de muitas vitórias, a exigência de continuar a ganhar seria normal.
Mas fdx.
2 campeoanatos e meio foi o que vivi.
O meio… tinha 7 anos e dava os primeiros passos de verde e branco.
16 Outubro, 2019 at 4:27
Bravo FixTix. Após meia dúzia de comentários que relatando evidências, confundiam a qualidade dos produtos frescos dos mercados com o que era colocado no prato do restaurante por maus cozinheiros, leio um comentário que aponta para isso mesmo. O problema não está na qualidade da Formação, dos seus produtos ou dos seus produtores. Tem estado sim nas opções que se fazem com esses produtos quando deixam os escalões de Formação.
E não tem de ser uma aposta de onze rapazes vindos directamente dos juniores. Isso realmente justificaria o “mito” de que, só com Formação, não se alcançam patamares competitivos.
Mas pode-se construir em 4, 5 ou 6 anos um excelente onze saído da Formação; e até em 7 ou 8 anos constituir um plantel altamente competitivo em que 2/3 são da Formação.
Porque temos formado fornadas de jovens com qualidade.
E reparem que se, ao fim de oito anos tiverem um plantel em que 2/3 são oriundos da formação, isso significa 18 jogadores o que dá uma média menos de 3 jogadores por ano. Isso é o aproveitamento da nata da Formação.
O que não dá é passarmos 4 anos em que o abastecimento do plantel A com jogadores vindos da Formação é de cerca de 1 por ano. E ainda por cima em era de vacas magras financeiramente e com contratações de estrangeiros, no mínimo duvidosas em função dessa realidade. Porque isso tende a afastar os jovens quando têm 15 e 16 anos, pois começam a duvidar que lhes venha ser dada uma oportunidade quando deixarem a Formação.
Outro factor de aproveitamento da Formação tem de ser a venda de activos para Clubes de nomeada e com bons contractos. Basta que a média de aproveitamento de jovens saídos da Formação para a tal constituição de um plantel 2/3 formado na Academia ao fim de 8 anos suba de menos de 3 para 4 por ano, para, ao fim do 3º ano podermos vender bem 2 por ano sem afectar o outro objectivo. E isso seria sempre MAIS um enorme factor de incentivo para os jovens que ainda estão nos escalões mais jovens de Formação.
Reparem que a melhor formação do Barcelona de Guardiola tinha como base a cantera da casa (Messi incluído) e fornecia 8 a 9 titulares à selecção que viria a ser bicampeã europeia e campeã mundial.
Isso conduz-nos também a questões como a formatação de modelos identitários de jogo. O Sporting deve procurar essa identidade numa filosofia de jogo que tem de ser de posse, de movimentação dinâmica de todos os jogadores, que potencie a eficácia do passe e ofereça maior versatilidade às transições (ofensiva e defensiva). E deve fazê-lo independente dos sistemas tácticos que adopte. Esses sistemas deverão submeter-se à filosofia, dependendo a sua utilização mais recorrente das características dos jogadores que formarmos. E se não quisermos limitar os sistemas tácticos, temos de começar a formar bem para todas as posições (particularmente a partir dos sub17, mas de preferência até começando nos sub15). Se não, corremos o risco de ficarmos rapidamente com excesso de extremos, como tem acontecido, com alguma suficiência de centrais e guarda redes, mas com um hiato enorme de laterais, de trincos, de box to box e, sobretudo, de PL, que é uma pecha recorrente em Portugal.
Temos de começar a “agarrar” e potenciar jovens como o miúdo Youssef Chermitti (1º ano de juvenil) que tem tudo o que parece necessário para vir a ser um bom ponta de lança: físico, matreirice, poder de choque jogo de cabeça e bom remate. Está na idade de começar a ser “formatado” para tal. Ensinar-lhe e treinar os movimentos típicos e mais eficientes, a ocupação mais eficaz dos espaços de finalização, o uso letal dos dois pés e da cabeça para o aproveitamento dessas situações. Sem retirar o espaço para a criatividade e para a alegria de jogar.
Mas essas são “afinações num edifício da formação que tem ´(ao contrário do que alguns propalam) óptimos alicerces.
Mais uma vez, o clique para a rentabilização da Formação está na sua utilização pela equipa senior. Definir uma opção estratégica para que a base do plantel profissional seja oriunda da Formação (como acontece com Barcelona e Ajax), devidamente objectivada com metas a 3, a 5, a 8 e a 10 anos aumentando progressivamente o seu peso no plantel, até que seja estavelmente maioritario.
Um abraço e saudações leoninas
15 Outubro, 2019 at 20:31
A formação não é um mito, nem nunca foi. É um recurso que está ao nosso dispor mas que, por varias razões não é aproveitado na plenitude.
O problema: a formação gera poucas comissões!
E isto não é uma crítica a este CD. É a verdade pura e dura. Há 25/30 anos já havia este problema, alguns puros só assinavam SE fossem agenciados por x, y ou z.
O problema agora agudizou-se. Há muita gente a querer mamar às custas dos miúdos. Desde logo os pais/tutores até aos empresários e, sim, alguns dirigentes. Toda esta inversão de valores determina que o clube fica em último lugar.
E não culpem os putos por isso. Há muitos miúdos que estão a borrifar-se para o dinheiro é o que querem é jogar com o leão rampante ao peito. Sempre foi assim. Muitos vínhamos de diversos locais do país, alguns até do estrangeiro, mas ao fim de duas/três épocas dariam a vida pelo Sporting se assim lhe pedissem.
Olhe-se para a presente época (mas podia falar do que se passou há 2/3/4 épocas)
Porque razão se comprou Borja, Jese, Rosier, Eduardo Plata, Bolasie, etc, ensiles se apostou em Matheus, Dala, Iuri, Ivanildo, Domingos Duarte, Daniel Bragança, Mama Baldé, etc?
Só há uma razão: retirar dinheiro do Sporting. Ponto.
Podem continuar com todas as ideias do mundo, mas enquanto os interesses do Sporting forem os menos importantes… esqueçam, não vamos sair disto.
SL
15 Outubro, 2019 at 22:36
“… terá que ser pensado o orçamento como um todo e não só para a equipa principal, sob pena de hipotecar-se o futuro, pelas decisões que são tomadas no curto prazo de se pagar mais aos atletas profissionais… ”
Isso Sir!!!
SL
16 Outubro, 2019 at 0:29
Acho mais profundo que isso: é que os jogadores da formação valem quase zero como activos da SAD.
É isso nos R&C, activos, passivos, falência, FairPlay financeiro etc
15 Outubro, 2019 at 20:35
Bruno Tavares renova. Dos sub-23 só boas noticias, valha-nos isso.
15 Outubro, 2019 at 21:12
Vá lá! Haja um Tavares que não muda para o vizinho do lado… por causa dos estudos, claro.
15 Outubro, 2019 at 22:37
Boa notícia! Falta o Rodrigo Fernandes
15 Outubro, 2019 at 20:55
E a joga do Pedro Mendes neste último jogo dos sub-23?
Sei que é uma liga fraquinha, mas também por ai podemos ver que acaba por ser normal ele destacar-se já que tem qualidade para bem mais, para quando uma oportunidade na equipa A?
Eu sinceramente preferia apostar nele do que fazer regressar o Slimani.
Uma coisa é certa, a qualidade de quem vem da formação actualmente não garante que sejam aposta, e isto é o pior que podemos fazer pela formação. Temos, por exemplo, os casos flagrantes do Matheus, Demiral, Domingos Duarte.
Só esta época para cada reforço, tinhamos um gajo da formação (ou mesmo dos quadros como o Dala) em que podiamos/deviamos ter apostado. Farto destas políticas de merda, com a agravante de que vamos sangrando o plantel de Sportinguismo.
16 Outubro, 2019 at 4:34
Só podem apostar no Pedro Mendes na equipa A nos jogos da Taça, da Taça da Liga e da liga Europa, porque aas intelijumências que dirigem o Futebol Profissional (Hugo Viana à cabeça) vendem Bas Dost, emprestadão o Dala e não inscrevem o Pedro Mendes na Liga. Génios!.
SL
15 Outubro, 2019 at 22:26
Raramente comento na Tasca desde há algum tempo mas, como a Formação do Sporting sempre tem sido uma das minhas paixões, resolvi dizer alguma coisa sobre o assunto.
Como resido relativamente perto da Academia, sou frequentador assíduo da mesma desde a sua inauguração, tendo acompanhado o crescimento e desaparecimento de muitos atletas das várias gerações.
Acho muito interessante que agora se fale muito da não aposta desta Direcção na nossa Formação, especialmente em miúdos que têm agora 16, 17 ou 18 anos, quando a maior parte das pessoas que agora falam se esquecem que anteriormente não se apostou a sério nos poucos e últimos talentos a Academia produziu e que deveriam ter sido aposta efetiva quando tinham 18, 19 ou 20 anos e não apenas agora quando já estão na casa dos 23, 24 ou 25 – falo entre outros de Iuri Medeiros, Matheus Pereira, Geraldes, Palhinha, Chabi, Domingos Duarte e Ivanildo.
Toda a gente bate nesta Direcção que, concordo ter muitos defeitos e tem feito muita porcaria mas, quanto a mim, se alguma coisa boa estão a fazer é precisamente na Formação.
Pelo menos eu noto que há um projecto em andamento, há uma aposta real não apenas na parte física da Academia mas especialmente na parte humana e acompanhamento dos atletas.
Está-se a apostar num numeroso e excelente grupo de atletas entre os 16 e os 18 anos nos quais se acredita terem muito potencial para desenvolver, dando-lhe melhores condições, tanto contratuais como de treinamento físico e mental e pondo-os a competir em patamares mais exigentes e superiores ao seu escalão etário, potenciando melhor o seu desenvolvimento. Falo, entre outros, de Joelson, André Gonçalves, Chico Lamba, Flávio Nazinho, Lucas Dias e Gilberto Batista (16 anos), Bruno Tavares, Eduardo Quaresma, Gonçalo Batalha, Nuno Mendes, Daniel Rodrigues, João Daniel e Tiago Tomás e Rodrigo Rego (17 anos), Rodrigo Fernandes, Gonçalo Inácio e Hevertton (18 anos).
Só daqui a 2 ou 3 anos se poderão avaliar os resultados deste projecto, mas para mim deverá ser sempre este o caminho a seguir e basta ler as recentes entrevistas dadas pelo Tomás Morais e pelo João Couto para se ter uma ideia do que está a ser feito.
SL
15 Outubro, 2019 at 22:32
Obrigado pelo input, para quem está longe é sempre bom saber essas coisas
15 Outubro, 2019 at 23:21
É evidente que a actual Direcção não aposta na formação! no futuro, é caso a confirmar.
Quando a equipa principal apresenta, quando apresenta, 1 jogador da formação, em 2 portugueses, onde está a aposta?
De projectos estou eu farto, quero é factos! aqui e agora, pois quem sabe onde estarei daqui a 2 ou 3 anos e “de boas intenções está o inferno cheio”.
17 Outubro, 2019 at 13:39
Confundes “aposta na formação” com “quantidade de jogadores da formação no 11 principal”.
Esta Direcção aposta na Formação. Por isso tem tentado melhorar tudo o que diz respeito à parte da formação do Clube, desde estruturas físicas aos apoios e estruturas humanas.
Reformulou toda a abordagem aos escalões e hoje tens muitos jovens a jogar 1 ou 2 escalões acima, puxando pelo seu desenvolvimento.
Apostar na formação é preparar o futuro.
O facto de não se ter apostado na formação durante um determinado período faz com que agora tenhas poucos jovens entre os 19 e os 22/23 anos com qualidade para serem lançados na equipa principal. Em cima disto tens um problema grave de qualidade de jogo no plantel principal há 3 anos – vai para 4! – que dificulta imenso a inserção de jovens em boas condições de se afirmarem.
O trabalho que não foi feito, num determinado sentido, há 6 ou 7 anos, e o que não foi feito noutro sentido nos últimos 3 ou 4, faz com que agora não tenhas jogadores para lançar de real qualidade e devidamente preparados.
Apostar num jogador não é metê-lo a jogar hoje. Isso qualquer um faz – depois logo se vê se resulta ou simplesmente queimas o jogador! Apostar num jogador é pegar nele a sério aos 15/16 anos e trabalhá-lo para ser qualquer coisa – uma posição qualquer – aos 18, 19, 20 anos…
O que estão a fazer hoje, verás o resultado disso daqui a 2 ou 3 anos…
15 Outubro, 2019 at 23:25
Eu por exemplo bato nesta direção em não ter aproveitado esses mesmos de quem em falas,em vez de negócios em cada ficamos a ganhar,porque um Ilori ou Jese ou Bolasie ou Doumbia não são melhores que um D Duarte,Ivanildo,Matheus Pereira ou Dala,respetivamente…
15 Outubro, 2019 at 23:43
Com todo o respeito, todas as Direcções acompanham, dão condições e tal, só que quando chega a altura de arriscar, preferem o caminho do mercado.
Esta, até prova em contrário, é como o São Tomé. Espero estar errado, e que haja realmente um plano.
16 Outubro, 2019 at 0:41
Todos os nomes de que falas são resultado do trabalho efectuado a partir de 2013 pela direcção anterior, quando entraram novos profissionais na Academia, depois dos despedimentos de dezenas de treinadores e olheiros, por Godinho Lopes, ao mesmo tempo que vendia os passes dos jovens mais promissores à Holdimo.
Se essa geração que compõe os sub-23 tem muita qualidade, deve-a ao trabalho também de excelência que foi realizado nos últimos 6, 7 anos na formação por treinadores como João Couto, Pedro Coelho, Pedro Pontes e Tiago Fernandes.
Terem contratado Ilori e Jesé com excesso de peso e despachado Domingos Duarte e Matheus Pereira mostra bem qual o projecto desenhado pela actual direcção para a formação.
Se correr tudo como planeado, Jorge Mendes assegurará transferências destes sub-23 por valores entre 12 e 15 milhões, antes mesmo de pisarem o relvado de Alvalade.
https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/sporting-dispensa-30-treinadores-da-sua-formacao
16 Outubro, 2019 at 8:15
Claro que sim meu caro, tu moras perto da Academia e eu moro lá dentro, num beliche.
A aposta desta direccão é claramente despachar a formacão, e todos vêm isso.
Podes vender as tretas que quiseres, mas quem tem olhos na cara vê o que tem sido feito.
Aposta existiu no passado, e infelizmente poderia ter sido maior, mas mesmo assim foi grande. Os resultados estão à vista e falam por si, pelo que nem é preciso estar aqui a desmentir-te. O JJ foi um passo atrás nessa aposta mas seguramente não ficou parada.
Aliás, o WC cita que a sua ida para o Fátima foi a melhor coisa que lhe podia ter acontecido. Não porque ele gostou, mas precisamente porque ele não gostou, e isso foi o que ele precisava para dar o salto….. E não sou eu que digo, basta ouvires a entrevista que ele deu.
Mas em tretas apenas acredita quem quer meu caro. Acredita nisto, nós não somos todos estupidos….. tem cuidado com isso.
16 Outubro, 2019 at 13:55
Estas a elogiar o Godinho portanto pois foi ele que mandou o William para lá… Na ânsia de defender o bruno até elogias o porco Godinho.
17 Outubro, 2019 at 13:28
Muito bom.
Haja lucidez que ajude a perceber que Harry Potters só no cinema…
15 Outubro, 2019 at 22:42
Isto está mais que visto, não há dinheiro não há jogadores de fora a ganharem rios de massa, temos de avançar para a formação!!
SL
15 Outubro, 2019 at 23:47
Formação e Projectos, tem isto sido o Sporting de há quase 20 anos para cá.
Desde ai tivemos um treinador que vinha da formação do Sporting, Paulo Bento a subir á equipa A, o Paulo acaba a carreira de jogador e é colocado logo nos Juniores na época a seguir, por alguma razão foi, um gajo forte nas suas convicções, conhecedor do Sporting e com pulso forte e um discurso acima da média (ainda que bastante gozado na CS).
Foi ai que se apostou forte na formação, mesmo em jogadores que se calhar nem qualidade tinham para tal.
No fim fica a única passagem dos grupos da Champions.
Duas Taças de Portugal e Duas Supertaças em 4 anos.
Boas campanhas Europeias.
O problema aqui é que o tal “projecto” não teve sequencia, faltava dar o próximo passo para conquistar o campeonato, já que este era treinador para 10 ou mais anos, não tenho dúvidas nenhumas.
Já o escrevi e volto a repetir.
Imagino a direcção de 2013/2016 com o Paulo Bento, era outra loiça.
O que eu vejo hoje, é que uma série de miúdos nos sub-23 a queimar etapas para serem lançados no futuro, por esta ou outra direcção.
16 Outubro, 2019 at 8:08
Eu gostei do periodo do PB.
O pessoal tende a desvalorizar porque foram “apenas” umas tacas e segundos lugares, mas vi uma aposta a longo prazo num treinador e não vi um futebol miserável como vemos ultimamente.
Ficar em segundo lugar sabe a pouco, mas contra polvos é sempre uma batalha extra.
16 Outubro, 2019 at 0:14
Um primeiro passo importante que mudaria muita coisa, seria o acabar com a idiotice de os jogadores da formação representarem apenas um valor muito residual no que ao Ativo (R&C) diz respeito.
16 Outubro, 2019 at 8:03
Se acham que a formacão é má e não ganha titulos pensem no seguinte: com ou sem formacão, o Sporting tem ganho muitos titulos? Pois… é que se o medo é não ganhar logo tudo, que não seja por isso.
E para mim, o plantel do Sporting devia ser maioritariamente tuga, e não é por ser xenofobo, mas para mim não faz sentido ver uma maioria de estrangeiros na minha equipa. A equipa é Lisboeta, a equipa é Portuguesa, logo tem de reflectir isso.
16 Outubro, 2019 at 11:38
Não percebo esta mania de re-escrever a história dizendo que Jesus, no Sporting, não apostava na formação. Isto, além de falso, é completamente ridiculo. Ainda para mais comparando com o que temos agora, que são 0 jogadores da formação na equipa principal… William com 23, 24 não conta como jogador da formação? Quantos minutos fez Iuri com Jesus? E depois de Jesus? Igual para Matheus Pereira, Geraldes…
Podia ter apostado mais? Podia, sem dúvida… Mas é diferente dar 20 minutos ao Matheus quando tens João Mário e Gelson ou dar 0 minutos ao Matheus quando tens Diaby e… Quem é o nosso extremo direito, mesmo??
17 Outubro, 2019 at 13:45
William era titular do Sporting há 2 anos quando o Jesus chegou!
Era titular da selecção nacional!
Dizer que, neste contexto, manter o William a titular foi uma aposta na formação é das maiores piadas que já li aqui…
Podias ter usado o Adrien, o Patrício… o João Mário…
Jesus apostou em 2 jogadores da formação: Gelson e Semedo.
Foi ele que os lançou e foi ele que lhes deu a titularidade. Isso, sim, é apostar num jogador da formação.
Nos restantes, dizer que foram apostas porque jogaram alguns jogos é muito boa vontade…