O post na Tasca de dia 17 de Outubro com o título “Uma Feliz Coincidência”, (ou mais precisamente, os 4 links nele contidos remetendo para excelentes artigos no Sou Sporting de João Gaspar – “O sócio e o voto electrónico”/31julho2019, de Pedro Anastácio – “Os desafios do voto electrónico no Sporting Clube de Portugal”/16 agosto2019, de Nuno Sousa – “Vá pelos seus dedos”/21agosto2019 e de Ricardo Pereira – “Voto electrónico: mito ou verdade”/4setembro2019) e o “debate” por esse post suscitado e expresso em muitos dos subsequentes comentários, tendem a enriquecer o nosso “pensamento” sobre uma questão que pode ser estruturante de uma verdadeira Revolução no Nosso Clube.
Importa, pois, sintetizar um pouco das ideias já expressas nesse debate e aduzir algumas outras que poderão ajudar a vislumbrar outros horizontes no alcance da adopção de uma tal medida.
Gostaria assim de dividir esta “síntese” em 6 aspectos (interligados) da abordagem da questão do voto electrónico à distância: necessidade, oportunidade, viabilidade, fiabilidade, eficácia, alcance.
Quanto à NECESSIDADE ela parece por demais evidente. Nós somos Sporting Clube de Portugal não por mero capricho da designação mas por desígnio fundacional e estruturante da nossa Missão. Somos um Clube com implantação verdadeiramente nacional e até com uma forte expansão internacional. Isso é assim não apenas por via do impacto da nossa actividade enquanto Clube mas também e sobretudo porque estamos ORGÂNICAMENTE presentes em todo o território nacional e espalhados em “todos os cantos do mundo”.
Ora um Clube é uma instituição associativa, cuja força real emana, portanto, dos seus associados. E mais de 2/3 dos associados do Sporting Clube de Portugal vivem fora da Região de Lisboa. É, por isso, imperativo que os momentos e actos relevantes sobre a gestão dos destinos do Clube sejam fruto da decisão esclarecida da efectiva maioria dos Sócios. E isso só é possível se forem concedidas aos Sócios mais distantes de Lisboa idêntica capacidade de decidir que usufrui a maioria dos sócios da capital, onde se situam as instalações que sedia o Clube.
No que se refere à OPORTUNIDADE, será bom esclarecer que esta questão do voto electrónico à distância já foi suscitada há mais de 10 anos pelo então Presidente Filipe Soares Franco e encontrou resistências de muitos dos chamados “notáveis” sportinguistas, inclusive no interior dos Órgãos Sociais a que presidia. E é minha opinião que, sob o argumento da “fiabilidade técnica”, dos “custos operacionais”, da “banalização do voto” e outros que então se ouviram e leram, se escondia o receio de perda de influência da elite que frequentava os “corredores do poder” do Sporting.
Hoje, essa questão ainda não está de todo esbatida, mas face às evidências de desajustamento com a modernidade, os argumentos perderam qualquer credibilidade. Onde coloco a oportunidade é exactamente na URGÊNCIA de decidir esta questão ANTES de decidir sobre uma outra (também estruturante da nossa vida associativa democrática) que é a da majoração do voto por antiguidade. E acho que deve ser este o momento porque, se a eventual decisão de reduzir ou terminar com essa majoração for feita antes da generalização do direito de voto, então será fortemente condicionada pelo FACTO de a esmagadora maioria dos votos “mais pesados” ser obviamente da Região de Lisboa.
Depois temos a questão da VIABILIDADE. Aqui devemos distinguir dois domínios: o legal e o técnico. Ambos se intersectam nos comuns denominadores da protecção de dados pessoais e da garantia da validação do voto. As explicações técnicas dadas por os autores dos 4 artigos atrás mencionados são suficientes para aquilatar ser, do ponto de vista técnico, perfeitamente viável votar electronicamente à distância, garantindo a privacidade do voto e a sua validação. O que IMPÕE uma adequação legal que permita e regulamente esse modelo de voto, isto é, uma alteração dos Estatutos e do Regulamento da AG para institucionalizar com CLAREZA a efectivação do voto electrónico à distância e garantir que o acesso atempado e transparente a TODA a informação pertinente é disponibilizado a TODOS os Sócios.
Fazendo parte da questão da viabilidade, a FIABILIDADE merece uma atenção destacada. O sistema de votação electrónica à distância TEM de oferecer garantias de credibilidade a todo o Universo Sportinguista. Para isso deve ser elaborado um Protocolo que estabeleça com transparência todas as questões de garantias aos Sócios e ao Clube: modelo de creditação do Sócio votante, modelo de efectivação do acto de voto e modelo transparente de validação, verificação, contagem e comunicação dos resultados da votação; modelo transparente de garantias de acesso de TODOS os Sócios a TODA a informação e documentação relevante sobre a matéria ser votada. E esta é uma questão muito relevante.
Sem poderem estar na posse de todos os elementos que lhes permitam deliberar os assuntos em votação com assertividade e em plena consciência, nem faz sentido alargar geograficamente o voto. Mas com os meios e tecnologia de hoje é inconcebíbvel que, com ou sem voto à distância, não sejam disponibilizados a cada sócio com poder/direito de voto todos os elementos que vão estar em apreciação e votação nas Assembleias Gerais. Há várias plataformas para poder distribuir essa informação apenas a quem de direito, com segurança, e até em tempo real. Mas, pelo menos num primeiro momento, defendo que o voto electrónico à distância seja extensivo a TODAS as Assembeias Gerais, incluindo, claro, as Eleitorais mas validado em Mesas de Votação nos Núcleos, Filiais e Delegações do SCP. Tal como já preconiza o Regulamento das AG não eleitorais, ao possibilitar o voto electrónico PRESENCIAL à distância. Esse “pequeno pormenor” pode, neste momento ser decisivo.
O que nos leva ao quinto aspecto a que queria dar relevo: a EFICÁCIA. Claro que, o simles facto de oportunidade real de poder participar na vida associativa do Clube ser exponencialmente alargado a quase todo o universo geográfico de associados já é um indicador de aumento de eficácia das Assembleias Gerais, momentos maiores do associativismo. Mas o modo como o fazemos pode aumentar ainda mais essa eficácia. Se o processo for intocável na sua credibilidade é a imagem do Clube que pode ser mais eficaz e positivamente transmitida sob a evidência da modernidade e da democraticidade. Se no processo se conseguir aumentar consideravelmente o numero de participantes, é o vigor associativo do Clube que fica demonstrado. Se for tornado claro que esse alargamento da participação se deve à enorme implantação nacional e internacional do Sporting, é a dimensão do Clube que fica evidenciada. Se os Núcleos forem todos chamados a esse processo, é a ORG NICA do Clube que sai reforçada.
Chegámos então à última questão: o ALCANCE revolucionário do voto electrónico à distância com a participaçaõ da Rede Orgânica do Sporting. No ponto anterior referi aspectos da eficácia a que associei quase exclusivamente resultados externos (Imagem, Valores, Dimensão). Agora quero colocar em destaque os resultados internos que podem ser alcançados se TODOS nos envolvermos nesta mudança.
O primeiro resultado é o reforço da identificação dos Sócios com a Vida do Clube; essa maior identificação conduz a maior fidelização e a maior apetência por mais participação; isso conduz a uma maior atractividade para a associação de mais adeptos, nomeadamente e talvez principalmente, fora da Região de Lisboa; o facto de as votações se realizarem nos Núcleos tendem a aumentar a sua dinamização e, com isso, a atrair mais adeptos; se ao facto de a votação passar a ser mais transversal a todo o Universo de Sócios votantes, se juntar INFORMAÇÃO COMPLETA E ATEMPADAMENTE ACESSÍVEL, ASSERTIVA E TRANSPARENTE E FOR FACUTADO A TODO O UNIVERSO LEONINO O ACESSO AO DEBATE LIVRE E DEMOCRÁTICO, então teremos uma massa crítica muito maior e mais eficiente. E será também uma oportunidade para os próprios Núcleos promoverem o debate de ideias, reforçando o seu papel. Todos esses são elementos que aduzem Orgulho Leonino e, em si mesmo, constituem factor de maior unidade e identificação entre os sócios, centrada nos Valores e na Missão Histórica do Clube.
Não tenho quaisquer dúvidas que a universalização EFECTIVA do direito de participação e decisão dos Sócios SCP na vida associativa do Nosso Clube, reforçará a qualidade do Nosso futuro Institucional, Ético, Desportivo e Financeiro. Mas se essa evolução qualitativa da nossa vida associativa for processada envolvendo organicamente todo o Universo Sporting (Núcleos, Filiais e Delegações) tenho também a certeza que tal se reflectirá num aumento quantitativo e significativo desse associativismo.
ESTE POST É DA AUTORIA DE… Álvaro Dias Antunes
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
30 Outubro, 2019 at 7:31
Bom Dia a todos
Para eleições e referendos penso que se deve fazer o voto electronico, para as Assembleias que não são eleitorais, não deve ser permitido para votarem na ordem de trabalhos.
30 Outubro, 2019 at 12:22
Se fosse capaz de explicar o porque não, caro Chico, poderemos melhorar o debate.
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 7:33
Apoio e espero que avance nao a nivel local mas a nivel internacional – existem meios tecnologicos & fiaveis para tal (nao sei se existem os recursos financeiros).
Relativamente ao tema “latente” no post – a majoracao do numero de votos em funcao da antiguidade – espero que esta discussao se inicie o mais breve possivel, com a nomeacao de uma Comissao que apresente varias propostas, sujeitas a votacao e onde a proposta escolhida tenha de ter, no minimo “50%+1”, mesmo recorrendo a uma segunda volta.
E’ uma questao fracturante e recorrente, a mairia das vezes levantada por socios mais “volateis” mas que tem de ser esclarecida e desmistificada de vez.
Saudacoes Leoninas de Abu Dhabi
30 Outubro, 2019 at 12:25
porrinho, acho essa uma questão BASTANTE importante, mas que só deve ser colocada a votação após instituída a possibilidade de votação electrónica à distância em TODAS as AGs.
Um abraço do Norte Atlântico para o Golfo Arábico e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 7:35
Perfeitamente de acordo com o voto à distância
O Sporting não pode ficar “ apenas “ pendente dos votos dos sócios que residem em Lisboa ou dos poucos que com mais ou menos sacrifício “se dispõem “ a ir votar nos moldes actuais..,
O Sporting é de Portugal…
É bom que não o esqueçam…
Sporting Sempre…!!
SL
30 Outubro, 2019 at 9:01
Isto!
100% de acordo!
30 Outubro, 2019 at 8:01
Concordo em tudo e acho que é um desejo partilhado por grande parte dos associados e essencial à nossa sobrevivência (de clube).
30 Outubro, 2019 at 8:04
Fantástico post. Pertinente e escrito na habitual clareza do Álvaro
30 Outubro, 2019 at 8:06
Se um gajo consegue aceder e fazer transferências bancárias através de um telefone esperto, usando tecnologia de autenticação e identificação, de certeza que isto era possível fazer com uma app, que até podia estar ligada a im streaming da AG, com documentos etc.
30 Outubro, 2019 at 13:04
Ora aí está aquilo que eu desejava que os Tasqueiro fizessem à minha “provocação” neste post: apresentar argumentos sobre a viabilidade (ou não) daquilo que sugiro.
E penso mesmo modo que a (o?) Portugueezza: o voto à distância electrónico deve ser extensível a TODAS as AGS e a TODOS os documentos e propostas nelas colocados a DEBATE e VOTAÇÃO..
A questão é: como é que à distância pode o voto ser bem informado?
E a minha RESPOSTA a essa pergunta é clara: ESSA É UMA TAREFA QUE INCUMBE AO PMAG!
Aliás, faria até uma comparação com a situação actual. Não é verdade que os documentos a votação nas AGs não são dados a conhecer TOTALIDADE dos Associados? Mais, não é verdade que eles nem são dados a conhecer a uma boa parte dos VOTANTES nas AGs? Basta verificar o que aconteceu na última AG?
O Voto electrónico à distância em TODAS as AGs OBRIGA o PMAG a alterar as actuais práticas e, no mínimo, os documentos e propostas apresentados PREVIAMENTE À AG terão de ser distribuídos a TODOS os Associados.
Como disse a Portugueezza “Se um gajo consegue aceder e fazer transferências bancárias (…), usando tecnologia de autenticação e identificação, de certeza que isto era possível fazer com uma app (…)”.
Isto é tão simples como enviar a documentação aos sócios do mesmo modo que lhes enviam mensagens 2 ou 3 vezes por semana para os “convidar” a ir apoiar as equipas nos jogos que estas vão efectuar. Até devo dizer que, se tivesse recebido, como sócio, uma mensagem no meu e-mail com um anexo contendo a cópia do R&C do SCP que votaram na última AG, me sentiria bem menos insultado que quando recebo as mensagens a pedir par ir ao Estádio ou ao PJR apoiar (e quem me paga as viagens de avião e as estadias? mais facilmente, investiria esse dinheiro para cumprir o dever e usufruir o direito de participar na vida associativa do Nosso Clube.
Quanto a essa documentação estamos falados.
Mas há também a documentação que dê entrada na AG. Essa é lida para os sócios presente (ou DEVERIA SER). E ´como a Portugueezza diz escreve: “(…) até podia estar (a AG) ligada em streaming da AG, com (…)”.
Eu até defendo que essa participação à distância possa e DEVA (pelo menos num primeiro instante) “mediada” através do que eu chamo de Rede Orgânica do Umiverso SCP (Núcleos, Filiais, Delegações e iutros Grupos ou Fundações Sporting).
As suas sedes funcionariam como uma extensão geográfica (espalhada por todo o Mundo da Assembleia Geral. Os seus dirigentes (Presidentes de Direcção e PMAGs) seriam certificados para validar a disseminação de informação e a votação. Seria a eles que seria delegada a capacidade de validar todo o processo: abertura das Sedes no mesmo horário de abertura da AG, condições de transmissão e visualização da AG via plataforma streaming (ou emissão especial Sporting TV), validação do voto electrónico presencial e sua distribuição automática para a AG.
Assim haveria uma maior garantia de que os documentos teriam chegado aos seus destinatários (os Sócios) de que o debate era disponibilizado aos mesmos, de que a votação só seria feita após o término do mesmo e de que os votos eram todos validados; (se, na AG, houvesse um terminal que diferenciassem os Núcleos – e.g.:cada Núcleo teria o seu Código de validação – poderiam ser comparados os números de votantes para uma 2ª validação).
O curioso é que as garantias NECESSÁRIAS para assegurar o voto electrónico à distância nas AGs não eleitorais iriam beneficiar e tornar MUITO MAIS DEMOCRÁTICAS as AGs físicas no actual modelo.
SL
30 Outubro, 2019 at 13:05
Facilimo …
Bastaria ter um grupo de PC’s em cada distrito, e em núcleos no estrangeiro onde se poderia proceder de forma segura e eficaz às votações …
30 Outubro, 2019 at 8:10
Julgo que o voto eletrónico é possível de implementar para qualquer tipo de AG e não só para eleições, desde que assegurada a transmissão em direto do evento.
Hoje em dia o Skype meeting é utilizado pelas empresas de forma regular, entre duas ou mais pessoas que se encontram distantes, permitindo uma clara percepção do ambiente por quem está distante e o preço da implementação desta tecnologia é muito barata (basta um computador e um sistema de vídeo 180°-360°).
O meu problema actual prende-se mais com o sigilo do voto à distância.
Mesmo existindo capacidade para se exercer um voto à distância (como se vê nas eleições legislativas por ecemplo), teria sempre de haver uma entidade terceira e com capacidade reconhecida a regular estas votações e, aqui sim, os custos já seriam mais elevados pela presença de elementos em cada local de voto.
Quanto mais locais, mais custos.
or já ouvir esta promessa há tantos anos e continuar a vê-la sistematicamente incumprida, espero que o próximo congresso em Beja seja o local para finalmente se dar o pontapé de saída.
30 Outubro, 2019 at 8:49
Então é isso não podia ser feito nos Núcleos sob responsabilidade por exemplo do presidente da AG do mesmo Núcleo…para não estar a incluir gente de fora a quem se teria de pagar?
Não sei como… mas alguém há-de encontrar soluções…
SL
30 Outubro, 2019 at 10:02
Max,
Com os problemas recentes de núcleos pró e contra determinado presidente ou candidato, a solução que o Max aponta poderá estar “contaminada” à partida.
Sou favorável a uma terceira entidade a gerir esta votação e restrita a um número limitado de núcleos no início (um por capital de distrito por exemplo).
30 Outubro, 2019 at 10:11
Exacto. Se até em Alvalade temos de recorrer a uma entidade externa para garantir os resultados (e mesmo assim, é o que se tem visto com o fivelas), imagine-se sem isso.
Comecar aos poucos e depois ir alargando era o ideal.
30 Outubro, 2019 at 10:57
Mas nos Núcleos também há certamente sócios que defendem determinados candidatos diferentes a uma Direcção…
Porque então…não se escolhem delgados das diversas listas…?
É que isso a ter de pagar a entidades externas…nunca mais lá chegaremos…
SL
30 Outubro, 2019 at 12:24
Lamento mas não podemos ter Sócios a defender candidatos.
Temos de ter pessoas externas, isentas, que garantam a idoneidade.
Eu posso dizer que apoio A mas apoiar B.
Os custos não seriam escandalosos, se considerarmos que se comecaria de forma faseada, e acima de tudo, que garantir a veracidade de uma votacão não tem preco.
Imaginemos no interior norte, as pessoas viajariam para uma localizacão central, passariam o dia a conviver com os outros nucleos, e no final votavam todos e voltariam a casa, enquanto o pessoal externo garantiria a veracidade de todo o processo.
Não teria de ser nucleo a nucleo, mas sim juntarem-se uns 3 ou 4 ou 5 e votarem todos num sitio central.
30 Outubro, 2019 at 13:09
José Silva, peço-lhe desculpa, mas o que afirma é não ter noção da vida associativas dos Núcleos.
“Com os problemas recentes de núcleos pró e contra determinado presidente ou candidato, a solução que o Max aponta poderá estar “contaminada” à partida”
Isso seria reconhecer que TODAS as AGs estariam condicionadas à partida, quaisquer que sejam as Direcções e MAGs.
A vida associativa não é assim e existem mecanismos democráticos de controlo que até é muito maior numa AG do que num acto de votação simples.
O que funcionariam seriam AGs em todos os núcleos que funcionariam como extensões da AG central; e mesas devoto electrónico no final de TODAS as “AGs” (que na prática era só uma distribuída geograficamente por todo o Mundo)
SL
30 Outubro, 2019 at 18:00
De há muito eu vi “que estou deslocado” no meio da sociedade actual…
Eu nem sou melhor nem pior que qualquer outra pessoa…
Mas quando ” comprometo” a minha palavra com alguma coisa…
“É sagrada”…
Eu se acaso fosse delegado numa situação dessas, o que procuraria era “fazer a minha obrigação” sem estar ali para “beneficiar ou prejudicar” fosse quem fosse…
Mas estamos numa de as pessoas “nem confiarem nelas próprias…”…
Que “raio de sociedade criámos…”
Mas pronto …”o defeito é meu…”
E assim nunca mais teremos eleições fora de Alvalade…
Porque o Clube ou vai dizer que seremos nós os votantes que teremos de pagar…ou não há eleições por impossibilidade de arcar com as despesas…
SL
30 Outubro, 2019 at 17:58
José Silva, nos votos à distância nas últimas legislativas, estive a presidir à mesa de voto de Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores. Não houve qualquer “entidade” 3ª ou o que quer que seja a regular a votação. Contaram-se os números de envelopes com votos, compararam-se com as descargas de eleitores votantes nos cadernos, entregou-se os envelopes a 2 funcionárias da Câmara Municipal, que os depositaram na Esquadra da PSP , que os enviou para a CNE. No processo há que confiar nas funções de cada. Poderia sempre questionar se, no “caminho” não haveria alguém a alterar o “processo”. Mas isso também poderia suceder no “destino”, ou na “partida”. Só que, na messa éramos cinco, na entrega para a PSP eram 2 as funcionárias da CMVP e tinham assinado os mesmos documentos que eu; na PSP, não sei nem me interessa saber quantos e quais eram os que “entravam” no processo; nos CTT também não sei quem “mexia” (ou sequer se mexia ou se percorria um circuito PSP); na CNE também não sei quem e como contava.
Apenas temos que CONFIAR nas pessoas que estão no processo e garantir que uns são validados por outros.
No Núcleo SCP da Ilha de Santa Maria, por exemplo, a seguir o sugerido, estariam na Mesa de Voto o presidente da Direcção do Núcleo e o Presidente da MAG (neste momento, eu); aquilo que faria não seria, em nada diverso na ESSÊNCIA, do que fiz na mesa do voto antecipado à distância do Concelho de Vila do Porto.
O resto da validação é técnica!
Os elementos que estão na Mesa podem adulterar esses votos, tanto quanto os que estão nas mesas dos processos eleitorais políticos. Está na sala uma série de gente, a começar por os próprios votantes, que o não permitem.
Tudo o mais é ficção.
Já agora, para que não me acusem de “incoerência” também acho ficcional a adulteração física das votações em AG – não falo da AG destitutiva porque não percebi muito bem o que realmente se passou com os sacos de votos que saíram da sala (não sei se estavam já contabilizados e eventualmente selados se não).
As actuais AGs são adulteradas, sim, mas por falta de transparência na informação disponibilizada, por evidentes limitações ao debate democrático esclarecedor e por se permitir a votação antes de esse debate terminado).
Um abraço e saudações leoninas
31 Outubro, 2019 at 0:04
Álvaro, sabe perfeitamente que há problemas e desconfiança relativamente às votações que têm acontecido em AGs recentes no PJR e estes são efectuadas por funcionários do Sporting.
A desconfiança seria ainda maior em votações nos núcleos.
Nem todos os núcleos são como o de Santa Maria.
Há exemplos bem negativos de gente pouco imparcial nestes últimos meses.
Na minha opinião, julgo não ser possível ter um nível de confiança numa votação ao nivel de um clube como existe numa votação para legislativas.
30 Outubro, 2019 at 8:16
Este é claramente o caminho a seguir. Penso que já é tempo de implementar esta medida.
30 Outubro, 2019 at 8:22
Não acho que seja necessário o “1 sócio 1 voto” mas claramente diminuir a discrepância (1 a 3). Sócio há x tempo para não se “comprarem” eleições.
100% a favor do voto à distância. Não online… mas presencial.
Núcleos ou locais acreditados para o efeito.
Mesmo que no estrangeiro não seja tão fácil.
30 Outubro, 2019 at 8:31
Exactamente.
30 Outubro, 2019 at 10:45
Concordo com esta proposta.
30 Outubro, 2019 at 13:08
Eu já aqui o referi …
No máximo, a discrepância seria de 1 para 5 …
A cada dez anos de sócio adicionava 1 voto … ou seja …
1 a 10 anos = 1 voto
10 a 20 anos = 2 votos
20 a 30 anos = 3 votos
30 a 40 anos = 4 votos
40 a 50 anos = 5 votos
> 50 anos = 5 votos …
30 Outubro, 2019 at 9:14
Grande post!
Tão assertivo!
Isto sim, importa implementar no Sporting!
E pode ser faseado. Numa primeira fase faz-se com voto presencial utiliando os núcleos (e deste modo contribuindo para a sua galvanização como refere o post) e numa fase posterior poder-se-ia implementar o voto electrónico para todos os sócios.
30 Outubro, 2019 at 13:11
Exactamente!
Numa 1ª fase (transição) a votação seria efectuada nos núcleos de maior dimensão, 1 por distrito, onde seriam colocados diversos PC’s, consoante o nº associados da região, por forma a dar mais comodidade e velocidade na votação …
A creditação para efectuar o voto seria efectuada no local (através da introdução de uma password exclusiva de cada sócio), onde a cada sócio, a aplicação (centralizada num servidor colocado em Alvalade) emitiria uma 2ª password exclusiva para cada associado e apenas para aquele acto eleitoral …
30 Outubro, 2019 at 15:50
Mas, o que para aí vai!
O que estão a propor é uma ULTRA validação do voto à distância, muito mais exigente do que o voto em Lisboa, quando ele pode ser feito EXACTAMENTE da mesma maneira.
Trata-se apenas de haver mais mesas de voto, com mais Terminais (PCs) devidamente validados onde votar (um por cada Núcleo); os votos poderiam ser sempre “reconfirmados” a posteriori, comparando os cadernos de votantes/votos de cada Núcleo, com o número total de votantes/votos expressos por Núcleo.
Devo esclarecer que o que mais dificulta as validações do voto electrónico é a diferenciação do mesmo; ou seja, quando chegarmos à democracia absoluta de 1 Sócio = 1 Voto, toda a validação se torna ainda mais fácil e transparente.
…. Mas essa é outra discussão, que merece ser feita com calma e sem preconceitos.
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 17:42
Sim Álvaro,
Contudo, o “ponto de partida” será com os estatutos actuais e com os respectivos previlégios para os sócios mais antigos, tal como está …
Daí a questão da 2ª password, a ser atribuida a cada sócio apenas para cada acto eleiroral, segurança e eficácia…
30 Outubro, 2019 at 21:52
correcção onde escrevi “esclareça,os”, queria ter teclado “esclareçamos” (a vírgula está ao lado da letra “m”)
SL
30 Outubro, 2019 at 21:51
“(…) Numa 1ª fase (transição) a votação seria efectuada nos núcleos de maior dimensão, 1 por distrito, onde seriam colocados diversos PC’s, consoante o nº associados da região, por forma a dar mais comodidade e velocidade na votação … (…)”
Caro Peles, esclareça, os algumas coisas:
1º – já não existem distritos;
2º – se o que sugere é uma “mesa de voto” por ex-Distrito no Voto Electrónico à Distância presencial, recordo-lhe que, por exemplo a Ilha de Santa Maria, onde vivo, tem um dos Núcleos mais activos do Açores mas teria de ir votar a S. Miguel (o que implicaria uma despesa no mínimo de 150€ em viagem de avião, estadia e alimentação) e uma “perda” de 2 dias; o mesmo sucederia por exemplo em Porto Santo que teriam de se deslocar à Madeira; no Pico que teriam de se deslocar ao Faial (e já estou a conceder 3 Mesas nos Açores: Horta, Angra e Ponta Delgada, correspondendo aos ex distritos; já vi aqui defenderem 1 mesa de voto para os Açores – caramba somos 9 ILHAS!!! e há Núcleos em 5, e só se pode ir de uma para a outra de avião e JÁ BASTA DE CENTRALISMOS!!!);
3º – Não estamos no milénio passado! Neste milénio existem soluções adequadas, fiáveis, económicas e credíveis que permitem até VOTAR EM CASA. Se sugiro o voto nos Núcleos é exactamente E APENAS porque entendo que o Associativismo exige PARTICIPAÇÃO;
4º – Quantos mais Núcleos (de preferência TODOS) envolveres num processo destes, mais garantia tens de participação e esse facto, DE PER SI, é o melhor garante de credibilidade, de fiabilidade, de controlo, de democracia!
5º – Se conseguires envolveres todos os Núcleos estarás a disponibilizar o Voto em qualquer AG a, no mínimo, 90% dos Sócios SCP espalhados pelo Mundo, aumentando a sua militância e o seu sentimento de PERTENÇA ao Clube e VERDADEIRAMENTE à Família Sportinguista;
6º – ao conseguires o exposto em 5 estarás a garantir uma imagem de força, de modernidade, de democracia, de vitalidade associativa, de dimensão internacional que será EXEMPLAR para qualquer que seja o Clube ou País que venha a ter conhecimento deste processo e dos eus resultados;
7º – a o conseguires tudo isso, estarás a conseguir gerar MUITO MAIS CONDIÇÕES para tornar muito mais atractivo: aos adeptos tornarem-se sócios; às novas gerações tornarem-se adeptos e identificarem-se connosco e os nosso Valores; aos Núcleos tornarem-se mais activos e, dinâmicos e eficazes; ao Clube crescer sem depender tanto de resultados do Futebol.
8º – Tudo isso, particularmente a TRANSMISSÃO PARA O EXTERIOR DE UMA NOÇÃO MUITO MAIS REAL DA NOSSA EFECTIVA DIMENSÃO, GRANDEZA EXPANSÃO GEOGRÁFICA E CAPACIDADE DINÂMICA, tornará muito mais difícil que os outros nos apouquem, diminuam ou prejudiquem como é recorrente desde há décadas.
Nesta matéria, temos uma oportunidade única de AFIRMAR o NOSSO CLUBE.
Não há que pensar pequeno ou titubear. A aposta que se pede é em nós mesmos, no reconhecimento da nossa expansão nacional e internacional. Apostemos na nossa Força.
Um abraço e saudações leoninas
Um abraço e saudaç
31 Outubro, 2019 at 15:42
Concordo em absoluto …
Evidentemente que, a distribuição dos PC’s pelos núcleos teria que ser efectuada depois de uma análise à distribuição fisica dos associados …
Contudo a solução que apresentei, não impediria qualquer sócio de votar em qualquer núcleo onde lhe desse mais jeito, ou por estar deslocado em trabalho …
SL
30 Outubro, 2019 at 13:53
Rugido Verde, confesso que nem sei se o voto electrónico à distância presencial (nos Núcleos) o deverá ser (presencial) apenas numa primeira fase ou se não deveríamos instituir em maior permanência para alargar a actividade e capacidade dos Núcleos e, assim, potenciar uma maior capacidade de angariação de novos sócios e uma maior dinamização da vida associativa do clube
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 9:27
Totalmente de acordo.
30 Outubro, 2019 at 9:33
Concordo com a totalidade da posta – muitos parabéns pela clareza – e enfatizo com maiúsculas a necessidade da implementação do sistema “1 sócio/1voto” o quanto antes!
Não tem lógica esta discrepância retrógrada entre sócios! Nunca numa democracia…
SL
30 Outubro, 2019 at 9:46
Apenas se forem autorizados a votar apos 4 anos – consecutivos – antes disso nao apoio em nada essa medida.
“turbo-socios” sao o pior que nos poderia acontecer.
30 Outubro, 2019 at 9:52
Não referi a questão do chamado “período de nojo”, com o qual concordo, porque não sei qual o tempo mais adequado. Mas concordo que deva haver algum período de amadurecimento da “vida sportinguista” para se poder votar.
Por exemplo, se uma pessoa é sócia desde muito cedo, acho que poderia votar logo com os 18 anos; caso se torne sócia após os 18 anos, deveria ser-lhe imposto o tal “período de nojo”…
SL
30 Outubro, 2019 at 10:23
Essa agora!
Porque não ao fim de 12 meses de quotas pagas. como está agora?
A mim faz-me confusão a “cena” de haver “animais mais iguais do que outros”.
30 Outubro, 2019 at 10:52
Se ‘e para deixar estar como esta’ agora, deixemos a diferenca de votos estar como esta’ agora… ou se muda ou nao se muda.
Mas as votacoes – se as houverem- decidira.
SL
30 Outubro, 2019 at 12:13
Já és sócio, Grilo?
30 Outubro, 2019 at 12:37
Agora existem dois tipos de sócios, os A e os B.
E depois cada um recebe mais votos conforme a antiguidade.
É uma alegria…. quem dá mais??
30 Outubro, 2019 at 23:04
Pois é Jaime! parece a do professor primário afrikander no apartheid que disse aos seus alunos: “a partir de agora deixa haver racismos, pretos e brancos; serão todos azuis! Azuis claros ficam nas filas da frente os azuis escuros nas de trás!”.
Ai a democracia do associativismo leonino, que precisará de quatro anos de “validação” para passar a ter direitos.
SL
30 Outubro, 2019 at 13:54
porrinho, não vejo a necessidade de um “período de nojo” de 4 anos. Um ano está muito bem.
Qual é o perigo, afinal?
SL
30 Outubro, 2019 at 16:48
Seitas, interesses obscuros, miudos tipo peles e leonidas -se forem socios – etc.
Os meus mais de 25 anos de sócio nunca votariam nisso nem acredito que tal proposta alguma vez passe. Se querem 1 voto por sócio é a minha condição – e não sou velho.
SL
30 Outubro, 2019 at 17:43
“Miúdos” tipo peles?!?!
Mas o “crescido porreirinho” alguma vez tem noção da estupidez (mais uma) que acabou de proferir???
Cantas bem, mas não me alegras …
30 Outubro, 2019 at 18:10
Pode querer impor as condições que quiser. Para todos os efeitos, vota como entender e o mesmo farão as outras dezenas de milhares de sócios (se o puderem fazer).
Aquilo que lhe perguntei era qual a lógica inerente a esse “período de nojo”?
O que o porrinho está a propor é que só possa votar EM QUALQUER AG um sócio (maior de idade, claro) com 4 anos de sócio? Ou é só para as AGs eleitorais?
O que são os interesses obscuros? Quem lhe diz que o leonidas ou o peles não são mais velhos que o porrinho? Ou que já tenham 4 anos de sócio?
Qualquer miúdo que se (ou os pais) faça sócio aos 14 anos, poderá votar na mesma.
e se alguém com 45, ou 50 anos se quiser fazer sócio, também tem de esperar os 4 anos para participar na associação de que se fez sócio?
Em que é que os 4 anos de nojo vão conferir mais credibilidade à capacidade de voto do associado. Mas essa capacidade não é definida juridicamente pela maioridade? Esta não é atingida aos 18 anos.
Já nem falo das seitas, porque é tão absurdo que nem consigo comentar.
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 18:35
As minhas filhas sao socias desde o dia em que nasceram e quando fizerem 18 anos podem votar – tal como o peles e o leonidas.
O periodo de nojo alargado deve-se ao que já presenciei, uma usurpacao de poder à força do dinheiro – basta agarrar em duzia e meia de merdas, pagar as quotas por eles e fazê-los votar nos teus interesses. Desvirtua por completo, simples.
Sem fuzer futurologia nao acredito minimamente que 1 socio 1 voto passe com um periodo de 1 ano de quotas.
Até BdC – e bem neste caso- demorou mais de um ano a derrubar GL.
SL
30 Outubro, 2019 at 18:58
Acho que uma dúzia e meia não chegariam para nada!
Em eleições de dimensão verdadeiramente universal então precisaria de:
1) “comprar” mais de 100.000 votantes, no mínimo 1 ano antes das eleições;
2) pagar-lhes esse ano (no mínimo) de quotas;
3) comprar uma Lista de candidatos (esses com o mínimo de 5 anos de associados);
4) garantir que os 100.000 votantes que “comprou”, ao fim do tal ano, vão mesmo votar;
5) garantir que vão mesmo votar na lista que “comprou”;
6) GARANTIR QUE TUDO ISSO SE FARÁ SEM QUE OS 100.00O SPORTINGUISTA DÊEM PELA MAROSCA.
Fácil, fácil! Não é?
SL
30 Outubro, 2019 at 20:00
Era este tipo de argumentação que eu esperava mais abaixo.
Sem desvalorizar a experiência do porrinho, falta demonstrar o que ele diz com argumentação mais robusta.
30 Outubro, 2019 at 20:05
Está a partir de um.principuo que mais ninguem votaria noitra possivel solucao – e nao sei com quantos votoa Varandas ganhou as ultimas, por exemplo. E esse numeros estao totalmwnte errados porque a 1 socio/1 voto nos nao temos 100000 socios votantes, nem dw pwrto nem dw.longe. aliás, com o sistema actual creio que 20000 votantea já é histórico ou seja na pior das hipóteses, já teduziu o seu numero para 1/5…
30 Outubro, 2019 at 20:09
Só temos 20 mil sócios votantes? Isso é real?
30 Outubro, 2019 at 20:14
Nao sei, estou a falar do numero maximo de votantes nas ultimas eleições- ou seja, para teres 100% dos votos a 1 voto por sócio.
É ir ver quantos votantes Benedito teve e fazer a conta a um cuato de quotas por um ano versus o cuato de um apartamento na Lapa.
SL
30 Outubro, 2019 at 20:54
Ok, mas o universo de sócios que podem votar é muito maior que o dos que de facto votam.
Imagino que haverão muitos mais. Simplesmente não votam porque estão longe
30 Outubro, 2019 at 22:03
porrinho, conto com 100.000 sócios votantes, numa perspectiva de crescimento exponencial do número de sócios com a validação do Voto à Distância.
100.000 ou 50.000 é, para o caso, irrelevante, porque são sempre “mais que as mães” e um investimento “do crlh”!
Falo nesse número, independentemente de quantas Listas possam concorrer ao Acto Eleitoral, porque o magnata que queira mesmo “ganhar” por esse bizarro método, também não tem garantia que apareça mais que um oponente.
Aliás, a um ano de distância, nem tem a garantia que venha a haver um único oponente … o que, a suceder faria do seu “investimento”, convenhamos, um … faraónico desperdício!!!
Acho que nem no Abu Dhabi haverá um magnata suficientemente maluco para tal “empreendimento”.
Um abraço e saudações leoninas
31 Outubro, 2019 at 7:27
Estamos a falar de sócios que podem votar, nao em perspectivas de crescimento; e tomando a Tasca como aferidor o número de socios com capacidade de voto está a diminuir. E nao sao 100k quade de certeza.
SL
31 Outubro, 2019 at 13:06
o porrinho continua a “pegar” nos 100K porque quer ou porque já viu que a sua argumentação é inconsistente.
Já lhe referi que até pode só contar com 100k que a ficção é igual!
Só um cenário de “Monty Python” para “validar” um tal absurdo. Quem iria investir em pagar um ano de quotas a 50K ou 30K de novos sócios sem garantir que esses novos sócios não roíam a corda, sem garantir que os outros sócios não descobriam a marosca, sem saber se não haveria mais outro maluco com a mesma ideia, sem saber sequer se convenceria uma lista de candidatos que aceitassem as suas “ideias” como seus testas de ferro e não roessem a corda, ou mesmo sem saber se haveria concorrentes que tornariam todo o seu investimento um absurdo desperdício.
Um abraço e saudações leoninas
31 Outubro, 2019 at 13:16
Quem falou em 100k foi o Alvaro e nao eu (e duvido que tenhamos 100k socios em condicoes de votar, talvez nem metade) e eu argumentei que com 1 socio/ 1 voto/1 ano patra votar 2milhoes de euros chegavam para tentar a gracinha de vencer uma eleicao. Agora se quiser perceber percebe, se nao quiser..
O Alvaro duvida de turbo socios/socios comprados e eu ja lhe disse k existem e em negocios que potenciam dezenas e dezenas de milhoes. E mais que isto nao lhe digo.
Saudacoes Leoninas
30 Outubro, 2019 at 10:09
A parte técnica do voto electrónico não deve ser proplema; sou Sócio dos SS da CGD e residente nos Açores e faço as votações electronicamente.
SL
30 Outubro, 2019 at 15:55
Claro Domez! Até acho que a maior “dificuldade” na validação de garantias de privacidade reside na diferenciação dos votos por antiguidade, que impõe mecanismos de validação que podem suscitar dúvidas sobre a manutenção da privacidade do voto electrónico (ou sobre a validade da contabilização).
Um abraço e obrigado pelo contributo.
Saudações leoninas sempre!
30 Outubro, 2019 at 10:49
Quer – me parecer que com este PMAG isto não vai ter pernas para andar.Não oferece confiança.SL.
30 Outubro, 2019 at 13:55
Esta é uma proposta que até “obriga” o PMAG a um comportamento mais respeitador dos associados e do funcionamento mais democrático das AGs.
SL
30 Outubro, 2019 at 11:48
Bom dia
Infelizmente, mais um post de propaganda à direcção de Varandas.
Com tanto assunto gravíssimo a acontecer no clube, lá vem mais um assunto para entreter.
Tendo obviamente que respeitar o dono do tasco e a sua linha “editorial”, antes do voto electrónico, seria muito mais IMPORTANTE discutir a alteração de estatutos para implementar “UM SÓCIO, UM VOTO”.
Fica à consideração…
SL
30 Outubro, 2019 at 11:58
Julgas que os 71% vão deixar???
SL
30 Outubro, 2019 at 12:01
esse tema já foi merecedor de abordagem mais do que uma vez, mas porque é que não fazes o que o Álvaro fez e envias um texto sobre isso para o “hoje escreves tu”?
30 Outubro, 2019 at 12:11
Porque apontar o dedo é super fácil mas fazer já dá um certo trabalho…
30 Outubro, 2019 at 13:57
O cherba tanta vez muda de lado do muro, só pode ser especialista de salto com vara.
30 Outubro, 2019 at 14:23
Cherbei Bubka
30 Outubro, 2019 at 20:15
Cherba Sottomayor
31 Outubro, 2019 at 11:12
Não creio que o Cherba mude de lado, isso seria um Cherba Miguel.
Ele é sim um Cherba Frey, toma partido apenas quando as coisas já estão decididas para poder escolher sempre o lado vencedor.
Como diria a old Nan: “Late Lord Cherba Frey”.
30 Outubro, 2019 at 11:56
Apoio completamente o texto do confrade Álvaro.
Os actuais orgãos sociais deviam fazer assim, só que não, a ideia é desvirtuar a democracia.
30 Outubro, 2019 at 14:05
Caro, Leão de Aço, não lhe reconheço qualquer autoridade para me chamar de propagandista de Varandas (em quem não votei e de cujo mandato tenho sido bastante crítico; sou, aliás, mais crítico ainda da actuação de Rogério Alves).
Quanto ao seu argumento é definidor da “clareza” das suas ideias: falar sobre o alargamento dos direitos dos associados é “propaganda à direcção de Varandas … assunto para entreter”; já falar sobre “Um Sócio, Um Voto” não é “assunto para entreter”.
Devo dizer-lhe que discutir “Um SÓCIO=UM VOTO” antes de assegurar que os sócios de todo o Pais votem é tornar mais difícil a aprovação do fim da desproporcionalidade. Por uma razão bem simples: é consentir que essa questão seja votada SÓ em Lisboa onde existe, de longe, a maior concentração de votos com maior antiguidade.
Fica à consideração …
SL
30 Outubro, 2019 at 20:17
Esquece isso Alvaro, foi uma k7 a tocar…
Há malta que discute, argumwnta baseado naquilo que são as suas convicções, há malta que pura e simplesmente sw repete dia apos dia, que dispara contra tudo o que mexe, o chamado “fogo amigo”…
SL
30 Outubro, 2019 at 22:04
acredito que sim, mas isso não me obriga a gostar e calar.
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 22:50
Caríssimo Álvaro
Não queria “colar” o seu post a propaganda da direcção mas simplesmente aferir que não é o timing adequado para esse assunto quando se passam assuntos muito mais graves e urgentes de serem resolvidos no SCP.
Percebo tb o interesse no voto electrónico para dar mais hipóteses de sócios votarem fora de Lisboa.
1- Para se votar DEMOCRATICAMENTE e em consciência é absolutamente essencial discutir antes em AG.
2- O voto realizado em qualquer núcleo é muito mais fácil de ser orientado e direccionado para o interesse da direcção que esteja em funções.(acho que nem vale a pena explicar porquê de tão obvio).
Embora seja um clube nacional, nasceu em Lisboa, a sua sede é em Lisboa, como também as suas instalações desportivas(Estadio, etc etc).
Se fosse no Porto, era no Porto, se fosse em Braga ou Faro era a mesmíssima coisa.
3 – O Sporting é um clube desportivo e não pode nem deve NUNCA funcionar como um partido político.(Distritais, delegados etc etc).
4- O associativismo é muito importante em qualquer clube de Portugal e as AGs servem também para promover isso mesmo; a junção e comunhão de associados espalhados pelo país e estrangeiro.
Para mim, é como acabei de explicar não é uma questão de fundo nesta altura e é um não assunto, que foi levantado precisamente por ESTA DIRECÇÃO.
Não se iluda meu caro, vivemos tempos de DITADURA no nosso Sporting em que o PMAG não respeita conscientemente e intencionalmente os ESTATUTOS.
Enquanto não for reposta a DEMOCRACIA no Sporting este assunto só tem interesse para quem o propala,que não é certamente o seu caso.
SL
SL
31 Outubro, 2019 at 2:08
O Leão de aço leu ao menos o post (já nem falo dos meus comentários no post, nomeadamente em respostas à Portugueezza e ao Miguel, por motivos inversos).
È que esclareço que o Voto Electrónico Presencial à Distância, a ser efectivado em todos os Núcleos, implica:
a) – conhecimento atempado dos documentos e propostas em deliberação na AG (devem acompanhar a convocatória);
b) – capacidade de seguir o debate sobre as propostas em AG ( via plataforma streamming ou outra ou transmissão Sporting TV);
c) – apenas se poder votar após concluídos os debates.
Ora, que eu saiba, isto equivale a dizer que é necessário que a AG central decorra com as condições de informação atempada e transparente e de debate democrático e aberto (que têm exactamente estado ausentes das Últimas AGs).
Dito de outra forma, apoiar esta proposta conforme o modelo em que se sustenta é uma maneira de “redemocratizar” as actuais AGs.
Que aparentemente é o que o Leão de Aço diz desejar, mas quando alguém apresenta PROPOSTAS CONCRECTAS QUE VÂO NESSE SENTIDO, desvaloriza-as e diz que não são uma questão de fundo … que a questão de fundo é a falta de democracia das AGs …. que esta proposta vai combater. afinal em que ficamos?
E que tal, o Leão de Aço em vez de debitar frases feitas, apresentar, tal como fiz, propostas CONCRECTAS que visem REPOR A VIVÊNCIA ASSOCIATIVA DEMOCRÁTICA E AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO ASSOCIATIVA?
” (…) O voto realizado em qualquer núcleo é muito mais fácil de ser orientado e direccionado para o interesse da direcção que esteja em funções.(acho que nem vale a pena explicar porquê de tão obvio).
Embora seja um clube nacional, nasceu em Lisboa, a sua sede é em Lisboa, como também as suas instalações desportivas(Estadio, etc etc).
Se fosse no Porto, era no Porto, se fosse em Braga ou Faro era a mesmíssima coisa. (…)”
Acho que nem o próprio Leão de Aço será capaz de decifrar o conjunto de incongruentes patacoadas que debitou no ponto que acabei de citar. a mim só me ocorre perguntar-lhe o que tem o traseiro a ver com as calças? é que estas nem devem estar à medida. Como é que acha que direcciona o voto dos Núcleos? è mais fácil? Como? O meu caro não deve ter sequer frequentado um único Núcleo para fazer uma afirmação dessas.
“(…) 3 – O Sporting é um clube desportivo e não pode nem deve NUNCA funcionar como um partido político.(Distritais, delegados etc etc).”
Mais outro chorrilho de preconceitos nonsense. O que tem a ver o post com os Clubes serem ou não serem partidos políticos? é o Leão de aço que fala disso. Agora que o Sporting não é uma Associação qualquer e é MUITO MAIS QUE UM CLUBE não tenho quaisquer dúvidas. SOBRETUDO É MUYITO MAIS QUE UM CLUBE DE LISBOA, POIS TEM UMA REDE DE MAIS DE 300 NÚCLEOS ESPALHADOS POR TODO O MUNDO.
” (…) 4- O associativismo é muito importante em qualquer clube de Portugal e as AGs servem também para promover isso mesmo; a junção e comunhão de associados espalhados pelo país e estrangeiro.”
Mais umas frase feitas para parecer bonito. Só que é feio! Mesmo muito feio! Achar que os sportinguistas espalhados pelo país e pelo estrangeiro devem ir às AGs para promover a junção e comunhão com os (alguns, os que vão às AGs) sócios da capital é lindo e idílico. Eu estou “espalhado” nos Açores . Gostava de partilhar essa comunhão em AG com os outros associados “espalhados” pelo País e pelo Mundo e também com os (Alguns, os que vão às AGs) “estacionados” em Lisboa. Tenho apenas um ligeiro problema: para consultar os documentos à AG terei de estar em Lisboa 2 dias antes, ou seja partir de Santa Maria 3 dias antes. Ah e para estar presente e votar na AG (e, claro, aícomungar a junção com os outros Sócios, os “espalhados” e os “estacionados”, só chegarei de volta a Santa Maria, 2 dias depois. Quererá o Leão de Aço, simpaticamente, e em nome da promoção da tal comunhão e junção, patrocinar (apenas em 500 ou 600 euros) as custas da minha viagem e estadia? E, já agora, aproveitava para patrocinar também as viagens e estadias dos outros “espalhados” … só para os poder conhecer, e juntar, e comungar, e kumbalaiá .. aos “estacionados” talvez tenha de pagar apenas o lugar no parque.
Um abraço, saudações leoninas … e as melhoras, sim?
30 Outubro, 2019 at 11:57
é um tema muito pertinente , sem duvida nas noutro contexto , no momento que o Sporting vive acho que é um não tema , enquanto o Sporting não tiver á sua frente OS que inspirem confiança e esperança no que lá estão a fazer ! tudo o resto por mais interessante e necessário que seja perde todo o interesse .
30 Outubro, 2019 at 14:08
Mikeleo75, é exactamente por o Sporting viver uma “crise de democracia” que se exige MAIS que façamos algo DE CONCRECTO para cimentar, alargar e consolidar essa democracia.
E isso começa por envolver TODOS nessa tarefa.
Como querem que os sócios de fora de Lisboa sejam activos em qualquer mudança se os excluem desses processos?
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 12:09
3 pontos a retirar deste post…
É mais que evidente, como afirmei, que escreves bem e dominas perfeitamente a lingua portuguesa.
Isso só mostra a trafulhice que fazes quando tentas misturar alhos com bugalhos para chamar a atenção das hienas e das focas tuas amigas, num sinal claro de carácter reles!
Outro é que a congruência é uma coisa fodida e muitas vezes apanha-nos na curva… Então, o pessoal que se levanta aqui com a bandeira da falta de democracia – ou lá o que lhe quiserem chamar! – que é poder-se votar antes de ouvir toda a gente falar, já mete esse argumento no cu quando se trata do voto electrónico?
Se votarem por voto electrónico já não é anti democrático e pidesco fazê-lo antes de ouvir as pessoas, mas se for voto presencial já é?
Tristes de merda… Hipócritas do caralho… Nem percebem as merdas que dizem…
Finalmente, e especialmente para os defensores das cabalas sempre que os resultados não lhes agradam, se acham que se martelam votações com boletins de voto presenciais com esta facilidade toda, não será MUITO MAIS FÁCIL fazer isso com voto electrónico?
Mas sim, venha de lá essa mudança de Estatutos para permitir o voto electrónico!
30 Outubro, 2019 at 13:16
Esqueceste-te só de acrescentar …
“3 pontos a retirar deste post…” … NO TEU ENTENDER …
É que da forma como colocas o assunto, como de resto o fazes amiúde, parece que estás a falar em nome de todos e a esplanar uma verdade absoluta que os ‘outros’ não conseguem alcançar … Em suma, parece que estás a elucidar … MAs não …
Estás apenas a efectuar mais um exercicio de retórica prepotente, vazia, mal intencionada, mas sobretudo a dizer muito sem dizer quase NADA …
30 Outubro, 2019 at 13:42
Este gajo tem sérios problemas em expressar-se. Ou então continua na sua missão de trollar a tasca, porque realmente se faz passar por um tipo impertinente e que não tem noção das suas limitações intelectuais.
Convido o professor a explicar exactamente o que quer dizer, em vez de simplesmente atirar bojardas para o ar como “misturar alhos com bugalhos”, quando quem confunde as coisas é próprio.
Confunde conceitos e confunde pessoas. Há um comportamento em psicologia e na retórica política que consiste em imprimir características de uns em outros, para inventar uma falácia contra a qual o sujeito argumenta.
Convido também o professor a explicar que solução gostaria de ver para alcançar maior representatividade nas eleições, porque a actual é totalmente aberrante.
Tentando encontrar ‘common ground’, faço um esforço para dizer que todos queremos votações democrática, justas, com mecanismos de validação conceituados e transparentes, e a maior representatividade possível.
É perfeitamente possível alcançar estes objectivos com este tipo de solução tecnológica. Não é fácil a implementação, e o Álvaro até dissertou em comprimento sobre esse aspecto. Mas para isso é que servem os profissionais da coisa.
Bem haja, caro cartilheiro
30 Outubro, 2019 at 14:34
Miguel, perdeu, mais uma vez uma excelente ocasião para ficar calado.
Primeiro, porque, como já lhe tentei explicar variadíssimas vezes, “o insulto para mim é como bala de cera que se derrete na couraça escaldante da minha indiferença” (tem direitos de autor Bernardo de Sousa, Director da “Torre do Tombo”)
Segundo, porque ao apontar incongruências “antidemocráticas” (“… Então, o pessoal que se levanta aqui com a bandeira da falta de democracia – ou lá o que lhe quiserem chamar! – que é poder-se votar antes de ouvir toda a gente falar, já mete esse argumento no cu quando se trata do voto electrónico? (…)”, não leu bem o post, onde:
* defendo – ” (…) modelo transparente de garantias de acesso de TODOS os Sócios a TODA a informação e documentação relevante sobre a matéria ser votada. E esta é uma questão muito relevante.” e:
* esclareço “(…) Sem poderem estar na posse de todos os elementos que lhes permitam deliberar os assuntos em votação com assertividade e em plena consciência, nem faz sentido alargar geograficamente o voto. Mas com os meios e tecnologia de hoje é inconcebíbvel que, com ou sem voto à distância, não sejam disponibilizados a cada sócio com poder/direito de voto todos os elementos que vão estar em apreciação e votação nas Assembleias Gerais. Há várias plataformas para poder distribuir essa informação apenas a quem de direito, com segurança, e até em tempo real. (…)”
Acresce que, quando enviei o post ao Cherba (e ele pode confirmar), o que pretendia não era expor ele TODAS as minhas ideias sobre o assunto, mas tão só suscitar um debate onde mais opiniões, mais ideias e mais sugestões que pudessem contribuir para uma maior clarificação de qualquer proposta a apresentar. e foi EXACTAMENTE com esse espírito que respondi ao pertinente comentário da Portugueezza, das 08:06. Se leres a resposta, e se tiveres um pingo de vergonha, pedes desculpa por este comentário. É que até clarifico que as Votações só se deverão efectuar após terminar o debate. (nem deveria ser necessária tal “precisão” detalhada pois é algo que está implicitamente assumido emvárias partes do post).
Finalmente, o seu penúltimo parágrafo, além de “esquecer” que aquilo que defendo no post é o Voto Electrónico à Distância Presencial (já previsto mas não concretizado nos actuais Estatutos e Regulamento da AG) é “complementado com a preciosida do Último parágrafo em que o Grande Educador das massas concede magnanimamente … “Mas sim, venha de lá essa mudança de Estatutos para permitir o voto electrónico!”
PRICELESS!!!
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 15:55
… aquilo que defendo no post é o Voto Electrónico à Distância Presencial (já previsto mas não concretizado nos actuais Estatutos e Regulamento da AG)…
… ia questionar isso mesmo… o porquê de tanta discussão sobre a introdução do voto à distância (vulgo voto electrónico) nas AG’s do nosso clube, quando esta hipótese/possibilidade já esta consagrada no estatutos para ser colocada em prática… ou seja, a minha questão é… porque razão não é implementada?… Já se devia ter contratado uma entidade externa que colocasse este projecto em andamento e outra entidade que salvaguardasse toda a lisura do processo de votação…O que é que impede esta direção (de criminosos) de iniciar este processo?
30 Outubro, 2019 at 13:57
Mais uma sugestão: isto começava com um projecto piloto, tipo no Norte.
Organizava-se essa porra, dizia-se logo à partida que os votos não contavam porque estávamos apenas a experimentar se o sistema funcionava, a malta aprendia as lições, limavam-se arestas e depois logo se estendia ao resto.
30 Outubro, 2019 at 14:23
Eu ia um pouco mais longe …
Iniciava-se com os núcleos mais representativos por distrito … 1 na MAdeira … 1 em S. Miguel … e mais 18 distritos …
Consoante os resultados se pensaria em expandir a coisa para implementação na maioria dos núcleos …
Afinal de contas seriam apenas 20 locais, tudo ligado em rede a um servidor em Alvalade … Para que tudo se processasse em tempo real!!!
30 Outubro, 2019 at 18:15
Portugueezza e Peles, não vejo qualquer necessidade de projectos piloto.
A viabilidade técnica EXISTE JÁ.
Os custo não serão maiores.
A rede mundial de “assembleias de voto”, o Sporting já a tem como nenhum outro clube do Mundo.
VAMOS FAZER DISSO A NOSSA FORÇA E O NOSSO EXEMPLO!
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 19:56
Não duvido. Mas, por experiência, não tenho dúvidas que tamanha mudança em organizações desta grandeza deve ser implementada com muita preparação.
Porque seria muito fácil criticar quaisquer imperfeições, por ignorância ou má vontade.
30 Outubro, 2019 at 22:19
Nada será mais imperfeito e anacrónico que aquilo que agora temos.
As validações ou experiências podem ser sempre feitas, Núcleo a Núcleo até, com a empresa que certificar e validar o sistema.
Trabalhei durante quase 4 décadas numa Empresa em que a Tecnologia, a certificação e a segurança eram exigências inerentes à sua própria actividade (Navegação Aérea, no Controlo de Tráfego Aéreo); a Tecnologia está permanentemente a ser renovada, nalguns casos não com meros updates de sistema mas com a total renovação dos mesmos; as experiências e os testes não são feitos com “validações piloto” mas com a introdução das alterações e a verificação da sua eficácia e mais/valia. Assim que a alteração estava pronta e tecnicamente validada era simplesmente introduzida; quando muito, se essa alteração técnica implicava alterações de procedimentos operacionais, este (os operacionais eram formados ou briefados sobre esses novos procedimentos.
E estamos a falar de uma Empresa que zela pela segurança de mais de 2000 voos em média por dia, funciona 24, sobre 24 horas, e cujos sistemas não podem ser passíveis de qualquer intromissão externa, nem cair sem que, 10 segundos depois, não esteja já em funcionamento um “espelho” desse sistema.
Isto já acontece em toda a NAV-EPE desde 1999.
Aquilo de que aqui falamos, como dizia o outro são “piners”, em comparação e 20 ANOS DEPOIS!
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 14:16
Nós para entramos na nossa página no site do Sporting temos de nos identificar com e’ mail e password ou então com o Facebook, ora é só eles porem um link no site com “Votações Eléctrónicas” – facílimo!!!
Por cada votação (eleições, etc.) põe os elementos necessários para escolhermos, votar e pronto!!
Arranjam um software e pessoal (de preferência exterior ao Sporting) para fiscalizar e fazer a contagem final!!!
Simples!!
SL
30 Outubro, 2019 at 15:33
A instalação, validação e certificação do sistema pode e deve ficar a cargo de uma empresa externa, tal como foi feito para o voto electrónico presencial em Lisboa. Não é por aí e remeto-vos para “(…) os excelentes artigos no Sou Sporting de João Gaspar – “O sócio e o voto electrónico”/31julho2019, de Pedro Anastácio – “Os desafios do voto electrónico no Sporting Clube de Portugal”/16 agosto2019, de Nuno Sousa – “Vá pelos seus dedos”/21agosto2019 e de Ricardo Pereira – “Voto electrónico: mito ou verdade”/4setembro2019) (…)”, como já fiz no post.
O mais importante não é a validação técnica, mas sim a validação democrática (como garantir A TODOS OS SÓCIOS O ACESSO A TODA a INFORMAÇÃO E AO MÁXIMO DEBATE).
Mas, convenhamos, este é um problema transversal, no actual Sporting, A TODAS AS AGs.
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 16:03
Belo texto caro conterrâneo, concordo no geral com a ideia.
Os estatutos têm de ser revistos e modernizados… rumo a uma plena democracia e igualdade.
Um abraço!
30 Outubro, 2019 at 18:17
Neste caso nem há que rever os Estatutos. Apenas há que regulamentar, certificar e validar o processo.
Um abraço (ilhéu) e saudações leoninas (universais).
30 Outubro, 2019 at 17:08
Visão sucinta desta temática:
— 1 sócio = 1 voto (com o período de nojo que acharem mais adequado, sugiro 3 anos).
Com todas as regalias que os sócios mais ‘velhinhos’ quiserem (desde que não incluam mais votos).
Desde bilhetes à borla até viagens às Maldivas. Qualquer coisa que os faça sentirem-se especiais de corrida porque, no fundo, é só disso que se trata — ego.
— Voto electrónico para quem estiver fora de Portugal
— Voto presencial nos núcleos distribuídos por esse país fora (onde não existirem núcleos? Que se criem de forma a reforçar a presença do clube pelo país inteiro).
Mas nada disto interessa pois o problema do Sporting é um conservadorismo empedernido que demorará décadas a ser dissolvido.
Sinto-me, todos os dias, cada vez mais estúpido por apoiar um clube sem qualquer hipótese de prosperar devido à massa social que o compõe.
E ainda mais estúpido por ter arrastado o meu único filho para este vortex de burrice, apatia e tacanhez crónica que é o Sporting.
Shame on me.
30 Outubro, 2019 at 18:24
“(…)Mas nada disto interessa pois o problema do Sporting é um conservadorismo empedernido que demorará décadas a ser dissolvido.
Sinto-me, todos os dias, cada vez mais estúpido por apoiar um clube sem qualquer hipótese de prosperar devido à massa social que o compõe.
E ainda mais estúpido por ter arrastado o meu único filho para este vortex de burrice, apatia e tacanhez crónica que é o Sporting.(…)
psfilipe, o que aqui se propõe é EXACTAMENT para começar a derrubar o conservadorismo do Sporting.
Dêem mais “voz” (entenda-se participação associativa) aos Sócios do Sporting; potenciem a enorme vantagem que é a dimensão geográfica do nosso Clube estar sustentada organicamente numa enorme (e muito dinâmica e pouco conservadora) de Núcleos; experienciem e alimentem a capacidade criadora desses sportinguistas espalhados pelo Mundo e verão que o Clube CRESCE e GANHA!
Porque o Sporting que reconheça e valorize a sua dimensão e expansão só tem TUDO , MAS MESMO TUDO, para CRESCER E GANHAR!!!
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 18:39
Eu percebi, caro Álvaro.
Estou a falar a título meramente pessoal.
Em nenhuma altura coloco em causa a tua boa vontade.
Eu deixei de acreditar em qualquer solução para o Sporting porque não vejo qualquer viabilidade (nos próximos tempos) para acontecerem as coisas que eu gostaria que acontecessem.
30 Outubro, 2019 at 17:39
Sobre o período de ‘nojo’ (estranha expressão…):
Obviamente que é preciso mecanismos para evitar manipulação de eleições mas é plausível que se recrutassem vários milhares de novos sócios, mesmo pagando-lhes as quotas, e os convencessem a votar no mesmo ‘partido’?
Seria necessária uma comunicação e uma campanha tão secreta como coordenada, e de tamanho tal que seria difícil passar despercebida e, ao mesmo tempo influenciar assim tanta mente?
Mais simples seria usar mecanismos correntes para modular o sentido de voto de sócios existentes, tipo Cofina…
Erm…espera aí…?
30 Outubro, 2019 at 17:42
“Mais simples seria usar mecanismos correntes para modular o sentido de voto de sócios existentes, tipo Cofina…
Erm…espera aí…?”
😀
31 Outubro, 2019 at 7:33
É cofina e sao todos. Os mensageiros tentam passar a mensagem por diversos canais e há- e sempre existiu- canais mais afectos a uns ou a outros, a esquerda ou direita , a norte ou a sul, à religião ou à laicidade etc etc que já perceberam o que quero dizer.
SL
30 Outubro, 2019 at 17:45
Ja aconteceu essa situação de votos em massa, não é ficção ao contrário de nuito que aqui se discute- ficcao e futurismo …
Um tipo com dinheiro no bolso a apostar no jackpot, como naquelas coisas que se furaca em saiam.chocolates como prêmio – mais para o fim vinha sempre alguem com mais dinheiro, comprava o resto e ficava sempre com o chocolate maior…
30 Outubro, 2019 at 18:03
Acredito, mas em que circunstâncias? Seria a mesma coisa? Tens exemplos?
30 Outubro, 2019 at 18:43
Ganhar concelhias politicas ppr exemplo, para potenciar lobby imobiliário em favor de um “big shot”. E várias…
O dinheiro pode fazer isso facilmente se nao existiram mecanismos que o previnam. É o mesmo pensamento que subjaz ã majoração ppr antiguidade, mas neste caso por despegamento e simples filiação desinteressada ao Clube (presidentes passam, clube fica)
SL
30 Outubro, 2019 at 19:51
Como disse abaixo, ainda gostaria de ver um exemplo concreto
30 Outubro, 2019 at 19:57
Nao vou falar mais sobre isso, too much sensitive issue
30 Outubro, 2019 at 22:31
Estás a falar de eleições com o quê? 1 centena, 2 centenas, 3 centenas de votos? e presenciaste o quê concretamente? alguém que pagou a um número de votantes parta garantir uma eleição da concelhia? e nesse partido ninguém dava por isso? bastava tentar aliciar um que não fosse na cantiga para o “esquema” ser denunciado. E, mesmo que resultasse, que garantias teria de conseguir lucrar com o imobiliário? Se não fosse eleito Presidente da Câmara, o que é diferente de concelhias do partido, não haveria lobby que “pegasse” nele. Mesmo sendo eleito, que garantias teria de não ser acusado de corrupção?
O único caso, que me lembre, em que comprovadamente houve ofertas a munícipes antes de eleições foi o dos electrodomésticos do Valentão Loureiro e parece que não lhe serviu de muito (ou pelo menos não durante muito tempo); e esse já tinha “escola” desde o tempo em que “geria” o economato das messes militares na Guiné.
Falamos de realidade do século 21, de aplicação da democracia, da igualdade de direitos no associativismo e não de quimeras ficcionais.
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 18:42
Ora aí está o CLARO e INEQUÍVOCO derrubar da FALÁCIA dos “riscos” da manipulação de eleições por via da equalização do voto.
Os “argumentos” da Portugueezza (nem precisou de muito), fazem ruir essa teoria da conspiração como um castelo de cartas.
Meus caros, a manipulação existe porque há diferença dos números de voto de cada votante!
E não há pior manipulação que essa!
Porque, salvo honrosas mas infelizmente muito minoritárias excepções, a longevidade, normalmente, acarreta um maior conservadorismo.
Dou-vos um exemplo: ainda há 3 dias vi na Sporting TV (acho que pela 4ª ou 5ª vez), uma “reportagem” de quase 1 hora sobre o jantar/cerimónia de entrega de emblemas dos 50 anos de associado.
Tal entrega, feita numa cerimónia após um jantar, até aqui apenas se fazia aos que completavam 75 anos de associados.
Esta Direcção ao pagar um jantar e cerimónia no PJR a mais de uma centena de associados que completavam este ano 50 anos, cativou (ou captivou, no conceito de Saint-Exupéry de prender, criar laços) milhares de votos.
Ao transmitir a cerimónia (repetidamente) em reportagem na Sporting TV, o realce era mesmo dado a que esta era a Direcção que, pela primeira vez, proporcionou esse momento aos sócios de 50 anos O que potencia mais outros quantos milhares de votos de todos quantos já têm 49 e 48 e 47 anos de associados e que perspectivam igual deferente tratamento.
Ficamos mais esclarecidos de como se pode manipular votações e eleições?
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 18:48
O contrario. Uma Direcção instavel, contestada, pode agucar o apetite a muitos tubaroes que com algins “trocos” podem subverter a lofica.
CM’s só lê e acredita quem quer mas o voto na urna é Lei.
E todos por aqui sabemos que o barulho, o espaço virtual e o diabo a 7 – e a Tasca é um excelente exemplo- valem zero enquanto barômetro; se valessem BdC estaria entronizado como presidente vitalício do nosso Sporting.
SL
.
30 Outubro, 2019 at 19:42
É precisamente isto, Álvaro. A iniquidade já existe no sistema eleitoral.
30 Outubro, 2019 at 18:49
Claro que é plausível.
Fez-se e faz-se. Nos Partidos é mato.
30 Outubro, 2019 at 19:50
Ainda gostava de ver um exemplo demonstrado, com números e análise.
Mas, sendo assim, quantos anos é preciso de ‘nojo’ para eliminar ou mitigar o risco?
E porquê?
Em todo o caso, um gajo faz-se sócio não para votar mas para apoiar o clube e assistir aos jogos, por isso pode bem esperar uns anitos antes de ser parte activa na vida eleitoral.
Muito mais diferença faz é a discriminação com base na antiguidade de sócio.
30 Outubro, 2019 at 20:00
Se o interwsse nao for o ver jogo e sim o poder…não.
Nao sei há quanto tempo os estatutos do Sporting estão/sao assim mas sou 100% a favor que sejam alvo dw apreciação dw forma serem legitimados ou modificados
30 Outubro, 2019 at 20:07
Ok, mas qual é o risco de isso acontecer no contexto do Sporting, que tem – o quê? – 100 mil potenciais votantes?
Se se abrissem as portas aos remotos para poderem votar, muito diluiria a influência e aumentaria a complexidade desse tipo de tácticas.
Obviamente que o sistema tem que ser impermeável a fraude electrónica.
31 Outubro, 2019 at 3:49
Eu quero que se abram as portas aos votantes e não me choca que se esbata a disparidade entre o número de votos mas acima de tudo quero fiabilidade, controlo e risco zero. E para mitigar esse risco de tentativas de assalto ao poder programadas um controlo é um período de nojo alargado.
O Alvaro fala em perca de direitos mas votar nao é o unico direito. E sim, quaiquer 2 milhoes de euros, a 1 sócio 1 voto 1 ano para votar (2 milhões são peaners) chegam para desvirtuar completamente uma eleicao. É dividir 2 milhoes por 156 e ver quanto dá e comparar com o nosso universo de uns 50k socios votantes ou com o nosso número medio em eleições.
SL
31 Outubro, 2019 at 16:43
Porrinho, o mais importante continua a não ser esclarecido.
Qual é o risco? Gastar 2M€, diz, para comprar 12.820 sócios é que é correr um risco enorme, pois, nos moldes de votação universal, não garante absolutamente nada.
E como passaria isso despercebido dos sportinguistas? E que garantias teria o “comprador” que efectivamente teria comprado esses votos? O voto não é secreto? e se forem precisos não 12.820 mas 50.000 votos? passam a ser 7,8M€ de um ano de quotas. Não aumenta ainda mais todos os riscos? e se passar para 4 anos de sócio até poder votar como diminuiu o risco que diz existir? quem “investe” 2, ou 3, ou 4 ou 5M€ nessa marosca, achando MESMO não haver risco, é impedido se tiver de multiplicar o investimento por 4?
porrinho o que EFECTIVAMENTE garante que se evitem assaltos externos ao poder é haver mais sócios sportinguistas do SCP e, sobretudo, mais Sócios sportinguistas que sintam ter de facto o poder de decidir alguma coisa.
Um abraço e saudações leoninas
p.s.: de qualquer modo, entendo que esta discussão embora possa já começar a ser dirimida, só deve ser colocada a deliberação APÓS SE GARANTIR QUE TODO O UNIVERSO SPORTINGUISTAS TEM ID
ENTICAS CONDIÇÕES PARA ELEGER OS SEUS REPRESENTANTES E PARA DECIDIR NA VIDA ASSOCIATIVA DO CLUBE (AGs).
30 Outubro, 2019 at 22:35
PROVA!!!
Um partido em que isso pudesse acontecer ficaria logo condenado como partido, pois significaria que se podia “comprar” uma maioria (ou não) de militantes sem que todos os outros dessem por nada.
O que leva logo à seguinte dúvida existencial: se isso é feito nos partidos sem ninguém dar por nada … como é que o Nuno soube?
SL
31 Outubro, 2019 at 7:16
Quando a teoria não interessa, carece sempre de prova.
31 Outubro, 2019 at 16:44
quando A TEORIA NÃO PASSA DE TEORIA NÃO SE APRESENTAM PROVAS!
30 Outubro, 2019 at 18:38
Eu percebi, caro Álvaro.
Estou a falar a título meramente pessoal.
Em nenhuma altura coloco em causa a tua boa vontade.
Eu deixei de acreditar em qualquer solução para o Sporting porque não vejo qualquer viabilidade (nos próximos tempos) para acontecerem as coisas que eu gostaria que acontecessem.
30 Outubro, 2019 at 18:39
Isto não era aqui… Obviamente.
30 Outubro, 2019 at 18:48
Meu caro, não fiquei DE TODO melindrado com a sua observação. Até entendo que existe nela muita verdade e pertinência. Apenas acho (e acho-o sinceramente) que temos neste Clube um potencial transformador.
Do mesmo modo que acho que não o temos sabido aproveitar, utilizar, potenciar ou sequer respeitar. E, ao dizer isto, estou a dar razão a muito do seu comentário.
Apenas recuso deitar a toalha ao chão. Cumpre-me como sportinguista, tudo fazer para ajudar a conquistar adeptos para essa tarefa transformadora. Com optimismo. Mas com conhecimento da realidade.
Porque é mesmo nessa realidade (dimensão geográfica e humana) que assenta o meu optimismo.
Um abraço e saudações leoninas. SEMPRE!
30 Outubro, 2019 at 19:04
É assim mesmo: mesas de voto a funcionar em todos os núcleos que têm uma atividade normal.
Sem criar obstáculos artificiais…
Vamos dar FORÇA à força do Sporting Clube de Portugal!
30 Outubro, 2019 at 19:07
Caros Sportinguistas
O sistema de votação actualmente em vigor, não é justo para todos os sócios do Nosso Clube.
Apenas os que moram na zona de Lisboa, são favorecidos.
E mesmo assim, a afluência destes , deixa muito a desejar.
Na minha modesta opinião, o voto deveria ser, numa primeira fase, presencial, nos núcleos das capitais de distrito.
Penso que não irá contra os estatutos, pois o voto é um direito de todos os sócios.
Assim, dentro do possível e da vontade do PMAG, numa próxima AG, dever-se -ia, implementar esta medida.
Penso que teria todo o apoio dos vários núcleos.
A questão de 1sócio=1voto, ou numa primeira fase , atribuir-se 1 voto/ por cada 5 anos ininterruptos, com um máximo de 5 votos, só assim poderá ser aprovada.
Se continuarmos como até agora, será impossível alterar este “status quo “.
Há que ter a coragem para mudar este sistema , mais do que caduco.
Parabéns ao tasqueiro Álvaro Antunes, pelo excelente post.
Viva o SCP
30 Outubro, 2019 at 19:13
Parabéns ao Álvaro Dias Antunes por recolocar este tema
na ordem do dia num momento em que estamos em vias
de mais um acto eleitoral. Estranho o desinteresse dos
núcleos de quem se esperaria um forte espirito reivindicativo em defesa dos direitos de todos aqueles a quem em termos práticos só lhes pedem que paguem quotas e apoiem as nossas equipas. O clube tem que garantir igualdade de direitos e para isso é necessário:
1- Garantir o voto electrónico remoto em qualquer lugar e
não apenas nos núcleos
2- Estabelecer o princípio de um sócio um voto
Nas últimas eleições quis votar presencialmente. Fiz cerca de 800 KM , eu que sou Sócio A e que já não vejo
jogos em Alvalade há mais de 10 anos !
O mercado fornece soluções informáticas fiáveis. auditáveis e testadas, nomeadamente em
empresas cotadas.
Por isso é incompreensível que o SCP não assuma a im-
plementação efectiva do voto electrónico remoto.
É tempo dos núcleos acordarem e aproveitar a proclamação favorável a esse projecto Rahim Ahmad
30 Outubro, 2019 at 20:01
Estamos? Já foi marcado? Nao sabia…
30 Outubro, 2019 at 22:55
Armando Braga, não estranhe qualquer desinteresse dos Núcleos porque esse desinteresse inexiste. O que existe é uma secundarização dos Núcleos por parte do Clube, por muitas operações, mais ou menos cosméticas que operem as sucessivas direcções.
O exemplo mais evidente é, nas Finais da Taça de Portugal de Futebol a que o Sporting aceda, os 10.000 bilhetes a que tem direito vão todos para os detentores de Gamebox (nem precisam de ser Sócios), quando a prioridade deveriam ser os Núcleos. Na final com o Braga em 2015, o Núcleo da Ilha de Santa Maria solicitou 10 bilhetes e a Direcção disponibilizou 1. Sim leram bem: UM! Unzinho mesmo e só! O Núcleo respondeu com um “agradecimento” pela deferência, mas prescindindo da esmola. Na final de 2018, o Núcleo já obteve os 14 bilhetes que solicitou, mas o “responsável” da Direcção, no “acto de entrega” pediu para “guardar sigilo” senão todos os outros Núcleos também pediriam. Fomos 14 da Ilha de Santa Maria, obrigando-nos a passar de 5ªa Fª a 2ª Fª na “capital”, gastando viagem de avião, 4 noites de estadia e o refeições.
Por isso, falar de desinteresse os Núcleos é não conhecer a sua realidade. Só nos Açores existem 5 Núcleos em 5 Ilhas diferentes.
Imagina, só por acaso, o trabalho que é manter um Nucleo, com a sua Sede e a sua actividade, sem prejuízos (porque aqui não há empréstimos bancários e renegociações de dívidas, VMOCs ou EOs) e pagando quotas de Núcleo e do Clube, sem usufruir praticamente nada que não seja a comunhão do sentimento leonino?
Pois é! Se assim já dão o que dão pelo seu Clube, quando concederem algum reconhecimento a toda essa imensa massa de sportinguistas imaginem o que eles não farão!
Um abraço e saudações leoninas
31 Outubro, 2019 at 0:52
O que eu pretendo dizer é que os núcleos como estruturas organizadas e por tudo o que representam, pelo grande trabalho que fazem em prol do clube, a maioria deles longe de Alvalade, tem a força moral do seu lado para exigir da Direcção a implementação do Voto Electrónico Remoto que beneficiará
sobretudo Sócios das respectivas Regiões. Acredito que uma
acção conjunta deles teria êxito na consecução deste objectivo.
Não acredito que possam ser os residentes na área metropolitana de Lisboa a forçar a resolução. Pena que não
se aproveite o Congresso em Beja para forçar o lançamento
do Projecto
31 Outubro, 2019 at 16:27
Mas este post e o debate nele suscitado é PRECISAMENTE para dar maior robustez a um proposta que o Movimento (em que se encontram alguns dos bloggers, dos mentores da Sporting 1906 e outros) irá apresentar no Congresso Leonino em Beja. Como o serão também propostas: de mitigação da desproporcionalidade do voto; da Formação como factor de sustentabilidade desportiva do Futebol; o Clube e as Modalidades; Sporting, Comunicação, Marketing e Expansão da Marca; etc.
O bom mesmo é nós sportinguistas dedicarmos neste blogs mais do nosso tempo a enriquecer debates e propostas construtivas de um Sporting mais Forte e mais Transparente e mais Democrático e menos em quezílias estéreis ou argumentos derrotistas.
Obrigado Armando
Um abraço e saudações leoninas
30 Outubro, 2019 at 22:17
Boa noite Tasca
O Porco empatou, amanhã só a vitória interessa