É difícil escrever sobre o Sporting sem ter vontade de insultar ou destratar o juízo de alguém. É o ponto em que estamos. O da desordem. O da desunião completa. A maior parte dos sportinguistas que conheço atravessa dois tipos de estados mentais quanto à sua paixão clubística: a desilusão e vontade de afastamento ou a completa ira e incompreensão. Haverá quem não pertença a estes dois sentimentos, mas eu, sinceramente não conheço nenhum. É espetacularmente triste poder dividir o universo leonino entre a raiva e a depressão e saber exactamente onde nasce a razão de toda esta negatividade.
O futebol (mais do que as modalidades que também já viveram dias melhores, mantendo-se porém bastante competitivas) do Sporting é hoje uma imensa e intensa arrecadação de problemas mal resolvidos, incapacidades crónicas, asneiras tremendas que revelam mais tendência em agravar-se do que serem prontamente e assertivamente resolvidas. Na minha opinião, este CD fez opções e tentou levar por diante uma linha de gestão que se provou equívoca e que falhou, pior, neste momento não sabem como mudar ou sair da mesma. Ao invés de procurarem o tal “plano B”, insistem em provar de boca que não estão enganados, enfrentando a crítica como se enfrenta uma serpente venenosa: à distância, com receio, espreitando as oportunidades possíveis para encapuçar as presas.
Mais do que tudo, escapa a esta Direção o conhecimento ou reconhecimento do que era suposto estar a fazer. Evade-se de entender, de escutar, de se aproximar dos que era suposto estar a representar. Neste momento, aninharam-se num canto da SAD e agarrados ao telefone vão colocando notícias nos jornais, achando que isso é “comunicar”, borrifando-se epicamente para o que os sócios e adeptos acham que devia ser feito. Não é sustentável. Isto não é liderar um clube. São um governo em exílio, um acantonamento de poder que mais não tenta do que sobreviver à ira e incredulidade dos seus próprios adeptos. Não existe qualquer diálogo com a sua própria justificação de poder, não existe qualquer reconhecimento do que estão a fazer e isso, mais do que tudo, implica que não têm, em abstracto, legitimidade.
Obviamente que nenhum tribunal retirará a Varandas e seus pares os mecanismos de decisão no Sporting. À luz das leis, mantêm todas as instâncias intactas, todos os órgãos salvaguardados e plenos de direito. Mas é só o que os sustém. Na verdade, a deterioração do principal – a representatividade – estendida desde a confiança até ao reconhecimento de capacidade e autoridade, foi completamente e irremediavelmente perdida. Esta não é uma leitura exclusiva à minha pessoa, é uma opinião até bastante generalizada, que encontra diferentes concordâncias pelos que seguem mais atentamente a atualidade leonina. Podemos diferir na forma de extinção do mandato, mas todos concordamos que se está a dar tempo a quem revela não ter qualquer intenção de o recuperar.
Digo-vos já que mantenho firme a condição que será muito difícil anular a legitimidade deste CD através das vias estatutárias. Tão difícil como convencer, quem não quererá ser convencido, de que gerir mal por incompetência é tão prejudicial como gerir mal por intenção. Continuo a achar, fugindo às mais variadas teorias de conspiração, que esta Direção é apenas e só incapaz e que chegou ao poder através de um conservadorismo que se uniu para credibilizar erradamente quem não tinha créditos suficientes. Como em tantos outros momentos do clube, os sócios foram na cantiga das aparências e dos “bons nomes”, caindo (sem apelo, mas com agravo) nas falas mansas e ordeiras de quem já teve mais do que tempo para provar que a oratória não gere clubes de futebol a partir de Mesas.
De facto, este CD revela não ter tido a capacidade de cumprir o que prometeu e apesar dos spins, da coragem de enfrentar as claques (já lá irei) e do rol de “coisas feitas”, o que interessa está tão longe de parecer “um bom caminho” quanto o número de espectadores que se perdeu no Estádio de Alvalade ou a capacidade para investir no plantel de futebol sem ter de vender os dedos, as mãos ou os braços. O caminho era estreito, sabia-se, mas sabia-se muito antes das eleições de Setembro de 2018, houve mais do que tempo para evitar cair no abismo, mas é para lá que nos estamos a dirigir, graças mais do que ao factor de incompetência, à incapacidade de aprender com os erros, a intolerância à crítica e à inflexibilidade de saber que presidir a um clube como o Sporting significa ganhar ou pelo menos caminhar para ficar cada vez mais perto de ganhar.
Varandas está mais longe de ganhar hoje, do que quando tomou posse. Isso é sua única e exclusiva culpa. Não se deve a heranças ou dívidas, mas sim a erros…e graves. As vitórias das taças na época anterior, sabia-se que eram apenas prova de que, pontualmente, aquela equipa podia (adoptando uma postura defensiva) vencer os seus rivais. Não foram nunca prova de que o know-how directivo tinha feito intervenções decisivas. A janela de mercado do verão foi simplesmente trágica e, de uma equipa minimamente competitiva, passamos para uma equipa claramente incapaz de competir no escalão de “grande” em Portugal.
Vendeu-se o que se imaginou não vir a fazer falta, comprou-se o que nenhum scout europeu imaginaria relevante. Agarramo-nos aos milhões de Bruno Fernandes com um toxicodependente se agarra à última dose de heroína, esquecendo que o corpo consome mais do que droga. O quadro de profissionais que rodeia a equipa é tudo menos expert e tarda em mostrar o diferencial de qualidade que aporta à estrutura. O resultado é o que estamos a ver e temo que ainda não tenhamos visto tudo, sobretudo quanto vamos lendo coisas tão absurdas como: “…o clube só irá ao mercado se conseguir transferir activos como Acuña, Wendel ou Coates”. Não só não entenderam o que fizeram de errado e que nos trouxe até este binómio “desilusão-raiva”, como pelos vistos, estão dispostos a repetir a dose. A incompetência, de forma repetida, escapando à adoção de melhorias, passa a deficiência.
Uma deficiência que não compreende que o inimigo não podem ser as claques (onde não defendo esta tática de guerrilha, mas sim uma firme convicção de que fazem parte do clube, tanto quanto devem ter os poderes adequados a apoiar as equipas, mas não mais). Os inimigos não podem ser os críticos à gestão atual. Os inimigos não podem ser ex-dirigentes ou ex-atletas. Os inimigos verdadeiros desta Direção e o que genuinamente os impedem (contagiando o clube) de ter sucesso chamam-se scouting, escolha de quem lidera o departamento de futebol, autoridade pelo exemplo interno (e externo) e a tão célebre “comunicação” – que na verdade é toda uma vasta incapacidade de comungar dos traços identitários dos atuais adeptos do sporting, sobretudo porque o Sporting a que acham que presidem…já não existe.
O que existe é um reduto de votos hiperconcentrado numa margem muito reduzida de sócios que não quero adjetivar o julgamento (sobretudo eleitoral) mas confesso identificar como muito vulnerável às “modas” mediáticas, aos tribunais de paineleiros, aos editoriais de pasquins com agenda muito bem vincada, aos “notáveis” que manobram vezes demais rumo à garantia de um espaço e relevância pessoal, mais do que ao interesse máximo da instituição. Muito do que escapa a este nicho de antiguidade, é outro clube, completamente distinto. Mais aguerrido, menos temerário das comadres comunicacionais, mais sedento de conquistas e com muito menos paciência para “gestões de imagem”. Não se caia no engano que serão todos “brunistas”, pois apenas uma parte o terá sido ou ainda o é.
São, na maioria dos casos, adultos e jovens que cresceram com um clube em crise constante, filhos de décadas de promessas de aproximação ao poderio dos rivais não cumpridas. Querem (queremos, porque me incluo) resultados, não imediatos, mas pelo menos com a nítida sensação de que eventualmente surgirão. Queremos um clube que se respeite e se faça respeitar, resistindo a todos os níveis a uma secundarização óbvia. Queremos ter a perfeita noção de que as decisões são tomadas seguindo uma estratégia coerente e incisiva. Queremos uma liderança que pelo menos entenda a dimensão do desafio que é fazer regressar o clube a resultados condizentes com a sua grandeza e mesmo que não os consiga a curto prazo, vermos potencial para aprendizagem, potencial para crescimento, estofo para aguentar e ultrapassar as milhentas pancadas que serão levadas pelo caminho.
É nesta avaliação que este CD falhou e continuará a falhar. O seu plano simples e circunscrito a palavras, não a capacidade, quebrou onde todos quebram, na coragem de entender que não há plano que governe um clube como o Sporting, mas sim centenas de planos, todos a decorrer em simultâneo e dependentes de um conhecimento profundo do que é o clube, uma mesa de trabalho que incluí objetivos tão flexíveis como as verdades mutáveis do futebol e as profundas ilhas de poder dos sistemas e mercados financeiros. Uma mesa de trabalho, onde se senta à cabeça o adepto, as suas ilusões, os seus receios, a sua força, o seu amor ao clube.
*às quartas, o Zero Seis passa-se da marmita e vira do avesso a cozinha da Tasca
4 Dezembro, 2019 at 17:24
É que é mesmo isto!! Como é que se pode ser tão “autista” perante tantas evidências!
O meu desejo era um: que lhes crescesse um corno de veado pelo cú adentro, a todos os calhaus que por lá se alapam!!!
SL
4 Dezembro, 2019 at 17:26
Será que dá para arranjar por aí uma “padeira de Aljubarrota” que os coloque no sítio deles, de preferência também à paulada por tudo o que conseguiram destruir no Sporting em apenas um ano!!
4 Dezembro, 2019 at 17:27
Outro excelente texto do ZeroSeis.
“Na verdade, a deterioração do principal – a representatividade – estendida desde a confiança até ao reconhecimento de capacidade e autoridade, foi completamente e irremediavelmente perdida.” Verdade, nua e crua!
Continuar a insistir nesta terapêutica, já não é apenas manter o paciente estável, é agravar a doença até um ponto terminal.
4 Dezembro, 2019 at 17:30
Bra-vo!
4 Dezembro, 2019 at 17:31
(embora ache que o 06 confundiu os conceitos de “temerário” e “temeroso”, utilizando o primeiro)
4 Dezembro, 2019 at 17:52
Toda a razão.
4 Dezembro, 2019 at 17:40
Por mim já deu…
Pode ser que com outra direcção isto mude de rumo, são muitos anos a ver passar, azias, dias estragos, até semanas…
Já aqui escrevi e continuou a escrever, Sporting tem que dar 2 ou 3 passos atrás, criar uma base com jogadores da formação, criar ativos, manter as finanças estáveis sem depender de resultados desportivos ou vendas de jogadores e aos poucos ir criando uma luta a sério pelo campeonato nacional.
Hoje há jogo.
Interesse em ver é zero.
Vou acompanhar a Premier League e será assim está época.
A tasca é o que vai mantendo o meu contato com o Sporting ao dia de hoje.
Verdade seja escrita que a direcção anterior trabalhou muito bem com o sentimento Sportinguista até certo ponto, esta nem isso fez.
4 Dezembro, 2019 at 19:33
revejo-me neste estado de alma. Para esta epoca escolhi ate a F1 em deterimento do futebol.
4 Dezembro, 2019 at 19:36
A esta altura o melhor era vender metade do plantel, e subir putos do sub23. Redução de custos e valorização de activos
4 Dezembro, 2019 at 17:48
Não sei quem escreveu este texto?
Mas seja lá quem for, Os meus sinceros parabéns!
Um TEXTO com princípio, meio, e fim, sem erros ortográficos, sintaxe ou de contexto.
Ninguém escreveria melhor o meu pensamento!
PARABÉNS.
4 Dezembro, 2019 at 17:52
Uma das melhores exposições de ideias e factos que li até hoje.
Parabéns
4 Dezembro, 2019 at 17:53
Excelente! Quando eu for grande quero saber escrever assim.
4 Dezembro, 2019 at 18:12
Por favor enviem este texto do ” dá-me o teu tupperware * Point of Breack * de 04.12. 2019, para o Sr° Doutor, que não sabendo ler, talvez perceba ao menos, alguma coisa, do que lá está claramente escrito.
desde já ….Obrigado.
5 Dezembro, 2019 at 20:22
Se calhar é melhor não, senão o Zero06seis arrisca-se a ser expulso de sócio. Este CD não admite qualquer tipo de crítica.
4 Dezembro, 2019 at 18:17
Fodasse…. Finalmente aqui me revejo!
Sem teorias de conspiração, sem insultos, sem merdas que dispenso nos meus valores de Sportinguismo..
Obrigado por teres posto em palavra escrita, o que me vai na cabeça e espero de outros amantes do nosso clube.
4 Dezembro, 2019 at 18:28
Muito bom mesmo.
Concordo com toda a apreciação do passado e do que nos trouxe até aqui mas não posdo embarcar em futorologias, é contra os meus princípios.
Falta, neste texto, dois pintos críticos:
Como mudar estatutariamente/legalmente o status quo;
Como conseguir convencer “competência” a tomar conta do Clube quando aquilo a que assistimos nos muitos ultimos anos sao imediatos assassínios de carácter? Como me convenceriam a ir ganhar menos e a ser chamado fdp e a ser sujeito a tentativas de agressão física?
Mas é um texto excelente, parabéns.
SL
4 Dezembro, 2019 at 18:37
Caro Zero06Seis,
A incompetência e a má fé não são mutuamente exclusivas.
E esta direcção revela ter ambas em abundância.
SL.
5 Dezembro, 2019 at 9:09
Parece que o zero seis não está a acompanhar o julgamento de Alcochete. Parece que é possível escrever sobre o sporting deixando de fora Alcochete, agora renomeado como teoria da conspiração. A tasca gosta. Soa a união e elevação.
Nao é incompetência. É competência no que querem atingir. Os meus parabéns aos autores do que chamam de teoria da conspiração. Está tudo a correr muito bem, para o seu plano.
4 Dezembro, 2019 at 18:41
Excelente texto que sintetiza o sentir dos Sócios e Adeptos.
Parabéns
Agora a minha reflexão, tinhamos tudo isso em BdC e com os Golpistas tão cedo não temos outro tão bom.
L SL
4 Dezembro, 2019 at 18:45
Caros Leões.
Perante as evidências claras da incapacidade, da incompetência, da mediocridade desta direcção que é o espelho do seu presidente, a nação leonina apesar de dividida dá-se conta da situação difícil em que estamos e assume que este CD é incapaz de gerir o clube. A resistência que ainda se vê está muito ligada à percepção de se passarem para a oposição estão a ser “brunistas”, esse receio tem toldado o raciocínio de muitos sportinguistas, muito embora ser fácil verificar o quanto é vendida não só por esta direcção mas também por quase toda a CS de que tudo de mau que acontece está ligado à “herança pesada”. O problema para esta direcção é que a percepção deixada na época passada era de que o Sporting construiria o futuro, assente nos resultados transversais ao universo desportivo do clube, que em ultima instância e apesar do receios iniciais pós Alcochete que seriam de expectativas baixas acabaram por ser manifestamente positivos, com 2 títulos no futebol e vários outros europeus nas modalidades. Mas a verdade é que aquilo que muitos de nós temia com a eleição de Varandas acabou por acontecer, mas o presidente teve o condão de surpreender pela negativa até o mais pessimista dos Sportinguistas. Vai valendo a Varandas um apoio incondicional da comunicação social, em especial dos chamados cartilheiros lampiões com a cumplicidade dos velhos do Restelo leonino. Mas a onda de fundo já é imparável, já são demasiados sócios adeptos com a cabeça feita contra Varandas e a decisão de o remover nas suas cabeças e corações já está tomada. Os que ainda resistem fazem-no debaixo de uma bandeira de estabilidade, de uma espécie de realização de que o clube não pode andar de AG destitutiva em AG destitutiva, é legitimo pensar assim, mas o que parecem ignorar é que o clube está neste momento ainda mais instável que o período pré Alcochete, num espiral negativa, onde invés de serem os jogadores a rescindirem ser desta vez os próprios sócios e adeptos. Nenhum presidente pode liderar contra os sócios por mais razão que tenha (que neste caso nem tem) e esse seria motivo mais do que suficiente para ser destituído. Não acredito Rogério Alves acolha os motivos para convocar a AG destitutiva e como tal a luta para os que não desistem continuará a ser dura, principalmente porque todos sabemos, no fundo do nosso coração que o Sporting não pode aguardar pelo fim do mandato para retomar o seu caminho. Portanto caros leões, admiro muito quem continua na luta, muitas vezes me sinto agastado e cansado perante todas as evidências e noticias más que vão assolando o nosso clube, mas vejo textos como este onde me revejo quase completamente e sinto que ainda há alguma esperança, pois enquanto houver sportinguistas como nós, o nosso Sporting Clube de Portugal terá sempre quem lute por ele, mesmo que por vezes seja contra tudo e contra todos. Saudações Leoninas
4 Dezembro, 2019 at 18:53
Há esperança.
4 Dezembro, 2019 at 18:57
Não sei, parece que há gente a acordar mas talvez já tarde de mais e muitos mais ainda continuam a chonar.
4 Dezembro, 2019 at 19:27
caro malcolm, o meu eventual cepticismo quanto à queda destes órgãos Sociais do Clube, apenas residia na quantidade de votos de antiguidade que suportariam Varandas, exigindo uma enorme quantidade de votos de idade recente para remover o Dr.
Todavia, vejo uma cada vez maior contestação e a esses votos haverá que juntar os de TODOS os sócios que estão na Juve e no Directivo (que ainda devem dar uns bons milhares, até porque vários também têm algum peso de antiguidade).
Penso que estes “dirigentes” também se apercebem disso e estão numa de “fuga para o abismo”, vendo como única possibilidade de volte-face nesta tendência uma acção violenta das claques que os vitimize e cative uma boa franja do “centro etário”.
Por isso todas as provocações às claques, que se sucedem a um ritmo cada vez mais intenso. O seu (deles) problema é que, se as claques mantiverem a sua postura e não caírem na tentação de responder às provocações, a sua inacção directiva e a sua hiperacção revanchista só continuará a engrossar a contestação. E o modo como está a decorrer Julgamento de Alcochete, também não lhes está a correr de feição e pode ainda precipitar mais as coisas.
Mas o problema não está apenas na queda destes incompetentes.
Há que saber gerar alternativa COMPETENTE.
Começando pelas ideias claras, um projecto GALVANIZADOR (como no primeiro mandato de BdC), a coragem de modernizar o modelo associativo (Voto à distância; transmissão das AGs; referendos sobre questões estruturantes e motivadoras; igualdade do voto). Mas também, construindo uma EQUIPA CAPAZ COM UM LÍDER AFIRMATIVO E COM CARISMA.
Daí a necessidade de repetir o que já comentei noutro post de hoje:
“Uma pergunta ao Cherba (e ao Movimento Sou Sporting):
quando é que divulgam ao universo Sporting os resultados do Congresso “O que farias pelo teu Sporting?”.
Quais as propostas, recomendações, deliberações, sugestões aí debatidas e aprovadas?
Quais as démarches futuras decididas pelo Congresso e/ou pelo movimento?
Já se passaram 10 dias desde a sua realização e é mais do que tempo de dar a conhecer as respostas a estas questões, sob pena de concorrerem para descredibilizar o Movimento e o Congresso.”
Um abraço e saudações leoninas
5 Dezembro, 2019 at 12:47
Álvaro, em condicões normal o fivelas perderia qualquer eleicão.
Mas não estamos em condicões normais. Todas as votacões têm sido “cozinhadas” e duvido que uma eventual AG não siga pelo mesmo caminho.
Basta pensar na base de apoio que o anterior Presidente ainda goza.
Não estou a dizer que nunca iria ser destituido, mas nunca por 71%…. é simplesmente ridiculo.
Sim, existiu muita manipulacão, sim existiu muito banana a ser enganado, mas existiram 90% de sócios a aprovar essa mesma direccão, 6 meses antes.
Basta assumir que metade desses 90% viraram a casaca para ainda não serem suficientes para chegarem aos 71%. Esse numero era preciso para dar legitimidade ao golpe, porque perder por 55/45 seria muito dividido, logo 70% é mais de dois tercos, sendo algo mais aglotinador.
Mesmo com juve leos e duxxis e toda esta contestacão, uma pen com os dados dos sócios faz milagres, em especial se colocares os “amigos” a fazer de voluntários.
5 Dezembro, 2019 at 13:01
… e sem esquecer que nessa AG destituitiva mais de 90% das intervenções dos sócios foram a favor de BdC (creio que 89 em 94)… e também não esquecer que os resultados oficiais só se souberam pelas 0h00… mas pelas 17h/18h já havia quem soubesse que ‘o BdC já foi com o cara%$# e a seguir vão vocês’…entre tantas e tantas ilegalidades e maroscas cometidas nessa famigerada AG…
5 Dezembro, 2019 at 20:36
Eu desde que tive conhecimento do resultado da votação que achei que houve churrasco. Tal como aconteceu quando da eleição do Godinho Lopes.
4 Dezembro, 2019 at 19:38
há medronho…
e figo seco.
4 Dezembro, 2019 at 19:09
Desiludido e completamente afastado. Já nem os jogos vejo. Assim evito arrelias e desencantos. Houve tempos em que como hoje estaria dividido entre ver o Sporting e o Liverpool . Hoje não tenho dúvidas em qual vou ver. Farto de passar vergonha com uma equipe miserável á imagem do seu presidente. Saudações Leoninas a todos.
4 Dezembro, 2019 at 19:34
Eu iniciarei por ver o nosso SCP e só sairei se a coisa descambar de novo, sem contudo dar uma olhadela para a premier ligue.
SL
4 Dezembro, 2019 at 19:31
E que dizer do pagamento de comissões de cerca de 13% sobre o valor envolvido ? Até nos pagamentos que nos são devidos e não é necessária qualquer intervenção ( Podence…) se paga comissões? Pera lá, que está à vista que um destes dias o clube vai rebentar. E nessa altura, os pilantras que tomaram de assalto o clube, dão o fora e nunca mais os vemos. Até quando se admite isto?
5 Dezembro, 2019 at 20:40
A ideia é mesmo rebentar com o clube. O Rogério Alves e os seus clientes do Fundo Apollo sabem que não há-de demorar muito.
4 Dezembro, 2019 at 19:40
Estamos a bater no fundo. O problema é esse mesmo que mencionas: mesmo que este CD caia, mesmo que haja eleições, vai se preciso alguem mais maluco do que O Maluco/Coreano/Ditador/etc para se chegar á frente sabendo do que aconteceu a este mesmo.
Receio que estejamos mesmo numa espiral descendente sem retorno, numa altura em que se fala com cada vez mais frequencia da inevitabilidade da venda da SAD e possivel envolvimento da Red Bull.
Para mim, pessoalmente, talvez seja o melhor. Nao tenho duvidas que sera criado prontamente um novo clube para começar nas divisōes inferiores, sem dinheiro, sem chupistas, sem nojaveis. Onde nada haverá a fazer a nao ser ter um plano sustentavel salvaguardando desde o inicio os melhores interesses do clube e dos seus associados. E, infelizmente, esse cenario talvez seja o reset que tanto precisamos.
SL
4 Dezembro, 2019 at 19:41
Boas Tardes, Caros Tasqueiros.
Excelente texto do Caro Zero Seis.
Apurado diagnóstico do nosso Clube e dos seus sócios/Adeptos/simpatizantes.
SL
4 Dezembro, 2019 at 19:44
Muitos parabéns pelo texto, haja esperança que é a última a morrer. Por agora o Sporting do Varandas para mim morreu. Não vou ao estádio não pago cotas, nem jogos vejo.
Antes em dias de jogo passava o dia a pensar nisso e à noite deitava me a montar o 11 mentalmente, hoje em dia nem vejo o futebol e nem sei quando joga. Humilhações semanais que bastem. Ao meu filho de 9 que antes era fanático, nem lhe falo de futebol, não sabe quando jogamos nem em que lugar estamos na classificação A hora sagrada de ver o Sporting cá em casa com toda a família desapareceu, nem canais desportivos tenho. Foi assim com o Godinho e será assim com esta amostra de presidente. Mas tenho sempre a esperança que um dia voltaremos a ser Sporting
4 Dezembro, 2019 at 23:51
Passa-se quase o mesmo comigo. É o pior é que também ando a desligar das modalidades. Já não vejo tudo e custa-me ver a SportingTV a fazer propaganda.
4 Dezembro, 2019 at 19:48
É um bom manifesto. Emotivo e racional em doses certas.
Reconhecer que a base de sustentação da actual Direcção é uma minoria de sócios com uma hiperconcentração de votos e dizê-lo sem medo leva a uma conclusão e sugere uma solução. As duas são óbvias, mas é importante que fiquem claras.
Conclusão: não existe uma minoria ruidosa contra o actual estado de coisas. Para sermos rigorosos existe uma MAIORIA ruidosa. Um sócio com 20 votos não faz mais barulho do que 20 sócios com 1 voto, pois não?
Solução: Continuar a pagar quotas. Manter intacto o nosso poder como sócios. E intervir no Clube. Ir a assembleias gerais. Assinar petições.
Esse poder, exercido tranquilamente, incansavelmente, militantemente, deixa a actual Direcção apavorada. Mais do que assobios e cânticos. Assobiar e cantar são também formas legítimas de expressão. Cantemos e assobiemos, mas sem nos esquecermos de votar e assinar petições. Usar o poder dos estatutos. É a única forma de poucos deixarem de decidir por muitos.
5 Dezembro, 2019 at 20:45
Eu não tenho tanta certeza que os Cinquentenários apoiem tão massivamente este CD. Todos os que tenho contactado querem ver o varandas e restante corja longe do clube. Em minha opinião é mais uma ideia que nos vão vendendo enquanto martelam os resultados das votações.
4 Dezembro, 2019 at 19:49
Caro Funchaleiro,
Como gostava de sentir essa sua esperança e ânimo, que está esgotado em mim, e nos meus, dando lugar a sentimentos menores, e à angústia, em relação ao cancro, que tomou as rèdias do nosso clube no último ano e meio.
Mas obrigado pela tentativa!
Saudações Leoninas
4 Dezembro, 2019 at 19:52
Ir ao mercado…
Valorizar activos…
Compra, vende, empresta.
Loop
4 Dezembro, 2019 at 20:00
Mama, mama,
Papa, papa
Bebe, bebe
Fuma, fuma
Toma, toma
Chupa, chupa
Upa, upa! Come
Mamã consome,
Papá consome
Bebé consome,
Consome filha!
Consome, consome
Mata a fome
https://youtu.be/5uPdO3VI7GE
4 Dezembro, 2019 at 20:07
O texto está muito bom, parabéns.
Apenas uma questão, qual o mal em ser Brunista? O texto deixa a sensação de que é algo de errado quando foi o melhor que nos aconteceu em décadas, pelo menos nas 3 que já levo de sócio.
Brunista com muito orgulho! Sinal de exigência e ambição em ter um Leão rampante lutador, dominador e conquistador de vitórias.
Abraço de Leão.
4 Dezembro, 2019 at 20:35
Acho que não é crítica ao facto de ser brunista. É por haver esta lavagem cerebral através da CS amiga de que quem não está com esta direção é brunista.
4 Dezembro, 2019 at 20:41
Obviamente.
Quem se preocupa com o Sporting, quem pretende um Sporting ecléctico e vencedor será sempre brunista. Com ou sem BdC!
5 Dezembro, 2019 at 11:55
+1 aqui!!
4 Dezembro, 2019 at 20:41
+ 1
5 Dezembro, 2019 at 9:00
Ser brunista é defender o clube contra tudo e contra todos.
Ser brunista é não ser politicamente correcto e chamar os bois pelos nomes.
Ser brunista é querer que o Sporting ganhe sempre, mas acima de tudo que ganhe com justica, sem ajudas de terceiros e sem dever favores a quem for.
Ser brunista é ser doente pelo clube, não é levantar a cabeca quando se perde, mas sim pensar como melhorar, ganhando ou perdendo.
Ser brunista é querer acabar com a mafia do futebol.
Serei sempre brunista, muito obrigado!!
4 Dezembro, 2019 at 20:08
meus caros,
Vivo na suiça e estou a milhares de quilómetros de distancia do pais e do clube. E com esta direcção ja terei deixado de ser sócio pois não actualizo as cotas desde Maio 2018.
Além de que já foi ameaçado de expulsão de sócio, pelo ÁLAMO do blogue Leoninamente.
Portanto revejo-me cada vez menos neste clube!
Saudaçoes LEONINAS.
4 Dezembro, 2019 at 20:17
o clube fica…
os álamos e outros bananas… deles não se fará história.
4 Dezembro, 2019 at 20:24
fui lá agora e aquilo está mesmo com cara de funeral…
o nível mínimo é tão mínimo que já só se pede dignidade…
contra o zé mota das subidas que vai usar suplentes.
5 Dezembro, 2019 at 8:56
Suiça, bela Suiça! O país ideal para se estar.
Esse blog é uma merda…. não é?
Parece-me, pelo menos quando dizem “eterno capitão” a referirem-se a um tachista…..
Deixei de ser sócio. Apenas voltaria se o verdadeiro Presidente voltasse. Porque com ele saberia que o clube não iria brincar, não iria dar o rabiosque, iria voltar a lutar de igual para igual.
Mas como sei que acabarão com o clube antes disso acontecer não me parece que volte a ser sócio.
Aliás, nunca beneficiei em nenhuma compra na loja verde, sempre paguei o preco inteiro.
Não vou ao estádio ou PJR, não vou votar…. estou muito bem na confederacão helvética pelo que não tenho hipoteses de lá ir…. era apenas para ajudar na luta, luta essa que terminou com a expulsão do Homem. Não sou de um clube de ratos, isso é certo.
E tenho tido azar, porque sempre que o Sporting vem à Suica é para perder jogos, e a esses jogos não vou. Apenas vou a jogos onde o Sporting vai jogar para ganhar.
4 Dezembro, 2019 at 20:19
O mais dramático é que aquela gente está convencida que está no caminho certo, e que o ruído imenso que tentam silenciar são brunistas. Acham mesmo que estão a percorrer o caminho pedregoso que leva ao êxito no futuro.
E pensar que quem chamou ditador a quem mudou uma data e anunciou uma gravidez no estádio não tem nada a dizer sobre isto. Não se lhes ouve uma palavra…
4 Dezembro, 2019 at 20:40
Então? Não há bloco?
11 de sonho para hoje:
Renan; Rosier, Neto, Ilori e “Borges”;Doubia, Edu, BF; Bolasie, Xexé e LPHPPE
Vai que é tua Silas!
Z
4 Dezembro, 2019 at 20:46
No geral… e apenas no geral, este texto do 06 explicita muito da gestão danosa que tem sido a linha condutora deste mandato… e é por isso mesmo que entre algumas discordâncias que sinto em relação ao texto vou apenas destacar esta abaixo…
Continuo a achar, fugindo às mais variadas teorias de conspiração, que esta Direção é apenas e só incapaz e que chegou ao poder através de um conservadorismo que se uniu para credibilizar erradamente quem não tinha créditos suficientes. Como em tantos outros momentos do clube, os sócios foram na cantiga das aparências e dos “bons nomes”, caindo (sem apelo, mas com agravo) nas falas mansas e ordeiras de quem já teve mais do que tempo para provar que a oratória não gere clubes de futebol a partir de Mesas.
Depois de escorraçarem o Nani e o Montero da maneira que escorraçaram, depois de fazerem uma CI para denunciar batuques e contas de hotel de 80euros, depois de ‘leakarem’ para a CS a pseudo auditoria (acto criminoso), depois de colocarem códigos de barras e números nos cartões de voto, depois de escorraçarem do clube dezenas de técnicos e atletas, depois de contratarem dezenas e dezenas de benfiquistas para posições estratégicas dentro da estrutura para destruirem e enxovalharem o clube, depois de assinarem um protocolo com as claque em que perdoam às mesmas MEIO MILHÃO DE EUROS e dois meses depois rasgam o acordo com duas delas porque estas demonstram o seu desagrado perante o caminho que está a ser trilhado, depois de andarem a perseguir e a expulsar sócios… etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc…
Continuar a achar que esta Direção é apenas e só incapaz… é branquear todas as humilhações, provocações e actos criminosos levados a cabo por este gangue de pelintras…
O plano segue conforme delineado, a destruição total do clube… há ano e meio que o digo…
4 Dezembro, 2019 at 20:50
Dizes tu e digo eu, subscrevo tudo e apenas acho que faltam mais uma serie de linhas com etc, etc, etc, pois fazem merda quase todos os dias e não é apenas incompetência.
4 Dezembro, 2019 at 23:09
Foi o que disse no comentário acima.
Incompetentes? Até mais não!
De má fé para com o Sporting e os seus adeptos e sócios? Todos os dias!
5 Dezembro, 2019 at 8:46
Ayres até podia ser, mas…. quem se demite em Maio para ser candidato a umas eleicões inexistentes não é “conservadorismo”, é sim alguem que sabia muito bem tudo o que se iria passar, não só em termos da expulsão mas também em termos dos resultados eleitorais.
O fivelas já sabia que seria eleito. E até te digo que ele e o xintra estiveram todos os dias ao telefone para decidirem os passos a tomar, pois tudo o que o xintra fez foi com o aval do fivelas. Isso foi também por acaso? Pois é….
5 Dezembro, 2019 at 11:59
Mas eu não tenho a mínima dúvida disso… Para mim é mais que óbvio que o fantoche não só sabia de toda a golpada em curso, como tenho a certeza que fez parte dela desde o início e foi figura maior na sua execução… Também concordo contigo quando dizes que todas as decisões do Cintra foram tomadas unica e exclusivamente após o aval do Rogério, transmitido ao Cintra pelo intermediário fantoche do gayzola…
Se reparares bem, todo o pelotão de fuzilamento, são amiguinhos da sueca do escobar lá do sitio ou gajos que testemunharam a favor dos corruptos… daí eu desde o inicio ter quase a certeza que o plano foi urdido, coordenado e executado pelo famoso gabinete de crise (e continua a executá-lo)…
5 Dezembro, 2019 at 12:02
Claro que é isto.
O post do 06, mais um fence-sitter, é só mais um texto bonito onde toda a gente acha que se revê porque tem mais que três parágrafos e umas puxadelas à emoção lá para o meio, mas que continua a branquear desavergonhadamente as intenções por trás de tudo o que se está a passar. São todos uns coitadinhos, são todos só incompetentes. Não há má fé, não há intencionalidade nenhuma, nada disto faz parte de um plano.
Ainda noutro dia um gajo qualquer me respondeu aqui que um dos comentadores da sporttv (o Vidigal, na altura), num momento claro de cartilhismo em que defendia de forma acérrima esta direcção, era só burro. Coitadinho. São todos uns coitadinhos que calha serem burros, infelizes, incompetentes, cheios de azar, seja o que for. Mas no fundo, no fundo, são todos grandes Sportinguistas que só querem o melhor para o clube, depreende-se.
E quando o Varandas sair, lá teremos mais umas “eleições” como a última, onde só vai haver um candidato com várias cabeças imundas. Cada um para apelar ao gostinho particular de cada um destes adeptozinhos acéfalos. Há o banqueiro que é muito prático e percebe de guita e fala grosso e diz mal dos outros, há o choninhas que foi jogador e que nunca disse mal de ninguém porque é um grande senhor e não desestabiliza, por aí fora. Qualquer um que se escolha, vai dar ao mesmo. Nem que tenha que se ir buscar uma dessas grandes reservas universais de Sportinguismo de coluna maleável, estilo Figo ou Bessone ou uma merda dessas. Não há-de aparecer outro maluco que tenha que ir com o caralho, até porque nós entretanto já fomos – conforme avisados – por isso está tudo bem.
5 Dezembro, 2019 at 20:52
Concordo, isto não é só burrice e incompetência, para mim é um plano deliberado para que o clube perca a SAD.
5 Dezembro, 2019 at 8:43
Este texto é exemplo acabado da propaganda. Escreve umas coisitas lá pelo meio, para agarrar os papalvos e esconde a mensagem pura e dura para que eles não percebam do que se trata.
O CD não tem legitimidade nenhuma. Os sócios é que decidem SE e QUANDO há legitimidade, não é o tribunal, ou PMAG, ou o roupeiro, ou a peixeira, são os sócios.
Quando os sócios decidirem que é para ser feita uma AG essa terá de ser feita.
Não há cá “legitimidade”, porque se formos por ai, houve um senhor que foi corrido e se havia coisa que ele tinha era legitimidade.
Depois o texto assume que existiram erros e que se vendeu “quem se achou que não fazia falta”….. bem, é preciso ser-se muito nabo para achar que vender um dos melhores marcadores da europa e não o substituir é não fazer falta.
O CD está de má fé e já o provou vezes e vezes sem conta.
Por isso, mais uma vez o 06 a dar uma no cravo e outra na ferradura. Mas merece os parabéns porque conseguiu enganar uma serie de papalvos, e nisso ele está a melhorar…. aos poucos e poucos a cartilha e a propaganda estão a ficar ao nivel rabolho.
5 Dezembro, 2019 at 8:59
Estivestes um dia a analisar o texto, Leonidas! 😉
Mas tens razão em algumas considerações.
Quanto à legitimidade, ela existe mas pode ser posta em causa sempre que houver razão para tal. E no meu entender o que não falta são razões.
5 Dezembro, 2019 at 12:37
Mas os sócios é que decidem em qualquer momento sobre essa legitimidade.
Isso é algo que faz toda a diferenca, não é algo menor.
Nas eleicões reais quem é eleito fica “legitimado” para cumprir o mandato até ao final. Ponto final. Apenas se existir algo muito grave (ou até o sampaio decidir que o seu partido está em forma) é que isso será posto em causa.
No Sporting, como em qualquer empresa, não existe “legitimidade” a partir do momento que os sócios decidem que deixou de existir. Com ou sem razão, os sócios são os patrões e não precisam “justas causas” para nada, eles é que decidem o que é justo e não é justo.
Este texto aqui resume toda a propaganda do 06 “Obviamente que nenhum tribunal retirará a Varandas e seus pares os mecanismos de decisão no Sporting. À luz das leis, mantêm todas as instâncias intactas, todos os órgãos salvaguardados e plenos de direito.”
Não são os tribunais que decidem, são os sócios.
Não existem “leis”, existem Estatutos.
Não existe “pleno direito” existe apenas a vontade dos sócios.
Isto é apenas uma manobra para tentar dar a entender que tudo está como está e assim seguirá e nós não podemos mudar nada.
5 Dezembro, 2019 at 9:00
Concordando ou discordando, os textos do 06 são qualidade pura em todos os aspetos. E ainda por cima de borla. A caixa de comentários não podia encerrar assim. Perdoai-lhes Senhor, pois às vezes não sabem o que dizem…