Por acaso acho que poucos desportos são tão atractivos quanto o futebol feminino. Adoro futebol feminino há muitos, muitos anos, talvez desde aquele mundial em Los Angeles onde a Mia Hamm estraçalhou tudo e todas, incluindo as chinesas na final, se não estou em erro. Era muito, muito novo, mas depois fui vendo craques como a Necib, que sempre foi a minha jogadora preferida, a Hanna Ljungberg, que ainda joga, a Stensland, a Prinz, etc. Evoluiu imenso. Hoje temos jogadoras como a Maroszan que jogavam em qualquer equipa do meio da tabela do campeonato masculino em Portugal.
Adoro futebol feminino e é miserável não terem o mesmo protagonismo que os homens, mas isso também se mudará, com tempo e vontade.

Pelo menos o jogo contra o Benfica podia ser em Alvalade, tipo no tempo do lunático contra o Braga.

Pois é Cherba.
Em Portugal nem era preciso tanto para boa parte dos Clubes!
Bastava que Sporting, Benfica, Braga, Famalicão, Guimarães, Porto e outros alocassem ao FF um décimo dos orçamentos das suas SAD para o FM e já teríamos investimento para um Futebol de altíssima qualidade.
Se parte desse investimento de cada Clube fosse para a promoção dos jogos, do espetáculo e das suas intervenientes (as jogadoras) e se alocassem recursos de infraestruturas idênticos aos que usam para o FM (jogos no Estádio principal, por exemplo), também seríamos capazes de atingir crescimentos idênticos aos que foram conseguidos na Colômbia Mesmo que fosse um crescimento de assistências num ano “só” de 400% em vez dos 633% atingidos na Colômbia, isso significaria uma virada decisiva na sustentabilidade da competição e do Desporto.
Porque seriam números que significariam mais receitas diretas, mas também uma maior visibilidade e atractividade para captar investidores (sponsors, publicidade, merchandising, etc).
Volto a afirmar o mesmo. O mais fácil é empurrar com a barriga e “culpar” « (…) um problema com a exposição do desporto feminino em Portugal (…)» mas ir afirmando que «(…) Dinheiro gera dinheiro… e o futebol feminino não cria dinheiro.».
O exemplo deste maravilhoso clip que o Cherba aqui partilhou é apenas mais um que prova exatamente o contrário: o Futebol Feminino tem todo o potencial para gerar dinheiro, haja VONTADE em apostar nele com clareza e convicção.
Se foi feito na Colômbia por que raio não pode ser feito em Portugal? É que já nem falo do que está a suceder em Inglaterra, onde apenas nos últimos 3 anos o crescimento de receitas mais que triplicou e onde a competitividade internacional dos clubes passou de raramente chegarem às meias da champions para estarem presentes na final. Comparem mesmo esse exemplo colombiano. A Colômbia tem um nível idêntico a Portugal ( é a 26ª no ranking de seleções e Portugal é 29ª e só não ultrapassou a Colômbia porque temos um selecionador-treinador que é um merdas a ler o jogo) as suas assistências equiparavam-se às nossas. Depois desta campanha e da assertiva participação dos Clubes conseguiram o feito que conseguiram (até na “cultura” e tradição futebolística somos 2 países “idênticos”).
Será que dá para perceber o que “falta” fazer para que cresça a sustentabilidade, qualidade e competitividade do Futebol Feminino em Portugal?
SL

Aqui NUNCA, mas nunca na vida, se faria algo como cortar um símbolo ao meio…

Há outra mentalidade! Seria um escândalo!

Estou mesmo a ver o que seria, por exemplo, o Varandas ou o Orelhas a terem um decisão dessas… O PC então, nem imagino essa possibilidade, que é simplesmente impossível!

Coisa mais linda.

A isto chamo vontade e querer. Os espetadores estão sequiosos de verem as suas equipas e de verem futebol.

A FPF há muito que se marimba para o FF, basta ver o modelo competitivo ou o teto que queriam impor