Esta semana ficámos a saber, por comunicado, que a proposta do Orçamento de gastos, rendimentos e atividades, bem como o parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar para a época 2021/22, estava disponível no Centro de Atendimento para os Sócios que o quisessem consultar. Até aqui tudo igual. Ou seja, cumpriram-se as datas e os formalismos estatutários habituais. Houve, no entanto, uma novidade que ficou mesmo para a última linha.
Finalmente, este Conselho Diretivo (CD) e esta Mesa da Assembleia Geral (MAG) estão a cumprir o Regulamento da Assembleia Geral (RAG), nomeadamente o número 2 do artigo 7º, que diz claramente que “os anexos ao anúncio serão publicados no sitio oficial e no Jornal do Clube”, ao terem disponibilizado eletronicamente o documento para consulta aos Sócios. Desta vez não houve propriamente anúncio da realização da AG, mas houve direito aos anexos.
Não vão deixar saudades aqueles momentos encostados ao balcão do Centro de Atendimento, por onde passam várias dezenas de pessoas por dia, a manusear um papel que é tocado por outras tantas dezenas de pessoas, tirando notas na sempre confortável posição de pé e sob o olhar atento do funcionário de serviço, encarregue de controlar o Sócio não fosse este lembrar-se de tirar uma fotografia do documento.
Agora, um Sócio que esteja em Bragança ou em Luanda passa a estar em pé de igualdade com um Sócio que more do “outro lado da rua” do Centro de Atendimento. Fica bem demonstrado o ridículo que era a situação anterior, que, no fundo, não passava de uma birra destes Órgãos Sociais (OS). Também quem fazia uma interpretação enviesada, sempre desfavorável aos Sócios, e que defendia a posição anterior destes OS tem, agora, uma boa oportunidade para mudar a sua opinião.
Podem ler AQUI o que escrevi faz agora um ano nesta coluna de opinião. Sendo assim é tempo dar as boas-vindas a este CD e à MAG por, passados 3 anos, cumprirem os regulamentos. Calendário eleitoral a quanto obrigas.
Este foi o ponto alto deste comunicado que, mais uma vez, deixa tudo em águas de bacalhau quanto à data desta AG sobre o Orçamento 21/22, fazendo o mesmo quanto aos “chumbos” passados. É, aliás, incompreensível que o Parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar (CF&D) nada diga em relação a esta matéria e pura e simplesmente ignore e faça tábua rasa sobre o facto das Contas de 2019/20 e do Orçamento de 2020/21 não terem sido aprovados.
É igualmente curioso que no Orçamento de Exploração, o ponto 4, que está na página 14, não tenha a previsão de fecho das contas referentes ao exercício desta época, pois estamos a meros 15 dias do fim do mesmo. Sem estes dados e apenas com os dados do orçamento anterior – que, recorde-se, foi chumbado – e com o fecho das Contas de 2019/20 (que também foram chumbadas), não é possível ter um olhar analítico e crítico do que está aqui proposto.
A presença dessas colunas são um mero encher da página e até um desrespeito face ao que foi votado e chumbado em AG. Portanto, falta a esse quadro a coluna essencial para que a gestão seja encarada como um ato em contínuo: a previsão de fecho desta época.
É notável assistir ao facto do CF&D, no seu parecer, achar “importante realçar o cash flow operacional negativo de 3,9 Milhões de euros”, mas, ao mesmo tempo, apelar à aprovação do Orçamento ao qual acrescenta um louvor, mesmo que no documento nada indique como prevê o CD financiar este défice de tesouraria que começa a ser imagem de marca desta Direção.
Despeço-me com um “pormenor” que não pude deixar de registar: o Plano de Atividades anual de um Clube como o Sporting Clube de Portugal ocupa um total de 3 páginas. Bem espremidas, obviamente.
Texto escrito por Nuno Sousa no site Leonino.pt
*“outros rugidos” é a forma da Tasca destacar o que de bom ou de polémico se vai escrevendo na internet verde e branca
19 Junho, 2021 at 11:14
Nao percebi a importância da “previsão do fecho de contas”; quando for a votação, vai-se votar previsão ou contas finais?
Espero, sinceramente, ouvir outra vez uma troca de ideias entre NS e CV sobre este documento, acho que faz muito bem ao Sporting (verdadeiro serviço público Leonino) esse debate/análise.
Esperava ver alguma análise aos números…
19 Junho, 2021 at 11:42
É só a parte mais importante de um orçamento anual, é a base que permite perceber a razoabilidade do que está estimado no orçamento não existindo essa indicação tudo se resume a um exercício de intenções sem qualquer fundamento visível. Sempre foi pratica habitual colocar a estimativa do ano em curso ou seja a previsão de fecho de contas, com exceção do ano anterior e agora deste, e atendendo a que o orçamento do ano anterior foi chumbado era fundamental essa indicação, até para mostrar que não havia motivo para ter sido chumbado.
Vou dar-te um exemplo e até num aspeto que já por diversas vezes tens comentado.
No orçamento chumbado estava orçamentado para receitas de quotas 8.1M e neste agora está orçamentado 8.5M, um crescimento de 4.95%.
No contexto covid, duvido muito que a execução do ano atinja os 8.1M, alias, acredito mais depressa numa queda a rondar os 20% ou seja valor abaixo dos 7M e assim for, se o fecho do ano nas quotizações ficar nos 7M para atingir os 8.5 orçamentados o crescimento terá de ser de 21.5% e não os 4.95% apresentados. Custava muito colocar a indicação do valor estimado desta rubrica no fecho de 20/21??
Agora aplica este raciocínio a todas as outras rubrica e diz com sinceridade, não sabendo os valores, mesmo que estimados no fecho do ano, consegues tirar alguma conclusão razoável sobre os números apresentados?
19 Junho, 2021 at 13:23
Lembro-me há dois anos que o Zenha fez um PowerPoint que parecia feito por um estagiário e que mostrou logo a todos o que ele percebia da poda…
Talvez por ter sido gozado por esse PowerPoint de qualidade, deixou de ser necessário…
19 Junho, 2021 at 12:12
Porrinho, esta direção nos orçamentos que apresentou para 18/19 e 19/20 sabendo da importância dessa coluna (previsão de fecho das contas) não esqueceu de a colocar, esqueceu o ano passado e o orçamento foi chumbado, esqueceu este ano e para mim basta isto para dizer, CHUMBO sem margem para duvidas, vão gozar com o caralho.
Já agora, nem Carlos Vieira, nem Nuno Sousa, ninguém consegue fazer uma analise/avaliação objetiva aos números sem que percebam a estimativa do ano em curso. Tudo o que possam dizer será apenas demagogia sobre o processo de intenções da direcção. Hummm, eles não pensam reduzir nos honorários dos jogadores logo não há desinvestimento mas também não há investimento, haaa eles pensam baixar os salários, haaaa as quotas vão aumentar um bocadinho, AFF o buraco de cash estimado é de 3.9M mas não dizem como o vão resolver
19 Junho, 2021 at 13:18
(AFF = a fazer fé?)
19 Junho, 2021 at 13:34
🙂
Pode ser, mas na verdade:
“AFF
Essa sigla simula o som de um suspiro gerado por falta de paciência. Ela é geralmente empregada por alguém que não aguenta mais lidar com uma situação, seja por cansaço, seja por indignação”
19 Junho, 2021 at 13:38
Ando aqui a falar num buraco anual de 3 a 4M desde 2019.
O Baltazar resolveu colocar o preto no branco. Quem tiver um mínimo de inteligência agora já não deve ter duvidas que o problema está a ser resolvido em mais uma violação estatutária, com o adiantamento de receitas futuras disfarçada de empréstimo da SAD.
O futuro é risonho 🙁
19 Junho, 2021 at 19:09
É risonho porque já lá não está o Bruno. O resto é demagogia.
19 Junho, 2021 at 14:05
Ah, ok. 😀
19 Junho, 2021 at 13:46
Já te disse que nao percebo de contabilidade, nao é a minha área.. mas essa coluna, para mim leigo, parece ter pouco sentido. Entao fazes um orçamento e esperas um numero diferente do que lá colocaste? Pensava que a ideia de um orçamento era ser executado a 100%! E que no fim do exercício aparecia simplesmente uma coluna entre o orçamentado inicialmente e o real, entre o previsto e o final- real.
Sinceramente e honestamente nao estou a perceber, e deve ser algo fácil mas que me está a passar ao lado…
Sal
19 Junho, 2021 at 14:05
Quando fazia os orçamentos da associação onde trabalhava, fazia sempre a estimativa do ano, quer para receitas e despesas. É de facto uma coluna importante, porque permite-te ter uma noção de como vais acabar o ano. Quanto ao orçamento, há tanta variável que pode influenciar o mesmo. Eu nunca consegui cumprir um orçamento ou porque tinha receita a mais ou despesas a menos e vice-versa.
19 Junho, 2021 at 14:06
Qiando fazia os orçamentos para o ano seguinte,claro.
19 Junho, 2021 at 14:11
Um orçamento é isso mesmo: uma estimativa.
19 Junho, 2021 at 15:09
Orçamento é uma excelente ferramenta, que permite pôr exemplo analisar desvios orçamentais, e a razão de tais desvios.
19 Junho, 2021 at 14:23
Por isso mesmo é que nao percebo… se fazes uma coluna com um valor e depos metes logo outra com uma expectativa diferente, isso não é um contrasenso? E o que conta é o valor final e em que nada influencia ter uma coluna com estimativas,.pois não?
Não percebo nada desta contabilidade, sou o “merceeiro” puro… e não consigo nem perceber a vantagem nem a lógica mas deve ter alguma (a mim parece-me mais um atestado de incompetência estar a colocar valores diferentes ao mesmo tempo, mas isso sou eu…).
SL
19 Junho, 2021 at 14:33
A coluna que falta é com o valor do ano em curso.
Nada tem a ver com expectativa diferente do que estas a orçamentar para o ano seguinte.
Sabendo o valor do ano em curso percebes melhor a variação que propões para o ano seguinte.
19 Junho, 2021 at 14:44
Ah, ok!
19 Junho, 2021 at 15:33
Certo, faltou referir essa parte.
19 Junho, 2021 at 14:41
Talvez com um exemplo simples e que a maioria passa possas perceber.
Exemplo académico:
Condomínio de um prédio.
No ano n, todos pagaram as quotas, totalizando 6.000 euros.
As despesas totalizaram 5.800 euros, sobrando 200 euros.
No entanto, quem fizer o orçamento do ano seguinte, sabe que há despesas que vão subir, sabe que vão ter determinadas novas despesas e que a soma destas despesas ordinárias vão totalizar 7.500 euros.
Sabendo isto, e tendo apenas 200 euros na conta, há que aumenta o valo das quotas para que possa compensar o aumento das despesas.
Ou seja, fazes um orçamento baseado nos dados que escrevi acima.
No entanto, durante o ano, pode haver condóminos que não pagam as quotas todas, pode haver condóminos que pagam quotas adiantadas do ano seguinte (receitas extraordinárias), podem haver despesas com as quais não se estavam a contar.
Daí ser importante faze um orçamento e no fim verificar as diferenças (desvios) para que se possa corrigir e ter em conta em futuros orçamentos.
19 Junho, 2021 at 14:44
* aumentar o valor
19 Junho, 2021 at 14:45
* pode (não é podem)
19 Junho, 2021 at 22:00
Porrinho metes uma coluna com a estimativa das contas de 1 de Julho de 2020 a 30 de Junho de 2021.
Para essa estimativa já têm balanços actuais dos 3 primeiros trimestres e até podem ter balancetes dos 2 primeiros meses do último trimestre. Quem orçamenta pode, com uma margem de erro absolutamente residual, apresentar as estimativas das contas do ano que está prestes a terminar (faltavam 15 dias qd o orçamento foi publicado).
Como o Malcolm disse é essa “coluna” que permite avaliar da grandeza diferencial do que é orçamentado relativamente ao que foi executado no último exercício, ou seja, permite aquilatar se o Orçamento assenta em pressupostos plausíveis e exequíveis ou se são apenas gelados para testa.
Já agora, esclareço que está lá a Coluna Fecho de Contas de Junho de 2020 o que é um insulto à democracia leonina e ao poder deliberativo dos seus associados, uma vez que essas Contas nunca foram fechadas uma vez que os Sócios as reprovaram em AG.
Insulto é também o C.F.&D., usar como referência do seu parecer a este Orçamento e Plano de Actividades para o Exercício de 1 de Julho de 2021 a 30 de Junho de 2022 aquilo que chamaram de, cito, de “parecer ao Relatório de Actividades e Orçamento de 2020/2021. Isto porque esse Orçamento foi também REPROVADO pela maioria dos associados em AG [mesmo que na nova “Modalidade associativa” de Assembleia Geral INCOMUM Ordinária; porque não é Comum uma Assembleia Geral que assume as regras de uma AG Eleitoral Ordinária) e porque o Orçamento não é complementado de qualquer RELATÓRIO de Actividades (nem nunca poderia ser) mas sim de um PLANO de Actividades.
A incompetência é tal que nem sabem sobre o que dão parecer. Ou é “competência” a mais e insinuam “um dois em um”
SL
19 Junho, 2021 at 14:19
Orçamento é uma estimativa que deveria estar assente na execução do ano em curso (todos as associações e empresas que conheço é assim, pior, regra geral os orçamentos são aprovados em Outubro e ainda só tem contas até Setembro e a formula é dividir o valor por 9 e multiplicar por 12 e tens a estimativa de execução anual).
Há sempre desvios sobretudo entre rubricas, duvido que exista uma entidade que cumpra a 100% tudo o que está orçamentado, claro que depois há regras geralmente inscritas nos estatutos, por exemplo, no SCP esta:
“4 – A realização de gastos e investimentos que impliquem um défice superior ao que foi orçamentado, carece de autorização da Assembleia Geral, sujeito a parecer prévio do Conselho Fiscal e Disciplinar.”
Mais um exemplo para que percebas melhor:
Salários de Atletas:
Orçamento de 2019/2020 – 8.027M
Execução de 2019/2020 – 9.598M
No orçamento para 2020/21 foi orçamentado 7.070M, se vires em relação à execução do ano anterior há um claro desinvestimento de 2.5M. Mas se a comparação for com o que estava orçamentado, o desinvestimento é menor, apenas há uma redução de 1M, mas tem algum interesse fazer a comparação com o valor que afinal não foi cumprido????
Mas continuamos, agora, para 2021/22 o orçamento refere 7.370M, um aumento de 4.5% relativo ao que estava orçamentado para 20/21. Se quando fores apresentados as contas descobrires que afinal o gasto em salários de atletas foi por exemplo de 8M, ao orçamentares 7.37M não estas a aumentar mas sim a diminuir o gasto.
Faz algum sentido, quando estas a semanas de concluir o ano, utilizares como comparação o orçamento que não conhecemos os desvios tendo já disponível a execução final.
Mas como disse, até esta direção nos primeiros 2 orçamentos que apresentou procedeu corretamente, no ano passado mudaram e olha os sócios devem ter gostado da mudança que chumbaram o orçamento.
19 Junho, 2021 at 11:48
“É notável assistir ao facto do CF&D, no seu parecer, achar “importante realçar o cash flow operacional negativo de 3,9 Milhões de euros”, mas, ao mesmo tempo, apelar à aprovação do Orçamento ao qual acrescenta um louvor, mesmo que no documento nada indique como prevê o CD financiar este défice de tesouraria que começa a ser imagem de marca desta Direção.”
Aqui esta a chave disto tudo e agora não sou eu quem o diz, nem é o Nuno Sousa que o escreve, está mesmo no parecer do CFD assinado pela cabeçudo Baltazar Pinto.
Agora somem, 3.9 em 18/19, + 3.9 em 19/20, mais 3.9 em 20/21 e pelos vistos mais 3.9 para 21/22 e já começam a perceber a razão para que a divida ao clube à SAD está sempre a crescer,
Será que o Sobrinho está a dormir? Não acreditaria muito nisso, pois e parafraseando “O bruno já foi com o caralho e a seguir vão os sócios”
19 Junho, 2021 at 11:53
Esqueci de referir o louvor proposta para quem apresenta nas contas um buraco de quase 4M, ou seja falha as receitas em 20% do necessário, só não considero a piada do dia porque o Ricardo Salgado, o Zeinal Bava, o Granadeiro, o Berardo, o José Sócrates e tantos outros não acharam piada nenhuma, pelo contrario, louvor é pouco deveria ser proposta uma comenda a quem apresenta um buraco destes.
19 Junho, 2021 at 13:16
“É, aliás, incompreensível que o Parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar (CF&D) nada diga em relação a esta matéria e pura e simplesmente ignore e faça tábua rasa sobre o facto das Contas de 2019/20 e do Orçamento de 2020/21 não terem sido aprovados.”
Tudo dito.
19 Junho, 2021 at 13:25
O actual CF&D é uma nulidade. Um zero.
Não só não tem qualquer credibilidade como é conivente com todos os atropelos aos estatutos – ou, no mínimo, irregularidades! – que esta Direcção tem feito.
Lá está, como dizia, acho que ontem, a um comentário do tasqueiro J, nós sócios temos de olhar para o todo do desempenho das Direcções e não só para uma parte. E o todo é a parte desportiva, a parte económica, a maneira como lidam com a parte estatutária e com os sócio. É isso que é o trabalho da Direcção e é isso que tem de ser escrutinado.
Se há que louvar, no geral, a parte desportiva, no resto as coisas não só não têm sido positivas como em algumas são claramente negativas.
A falta de transparência é uma das coisas mais preocupantes porque normalmente indicia o querer esconder algo. Pode até nem ser nada mas fica a dúvida e como “quem não deve, não teme” não se pode deixar de criticar essa opacidade.
19 Junho, 2021 at 14:18
Este “orçamento” é só mais um exercicio de falta de rigor, falta de transparência, falta de honestidade e por aí fora …
Mas como é que alguém pode, em plena consciência, dizer algo concreto sobre esta amálgama de números?!?
Isto parece uma ‘salada russa’ mas com maionese estragada … Isto é, todo o ‘fio condutor’ deste “orçamento” está INQUINADO … Nada é concreto, o que permite mil e uma conjecturas …
Simplesmente INDECOROSO … AVILTANTE …
19 Junho, 2021 at 16:00
Isto é para um gajo estar preocupado, muito preocupado ou nada preocupado?
19 Junho, 2021 at 16:57
O problema tem 3 anos, tem sido resolvido, numa clara violação estatutária, com antecipação de receitas (SportingTv) disfarçada de empréstimo da SAD.
Vamos andando até chegar o dia que alguém encontre uma solução, por enquanto e na falta de melhor, empurra-se.
19 Junho, 2021 at 22:15
A solução só pode ser ESTRUTURALMENTE encontrada (para manter as Modalidades e o seu nível de competitividade) se duplicarmos o número de sócios pagantes.
Mas isso só se consegue com demonstração de competência, demonstração de paixão, com comunicação total, verdadeira e transparente, com respeito pelos Sócios, com respeito e defesa intransigente dos Valores e da História do Clube, com capacidade de união e congregação do Universo Leonino, com carisma e capacidade de mobilização dos adeptos, com capacidade de utilização e optimização da Rede Orgânica do Sporting (Núcleos, Filiais, Delegações, Grupos, Fundações, etc) como suporte da expansão da Marca Sporting e da Implantação Associativa do SCP.
É confrangedor ficar com a sensação de que, mesmo com o enorme sucesso desportivo que significam a conquista de um Campeonato Nacional de Futebol Masculino Senior e as inúmeras conquistas nas Modalidades, nada está a ser feito para potenciar o CORRESPONDENTE crescimento associativo do Clube.
SL
19 Junho, 2021 at 22:22
Para aumentar o número de sócios, penso que é preciso haver uma mensagem clara e positiva de uma direção para o universo de adeptos.
Ajuda muito um título no futebol, claro! Muitos pais se calhar tornam os filhos sócios depois de verem o clube campeão a primeira vez.
É que se formos pelas modalidades, não aumentam. Por aí, já devemos ter o máximo possível.
19 Junho, 2021 at 23:29
Em 2015 a cotização foi de 6.539M, em 2016 há um crescimento de 18% passando para 7.720M, em 2017 cresce 8% e passa para 8.327M, em 2018 cresce novamente 8% e passa para 8.915M, em 2019 e 2020 inverte-se o paradigma e baixa 5% nestes dois anos e fixa-se no 8.463M.
Sem sucesso no futebol o clube crescia, estagnou porque se deixou de trabalhar o crescimento, tanta coisa que poderia ser feita e então com sucesso no futebol, como dizem os franceses oh la la!.
*Espero que isto sirva para os tasqueiros que abrem a boca a culpabilizar os sócios que deixaram de pagar, como podem ver a quebra em valor absoluto é de 500 mil euros e não justifica nada, se querem um culpado que culpem o CD que nada faz para potenciar o crescimento, fico com a sensação que é isso que querem.
20 Junho, 2021 at 0:04
Pelas Modalidades também podem aumentar se souberem criar sinergias com os Núcleos para fazer um “2 em 1”: apoiarem os Núcleos em Formação de treino para a criação de Escolinhas de Modalidades (até aproveitando as diversas implantações regionais de algumas das Modalidades). Estas trabalharem essa formação para a criação progressiva de equipas dos Núcleos em sucessivos escalões; por cada Núcleo “aderente” seriam umas boas dezenas de miúdos a crescerem Sporting; e isso cativa também pais e familiares. Por outro lado, favorece o crescimento associativo dos Núcleos (e, consequentemente, do Sporting), particularmente se forem também implementadas outras medidas que atraem o associativismo leonino em locais mais distante, como sejam as do voto electrónico presencial nos Núcleos para as AGs Comuns (com acompanhamento em directo da AG Central via Sporting TV e votações a ter lugar só no fim do debate de cada deliberação) e i-vote Universal para as AGs Eleitorais (com processo escrutinado por entidade independente escolhida pelos candidatos).
Temos mais de 250 Núcleos. Saibam proporcionar-lhes as ferramentas adequadas e eles exponenciam qualquer crescimento associativo, reforçam qualquer sustentabilidade de negócio, acrescentam impacto à Marca Sporting e expandem o seu merchandising
SL