E a facilidade? Parecem passes para a baliza

A capacidade de remate dele é invulgar. Em Portugal, onde se tem técnica exímia, mas os remates saem para o quintal.
Basta colocar a bola. Basta.

Ainda que as estatísticas de Pote sejam de facto impressionantes é preciso ter cuidado com as comparações directas. A Balakov, por exemplo, era pedido para construir desde trás (muitas vezes levava a bola de uma baliza à outra); por sua vez a Pote é pedido que finalize jogando mais como avançado.
Nessa lista, são todos potenciais nr 10 mas na realidade desempenharam diferentes funções. E depois há sempre o mérito colectivo nas estatísticas individuais: Bruno Fernandes, por exemplo, jogava quase sozinho (tanta vez que inicializava a jogada e depois corria que nem um louco para a grande área para ainda ir a tempo de finalizar).

Conclusão: Parabéns ao Pote – grande craque, sim sr. – mas não me deixo iludir por estas estatísticas e comparações directas que reflectem só uma parte da história.