A expressão é bem conhecida de todos nós e, diria, é muito ela que nos junta todos aqui.
Há coisa de uma semana, passou, também, a ser o claim de uma das listas que irá concorrer às eleições para a presidência do Sporting Clube de Portugal, algures entre março e abril do próximo ano. E é precisamente esse o motivo deste post.

Por todo o respeito que me merecem e porque a clareza e a sinceridade sempre fizeram e continuarão a fazer parte da minha forma de estar e da forma como é gerida a Tasca, venho comunicar-vos que fazer parte da lista encabeçada pelo Nuno Sousa é um dos meus desafios para 2022. Já o podia ter feito em ocasiões anteriores, já o podia ter feito ao longo de mandatos anteriores e acabei por “passar” por considerar que existiam pessoas, ideias ou formas de estar com as quais não me identificava.

Desta vez, existe algo muito aliciante: estar fora dos circuitos de influência e dos círculos onde se movem aquelas caras, mais ou menos “notáveis”, que, mandato sim mandato não, lá surgem na vida do nosso clube porque… lhes dá jeito. Olho para quem também aceitou embarcar nesta aventura e vejo sócios exactamente iguais a mim, cada um com as suas mais valias e todos acreditando que, por via delas, podem ajudar o nosso clube a ser cada vez melhor e maior. Parece simples, mas, digo eu, é o motivo certo para alguém se chegar à frente e ir a votos.

O extra (chamem-me maluco), é precisamente partir para um momento eleitoral sabendo que a actual direcção está completamente escudada nos fantásticos resultados do futebol. As nossas eleições são, recorrentemente, marcadas por momentos negros da modalidade que tudo faz mexer. Ora, estando nós a viver no paraíso Amorim, isso significa que há espaço para falar de tudo o resto (e tanto há para falar) e obriga (ou devia obrigar) quem se candidata a preparar um arsenal de ideias em vez de vir atirar nomes de treinadores e de directores desportivos. Estejam os sócios e os adeptos com vontade de escutar, que o que não faltarão serão propostas assentes em ideias consistentes e fundamentadas (muitas deles tantas vezes aqui faladas, discutidas, pedidas, o que entronca precisamente no primeiro motivo que apontei acima: ser uma candidatura que parte dos sócios e dos adeptos).

Resta-me acrescentar, que o dia a dia da Tasca se manterá exactamente o mesmo e que qualquer um do nós terá exactamente a mesma liberdade de manifestar-se que teve até aqui. Não faria sentido ser de outra forma. Afinal, este desafio é apenas mais um passo na estrada que, mal ou bem, tenho tentado percorrer enquanto Sportinguista. Uma estrada que percorro com um pensamento do qual jamais abdicarei: fazer o que eu puder pelo meu Sporting!