A derrota foi inapelável, o sentimento foi de impotência. Na primeira mão dos 8vos de final da Champions, o Sporting foi atropelado por um Manchester City que é de outra galáxia e disse adeus à prova milionária quando ainda faltam 90 minutos de luta. E o que é que isto tem a ver com uma história de amor?
Por muito que seja esperado, magoa. Magoa e não é pouco. 0-5, com 0-4 ao intervalo, o mais desnivelado resultado ao fim de 45 minutos numa fase a eliminar da Champions. Escreve-se assim o placard final do Sporting vs Manchester City, uma partida de sentido único que deixa decidido este embate dos oitavos da Champions quando ainda falta jogar a segunda mão.
Time
It needs time
To win back your love again
I will be there
I will be there
Alvalade teve a sua primeira casa cheia pós pandemia, num cenário que até deu para recordar o velhinho Alvalade, ao ver várias pessoas espalhadas pelas escadarias do topo sul. Sentia-se no ar aquela esperança de fazer o mundo do futebol abrir a boca de espanto, aquele pensamento escondido que transforma os underdogs em heróis, e diria que esse pensamento passou para o relvado, pois ainda o Mundo Sabe Que ia a meio e já os Leões se enchiam de ousadia para tomar de assalto o meio campo inglês. Matheus Nunes acelerava, na procura de Sarabia e de Pote, convidando Porro a subir e provocando nas bancadas um frenezim contagiante.
Acontece que, do outro lado, estava uma equipa que não costuma falhar quando pode matar. E assim foi, com a crueldade da recarga de Mahrez ser anulada pela bandeirinha do auxiliar, mas transformada efectivamente em golo pelo VAR. Era a primeira vez que o City vinha à nossa área, era a primeira vez que explorava os espaços, era a primeira vez que aparecia a jogar dentro da caixa dos penáltis. Golo. 0-1.
Love
Only love
Can bring back your love someday
I will be there
I will be there
A voz da bancada respondeu à festa inglesa, mas dez minutos volvidos, na sequência de um canto, o “yééé” voltava a soar vindo lá do outro topo e agora com a dor extra de ter que levar com um Bernardo Silva a imitar Cristiano Ronaldo no festejo, depois de disparar uma bomba de ressaca. O jogo acabou ali, aos 17 ou aos 18 minutos. Por muito que aqueles rapazes de verde e branco suassem a camisola, a sua luta foi sempre desigual. Porque o adversário era mais rápido, porque era quase sempre mais forte, porque saía do 1×2 com uma simplicidade doentia que até teria piada se não fosse contra nós. Bernardo Silva e De Bruyne foram sempre um tormento e foram eles quem mostrou sempre o caminho: os espaços livres. Entre Coates e Inácio, entre Inácio e Porro, entre Coates e Matheus Reis, entre Matheus Reis e Esgaio. E neste jogo de ocupar espaços, Palhinha, Matheus Nunes, Sarabia, Pote e Paulinho surgiam condenados a perseguir sombras na ânsia de ganhar uma bola que quase nunca foi nossa.
Fight
Babe, I’ll fight
To win back your love again
I will be there
I will be there
Veio o terceiro, veio o quarto, veio o intervalo e veio o quinto, primeiro anulado, depois disparado para mais um golo candidato a melhor desta jornada da Champions. À mão cheia, os ingleses desaceleraram e guardaram a bola. No fundo, foi sempre como eles quiseram, o que explica que não tenhamos feito um remate à baliza, numa diferença que voltou a ficar explicada quando entra um Gundögan que com o seu nome de medicamento para a azia ainda nos lixa mais a noite com a facilidade com que gere os acontecimentos.
Por esta altura (mentira, foi bem antes), já este que vos escreve pensava no jogo de domingo, contra o Estoril. Claro que resmordia a não entrada de um Edwards, claro que me incomodava a manutenção do Esgaio em campo quando havia um Nuno Santos no banco, claro que pensei milhentas vezes porque raio Ugarte não fez companhia a Palhinha e seu deu mais liberade a Matheus Nunes, transformando o 3-4-3 num 3-5-2 que pouco mexia nas rotinas defensivas. Pensei e resignei-me. Depois, emocionei-me, quando a turba se uniu de coração em sangue e alma ferida, em algo que está longe de ser uma apologia das vitórias morais, antes uma mensagem que mereceu o aplauso de Gary Liniker e que foi captada na perfeição por Jack Humphrey, ao escrever na sua página “Sporting fans were amazing tonight. 5-0 defeat at home & stayed behind to applaud the team and manager. It’s a reminder of the power of a shared journey. If you communicate effectively, and bring people with you, they’ll stand beside you even when times are tough…”
Love
Our love
Just shouldn’t be thrown away
I will be there
I will be there
16 Fevereiro, 2022 at 4:15
Estive lá contra o Bayern, ontem foi um deja vu, mas desta vez com os sócios e adeptos todos a apoiarem a equipa, resognados mas conscientes do que se passou.
Sempre me ensinaram que primeiro aprendo a andar e só depois aprendo a correr – é esse o caminho, consolidação.
Mais uma vez o Bloco foi um lugar que Freud explicaria na perfeição, mas são sempre as mesmas “amarguinhas matemáticas”, nada de novo ali.
Spoooooooooooorting!
16 Fevereiro, 2022 at 6:03
Mais que azia, é uma desilusão profunda, depois do sorteio, quantos de nós achamos que tínhamos o mínimo de hipóteses?
Mas quase todos tínhamos uma secreta esperança que poderíamos fazer algo engraçado.
Pagamos bem caro os nossos erros na primeira parte.
No final do jogo, o meu miúdo ligou-me e disse-me, que o Palhinha e o Mateus nunes pareciam dois loucos a correr atrás da bola.
Superioridade absoluta do City em todos capítulos, a começar na emocional.
Nós podemos gabarmo-nos de teremos uma equipa jovem, um treinador jovem e depois nestas alturas tiramo-lhe o tapete, pois foram estes que nos deram algo que tanto ambicionávamos, além do campeonato, jogar olhos nos olhos com o porco e com os toupeiras.
Já damos luta cá dentro, mas muito curto no campeonato dos adultos na Europa.
Como diz o Girao, na derrota e na vitória, somos SCP
SL
16 Fevereiro, 2022 at 6:11
E já agora uma nota pessoal, a vida prega-nos tantas partidas, quanto está tudo bem aparecem surpresas desagradáveis que nos deve levar a aproveita-la com a visão do copo meio cheio e o SCP é um delas.
Nunca perder a exigência, mas saber sempre relativizar e ter memória e agradecer as coisas boas.
16 Fevereiro, 2022 at 6:32
As melhoras, tudo a correr bem.
Saudações Leoninas
16 Fevereiro, 2022 at 7:02
Obrigado
Tenho sempre presente as palavras e postura do amigo Max aqui na tasca.
16 Fevereiro, 2022 at 6:15
Outro andamento, outros executantes.
Pode berrar-se, beijar o símbolo e pedir desculpas no facebook, ou assumir e trabalhar para melhorar.
O Sporting não é deste filme, nenhuma equipa portuguesa é. Eles (tal como Liverpool, Bayern) marcam quantos quiserem, e se for dia, é ao cabaz.
16 Fevereiro, 2022 at 7:43
Yep, é o título.
Na minha opinião, jogar de peito aberto com uma equipa destas é suicídio.
E nem se trata de “falar agora é fácil” ou “ajax foi aviso”.
Só com linhas bem mais recuadas e meio campo povoado. Ainda pensei que Santos e Edwards fossem aposta para transição.
Estou com azia, 5 é muito e tudo lhes saiu bem, a começar num golo de merda.
Bem a malta no estádio! Será importante neste momento difícil e domingo lá estarei para apoiar.
16 Fevereiro, 2022 at 9:30
Também pensei que deveria entrar alguém para tentar esticar mais o jogo, que conseguisse dar alguma profundidade através de um ou outro lançamento longo pois não tínhamos bola.
E é isso mesmo, quando tentavam chegar perto do portador da bola esta já lá não estava… é que nem para dar umas caneladas.
Mas siga, para o próximo ano que levemos mais 5 nesta fase da Champions….
16 Fevereiro, 2022 at 8:11
A repetição do sorteio deixou logo no ar que a coisa não ia ser fácil e provou não ser.
Esperava muito mais concentração defensiva e mais garra/agressividade, algo que estranhamente não aconteceu, tendo algumas exibições roçado um nivel horrível.
Tento fugir à individualização mas jogar neste nível com um limitadissimo Esgaio ou um Pote sem qualquer energia, deixando outros com mais arte e energia no banco, é pedir para repetir a dose Ajax…
O treinador e a equipa aprendem.
Eu é que nao aprendo e acabei por dar mais 25€ para rever um filme que ja conhecia o final…
16 Fevereiro, 2022 at 8:20
So true.
Faltou mais tusa, mas qd chegavas à bola, já não estava lá.
Não pela atitude, mas pela disposição tática.
E até pelo 11…
16 Fevereiro, 2022 at 8:31
Executam rápido, executam bem. Falar é fácil, mas quando te põem a cheirar a bola…
16 Fevereiro, 2022 at 12:52
E não facilitam na perda da bola. Outra virtude.
16 Fevereiro, 2022 at 8:17
Tal como com a maioria dos jogos europeus em que Amorim foi completamente ultrapassado a nível táctico, levámos goleada. Das grandes. Amorim é excelente treinador, comunicador, trabalha muito bem a parte mental, táctica, técnica, mas tem uma pecha – não quer aprender com os erros. A CS no final do jogo é surreal: então ele sabe onde está o problema e não o resolve? Não cabe na cabeça de ninguém…
Relembrando: fomos campeões com um plantel pior do que os outros dois; estamos na luta (pouco provável esta época por razões extra-desportivas acima de tudo…) com um plantel que continua com falhas óbvias e graves mas temos RA que é, de longe, o melhor treinador em Portugal.
No dia em que queira aprender com os erros e mudar de acordo (jogar com CIty, Ajax ou toda e qualquer equipa que constrói da mesma maneira irá sempre dar goleada para o outro lado, mantendo esta táctica), RA irá ser um dos melhores do mundo.
Basta querer aprender com os erros e mudar…
16 Fevereiro, 2022 at 8:22
“então ele sabe onde está o problema e não o resolve?”
Faz me lembrar os não sei quantos treinadores tugas que disseram e identificaram que sabiam como o Sporting jogava mas o dificil era pará-los.
Todos sabem as dinâmicas uns dos outros, outras coisas são pará-las.
Sentado é tão facil
16 Fevereiro, 2022 at 8:39
Falo com conhecimento de facto, não estou sentado, estou no campo a errar e a aprender com os erros.
Amorim também está, com uma diferença: tem medo de mudar. É a única razão que vejo quando o próprio admite que sabe onde pode mudar mas que não muda – medo. Faz parte da aprendizagem de um treinador mas, se não dá esse passo, não evolui. Quando o fizer irá ser dos melhores treinadores do mundo.
É fácil mudar? Não. Neste momento o fácil mesmo é manter tudo igual… o que tem resultado muito mal contra equipas do género – e não falo de jogadores, falo de dinâmicas, falo de tácticas.
Basta ver como equipas mais fracas que a nossa conseguem não levar goleadas (plural) de ajax, city ou lask (que joga de maneira semelhante) porquese adaptam, defensivamente, ao que lhes aparece à frente.
Foi irritante, frustrante, cansativo, expectável ver os nossos gajos feitos baratas tontas a correr atrás da bola! E podia ter sido claramente evitado se ele quisesse! Mas não quis, preferiu o fácil (manter a táctica).
Ganhar ao mudar? Muito pouco provável. Aumentar as hipóteses de jogar taco-a-taco no que toca ao resultado? Ah isso sem dúvida.
16 Fevereiro, 2022 at 9:53
Partilho a tua opinião!
16 Fevereiro, 2022 at 8:24
Belíssimo comentário. Tudo dito.
Que sirva de aprendizagem e que na próxima vez corra melhor ( não é difícil).
16 Fevereiro, 2022 at 8:45
Esperemos que sim, que aprenda! Irá ser melhor para todos (nós e ele).
Deve ter ficado mal habituado com as invenções do JJ quando estavam no benfica nos jogos grandes (corriam sempre mal…) por isso agora NUNCA muda.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra…
16 Fevereiro, 2022 at 10:05
O que eu não percebo é…
Se ele foi ao Dragão jogar bem fechado e na transição…porque é que contra o City sobe as linhas desta forma? Que o tenha feito contra o Ajax ainda vá…mas porra…2 vezes na mesma época?
Ou seja…se fosse uma coisa rotineira, o Sporting joga sempre assim e tem dificuldades em encaixar nestes jogos…tudo bem. Mas a realidade é que não. O Sporting não joga sempre assim nem sequer foi campeão o ano passado a jogar assim.
O pensamento positivo é…será que é com estes jogos que vamos aprender a jogar assim contra grandes equipas?
16 Fevereiro, 2022 at 11:14
Ele que suba, se acha que assim ganha! O problema para mim é que, se vai fazer isso (subir contra Ajax ou City, por exemplo) tem mudar a táctica e marcar homem-a-homem lá na frente (3-5-2). Não há que negar isso – o distribuidor, nestes jogos, tem de ser o gr a mandar uma bolada lá para a frente porque os laterais, centrais, trinco estão sem hipóteses de receber a bola.
Mas sim, sem dúvida – ele muda dinâmicas consoante os jogos, por isso sabe que certos jogos precisam de mudança. O problema é que esta táctica não funciona contra estas equipas (não só não funciona como é pronuncio de levarmos aos 4 e 5 de olhos fechados na primeira parte).
É como dizes, que seja finalmente este o jogo em que ele aprende a jogar contra os grandes.
16 Fevereiro, 2022 at 8:22
Os cinco a zero (que podiam ter sido mais), chateiam-me e fazem mossa. Muita. Mas o que me chateia é ver pessoal “cagar” e achar que está tudo bem porque “eles são de outra galáxia”.
Não está tudo bem. Na maior parte dos jogos internos não jogamos um caracol. O que devia cheatar todos eram os “1-0” ao Moreirense, ao Marítimo, a derrota com o Santa Clara os empates de merda com o Famalicão, o jogo de merda contra o Portimonense…
Gostava no resto da época de ver que o nosso treinador se aproxima no aspecto técnico do seu talento nas CI. As evidências de coisas que não funcionam são mais que muitas. Pedro Gonçalves a precisar de fazer uma cura, Esgaio a precisar de voltar a fazer aquilo para o qual foi (mal) contratado, ou seja ser suplente e entrar às vezes, Esperar que o ano de renovação do Neto acabe depressa, Trocar Paulinho por Slimani, Mais Gonçalo Esteves, mais Daniel Bragança. Mais vezes o novo central. (oh…wait… afinal não… É mais vezes o Edwards então…)
E principalmente, começar de uma vez por todas a desenvolver aquilo que mais nos separa das grandes equipas europeias. Actitude competitiva. E isto é transversal a todas as equipas do Sporting, formação incluída. Da equipa principal, às B e sub-23 que literalmente se arrastam a cada domingo em exibições completamente deploráveis. Estou perfeitamente convencido que é no patamar da competitividade que está o salto para o próximo nível. Se for preciso um exemplo tiremos a única coisa boa que a matriz do fcp tem mostrardo, pelo menos mais que todos os outros. (e não estou a confundir competitividade com agressividade bacoca).
Z
16 Fevereiro, 2022 at 8:30
Parcialmente subscrito.
A diferença dos Citys e Ajaxs é que, mesmo a ganhar por 2 ou 3 não param. se o Sporting fizesse 2 golos, fosse contra quem fosse, desligava e “geria”. Mentalidade (o único que me lembro diferente era o Robson, mesmo o JJ só continuava a carregar no acelerador contra mortos), intensidade, o que for. Claro que se o City tivesse essa filosofia, ficava 0-2, o que era um resultado “honrado”.
Outro ponto é a concentração. Aqui não se pode parar de pensar um segundo, seja com ou sem bola. No tugão as paragens cerebrais não são punidas, porque os adversários são mancos, ou porque também têm medo de arriscar.
16 Fevereiro, 2022 at 12:11
Isso!
16 Fevereiro, 2022 at 12:15
O Sporting desliga ao 1-0…e muita vezes mesmo antes do 1-0 já vemos a equipa a jogar toda tranquila entre centrais e tal….
16 Fevereiro, 2022 at 8:32
Concordo em muita coisa contigo , mas esta de trocar o Paulinho pelo Slimani não concordo. O que é que o Slimani provou até agora ? Fez pouco tempo de jogo, nós sabemos, mas o que eu vejo também é um jogador sem a velocidade de outrora , na minha opinião o Sporting necessitava de um jogador veloz e com alguma técnica, sem ser polémico, precisavas de um jogador como o Darwin, nestes jogos com os grandes europeus conseguia esticar-te o jogo
16 Fevereiro, 2022 at 8:34
Eu troco o Paulinho pelo Tozé Marreco… Mas ok percebi o teu ponto. Ele tem credito, porque custou o que costou… provar… não provou nada também…
Z
16 Fevereiro, 2022 at 10:27
+1
16 Fevereiro, 2022 at 8:23
Orgulho imenso nesta equipa!
Em todos!
Foco no Estoril.
Só perdes se não aprenderes
16 Fevereiro, 2022 at 8:41
Eu sei que custa e que dói ver o nosso amor assim desprotegido, mas a mim, pessoalmente, não meu doeu tanto como perder 2-1 com o Braga.
Porque é uma questão de grandezas. O City é de outra dimensão. De uma grandeza desportiva superior. Para se perceber melhor, o City é um Tb, enquanto o Sporting é um Mb – que é o padrão, diga-se, da nossa liga. Nem a agremiação do Norte, nem o Carnide fariam melhor.
Sim, eu sei que há aquele chavão do ‘dinheiro não compra história’ e é verdade. Mas é por isso que há muitos livros de história sobre o Sporting aqui nas minhas prateleiras (e um também por acabar no meu PC sobre os jogos épicos do Sporting… à espera de tempo). Mas o que o dinheiro compra é jogadores e, com eles, troféus.
O que nos traz àquele velho debate dos investidores externos – alguém quer perguntar a um adepto do City se está chateado por ter um acionista maioritário chamado Abu Dhabi Group?
Ou seja, o City é um clube ‘novo rico’, dos que beneficiaram desta via para se imporem num mundo do futebol onde a antiguidade era a única via para a riqueza – Barcelona, Real Madrid, Bayern Munique, entre outros, tinham a sua competitividade alicerçada nas raízes históricas… Neste novo cenário, dos City, Chelsea e que tais, Portugal tem cada vez menos espaço pois os seus clubes são cada vez mais pequeninos, tal como a sua liga.
Também houve quem apontasse o duelo anterior e o triunfo épico na eliminatória da Liga Europa, mas isso foi há muitas luas e ainda o City não era a máquina que era hoje. Sobretudo… não tinha uma coisa muito importante. Pep Guardiola. O melhor treinador do mundo. Não é Mourinho, não é Jurgen Klopp. É Guardiola. Mas claro que também é o melhor porque tem os melhores jogadores, o acesso a um manancial de atletas que quase não tem limites.
Depois houve os tontos ou chalupas que – lá está – andaram aqui pela tasca a mandar postas de pescada e os já tradicionais insultos: aos jogadores e ao treinador. Houve um que disse até que o culpado pela derrota estava no banco. Vou acreditar que ele estava a referir-se corretamente ao Guardiola e não a Ruben Amorim. Porque dizer o contrário é só tonto.
Agora, se me disserem que também houve ali erros infantis, digo que sim. Talvez pressão, talvez nervosismo, talvez também um pouco de azar. Mas, e é preciso reter isto, possivelmente se se fizessem 100 jogos entre aqueles dois clubes apenas por uma vez o Sporting poderia vencer, sei lá, talvez num mau dia do City. Que este ano ainda não vi acontecer.
Por fim, enaltecer quem foi ao estádio e quem, no final, decidiu erguer cachecóis e cantar a alta voz o amor ao Sporting, dando coragem e motivação a uma equipa que caiu mas não tomba porque amanhã é outro dia e a nossa luta é aqui, na liga dos Mb, contra os corruptos de vermelho e os de azul. Quem demonstra aquele amor assim, mesmo com uma derrota pesada, merece mais. Os outros, aqueles que se arrastam de forma viperina com língua afiada contra os nossos pelos fóruns, tascas e Facebooks da vida refletem com os seus insultos a merda de pessoas que também devem ser na realidade.
Sporting sempre. O nosso grande amor.
16 Fevereiro, 2022 at 10:18
Obrigado, JA27.
SL
16 Fevereiro, 2022 at 10:31
Nem é uma questão de dinheiro. Podiam ter muito dinheiro e isto não acontecer.
Se fossemos jogar com o United, têm dinheiro a potes e não me parece que acontecesse parecido. Com o primeiro sorteio também não tinha acontecido e a Juve tem dinheiro.
Estamos na presença de uma equipa trabalhada até ao tutano pelo melhor treinador do mundo, com os jogadores que ele quer, trabalhados e “moldados” por ele ao longo de 4 anos e exatamente como ele quer. O City e o Liverpool estão noutra galáxia…são modelos de jogo trabalhados e jogadores trabalhados quase na perfeição para fazerem…isto.
E num jogo como o de ontem, em que o City nem joga nada de especial, percebias isso. A velocidade com que eles fazem tudo é isso mesmo. Uma equipa que joga de olhos fechados em que o jogador sabe que daqui a 3 passes vai receber a bola “naquele” espaço e que os colegas se vão movimentar de determinada forma e que ele quer fazer “aquilo”. Em que os jogadores já estão a meio do movimento que querem fazer ainda os nossos estão a pensar no dia de ontem…
16 Fevereiro, 2022 at 10:59
+1906
SL
16 Fevereiro, 2022 at 11:31
Isto devia ser elevado a POST!!
Está aqui tudo!!!
16 Fevereiro, 2022 at 12:58
Upa upa.
Comentário do dia sem ter lido tudo ainda!
16 Fevereiro, 2022 at 8:59
“Não foi facil para mim…”
Sozinho em casa, frente à tv…logo desde início a antever o que poderia acontecer…
E aconteceu…
Mas se é verdade que desportivamente foi uma pesada derrota…
Não é menos verdade que sinto um enorme orgulho por poder também dizer…
“ Eu sou Sporting…”
A equipa…fez o que pôde…( e quem faz o que pode… a mais não é obrigado…)
Os adeptos “ fizeram o que me parecia impossível “ ( embora pessoalmente entenda…que esse “ é o papel dis adeptos…”)…
Reconheceram a dimensão da equipa e “ quiseram “ mostrar que efectivamente…
“Onde vai um…vão todos…!”
Orgulho em “Ser Sporting…”
16 Fevereiro, 2022 at 9:08
https://www.record.pt/multimedia/videos/detalhe/arrepiante-adeptos-do-sporting-aplaudiram-a-equipa-no-fim-durante-largos-minutos?ref=Multim%C3%A9dia_DestaqueSec%C3%A7%C3%A3o1
16 Fevereiro, 2022 at 8:59
Previsível a derota, custa mais perder com santa clara, braga e empatar no porto.
Não podemos jogar de igual para igual com equipas destas, mas é facil falar depois do jogo.
Siga, jogo a jogo e que a estrela nos encontre.
16 Fevereiro, 2022 at 9:15
Aquele golo em que a bola passa por 4 defesas nossos e que nenhum a consegue cortar de forma eficiente é o espelho do jogo….
16 Fevereiro, 2022 at 9:56
dTotalmente de acordo…
No estádio era visivel o estado de quase pânico sempre que a bola se aproximava da nossa área.
Estou de acordo com as diferenças entre as equipas e que ainda não temos andamento para estas coisas, mas sobretudo a equipa não estava preparada mentalmente para este jogo.
Entrou com um plano de jogo definido, mas receosa de sofrer golos ficando totalmente á mercê da vontade dos jogadores do Man.City. Sempre que acelaravam ou esticavam o jogo, marcavam golo em lances que pudiam ser resolvidos pela nossa defesa.
Considero que 4 dos 5 golos que sofremos, foram consentidos por nós.
Nunca na vida ganhavamos este jogo, de qualquer forma, mas a imagem deixada foi péssima.
16 Fevereiro, 2022 at 10:38
Jornal ‘AS’ – Espanha: “Em Lisboa acreditaram num milagre, mas a fé dos adeptos do Sporting durou meia hora. Manchester City tremendamente superior, com a defesa rival a oferecer favores que nem precisavam: e eles… não rejeitaram”.
16 Fevereiro, 2022 at 9:18
Como ontem aqui escrevi estava relativamente calmo neste jogo.
A diferença de dinheiro disponível é brutal, e esse dinheiro permite ano após ano a compra de grandes jogadores e treinadores.
A nossa realidade financeira, infelizmente, é outra.
Não quero com isso dizer que aceito qualquer resultado. Agora se só formos de 15 em 15 anos aos oitavos de final da orelhuda, vamos andar sempre a ser servidos pelos City e Muniques desta vida. Portanto em relação a isto é importante estar todos os anos na fase de grupos e tentar os oitavos de forma rotineira.
A parte que mais me preocupou no jogo de ontem que foi o zero remates enquadrados. Do outro lado até podiam estar os Cosmos do Pelé que temos sempre acreditar que podemos fazer golos e ganhar o jogo. Acho que se o jogo ainda estivesse a decorrer agora ainda não tínhamos marcado um golo. A vaca do city também veio a Lisboa: jogadores do Sporting a escorregar, golos de ressalto por baixo das pernas, etc… até o anão, que na seleção é uma vergonha, jogou e marcou.
O importante é o próximo: Estoril
P.S.
Alguém sabe se os jogos de castigo do Palhinha o impedem de jogar contra o porto para a taça?
16 Fevereiro, 2022 at 20:26
impedem
os 3 jogos que ele falha sao estoril, maritimo fora e porto para a taça, que é dia 2
16 Fevereiro, 2022 at 9:21
A diferença é tão grande que nem vale a pena andar com romantismos.
Quando se olha para o 11 de uma equipa e outra e se pensa que se calhar apenas 1 dos nossos tinha andamento e qualidade para jogar no lado oposto (sim, só vejo Matheus Nunes!! talvez Palhinha mas dificil) acho que está tudo dito.
Não chegando isso, eles estão a jogar muito internamente e a gerir vantagem pontual, nós não estamos num pico exibicional e corremos atrás do prejuizo.
É impressionante ver o que eles fazem em campo, as recepções de bola sempre orientadas, a qualidade de passe, a disponibilidade fisica e competitiva daquela equipa. Chepeau!!
Já escrevi ontem…Esgaio deveria jogar de fraldas, este Pote é uma m**** e não percebi a ausêncai de Edwards deste jogo. Amorim tb tirou o dia de férias, só pode (jogar com 2 médios contra estes gajos???Afinal já esquecemos Ajax).
Foco no fds, há um jogo para ganhar e mostrar que estamos na luta (mesmo que nos tirem metade da equipa!!!)
16 Fevereiro, 2022 at 9:22
O melhor resumo que vi da diferenca entre as equipas foi feito por um grande amigo de infancia – benfiquista, mas daqueles lucidos – que escrevia que este jogo provou a diferenca entre os grandes clubes portugueses e os grandes clubes europeus. Ou por outras palavras – estas minhas – somos o tipico ‘big fish in a small pond’, sendo o City um ‘big fish in a big pond’.
16 Fevereiro, 2022 at 9:28
Sim.
E tivemos a prova este ano.
Ajax, Liverpool, Man. City e Bayern….tudo correu os tugas a goleada.
Mas também, se virmos todos os jogos há uma coisa que me deixa algum orgulho. As 3 equipas (Porto, Sporting e Benfica…neste caso todos merecem ser chamados pelo nome), tentaram jogar o jogo, tentaram ser iguais a elas próprias, tentaram mostrar a sua cara. Não tivemos autocarros de 3 andares e ronhas e mais não sei quê. Tivemos futebol…
Vale o que vale…mas pode valer, por exemplo, daqui a 2/3 anos estarmos mais perto deles. Foi também por isso que ontem tanto aplaudi a equipa.
16 Fevereiro, 2022 at 10:41
A diferença de andamento é enorme. Não vi ontem, mas vi o do fcp com o Liverpool, e os bretões não marcaram mais porque não quiseram. Era só acelerar. As nossas equipas não estão habituadas a jogar contra adversários que jogam rápido e ao primeiro toque. As defesas abrem buracos. E claro, alguns dos executantes são… zaidus, manafás, mbembas, netos, esgaios, matheus. Servem para o burgo, mas quando a coisa aperta não sabem mais.
Mesmo com o PSV o Benfica viu-se aflito, só não levaram dois cabazes porque em termos individuais os holandeses são assim-assim e não aproveitaram.
Estamos viciados na ronha, na troca de bola (aka posse). Em Portugal há a cultura de “aproveitar o erro”, já essas equipas forçam o erro.
16 Fevereiro, 2022 at 11:00
Mas também viste o Porto contra este City e o City a ter muitos problemas. E o Chelsea idem…
O Porto tem uma capacidade de pressão que nós não temos e que é MUITO difícil de passar. E mesmo quando conseguem passar eles baixam e aguentam bem o bloco. O Liverpool consegue mas é caso único e é porque iguala a intensidade e ganha na velocidade. O Liverpool consegue porque é a equipa que melhor contra-ataca do mundo…de muito longe.
Nós não temos essa capacidade e tenho dificuldade em perceber onde é que nos convencemos que tínhamos. A nossa força o ano passado e mesmo nos clássicos deste ano foi a defesa baixa, compacta e as transições, especialmente do M. Nunes no espaço. Se calhar levávamos 6 em vez de 5…sei lá. Mas ao menos jogávamos com as nossas forças. Ontem acho que não jogámos com as nossas forças.
Como digo…não sei…ainda estou um pouco confuso sobre o jogo de ontem. Sei que perdemos porque eles são muito mias rápidos que nós, não sei bem o que devíamos ter feito para evitar isto. Mas ao mesmo tempo…eles são muito mais rápidos que 99% das equipas e no entanto porra…pelo menos uma ou outra ocasião é criada. Não sei….
16 Fevereiro, 2022 at 9:24
Ainda não digeri bem o que se passou ontem.
Em primeiro lugar…nada que não fosse esperado. Ou seja…creio que ninguém dizia que isto era impossivel, eu achava até bastante provavel.
Quando o jogo começou e eu vi a linha defensiva quase no meio campo disse logo…isto vai correr mal. Dar espaço ao City…vai ser outro Ajax. E foi. Era previsível.
Por um lado acho louvável…o Amorim quer criar uma forma de jogar, quer criar hábitos de jogar o jogo pelo jogo contra quem quer que seja. Pode ser que seja desta forma que daqui a 2 anos vamos conseguir disputar o jogo pelo jogo contra qualquer um.
Por outro…foda-se…então vamos ao Dragão, um jogo que temos de ganhar…jogar fechados…e é contra o City que abrimos o peito? Não me faz sentido…
E não vale a pena estar a dizer aqui que eles foram lá 3 vezes e fizeram 3 golos. Eles vão lá 3 vezes fazem 3 golos, o Ajax vai lá 4 ou 5 e faz 4, os lampiões vão lá 1 e fazem 1…Isso diz mais de nós do que deles. E também não vale a pena dizer que a eles correu tudo bem e a nós tudo mal. Isso tem um motivo.
Eles fazem tudo mais rápido que nós. Nós somos mais lentos a executar, somos MUITO mais lentos a decidir, somos mais complicativos…para fazer o jogo que o Amorim imaginou (ontem e contra ao Ajax), temos de crescer muito. Temos de decidir muito mais rápido, temos de ter muito mais rotinas, temos de ser mais rápidos a executar.
A coisa boa é que assim também ninguém quer vir buscar o Amorim…Pode ter tempo para esse step up…
E o City nem sequer fez um grande jogo. Já os vi fazer MUITO melhor. O resultado é muito mais fruto a nossa incapacidade de executar o plano de jogo do que um grande jogo deles…
No final o publico bateu palmas porque os jogadores merecem. Nunca desistiram de jogar. Tentaram sempre jogar, correram sempre, deram sempre tudo. O problema foi de raiz na abordagem ao jogo, não na vontade e no querer. E esta equipa merece o carinho que recebe nestes jogos. Já tinha sido +- assim com o Ajax. Esta equipa nunca se nega a nada, está sempre lá para o que der e vier…acho que coube-nos a nós, na dificuldade extrema, dizer-lhes que nós também não nos negamos e também estamos lá para o que der e vier.
16 Fevereiro, 2022 at 10:03
Falta qualidade para estas andanças. O Pote parece um jogador mediano esta época. O Paulinho não tem estaleca para isto, o Esgaio é um pobre coitado que mata qualquer jogada ofensiva se tem de ir no 1v1, Mateus Reis é consistente mas não é bom, o Coates também andou aos papeis e até o Adán esteve em noite não. Sobram o Inácio que precisa de experiência, o Porro, o Mateus e o Palhinha que têm muita qualidade no que têm de fazer e o Sarabia que pobre coitado sempre que a bola lhe chegava era completamente cercado.
O treinador tem qualidade, está a aprender mas tem qualidade, temos de começar a contratar melhor, subir de qualidade de ano para ano e qualquer dia podemos estabilizarmo-nos como o Ajax o faz, que pode não ter os melhores executantes, mas tem qualidade e o jogo flui.
16 Fevereiro, 2022 at 10:05
O que não pode acontecer é o City oferecer-te 3 ou 4 oportunidades e nós nem num remate enquadrado conseguimos transformar. Atrapalham-se ou decidem mal e acabam por perder a bola. Foi o que mais me custou ontem, nem um remate, e não porque fomos sufocados, mas porque não soubemos aproveitar ou sermos objectivos, que tem sido um dos nossos problemas este ano.
16 Fevereiro, 2022 at 10:16
Sim. É isso.
Fomos lentos. Somos demasiado lentos para estas andanças…Só no dia em que esta equipa conseguir decidir e executar numa mudança acima é que vamos ter possibilidade de tentar jogar +- aberto um jogo destes e disputá-lo.
16 Fevereiro, 2022 at 9:28
Claro que a derrota era infelizmente esperada (ainda não estamos a este nível)!
Claro que tivemos azar nos primeiros golos sofridos, em que tudo saiu bem ao City e mal ao Sporting!
Claro que ainda não podemos bater-nos de igual para igual com os 5/6 maiores tubarões europeus, mas…
… apesar de Ruben Amorim saber tudo isso, avaliar bem a realidade e até admitir as sua próprias limitações na flash interview, acho que ficou por admitir a falta de coragem!
É provavelmente o ponto em que Rúben Amorim tem mais para crescer:
– Não basta ter a consciência das nossas fraquezas, é preciso não ter medo de arriscar combaté-las de frente mesmo não estando ainda 100% preparados. Passo a explicar:
1) RA reconheceu q 3 centrais não é o melhor sistema contra uma equipa como o city que não tem um único PL fixo. Já deviamos ter um plano B suficientemente rotinado para estes casos … a maioria dos jogadores é suficientemente madura, experiente e/ou inteligente para conseguir jogar numa linha defensiva de 4 – Porquê ter medo de mudar o sistema contra os tubarões se toda a gente percebe que é o melhor?
2) Contra estas equipas mais fortes são poucas as hipóteses de atacar. Quando se tem uma hipótese de contra-golpe porquê ter medo de subir linhas? Alguma vez se consegue marcar golo contra uma equipa destas atacando com 3 ou 4 jogadores apenas?
3) Se não se muda o sistema de 5 defesas, ao menos que os alas sejam “venenosos” e dê-em profundidade … Nuno Santos deveria ter jogado no lugar de Esgaio.
Estes 3 pontos mostram que na práctica RA, ao contrário do que diz, não tem total confiança nos seus rapazes. Quis protegê-los em deterimento de arriscar o tipo de jogo que devia ser feito. Par mim foi um erro crasso. Espero que tenha aprendido a lição!
Acabo com uma palavra para alguns jogadores – M. Nunes, Porro, Palhinha, Ugarte – que mostraram ter estofo para estas andanças … mereciam que o seu treinador tivesse tido mais coragem … e o Sporting menos azar! Agora é cerrar dentes e ir em busca do bi-campeonato contra tudo e contra todos!
16 Fevereiro, 2022 at 9:34
Discordo parcialmente.
1) O Chelsea foi campeão europeu contra o City com 3 centrais. E ganhou já várias vezes ao City com 3 centrais. O problema está longe de ser o sistema.
2) O que mais fizemos foi subir a linha. Só descíamos o bloco quando fomos obrigados a isso…o Sporting jogou com a linha subida (demasiado subida) e foi por isso que jogou ali o M. Reis.
Só concordo com o 3). O Esgaio foi um tiro completamente ao lado…a intenção foi marcar o Mahrez que joga quase sempre ou sempre para dentro…mas o Esgaio não tem velocidade para isto…Há jogadas em que o Mahrez vai a trote, a olhar o que é que vai fazer de forma tranquila e vai o Esgaio a correr o mais que pode…e não ganha 1mm ao Mahrez.
16 Fevereiro, 2022 at 9:40
O nosso maior problema foi a falta de velocidade de execução. Quer atrás quer à frente. Demorávamos muito a decidir o que fazer, demorávamos muito a fazer e demorávamos muito a reagir defensivamente.
Eles são mais rápidos a fazer tudo…
Não esteve nos 3 centrais.
No limite, para combater a maior velocidade deles teria sido mais avisado ao contrário. Baixar o bloco, juntar mais a equipa, concentrar mais no espaço curto e sair em transições rápidas onde houvesse espaço…para tentar que não se nota-se tanto a diferença de velocidade…
16 Fevereiro, 2022 at 10:03
Óbvio que o problema não são os 3 centrais!
16 Fevereiro, 2022 at 10:05
Os autocarros existem e fazem falta.
16 Fevereiro, 2022 at 10:48
3 centrais, 2 centrais… sim, o problema é ter 2, 3 ou 4 médios. São 11 contra 11 que saiba, e ao contrários dos matrecos os jogadores avançam e recuam.
Se calhar com um autobus… sim, com menos espaço é mais fácil defender e corre-se menos. Mas quantas vezes se viu o City andar em tabelinhas na área com 10 defesas lá metidos e fazer daqueles golos de encostar.
Velocidade e qualidade de execução. O resto é para o Freitas-Lobo.
16 Fevereiro, 2022 at 14:07
“São 11 contra 11 que saiba, e ao contrários dos matrecos os jogadores avançam e recuam.’
Melhor frase que li hoje, de longe!
Muito obrigado!
16 Fevereiro, 2022 at 9:37
Parece-me que a linha de cinco defesas só nos prejudica nestes jogos de exigência máxima. Num dia normal em Portugal, Porro e Matheus Reis são mais médios do que defesas, mas, em noites como ontem, nunca conseguem sair e ficam amarrados aos centrais, o que desequilibra a equipa. Aconteceu o mesmo com o Ajax. O Amorim seguramente sabe-o e arriscou.
A conversa da conferência de imprensa tem margem muito curta. Provavelmente, já não tem mais margem. Voltar a dizer, na próxima época, que estamos a aprender e a ganhar experiência e que o treinador não está à altura do treinador adversário, não terá, certamente, o mesmo efeito.
Intensidade. Em Portugal, o Sporting nunca joga com intensidade máxima durante um jogo inteiro e muitas vezes opta por desligar ou abrandar e gerir o resultado. Depois chega-se à noite europeia e são 90 minutos a sério, que só se superam com intensidade e concentração, em cada instante, do início ao fim.
Muito importante, a reacção do público no final. E os jogadores merecem. O Amorim também.
16 Fevereiro, 2022 at 9:43
Isto.
Intensidade.
E não confundam intensidade com bater. Não é intensidade de meter o corpo e de tal. Isso a equipa tem. É intensidade no jogo. Ser intensos a decidir, ser intensos na pressão, ser intensos em todos os momentos.
O Sporting não é. O Sporting é ao contrário. Várias vezes até para o jogo, joga com calma, deixa enrolar…
É exatamente isso que falta ao Sporting para poder jogar tão subido e tão “de igual para igual” com estas equipas. É exatamente isso que o Porco tem…
16 Fevereiro, 2022 at 9:57
Tem o Porco e tem o Porro.
16 Fevereiro, 2022 at 10:09
Não tem.
Se vires o jogo de ontem vais ver o tempo que o Porro demorava a decidir o que fazer. Parava, pensava, olhava…e lá decidia.
O Porro tem intensidade física. Falta intensidade na execução e na reação.
Nem o Sarabia. O Sarabia também demora a decidir. É isso que faz com que não seja jogador de top mundial. Talvez integrado numa equipa que decida rápido ele também o faça…mas no Sporting não. Já não é a primeira nem a segunda nem a terceira que ele perde a bola enquanto pensa um tempo infinito o que vai fazer…
16 Fevereiro, 2022 at 10:29
Percebo o que dizes sobre o Porro, não concordo totalmente, porque parte disso também tem que ver com as soluções que se apresentam. E no City há mais soluções para cada tomada de decisão.
Já o Sarabia tem a vantagem de ser tecnicamente muito bom, ou seja, não perde tempo a tentar evitar que a bola lhe fuja do pé. Mas se fosse melhor, não estava cá nem emprestado.
Além de intensidade e concentração, há outro aspecto, difícil de explicar, mas que se observa em todos os jogadores de topo, que é qualquer coisa como compostura ou presença de espírito: a capacidade de tomar a melhor e a mais simples decisão em cada momento com a facilidade, leveza e tranquilidade de quem está num brincadeira entre amigos. É o que fazia o Pote no ano passado em cada vez que rematava à baliza.
16 Fevereiro, 2022 at 10:37
Não tenho duvidas que muito disto é a diferença de Guardiola para Amorim.
Os jogadores do City sabem o que vão fazer à bola 3 passes antes dela lá chegar. E estão sempre ligados, sempre de cabeça levantada.
O Sporting não está trabalhado assim nem habituado. Em PT não se nota muito porque mesmo assim somos mais rápidos que quase todos. Só contra o porco evidencia isso mas o porco também não é algo deste nível. Mas quando jogamos contra Ajax ou City, equipas que jogar 3 mudanças acima de todas as outras na europa…nota-se muito…
16 Fevereiro, 2022 at 9:46
Nestes jogos, se há coisa que não pode falhar é a concentração defensiva. Tem de se estar os 90 minutos 100% focado e a não dar abébias. Ontem isso não aconteceu. Aos 7min, sofremos um golo em que toda a defesa parou para levantar o braço a pedir fora-de-jogo. Não pode acontecer, muito menos com VAR.
De resto, o Amorim tem muito crédito mas quando olhei para o 11, tremi…
16 Fevereiro, 2022 at 9:47
Foi dia de jogo.
48 anos de sportinguismo e mesmo assim consigo surpreender-me e emocionar-me ao sentir o estádio a cantar naqueles minutos finais até à equipa sair para os balneários.
Magnifica comunhão dos adeptos com a equipa.
Os do City devem ter ficado a pensar que eramos loucos.
Sempre convosco na vitória e na derrota, porque faço tudo por ti Sporting.. até morrer
16 Fevereiro, 2022 at 9:47
Foi dia de jogo.
48 anos de sportinguismo e mesmo assim consigo surpreender-me e emocionar-me ao sentir o estádio a cantar naqueles minutos finais até à equipa sair para os balneários.
Magnifica comunhão dos adeptos com a equipa.
Os do City devem ter ficado a pensar que eramos loucos.
Sempre convosco na vitória e na derrota, porque faço tudo por ti Sporting.. até morrer
16 Fevereiro, 2022 at 9:47
Foi dia de jogo.
48 anos de sportinguismo e mesmo assim consigo surpreender-me e emocionar-me ao sentir o estádio a cantar naqueles minutos finais até à equipa sair para os balneários.
Magnifica comunhão dos adeptos com a equipa.
Os do City devem ter ficado a pensar que eramos loucos.
Sempre convosco na vitória e na derrota, porque faço tudo por ti Sporting.. até morrer
16 Fevereiro, 2022 at 9:54
Esperava muita dificuldade mas também esperava mais da nossa equipa. Foi uma enorme desilusão.
Não quis comentar a conferência pré-jogo de Ruben Amorim, tão elogiada, mas não gostei da forma como Ruben Amorim colocou Guardiola e o City num pedestal, reduzindo-se a si e ao Sporting a aprendizes. É um discurso que pode retirar alguma pressão, mas pode também incutir nos jogadores uma sensação de impotência perante a superioridade do adversário e os primeiros golos sofridos. Para mim foi o que aconteceu.
Foi uma derrota pesada pelos números em si, mas realista perante a qualidade do adversário e aquilo que jogamos, que na minha opinião não foi nem de perto aquilo que poderíamos e deveríamos ter feito.
Não fomos agressivos, não fomos competitivos, não fomos concentrados, cometemos erros de palmatória e fomos nulos ofensivamente. E detesto certo discurso de coitadinhos.
Pela primeira vez na história, nesta fase da Champions, uma equipa chegou ao intervalo a vencer por 4 golos, mas a sensação com que fico é que ao quinto golo o City deu por encerrado o encontro, felizmente para nós. Não lembro de termos tido um único canto e apenas recordo de um remate de Pote para a bancada.
O público de Alvalade foi incrível no apoio a equipa e no final mostrou a sua gratidão a Amorim e aos jogadores por tudo aquilo que nos têm dado e por terem chegado a esta fase da LC enfrentando em casa uma das melhores equipas do mundo. Para o ano há mais.
Agora é preparar o jogo com o Estoril, mudar o discurso de aprendizes para predadores, recuperar a agressividade habitual, vencer categoricamente o jogo e esperar pelo tropeço dos outros.
16 Fevereiro, 2022 at 10:25
subscrevo JHC .
16 Fevereiro, 2022 at 10:29
É isto.
16 Fevereiro, 2022 at 11:06
Não concordo.
A CI pré-jogo foi o que tinha de ser.
A preparação do jogo e a abordagem ao jogo é que não teve nada a ver com “defrontar a melhor equipa do mundo que tem o melhor treinador do mundo”.
Jogaste igual ao que jogas normalmente com o Tondela ou o Moreirense.
E depois deu no que deu porque, afinal, não era o Tondela ou o Moreirense mas “a melhor equipa do mundo que tem o melhor treinador do mundo”.
16 Fevereiro, 2022 at 10:06
Ainda a recuperar. Mudei para a Fox Comedy assim que acabou o jogo. Não quis ouvir nada, não quis ver mais nada. E assim vai ser hoje e amanhã. Pior do que sermos goleados peo Manchester City só mesmo a indisfarçável satisfação que deve estar presente nos comentários da nossa CS.
Still in love with you. Will love you ‘till I die. And that is why this hurts so much.
16 Fevereiro, 2022 at 10:08
A insistência em não ter um plano alternativo da nisto. Mas algum dia podemos jogar assim contra equipas destas? É a grande falha de Amorim. Não haver plano alternativo. Nada. Sempre o mesmo. Continuo com a minha ideia, que tirando o dinheiro, o ideal era ir pra Liga Europa.
Agora é rezar que eles rodem a equipa na segunda mão.
O que me deixa fodido é que em jogos que já sabíamos que seriam muito difíceis ainda damos tudo ao adversário…
Ai e tal foi bom para crescerem… Levar 5 em casa não faz crescer ninguém.
16 Fevereiro, 2022 at 10:23
Lógico! Até as grandes equipas europeias tem planos alternativos e adaptam-se contra equipas mais fortes.
16 Fevereiro, 2022 at 11:02
Subscrevo, também.
16 Fevereiro, 2022 at 10:12
Se nós contra as equipas de merda do nosso campeonato passamos mais de 50% do tempo a trocar a bola para trás e a acalmar o jogo, como é que querem ter a intensidade de equipas destas??
16 Fevereiro, 2022 at 10:14
Exatamente.
16 Fevereiro, 2022 at 10:43
Nem mais.
16 Fevereiro, 2022 at 10:50
Ora… e não tem a ver com o número de centrais
16 Fevereiro, 2022 at 10:54
Pois….
16 Fevereiro, 2022 at 11:01
Subscrevo!
16 Fevereiro, 2022 at 10:22
Mau demais e não é pelos números. É mesmo pela facilidade com que o conseguiram e pela nossa total incapacidade e falta de qualidade e competência para criar algum perigo quanto mais rematar…Nem uma oportunidade, nem um canto, nada que fizesse o Ederson mexer um braço. Isto a jogar em casa…
Não levamos mais porque a certa altura já estavam no convívio, a rirem-se uns com os outros…humilhante.
O Amorim e a equipa estão em aprendizagem, mas há coisas que já deviam estar aprendidas desde o Ajax pelo menos.
A identidade é muito bonita mas há que começar a perceber que existem adaptações realistas que se podem fazer. E não falo da monumental asneira de pôr Esgaio à esquerda quando já é um desastre à direita.
Um reforço do meio-campo com Ugarte teria sido uma opção.
Palhinha foi dos poucos a travar duelos, a arrancar faltas e a fazê-las. Matheus a espaços deu alguma posse em progressão mesmo que inconsequente no último passe.
O resto foi uma miséria, confrangedor mesmo. Até a minha mulher que não liga nada de especial se irritou com a facilidade com que eles a passo faziam o que queriam.
E aqueles sorrisos entre toupeiras é coisa para tirar um gajo do sério.
Ninguém com o mínimo de noção esperava um resultado muito diferente mas daí até 11 fantasmas em campo vai uma grande diferença.
É claro que devido à diferença a equipa não merecia apupos nem assobios no fim, mas estar minutos a bater palmas depois de um completo amasso em casa é qualquer coisa que me ultrapassa….menos, muito menos.
16 Fevereiro, 2022 at 10:23
O Ruben ontem explicou o dilema, discutiram jogar com três médios discutiram mesmos fazê-lo com uma linha de quatro atrás, mas para todas essas configurações encontraram nas observações soluções por parte do city. O city muda em função do adversário (coisa que o Guardiola só começou a conseguir ao 3 4 ano da equipa tendo imensas dificuldades quando chegou entre enraizar o tiki-taka ou jogar de outra forma, não tendo resultados com a mudança insistiu no enraizar do seu jogo e 2 3 anos depois com um plantel escolhido para a forma de jogar começa a trabalhar nesta plasticidade actual) , o city não tem sequer um sistema tem uma maneira de jogar e depois jogam em qualquer sistema. Agora isto é o futuro do futebol como se diz? Na minha opinião é mas só para quem consegue ter jogadores que entendem o jogo em todas as fases e em todas as posições do terreno e isso está ao alcance do city e de mais meia dúzia. Mas deixando essa discussão interessante de lado o Ruben achou que iria ter dificuldades em qualquer configuração porque o city é a melhor equipa do mundo de longe em ataque organizado e desmonta autocarros como ninguém. Perante o dilema decidiu por a equipa a jogar como está mais confortável para tentar que os jogadores tivessem o maior rendimento. E a verdade é que a equipa entra muito bem no jogo e consegue até ao segundo golo sair varias vezes a jogar contra uma pressão que costuma asfixia
r os adversários. E até aos 30 min estaríamos com números de posse de bola que vejo pouca gente conseguir contra eles. Depois tudo correu mal e como o próprio Guardiola disse quando marcas todas as vezes que chegas não há tática que resista. E aqui há o terceiro golo que é perfeitamente defensável com dois cortes falhados o segundo que uns cm acima não entra e o primeiro em que a equipa não está concentrada até ao fim da jogada (efeitos da falta de andamento competitivo a este nível). O city marca nas 3 primeiras vezes em que chega á nossa área e isso nem sempre acontece vejo os jogos deles na liga inglesa e eles criam oportunidades em barda se tivessem sempre a eficácia de ontem era sempre de 6 para cima. Foi frustrante sobretudo por isso por o jogo ter morrido demasiado depressa porque até ao segundo golo estava a ser útil para o crescimento de vários jogadores que até estavam a conseguir sair e trocar a bola pelo meio da teia. Agora depois de ver o resultado é fácil dizer que se devia ter jogado mais fechado mas a verdade é que o city não chegou tantas vezes assim com perigo ao último terço na primeira parte (basicamente chegou 4 vezes e marcou sempre) na segunda parte se calhar até chegou mais vezes e só marcou um golo num remate de longe. Não vejo que isso tenha sido decisivo pois isso seria com o objetivo de não os deixar criar e eles na verdade não criaram assim tanto na primeira parte, entraram foi todas.
16 Fevereiro, 2022 at 10:40
E também entraram todas porque a defesa podia ter feito mais no 1º, 2º e 3º Golo. E ai sim está o maior calcanhar de aquiles desta equipa a nossa maneira de jogar precisa de mais qualidade ali. Mas friso mais uma vez mesmo jogando subido não permitimos assim tanta coisa ao City não se pode é sofrer 4 golos em 4 cinco jogadas de ataque que o adversário consegue fazer.
16 Fevereiro, 2022 at 20:33
subscrevo
16 Fevereiro, 2022 at 10:48
O City o que mais faz é desperdiçar oportinidades.
Mas nós damos golos tão…limpos.
O City vai lá 3 marca 3, os lamps vão lá 1 marcam 1, o Ajax o mesmo…vai lá 3 marca 3…
Estamos com um problema defensivo. Uma vez pode ser acaso. Não foi uma vez…nós estamos a dar oportunidades limpas. Tirando o 2º e o 5º golos, o resto são bonus. E bónus seria o golo que está fora de jogo…
Mas concordo contigo em tudo o resto. Era difícil. Eu próprio dizia antes do jogo que não fazia puto de ideia como é que era possivel parar este City. Só com jogadores do nível deles…que não temos. Só imagino Chelsea num grande dia, Liverpool num grande dia…e pouco mais. E mesmo assim têm de ter a sorte do City falhar as muitas oportunidades de cria…
A maior frustração para mim nem vem dos 5 sofridos. Vem das zero ocasiões de perigo…e pior, de mal ter sequer chegado perto de as ter. Subimos as linhas, tentámos jogar mais abertos, levamos os 5 sem que disse tenha sequer resultado termos ocasiões. Foi o pior dos mundos todos…
16 Fevereiro, 2022 at 11:00
E tem outra coisa…
A maioria dos golos que sofremos são do nosso lado direito defensivo. Ontem abordaram isso no Futebol Total.
16 Fevereiro, 2022 at 11:07
Está tudo ligado dando esses golos nas primeiras chegadas que eles conseguem o jogo morre não consegues continuar a jogar como quando entraste no jogo.
A verdade é que até ao 3-0 tivemos várias aproximações prometedoras se o jogo se mantivesse nessa toada (mais tempo com o resultado nivelado) ias acabar por rematar e poder até marcar. Agora não podes sofrer nas primeiras 3 vezes que o adversário chega (e a defesa não teve bem no 1º e 3º golo e mesmo no 2º há demora a reagir ao sitio onde a bola cai) isso mata tudo. O Próprio Guardiola reconheceu que a equipa não teve o controlo de jogo que ele gosta e quer até ao 3º golo.
16 Fevereiro, 2022 at 11:17
O 3º golo é aos 32 minutos e acho que não tínhamos nenhum remate. À meia hora de jogo. E nesses 30 minutos foi muito isso que se notou. Chegávamos ao ultimo terço mas ali, quando a coisa aperta…ninguém sabe bem o que fazer e só o tempo que demoravam a pensar o que fazer dava para o City pensar como ia atacar assim que recupera-se a bola…
E não tivemos mais problemas porque o Rodri e o De Bruyn estavam num dia de caca…até o Laporte que também demorava mais a dar andamento que o normal. Acho que é isso que o Guardiola queria dizer. Eu estava atrás do banco do City e via o Guardiola irritado como a merda com isso. Porque havia espaço mas os jogadores não estavam a chegar lá com a velocidade que ele queria…
16 Fevereiro, 2022 at 10:37
Eu gosto de história, lembro como o Special One, parou a máquina do Barcelona, com o inter em Milão e com o Real no Camp Nou…. Utilizar o que temos da melhor maneira possível.
O foco é o campeonato OK, Pote, Paulinho e Sarabia no banco… 2 motas na frente, Edwards e Slimani ou Tabata.
2 linhas super recuadas, 5+3,4+4….
Só que Pote, Paulinho e Sarabia iam ficar satisfeitos de não jogarem este jogo….
16 Fevereiro, 2022 at 10:44
Sim mas com muita sorte à mistura na segunda mão (O Barça nesse jogo consegue ainda assim muitas oportunidades nesse jogo) e com uma diferença de valores muito inferior à de ontem. E taticamente este city é superior a esse Barça (que é a melhor equipa de todos os tempos mas porque tinha jogadores fenomenais e criou um estilo de jogo que moldou as 2 décadas seguintes do futebol) este city é muito mais adaptável e camaleonico.
16 Fevereiro, 2022 at 10:52
Também me lembro do Special One levar uma coça descomunal com uma equipa em valores praticamente comparável à do Barcelona…
O histórico do Special One contra o Guardiola diz muito…apesar do pessoal gostar de se lembrar só dessa eliminatória e ignorar as mil derrotas. Essas que dizes calhou…no meio de muita derrota…
16 Fevereiro, 2022 at 10:53
Ontem foi mais uma evidência que o Amorim é casmurro e precisa mudar isso porque, parece-me, é o único grade defeito que tem.
Na vida temos sempre de saber adaptar-nos à realidade, ao que nos aparece diferente, de modo a tirarmos o maior partido das nossas características. E o Amorim teima em não perceber que é muito diferente enfrentar um Moreirense ou um Manchester City, mesmo depois de na CI dizer que é a melhor equipa do mundo e que tem o melhor treinador do mundo…
Foi uma tristeza vez o buraco que havia no meio campo do Sporting, onde os jogadores do City passeavam à vontade – é bom que se diga que nem jogaram assim tão rápido quanto isso.
O Sporting defendia com uma linha de 5, depois tinha Palhinha e Matheus Nunes no meio, e 3 na frente que defenderam sempre mal e nunca condicionaram a saída de bola do City. Os 3 da frente, onde Sarabia e Pote defendem algo mal, eram sempre facilmente ultrapassados nas trocas de bola. Pior, o City atraia os 3, afastando-os da dupla do meio campo, e criava um enorme buraco ali onde, depois, com trocas de bola rápidas – era a bola que corria mais – chegavam com facilidade ao nosso terço defensivo.
Aqui, para mim, esteve o problema.
Quando defrontas uma equipa com excelentes jogadores – muito acima da média – que não têm problema em trocar a bola sobre pressão, é quase suicida fazer a “pressãozinha” que o Sporting fez deixando um buraco enorme no meio campo para só 2 médios.
Na minha opinião, o erro esteve nos 3 da frente, que deviam ter sido só 2, de modo a meter mais um médio.
Mas parece, pelas declarações do Amorim, que não abdica de ter 3 à frente e para meter mais um médio prefere ter só 4 atrás… E eu acho que, contra este tipo de equipas, que trocam muito bem a bola e com rapidez, jogar só com 4 atrás afasta muito os jogadores e deixa muito mais espaço para os adversários entrarem. Se já encontram espaço entre os 5 defesas, imaginem o espaço que terão entre 4…
Para mim, a abordagem ao jogo foi errada.
Foi a mesma que normalmente se tem contra o Moreirense, contra o Tondela, contra o Famalicão mas não era desse nível o adversário. Por isso andámos aos papeis toda a primeira parte e só não andámos toda a 2ª parte porque o City não quis e o Amorim até emendou a coisa, tirando o Pote e metendo o Ugarte.
Mais uma evidência da casmurrice do Amorim é o Pote (actual) jogar sempre. É (sempre) 1 a menos em jogo. Decide mal, defende mal, corre pouco, chega a parecer que anda para ali… Epá, está no mau momento e devia ser defendido, indo para o banco. Até para que se seja justo e jogue outro jogador que possa acrescentar à equipa, que é coisa que o Pote (actual) raramente faz.
Como alguém disse aqui, o Pote deve treinar super bem, porque joga sempre, apesar de ser dos piores em campo, jogo após jogo.
Receber o City era jogo para jogarmos fechados, defender bem, e esperar a nossa oportunidade. Até podíamos ter perdido na mesma – e provavelmente perderíamos – mas não tínhamos voltado a dar esta imagem de equipa completamente à deriva – que já tínhamos dado com o Ajax mas num contexto muito diferente.
Nem vou entrar na escolha dos jogadores, nomeadamente na opção pelo Esgaio na esquerda. Penso que esse já foi um problema secundário. O problema foi mesmo a abordagem ao jogo e jogar contra o City como o fazemos contra qualquer equipa da Liga Tuga. A velocidade é outra, a intensidade é outra – e nem foram super intensos – a capacidade técnica é outra, toda a qualidade é outra.
Os jogadores deram o que tinham – o Esgaio, o Sarabia e o Pote muito pouco, e até o Paulinho! – mas o problema, para mim, foi mesmo a errada abordagem ao jogo. Somando a isso a gigante diferença de qualidade dos jogadores, foi o que se viu! E, será mais uma página para nos gozarem igual à do Bayern…
Agora, é focar no jogo de domingo com o Estoril, porque esse temos de ganhar mesmo, e claramente!
16 Fevereiro, 2022 at 11:08
Concordo contigo.
Tendo a achar que o erro foi a abordagem.
Como digo, não jogámos com o que somos mais fortes, jogámos com o que somos piores. Nós não somos bons a pressionar e creio que o Amorim está iludido quanto a isso por conseguir fazer a meia duzia de equipas no tugão. No entanto se baixamos o bloco, normalmente não é fácil lá entrar para ninguém.
Se calhar tínhamos levado 5 na mesma ou até mais. Mas subir o bloco, jogar em pressão contra o City, levar 5 sem criar nenhuma ocasião de golo…dificilmente também seria pior. E foi porque o City não jogou grande coisa e o Foden, o De Bruyn e o Rodri jogaram a menos de meio gás. Até o Cancelo. E chegou…se eles estivessem num dia sim, tinha sido uma catástrofe…
16 Fevereiro, 2022 at 11:21
Subscrevo!
16 Fevereiro, 2022 at 11:32
Acho que nunca tivemos um treinador tão auto-consciente como o Amorim. E que já mostrou que consegue mudar e evoluir, basta ver a forma como jogamos esta época. Agora, opiniões são como as pilas, mas acho que o homem tem crédito para colocar a equipa a jogar como lhe parece antes do jogo e foi isso que o público ontem lhe disse. Não foi condescendência ou falta de exigência como já ouvi. Só que quando te vês a perder antes dos 10 minutos contra uma equipa como o city, com um golo fortuito e que nem acreditava que era válido, a cabeça deixa de funcionar. E, para mim, mais do que jogar na retranca, com 2, 3 ou 4 médios (tudo opções que o Amorim confirmou que considerou), o problema foi cabeça. Também, em relação a isso, pouco há a dizer, a não ser que têm que ganhar calo.
16 Fevereiro, 2022 at 11:41
Umas são maiores que outras? Ou umas são mais preguiçosas e outras mais trabalhadoras?
Sobre assuntos menos relevantes…de 0 a 100, quão irritante é ver metade da equipa parada a pedir fora de jogo enquanto os outros vão rematando repetidamente à baliza e conseguem encontrar um gajo acampado na área sozinho? 1.000.
16 Fevereiro, 2022 at 12:38
Não disse, nem digo, que não tem crédito.
Já disse, e repito, que espero que fique muitos anos.
Agora, é, para mim, evidente que o Amorim é um bocado casmurro – pouco flexível – em determinadas coisas e isso, na minha opinião, não é positivo, nem para o Sporting, nem para ele.
Não ter um plano B é casmurrice.
E ele não tem plano B para muita situação.
Ou vem o jogador X, ou não vem ninguém.
Isto tem um custo enorme para o clube que se vê obrigado a pagar muito acima do valor dos jogadores que ele quer.
As abordagens ao jogo são sempre as mesmas, independente do adversário. Ora, nem o Guardiola que é o melhor do mundo faz isso.
O que funciona com o Moreirense não quer dizer que funcione com o City, e vice versa, porque são contextos absolutamente diferentes.
Há que ter em conta o adversário, as suas caracteristicas e a sua qualidade, e adequar a equipa a tirar partido disso.
Certos jogadores têm lugar cativo.
É muito lindo ouvir que jogam conforme trabalham durante os treinos mas depois percebemos que é impossível que, por exemplo, o Pote treine espectacular se depois passa completamente ao lado de um jogo atrás de outro.
O homem está numa fase menos boa, como se percebe, e é impossível que isso seja só nos jogos e que nos treinos esteja optimo!
Portanto, nem tudo é positivo, apesar de no geral ser muito positivo.
E como em tudo na vida, o que está bem é para manter e o que não está bem deve ser falado e melhorado…
16 Fevereiro, 2022 at 13:14
@miguel. Acho que houve jogos onde mais facilmente se pode apontar o dedo ao Amorim por casmurrice: de não mexer na táctica, de insistir no Feddal ou no Esgaio, de dar poucas oportunidades ao Bragança, de ter querido fazer meia época sem suplente do Paulinho já que o TT deixou de contar neste sistema (para não falar de casmurrices que apontamos é que o homem demonstra ter razão a há que ser justos). Neste jogo, não me parece. Pode-se questionar a opção pelo Pote e não pelo Nuno Santos, mas parece-me pouco relevante para o resultado final.
Houve erros? Bolas, se houve! E é por isso que é redutor dizer que a culpa é do Ugarte não ter jogado de início, ou ter metido a equipa a jogar à Petit. Tivesse mudado e levado à mesma 4 ou 5 (o primeiro golo, que é decisivo para o estado anímico dos jogadores, não tem a ver com tácticas) a conversa era por ter mudado. Porque todas as outras falhas (concentração, anímicas, falta de experiência) estavam lá. Para além do factor essencial: a diferença de qualidade. Mas aí…
16 Fevereiro, 2022 at 16:27
Tens uma opinião diferente… parece-me! 🙂
Mas eu acho que o erro, O erro, foi a abordagem ao jogo e não ter este ou aquele jogador. Isso só acrescentou uma maior probabilidade de correr mal.
E penso assim exactamente por aquilo que dizes ser um factor essencial: a enorme diferença de qualidade.
Isto não tira o mérito ao trabalho que o Amorim tem feito. Nem me faz pensar 2 vezes se o quero no Clube.
Por mim, assinava por 10 anos!
16 Fevereiro, 2022 at 12:48
Sim, mil. Então concordas comigo: onde é que isso tem que ver com o baixar as linhas ou com o jogar de peito feito? Ou com o 3-4-3, o 3-5-2 ou com o 7-8-9? Se já era difícil independentemente da táctica, a partir daí, esquece.
16 Fevereiro, 2022 at 12:49
@Tiago…