Até porque, no que toca à selecção nacional, esse tipo de jogador esfumou-se assim que o Sporting deixou de formá-los.
Até porque, no que toca à selecção nacional, esse tipo de jogador esfumou-se assim que o Sporting deixou de formá-los.
© 2024 A Tasca do Cherba — Powered by WordPress
Desenvolvido por Anders Noren — Cima ↑
3 Junho, 2022 at 6:02
Acho que atualmente o futebol está muito mais evoluído em termos tácticos, os laterais têm como pressuposto serem altos, espadaúdos e rápidos, joga-se muitas vezes em sistemas de compensação o que tira muito o 1 para 1…
Ainda os há. mas têm que ser muito bons para brilhar, e não temos tido essa sorte ultimamente. São os tais jogadores que fazem valer a pena o preço do bilhete.
Temos lá um miúdo do Ghana que se conseguir adaptar-se taticamente ao nosso futebol, pode vir trazer-nos um bocadinho desta magia perdida 🙂
3 Junho, 2022 at 13:05
Tenho muitas esperanças e expectativas em relação a esse miúdo do Gana… Oxalá o Ruben saiba tirar partido dele e ele saiba aproveitar as oportunidades que vai ter.
3 Junho, 2022 at 6:55
Os extremos à moda antiga são cada vez mais raros e os poucos que ainda existem, jogam de “pé trocado” à procura de movimentos interiores em vez de irem à linha para cruzar… Talvez por isso, também haja cada vez menos pontas de lança de área! Agora querem-se é avançados móveis, que dêem apoios, que defendam, etc, etc…
Outra posição em desuso é o “10”!!!
O futebol tem-se tornado mecânico e há cada vez menos magia…
3 Junho, 2022 at 8:06
De um modo geral o futebol começa a ser cada vez mais igual, independentemente do país onde é jogado. O jogar “à inglesa” ou “à italiana” é já praticamente inexistente. Quase todos os clubes jogam de forma parecida com uma variação aqui e outra acolá. O futebol é trabalhado hoje em dia de forma científica, da a parte física à mental, da técnica, etc. E é tudo muito igual e “by the book” o que tira espaço ao que ainda se vai chamando “futebol de rua”! E em breve deve ser só uma memória de tempos não tão distantes quanto possa parecer. Acho normal que os jogadores se vão limitando a fazer aquilo que a ciência futeboleira manda e não o que a criatividade natural lhes leva a fazer. Mas por um lado acho mal. E os poucos pontenciais craques com magia nos pés que surgem, são rapidamente absorvidos pela ansia de um “novo Messi”, “novo Ronaldo”, etc. Não há espaço para o normal nem para o muito bom. Tem de se ser super excecional. A bitola são os fora de série e menos que isso, é carne para vender e comprar outros que possam ser os foras de série…
Há novelas de transferências de jogadores entre clubes que aparentam ser mais emocionantes que um bom jogo de futebol, o que demonstra o ridículo a que vamos chegando. O futebol é cada vez menos o que já foi, o que é bom e mau. Eu preferia oitra versão…
3 Junho, 2022 at 8:39
Luiz Dias é extremo.
Mbappé é extremo.
Vinicios Jr é extremo.
Rafael Leão é extremo.
Joelson Fernandes é extremo.
No entanto o que lhes é pedido hoje é um bocadinho diferente do que era pedido a Futre ou Figo.
Concordo com muito dos comentários acima.
3 Junho, 2022 at 8:45
Curiosamente (ou talvez não), todos são destros a jogar quase em exclusivo à esquerda 😉
3 Junho, 2022 at 9:03
Verdade! Nem tinha reparado! 🙂
3 Junho, 2022 at 22:41
Não acho que Mbappé e Rafael Leão sejam extremos
3 Junho, 2022 at 8:46
Como diz uma música dos Pearl Jam: it’s evolution, baby!
Não forçosamente uma boa evolução, como dito mais acima…
3 Junho, 2022 at 9:14
Hummmm…também há aí uma grande miscelânia…O Nani é muito diferente do Quaresma ou do Ronaldo.
Mas pronto…
Isto tem muito a ver com os modelos de jogo. Hoje em dia os extremos são os laterais. O que obriga os extremos a jogar por dentro.
Curiosamente colocas aqui o expoente máximo disso…o Ronaldo. Foi um dos primeiros extremos modernos…que não vai à linha mas vai para a área. Hoje em dia os extremos são mais interiores e são os laterais a dar largura em grande parte das equipas.
Os últimos extremos mais puros foram o Gelson e o M. Pereira. Curiosamente acho que o Afonso Moreira é um extremo puto e tenho dificuldade em imaginá-lo no 11 do Sporting. Tal como o Nuno Santos é um extremo mais clássico e joga a ala…
3 Junho, 2022 at 22:42
Não acho que M Pereira fosse extremo
4 Junho, 2022 at 9:38
É extremo, mas não de ir à linha cruzar .. uma espécie de mix entre extremo e número 10
3 Junho, 2022 at 9:35
Há uns tempos li um artigo interessante escrito por alguem influente na Alemanha (bastante preciso não é? eu sei) onde chegaram à conclusão que os jogadores do futuro que estavam a formar eram optimos taticamente mas não tinham magia.
Concluiram que o facto de inscreverem os miudos nas escolas de futebol cada vez mais cedo e a tornar os miudos mais “profissionais”, perdeu-se o futebol de rua e a capacidade que eles tinham de ir no 1 para 1.
Por outro lado, os tempos mudam. Não é só uma questão de ser o Sporting a formar (ou não) os jogadores, simplesmente os treinadores vão pedindo coisas diferentes.
Já não há pontas de lança à mama e agora são vistos como a primeira linha de defesa, assim como também já não há o nº10 mágico, há jogadores de meio campo que tentam desbloquear o jogo mais atrás.
Antes um trinco era o bruta-montes que só tinha que virar o adversário ao contrário. Agora espera-se que para alem de roubar a bola também dê inicio à jogada.
Evolução
3 Junho, 2022 at 9:43
Não sei bem se é fruto da escola se é fruto das necessidades do futebol sénior.
A verdade é que os poucos “mágicos” e com futebol de rua que existem depois têm uma enorme dificuldade em romper no futebol europeu. Os poucos que ainda existem vêm da américa latina já formados e depois são apenas “enquadrados” cá.
Mas os putos que têm mais magia no pé são muitas vezes deixados de lado.
Eu acho que se as equipas quisessem formar esse tipo de jogadores, formava. Só que…parece-me que quase ninguém quer esse tipo de jogador…
3 Junho, 2022 at 10:10
Não me lembro de ter escrito um artigo na Alemanha!! Ahaha é que eu defendo essa teoria há anos e até já a escrevi aqui umas vezes! O facto dos putos começarem a jogar em escolinhas desde os 5/6 em vez de jogarem na rua, perde-se a magia pq são programados desde sempre a “jogar em equipa” e a levar na cabeça sempre que tentam algo fora do suposto. Deixa de haver aquele “vou pegar na bola na minha baliza e tentar fintar todos até marcar golo”
3 Junho, 2022 at 11:07
Ahahah
E era isso que definia o futebol de rua.
Havia sempre o gajo que jogava lá na frente á mama, o mais gordo ia para a baliza, os mais craques separavam-se em duas equipas diferentes e os mais inaptos iam para a defesa e quase nunca tocavam na bola e eram sempre fintados.
🙂
3 Junho, 2022 at 12:20
Olhem que isso nas idades mais baixas não é tanto assim. Nas escolinhas que conheço (o meu filho joga na do Cova da Piedade mas tenho visto nos torneiros que fazem como jogam os miudos que andam nas escolas do benfica e da Dragon force na Margem sul) os miudos até aos 10, 11 anos nos treinos praticamente só fazem jogos e não são nada corrigidos em termos táticos (acho até que deviam ensinar um pouco mais alguns principios) ou seja é muito cada um a pegar a bola e levar até onde consegue.
È praticamente como jogar na rua, a única diferença pode ser que agora o fazem 2 horas por semana na escola de futebol e antes fazia-no todos os dias na rua. Mas se há uns 10 anos houve essa fase de querer por miudos de 10 anos a jogar para o treinador brilhar agora já não se faz tanto. O que acho é que o Futebol evoluiu tanto em termos táticos que a magia sem o pensar do jogo não serve de nada.
Muitos dos que têm magia habituam-se a resolver tudo no 1×1 e não desenvolvem o entendimento do jogo, não percebem as relações espaciais, onde encontrar o espaço livre a identificar colegas em posições vantajosas etc.. E depois quando chegam aos seniores desaparecem. É um desafio ter os miudos a desenvolver esse talento mas ao mesmo tempo o resto para que depois possam usar a sua capacidade de desiquilibrio na medida certa e na hora certa. Há poucos Messis que juntem a capacidade técnica superlativa a uma grande intuição sobre como o jogo funciona em termos de relação entre jogadores espaço e bola.
3 Junho, 2022 at 12:36
hehe ganda Cova da Piedade. Cheguei a fazer ai uns treinos.. 🙂
Por acaso eu também acho que as escolinhas estão hoje já longe de ser a tal fábrica de produçao em massa de futuros jogadores, tudo formatado e a jogar futebol de regra e esquadro.
Sempre que vejo jogos do meu puto, já me dá a ideia que um puto hoje de 9/10 anos já joga bem melhor á bola que aquilo que nós jogávamos com essa idade.
E ainda ainda no treino dele, os 10 minutos finais foi a treinar pontapés de bicicleta com toda a gente a rir. Eles e os pais a assistir 🙂
3 Junho, 2022 at 16:22
O Piedade tem uma bela equipa de 2012 (9 e 10 anos).
Raçudos e qualidade.
Joguei lá puto 2 anos no pelado, era outra conversa.
Atenção que a ideia nestas idades não é prender os putos taticamente, é mesmo dar-lhe liberdade para serem criativos.
Procura-se sair a jogar e tal, há alguns princípios, mas não se prendem muito.
Tenho ideia que só mais tarde se faz isso.
3 Junho, 2022 at 10:03
vou acrescentar este texto, que me parece pertinente para esta temática e para o “desaparecimento da magia”. É a opinião do Rodrigo Magalhães, gajo que liderou o benfica à conquista da youth league
“Até aos 17 anos não devia haver campeonatos: a campeonite não é benéfica.
É urgente entender que aos 9, 10 ou 11 anos não são jogadores profissionais em miniatura. Têm de ter tempo para ser crianças, para ser adolescentes, para tentar e falhar, para rir e chorar de forma saudável, sem uma pressão extrínseca sobre a sua performance.
Acho que há um modelo de campeonite instituída, transversal aos jogadores, aos encarregados de educação e a toda a sociedade, que na minha opinião não é benéfica.
Obviamente que tem de existir competitividade, é intrínseco ao ser humano, temos de promover essa competitividade, mas a importância e o mediatismo que damos aos campeonatos não é benéfico.
Basta olhar para o Torneio da Pontinha, em que a final passa na televisão. Percebe-se a tensão que há nos miúdos e nos pais naquele momento. Isso é anormal face à idade daqueles adolescentes. Os próprios clubes, sobretudo aqueles que não têm muito bem delineado o que querem, optam por jogadores com um grau de prontidão que ajude a ter sucesso no momento.
Mas depois, passados cinco ou seis anos, percebemos que aqueles jogadores que venceram o torneio acabaram por não corresponder ou não evoluir. Por isso acho que temos de colocar na balança até que ponto isto é importante.
Em Inglaterra só competiam a partir dos 17 anos. Até lá os clubes juntavam-se ao fim de semana, os miúdos jogavam e os pais conviviam. Só havia um elemento da Federação para verificar as condições de segurança. De resto, era bola para a frente e siga o jogo.
Quando defrontávamos estas equipas tínhamos obviamente um sucesso muito superior se a métrica do sucesso for o resultado. Mais tarde, porém, percebíamos que este jogador estrangeiro chegava à seleção nacional sub-17, sub-18 ou sub-19 e tinha um nível qualitativo que não era inferior ao do jogador português.
Portanto, eu pergunto que necessidade é esta de termos desde os 8 ou 9 anos uma competição formal, com árbitros, com campeonatos distritais e nacionais?”
3 Junho, 2022 at 11:02
Muito boa reflexão… e que dá muito que pensar!
Normalmente associamos que um puto de 16/17 anos e já é craque, não teve cabeça/deslumbrou-se/ ou não trabalhou o suficiente para chegar lá
Tipo Fábio Paim.
Mas acredito que hajam muitos mais miudos que mesmo sendo craques aos 16/17 anos e trabalhando no duro no dia a dia, não conseguem ainda assim dar o salto.
Repare-se bem no nosso plantel campeão nacional sub-17 em 2017.
https://www.zerozero.pt/equipa.php?id=6896&epoca_id=146
Com sorte 2/3 vão conseguir ter algum tipo de carreira profissional de algum destaque
3 Junho, 2022 at 12:11
Isso acontece não só no futebol mas em muitas modalidades.
Há pressão da família, há pressão dos clubes e agora até de empresários para jogadores em tenra idade.
Aurélio Pereira sempre foi um defensor da liberdade criativa dos jovens, sem as amarras tácticas no início da formação, para mais tarde ser trabalhada a vertente técnica e não “produzirmos” apenas malabaristas da bola.
Entretanto o futebol mudou, os jovens passaram a ser vistos como “produto”, e as Academias como linhas de produção.
O que eles esquecem é que sem a magia dos Salah deste mundo, o futebol fica muito menos apetecível…
3 Junho, 2022 at 12:23
No desporto em que eu treino, os campeonatos só começam nos sub14 – até lá, convívios.
Os putos já são competitivos o suficiente para evoluirem, sem terem de ter campeonatos pelo meio… é deixá-los aprender a brincar, errando na altura certa.
3 Junho, 2022 at 10:10
O Afonso Moreira é um extremo à moda antiga, ainda que também faça um jogo mais interior, o que só o valoriza mais.
No Benfic@ também têm lá um assim, na equipa que ganhou a Youth League.
Actualmente há a “mania” de meter os extremos mais por dentro e dar espaço exterior aos laterais… por isso os jogadores vão-se “formatando” para isso. Mas não desapareceram por completo. São é menos utilizados nessa vertente de “extremo puro à moda antiga”.
3 Junho, 2022 at 12:11
Exatamente.
Curiosamente o Guardiola é dos poucos que usa extremos abertos mas os laterais jogam bastante como médios…inverte os papeis.
3 Junho, 2022 at 13:13
Por acaso ontem quando estava a ver o jogo Portugal – Espanha estava a pensar nisso mesmo: a falta de jogadores que vão no um para um tentar desequilíbrios. Não só em Portugal mas também na selecção espanhola. O melhor dos espanhóis que foi o Sarabia e mais um jogador de colocar a bola a rolar e fazer jogar do que propriamente de partir para a finta, como se viu bem no golo deles. O único que ainda ia tentando fazer isso na selecção portuguesa era o Rafael leão, mas com um nível de eficácia muito baixo.
3 Junho, 2022 at 12:08
Até aparecer um treinador que tenho um modelo de jogo com extremos à antiga. Isto vai tudo de modas. Mas o que é certo é que o futre hoje em dia continuava a partir tudo e a desequilibrar jogos. E hoje em dia os treinadores “castram” os talentos desde muito cedo. É modelos para aqui e modelos para ali. É isso e a posse de bola…
3 Junho, 2022 at 12:11
O extremo mais à moda antiga que me lembro de ver em Alvalade foi Ivone De Franceschi. Ele sim… bola coladinha à linha, sempre vertical, simples, técnica apurada, metia a bola onde queria!
Fortíssimo nas bolas paradas também!
Foi mais uma anedota do Sporting, não ficar com o jogador que lhe custaria apenas uns míseros milhões!
3 Junho, 2022 at 12:40
Capel?
3 Junho, 2022 at 16:23
Venha o McMahon e o Pacheco.
🙂
4 Junho, 2022 at 19:32
O De Franceschi não ficou no Sporting porque lhe foi detectado um problema cardíaco, que não foi revelado na altura a pedido do jogador, que optou por continuar a carreira. Um risco assumido, e felizmente sem consequências.
3 Junho, 2022 at 13:02
O Ajax continua a usar extremos abertos também. Há por ai muito extremo à moda antiga, não são é bidimensionais. Olha os do Bayern por exemplo, são todos capazes de dar largura e ir no 1v1, mas se a jogada pede movimentos mais interiores também o fazem. Mesmo o Bernardo se lhe pedirem para encostar à direita ou à esquerda também o consegue fazer, mesmo não sendo um portento no 1v1.
O problema da nossa seleção não está nos extremos, o problema está em que não se joga um crlho porque o treinador só atrapalha. Não é o Nani, Quaresma e acho que nem o Figo que vão contrariar isso. E o pior é que esta seleção, com a enorme qualidade que tem nem devia de precisar de um treinador, mas fds é olhar para os resultados e para o futebol que se pratica e ver que não só ele tem ideias de merda, como também não sabe usar o que tem à disposição.
3 Junho, 2022 at 13:16
Epa o Bernardo perde-se completamente a jogar a extremo na minha opinião. Não digo que não seja capaz mas é desaproveitar o jogador, metê-lo a jogar ali.
3 Junho, 2022 at 13:42
Não é a melhor opção para ele, mas não perde muito porque a qualidade dele está no pé esquerdo e na capacidade de pensar o jogo, e consegue criar espaço para o overlaping do Cancelo, coisa que poucas vezes acontece. Eu prefiro mil vezes o Bernardo à direita do que o Otávio, não prefiro 100% ao Mahrez mas depende sempre do que o jogo pede.
3 Junho, 2022 at 16:27
Eu tenho mesmo é saudades dos 10.
Hoje, um Maradona e um Balakov eram extremos pé contrário.
Mas é a puta da idade, um gajo levou com o Calcio dos anos 80/90…
3 Junho, 2022 at 23:02
Acho que Joelson seria o tal extremo e por exactamente hoje em dia ser pedido movimentos muito interiores é que ele não deu o salto expectável.
Nuno Santos é claramente o extremo vertical mas que teve capacidade de se adaptar a lateral e assim ser o jogador vertical.
O extremo acho que é um jogador vertical, capacidade técnica no um para um, principalmente em velocidade.
Genny Catano é um extremo que apenas dará o salto se adaptar a ser avançado/ médio ala interior. Na linha do Jovane
4 Junho, 2022 at 1:53
Edwards
4 Junho, 2022 at 8:56
O Nuno Santos é um extremo à antiga. O que faz melhor é ganhar espaço na linha e cruzar.
4 Junho, 2022 at 12:14
Nos últimos anos, nesses moldes, vi Gelson, Capel, Bruma, Nuno S. e Plata.
Mas o extremo ‘mais extremo’ que vi em 30 anos de Sporting foi o Quaresma. A definição de ‘brinca-na-areia’ com talento e fantasia às pazadas.