Toda a gente viu que havia jogadores ontem a dar o peido fisicamente, menos o Nandinho.

Toda a gente viu que o R Neves não estava a conseguir dar conta do recado e o jogo pedia o Palhinha, menos o Nandinho.

Toda a gente sabe que meter gajos frescos só aos 80 minutos é uma estupidez menos o Nandinho.

Alguém que o avise sff, ou então é continuar a rezar à Nossa Senhora de Fátima.

Acho que carregam demasiado na equipa de Portugal, por ódio ao Santos… Um clássico aqui na Tasca, e não só, onde há uma enorme dificuldade em analisar as coisa de um modo isento!

Tirando um caso ou outro, os 26 são os que deviam ser! 24 ou 25 são indiscutíveis! Podemos discutir porque vai o Sá e não o Lopes – para mim ia o Lopes! Podemos questionar o mérito do Félix em ser chamado pela merda de época que está a fazer no clube – não a sua qualidade, porque em condições normais também seria indiscutível!

Chamar à selecção, nestas condições, a “selecção do Mendes” é só parvo. É normal o Mendes ser o empresário dos melhores jogadores, pelo que é normal que estejam muitos jogadores do Mendes na selecção, porque a selecção tem os melhores jogadores!

A qualidade dos nossos jogadores é tanta que temos 15, 16 que podem perfeitamente ser titulares e não mais de 5 que são indiscutíveis: Diogo Costa, Rúben Dias, Bernardo, Bruno Fernandes e Ronaldo. E, mesmo assim, pontualmente, um destes pode ficar de fora.
Portanto, estar a discutir se devia jogar o X ou o Y, enfim, faz parte, mas é um exercício pífio, porque se jogasse o Y muitos iam achar que devia jogar o X, e a discussão existiria na mesma.
O que é discutível são cenas que, há partida, 90% ou 95% das pessoas não faria, como contratar o Ilori, dar 10M€ por meio Vinagre ou por o Cavaleiro a jogar na selecção (que foi o Paulo Bento que fez)! O resto são trocas de opinião, e há sempre quem prefira as louras e quem prefira as morenas!

Posto isto, ontem, no geral, foi um bom jogo da nossa parte!
Eu não jogaria com aquele 11 mas o Santos é que é o treinador e não acho que tenha sido um 11 absurdo. A ideia de jogo dele sempre foi uma e é com essa ideia de jogo que monta as equipas.
Os primeiros 20/25 minutos são nossos e com um árbitro decente os gajos tinham ficado carregados de amarelos, tanto foi o pau que deram nesse período – os gajos terem acabado o jogo só com 2 amarelos, menos que nós, é um absurdo gigante. Depois a equipa baixou de intensidade, teve menos velocidade a circular a bola, e nos 15 minutos finais houve alguma supremacia do Uruguai.
Na 2ª parte voltámos a entrar bem, a controlar o jogo mas faltou alguma velocidade para sermos mais incisivos. O golo (55 minutos) algo fortuito. Um centro na direcção da baliza que só a acção do Ronaldo – mesmo não tocando na bola – possibilita que seja golo porque impede o GR de se fazer logo à bola e depois já foi tarde! Depois, como normalmente acontece na maioria das equipas portuguesas, a equipa deixou de jogar e passou a preocupar-se muito mais em defender. Félix com dificuldades, Ronaldo inoperativo lá na frente, Bernardo e Bruno Fernandes um pouco aos papéis… William já não segurava a bola e Neves preocupado com o amarelo já tinham dificuldade em conter o jogo de mais posse do Uruguai.
O jogo pedia o Leão e um reforço no meio campo, com a saída do Félix e do amarelado Neves, recuando mais o Bernardo e o Bruno para pegarem no jogo mais atrás.
O Santos fica por metade disto. Mete o Leão e tira o Neves aos 70 minutos e a equipa ficou pior! Entre esse momento e as 3 substituições – óbvias – que faz aos 82 minutos foram 12 minutos de domínio do Uruguai, com uma bola no poste e várias outras oportunidades!
Era evidente que era preciso tirar o Ronaldo (era um espectador em campo pois a bola não chagava lá), o Félix (que defende mal comó caralho apesar de estar esforçado) e, ou o William que já não tinha andamento para o jogo, ou o Bernardo que parecia meio perdido em campo e longe do Bernardo normal.
Com a saída do Ronaldo, Félix e William, para as entradas do Palhinha, do Matheus e do Ramos, a equipa estabilizou, voltou a ter meio campo e o Uruguai saiu de campo. Daí para a frente o jogo foi todo nosso e até podíamos ter ganho por mais – o que já seria pesado para o Uruguai.

Portanto, tirando um pouco no fim da 1ª parte – aqui acho que mais por culpa dos jogadores – e o período entre os 60 minutos e as substituições aos 82 minutos (aqui total responsabilidade da má leitura do Santos, fruto do mediano treinador que é), estivemos bem. Aqueles 20 minutos foram realmente maus, os 10 minutos finais da 1ª parte não foram bons, mas no resto foi uma exibição consistente, mesmo sem o fulgor de alguns jogadores. É verdade que o 1º golo é com sorte – nem era um remate – e que o Diogo Costa tem 2 ou 3 intervenções decisivas – é para isso que lá está! – mas não se pode comparar este jogo a outros em que realmente foram 90 minutos sem jogarmos nada – vários do Euro2016, por exemplo!

Cancelo parece que não está em forma.
Bernardo teve um jogo apagado até às 3 substituições finais – parece que se soltou aí!
Félix esteve esforçado mas é muito inconsequente.
William tem muita dificuldade quando os jogos são intensos porque é um cona de sabão de primeira.
Neves, tão criticado aqui na Tasca, acho que foi vitima do cona de sabão, que andou sempre atrasado no processo defensivo – no lance do Bentancur, que pega na bola no seu meio campo, o gajo vais uns 10/15 metros 2 passos atrás dele e não faz nada!

É preciso ver também o contexto do jogo. Muita porrada no inicio, com o amém do árbitro, um Uruguai que não é pêra doce, e um árbitro um pouco errático num Mundial que tem sempre um peso na equipa.

Foi uma boa prestação, que com um treinador melhor seria melhor ainda!

O Taremi não saca um penalti?