O Sporting foi a Turim mandar na Juventus, e perder a primeira mão dos quartos de final da Liga Europa. Um golo oferecido e dois ou três desperdiçados de forma incrível, ditaram um desfecho à italiana e atiraram para Alvalade a decisão de uma eliminatória que poderia ter vindo para Lisboa realmente bem encaminhada
Não é fácil escrever esta crónica, porque não é fácil digerir o que aconteceu ontem, em Turim. Aquela conversa de que a Juventus foi uma equipa carregada de cinismo italiano, ainda me irrita mais, pois, porra, esse cinismo não exsistiu porque nós não deixámos!
Exceptuando os primeiros 15 minutos de jogo, em que a Juve até teve mais bola e tentou apertar, o Sporting foi superior em tudo: tacticamente, nos passes, nas recuperações, nas situações claras de golo. Infelizmente, essa superioridade clara, estendeu-se ao que não devia estender-se: à competência na hora de decidir. Aí, infelizmente, fomos incompetentes, e acabámos a oferecer o golo aos italianos (não entendo estes bloqueios mentais de Adán, que começam a ser demasiados esta época, com este soco no ar a ficar na memória pelas piores razões); e por falhar de forma inacreditável o empate, mesmo em cima do apito final (se o redes tem todo o mérito no bloqueio ao remate de Pote, a forma como Bellerin, com a baliza escancarada, consegue rematar na direcção do redes, que ainda estava no chão, tirou-me anos de vida!).
No filme deste jogo, cabe ainda um remate de Federico Chiesa, para defesa de Antonio Adán, um remate acrobático de Coates e um remate cruzado de Pedro Gonçalves, ambos defendidos por Szczęsny, bem como um remate cruzado de Nuno Santos, cortado por um defesa quando se encaminhava para a baliza. Já na segunda, Morita por duas vezes: na primeira, de fora da área, com a bola a fazer cócegas ao poste; na segunda, antes do desperdício final, a aparecer na área, qual ponta de lança, e a mergulhar para cabecear ao lado.
O golo da Juve, a cerca de 15 minutos do final, foi totalmente contra a corrente do jogo, num duro golpe ao qual os Leões souberam responder, dando ainda mais personalidade à exibição feita em Turim. Houve gente em belíssimo plano, começando por Morita, um verdadeiro gigante samurai no centro do terreno, passando por Coates, voltando a ser patrão enquanto continua a jogar com uma lesão que terá que esperar pelas férias, ou por Trincão, embalado pela confiança dos três golos marcados ao Casa Pia e, ontem, capaz de defender e de atacar ao longo de 90 minutos. Também o puto Essugo entrou com personalidade de gente crescida, dando mais um sinal de que não seria mal pensando dar-lhe cada vez mais minutos, ao invés de rebentar o desgraçado do Ugarte.
E, no final, regressamos a casa com uma derrota, e eu continuo irritado com aquilo que me irrita há demasiado tempo: a ausência de alguém que faça a diferença na área (na área, caralho, não é nas tabelinhas à futsal) e que dê à equipa aquilo que ela não tem, golos!
Show me the movie of who you are and where you’re from
Born of frustration Caught upon the webs you spun Where’s ther confusion A vision of what life is like Show the movie that does’t deal in black and white Talk talk talk ‘bout who’s to blame But all that counts in how to change Stop stop talkin ‘bout who’s to blame When all that counts in how to change
Depois, esta parte da canção dos James, dizendo aquilo que tem que ser dito: no meio desta frustração, é fácil culpar quem achamos que tem culpa, mas a verdade é que o jogo está no intervalo, estamos a perder 1-0, e não há-de ser por falta do meu apoio que não eliminamos estes italianos de merda!
14 Abril, 2023 at 17:43
Nunca poderíamos ter perdido um jogo destes… O empate já era curto mas perder, só mesmo nós! Mas, volto a dizer, muito deste época está nas costas da casmurrice do Amorim.
O gajo tem coisas boas, mas é casmurro comó caralho e tem merdas que não se compreendem – aceitar o Paulinho por aquele valor, aceitar o Vinagre num negócio de merda… Não é o principal culpado – obviamente é a direcção – mas gastar mais de 30M€ em (partes de) 2 jogadores que juntos nem valem 10M€ é inaceitável e incompreensível!
O resto é o que tenho dito: os jogadores esforçam-se quando querem… É isso que faz TODA a diferença entre os melhores jogos e os (tantos) jogos de merda que vão fazendo! Mesmo com um zero Chermiti e um Esgaio no 11, fomos bem melhores que a Juventus no campo deles, e isso diz muito do que tem sido esta equipa e também do trabalho do Amorim (em alguns aspectos).
15 Abril, 2023 at 18:08
esta a acontecer ao Amorim o que aconteceu com Paulo Bento ( embora o nivel de investimento feito no tempo de Amorim seja infinitamente superior ao tempo de Paulo Bento ) desinvestimento cada vez maior , esta epoca vendemos os tres melhores jogadores ( dizem as más linguas que como nao acedemos á liga dos campeões , a outra maneira do gago mental e os 40 ladrões terem premios monetários é um resultado financeiro positivo no exercicio da sad ) e a culpa é do treinador . O gago mental faz-se de morto , só aparece após 4 ou 5 vitorias ( com os infelizes resultados que sabemos ) depois desaparece , e o Amorim é que dá o peito ás balas , e depois aparecem os treinadores de bancada a embirrarem com Amorim ….não digo que ele seja infalível , mas DEUS nos livre se Amorim sair ( ou talvez não , porque se Amorim sair , se calhar o gago mental dura pouco tempo e era uma bela noticia para o SCP .
15 Abril, 2023 at 18:37
Nem mais!