olá, Max.
desta vez não vai por WhatsApp, vai mesmo na parede principal desta casa que me deu a oportunidade e a honra de conhecer-te.

Passaram uma porrada de anos sobre aquele primeiro almoço da Tasca, marcado para um dos restaurantes que então existiam dentro do nosso Alvalade. Passaram uma porrada de anos sobre a t-shirt, verde, que encomendaste, passaram uma porrada de anos sobre a ginja que nos trouxeste e que passou a ser brinde obrigatório nos almoços da Tasca (mesmo quando não pudeste estar, encontraste forma de fazê-la chegar).

Ao longo desta porrada de anos, nove, mais precisamente, soubeste ser aquilo que a Tasca (e o Cacifo) tem de melhor: a vontade de unir Sportinguistas espalhados pelas mais diversas curvas do mundo.

Com a tua simpatia e cordialidade, ganhaste o respeito de todos os que por aqui comentavam ou que continuam a comentar. Mantiveste a calma nas mais diversas situações, mesmo quando a estupidez resultante da facilidade com que se usam as teclas se virou na tua direcção. Tentaste, sempre, ser elo em vez de fogo para rastilho. É esse o segredo, mas também é esse o desafio que poucos conseguem colocar em prática .

Sorrio, de forma espontânea, de cada vez que me lembro que deste canto que há muito deixou de ser virtual, levaste amigos para a vida, com quem partilhas momentos dentro e fora de Alvalade. Sorrio, de forma espontânea, quando recordo como o teu neto se juntou à minha filha e a tantos outros mini tasqueiros, unidos pelas cores Rampantes que lhes passámos. Isso é a Tasca. Tu és a Tasca.

Obrigado, Maximino.
Um abraço!