A nova lei de reforço dos mecanismos de combate à violência no desporto entra em vigor e foi publicado em Diário da República:

“Impedir a utilização de megafones e outros instrumentos produtores de ruídos, por percussão mecânica e de sopro, bem como de bandeiras, faixas, tarjas e outros acessórios, de qualquer natureza e espécie, de dimensão superior a 1 m por 1 m, ou de dimensão inferior ou igual a 1 m por 1 m, quando estes acessórios sejam destinados a ser conjugados e que, desta forma, formem uma dimensão superior a 1 m por 1 m, que não sejam da responsabilidade dos clubes e sociedades, nos recintos onde se realizem espetáculos desportivos integrados nas competições desportivas de natureza profissional fora das zonas com condições especiais de acesso e permanência de adeptos.”

É assustador aquilo em que estão a tentar transformar uma ida ao futebol.
É inaceitável que os clubes comam e calem, sem haver uma voz que se levante contra isto e lute por, dentro de melhorias necessárias, continuar a ter o futebol como o jogo do povo!
É certinho que Alvalade vai continuar despido de alma e com panos gigantes a cair na central, pois está longe de acontecer um acordo entre direcção e claques, que, pelo menos, permitiria contornar tudo isto se o Sporting fosse o promotor dos espectáculos levados a efeito pelos grupos organizados de adeptos.
Repetindo o ponto dois, eu tinha vergonha de fazer parte da direcção de um Clube e não lutar contra esta merda decidida por pessoas que nem sabem o que é ir ao futebol ou, se sabem, apenas o fazem em tribunas com direito a petisco.