Bom dia, vai ser um jogo electrizante, logo no Philippe Chatrier.
Sascha Zverev vai ganhar, tenho dito. Alcaraz passou menos 2.30 m em court, mas está mais desgastado dos jogos das semi, mas ambos irão buscar forças onde se pensa que já não existem, é a vida de tenista de topo.
Foi uma grande vitória de Alcaraz, merecida, fiquei triste por Sascha, muito contente pelo futuro do ténis, Alcaraz, Sinner, Zverev, Medvedev, Tsitsipas, Runne, grandes duelos em perspectiva.
Quanto ao encontro, depois dos 2 primeiros sets, parecia que Alcaraz ia ganhar o 3 set e de repente, Zverev fica a um set do título.
No 4 set Zverev, desaparece na primeira fase do set e tenta reencontrar o nível para o 5, onde entra bem, mas no seu segundo jogo de serviço oferece o break, tenta o contra break tendo 0-40 mas perde a concentração naquela possível dupla falta que o árbitro central corrige. No sexto jogo tenta recuperar o break mas Carlitos aguentou, no total do encontro Carlitos teve 16 hipóteses para quebrar o serviço de Carlitos, Zverev teve 23….
Mas sinto-me um privilegiado, poder assistir a este jogo, minha nossa….
Abriu cedo, para que a malta vá votar nos próximos chulos europeus. A pior espécie de nojentos políticos. Aqueles que realmente definem as vidas de milhões de pessoas, que juntamente com os amigalhaços do BCE e que com as suas políticas de taxas de juros, os empréstimos, as políticas agrícolas, os
subsídios, etc, etc., nos fodem a vida. Estes escabrosos de gravata, fazem lembrar os lambuças da FPF, que tudo fazem para promover os seus amiguinhos e denegrir a meritocracia de tantos outros. Balde de água fria dos croatas, ontem no campo de Oeiras. O merdas do treinador tuga fodeu uma geração de futebolista de primeira linha belga e agora quer fazer o mesmo nesta pátria sábia. Tanta nulidade ontem em campo. Tantos afilhados para vender e fazer ganhar comissões. Toda esta merda se assemelha às políticas comuns, tanto cá como no resto da Europa. Assim, só resta o grande Sporting.
Obrigado Sporting por existires.
Hoje uma vitória no hóquei, sff, e celebrar como o puto ontem no jogo de futsal.
SL
Bom dia malta.
Depois de ver a declaração do Marcelo ontem ainda fiquei com menos vontade de votar.
Diz que é muito importante porque sabemos hoje o que não sabíamos em 2019. Espetáculo
O problema da nossa classe política é que ainda não perceberam que as pessoas já não papam as tangas com que eles andaram a enganar os analfabetos a seguir ao 25 de Abril….
O pessoal agora pode ser inculto o que leva a decisões que muitas vezes não são baseadas nas melhores informações, mas já não são analfabetos e todos sabem Googlar….
Por vários motivos:
– Em primeiro lugar pertence à família europeia na qual mais me revejo.
– Dar um voto de confiança a um governo que mostra estar com vontade e com ideias
– Dar uma nota negativa a um PS ridículo, em que não tem nada para apresentar e só está na oposição a criar problema a governação
– Criar uma onda decrescente do Chega. Meus amigos atentem no candidato do Chega ao Parlamento Europeu e vejam os quadros que o Chega tem.
Ponderei votar na IL. Porque gosto genuinamente da forma de estar , comunicar e ideologia geral económica de Cotrim. Sessenta anos mas passa imagem de um de 30. Mas não consigo votar num partido que está nas antípodas daquilo que defendo a nível social. Só por isso.
Na presidência do BdC o Varandas deu uma entrevista (acrescento para quem não se recorda, que foi dos poucos a serem mantidos da linha do Godinho) e adorei. A postura, o esclarecimento do que fazia, como trabalhava o departamento médico.
Depois, foi o primeiro, ou dos primeiros a traí-lo.
De onde veio a foto do BdC na maca?
De onde veio a mentira na Academia?
O querer condenar num julgamento, mesmo prejudicando o Sporting.
Goste.se ou não do homem, aprecie-se ou não o discurso, (coisa para a qual tem pouco jeito e às vezes mais valia estar calado), mas uma coisa é certa, tem feito bom trabalho. Eu cá não tomo partidos por presidentes ou treinadores ou funcionários do clube, o meu único partido é O SPORTING, quem servir os interesses do meu clube muito bem, quem não o fizer que saia de lá.
Mentiroso, sem carácter, parasita, ingrato e incompetente.
Felizmente para o Sporting, esse individuo herdou activos, estruturas montadas, uma reestruturação financeira e dinheiro para fechá-la, caso contrário a sua gestão dos primeiros anos teria arrastado o Clube para outra falência.
Não fosse Amorim, e hoje estaríamos pior que o Porto…
Só acrescentar que, um deputado europeu aufere qualquer coisa como 10750 € por mês… Fora as ajudas de custo incluindo housing…
Depois lembro me que o Nuno Melo, actual ministro da defesa nesta república das bananas que é Portugal, foi eurodeputado durante 10+ anos … E que foi considerado um dos piores eurodeputados de sempre …
Aposto que os deputados comunistas que até são contra a existência da comunidade europeia e acreditam no direito da Rússia ocupar os territórios, legitimamente seus que se estendem até ao altlantico, têm feito um trabalho extraordinário.
Historicamente sempre que o bloco anglo-saxonico tenta “regular” as fronteiras e as políticas dos outros povos da merda da grossa, deu merda com os alemães e o mundo mergulhou numa guerra Mundial, deu merda com o mapa de África e ainda hoje se matam uns aos outros porque os seus países não correspondem ao mapa étnico, deu merda com a divisão do Paquistão e da Índia e ainda hoje lutam por Caxemira, vai dar merda outra vez nos Balcãs porque andaram a roubar território ä sérvia e á Croácia para criarem um país para os emigrantes muçulmanos da Albânia e esta a dar merda na Ucrânia porque nòs os “bons da fita” decidimos incentivar e subsidiar uma deposição pela força de um presidente eleito que era pró- russo para o substituir por um pro-ocidental….
O mais “cómico” é que nem historicamente nem politicamente há alguma razão para a Ucrânia não fazer parte da Rússia, nunca foram um País* eram uma província criada artificialmente pelo Estaline esse grande democrata que inclusive lhe juntou a Crimeia que não tinha nada a ver com a Ucrânia (tipo Angola e Cabinda) e decidimos, nós os ocidentais, fazer isto na cara de um autocrata perigoso como o Putin….Lindo tem tudo para correr bem!!!
PS Curiosamente a invasão Russa deu-lhes o que nunca tiveram uma identidade nacional e se antes eram (mais) um país artificial agora são um país de direito próprio pelo sangue derramado na guerra, vai ser muito complicado e esperemos que não se transforme noutra guerra mundial porque se isso acontecer vai ser a última da humanidade….
“uma deposição pela força de um presidente eleito que era pró- russo para o substituir por um pro-ocidental….”
Quem ler esta frase pode ser levado a pensar que foi deposto por golpe militar.
Na realidade, ele próprio abdicou face ao crescente aumento do protestos do povo ucraniano, não só pela sua posição pró-russa, mas pelo inúmeros casos de corrupção que vieram a lume.
“Em novembro de 2013, em meio a estagnação econômica, o Presidente Ianukóvytch formalmente rejeitou um há muito negociado acordo de cooperação com a União Europeia e aceitou uma série de empréstimos oferecidos pelo governo russo.
Ao mesmo tempo, ele iniciou um processo de aproximação política com Moscou.
Isso levou a uma série de protestos no oeste da Ucrânia, chamado de “Euromaidan”, com a população ucraniana exigindo a normalização das relações com o Ocidente, o fim da corrupção e contra outras medidas tomadas por seu governo.
Em janeiro de 2014, os protestos foram ficando mais violentos, especialmente na região de Kiev, com várias pessoas sendo mortas. Nesse meio tempo, protestos pró-Rússia também foram reportados no leste.
Com o país parecendo a beira de uma guerra civil, a pressão começou a crescer em cima do Presidente Ianukóvytch.
Em fevereiro de 2014, após um acordo com a oposição, ele deixou a capital e fugiu para a cidade de Carcóvia.
Em seguida ele partiu para o exílio na Rússia.
No dia seguinte a sua fuga, em 22 de fevereiro, o Parlamento da Ucrânia votou para remove-lo do cargo, sendo despojado oficialmente do título de presidente em junho de 2015.
Em 24 de janeiro de 2019, um tribunal ucraniano condenou Ianukóvytch, à revelia, a treze anos de prisão, por alta traição.
Nesse meio tempo, o leste da Ucrânia foi engolfado numa violenta guerra civil entre tropas leais a Kiev e forças separatistas pró-Rússia, na região da Bacia do Donets (Donbass). Várias fontes e pesquisas de opinião listam Ianukóvytch como o pior presidente na história da Ucrânia.”
Eu não disse que foi pela força militar, o que eu disse é que, nós o Ocidente fomos nos meter numa coisa que não tinha nada a ver connosco, apoiamos e incentivamos uma “revolução” de uns gajos que eram fortemente pro-ocidentais, mas que não eram a maioria do povo Ucraniano na altura (agora se calhar é diferente) ou seja apoiamos pro-activamente a subversão do processo democratico porque não gostamos do resultado eleitoral, num País que nem pertencia a UE nem á Nato!!!
O presidente Ucraniano da altura não saíu porque perdeu as eleições, saiu porque foi obrigado a sair por gajos que perderam as eleições, depois se ele era o “pior” ou se foi “condenado” isso não quer dizer pescoço, conta a história quem ganha a guerra…
Havia uma divisão grande entre os Ucranianos que viviam a Oeste e os que viviam a Leste em termos de alinhamento com o Ocidente/Russia e que culminou num processo incentivado por nós ocidentais em que 25% da população (os pró Russos do Leste) não podiam votar e eram perseguidos dentro do seu próprio País (perseguições que foram reconhecidas pela ONU)
Também incentivamos outras “revoluções” por esse mundo fora, a começar pela “Primavera Arabe” com resultados “fantásticos” matamos uns ditadores de quem não gostavamos e deixamos esses Paises em cacos e piores do que estavam na altura, Iraque, Libia, Siria e podia ter corrido muito mal no Egipto vá lá que não correu, mas esteve por um fio, criamos Países artificialmente nos Balcãs roubando território a outros Países e nesse caso fizemo-lo pela força militar em “nome” da democracia, na realidade em nome dos nossos interesses…
E tu achas que não há consequencias? Portanto nós, Ocidentais estamos do “lado do bem” e quem não concordar e não for atrás da cenoura leva com o “cacete”…Nota que eu acho que na realidade a maior parte das vezes até estamos do lado do “bem” mas não temos é de impor pela força esse “bem” aos outros, porque então deixa de ser “bem” ou os fins justificam os meios?
Os americanos são os líderes do mundo Ocidental a NATO responde em primeiro aos USA e depois aos outros que nos fomos atrás sei eu, mas que fomos, fomos…
Um pro russo sai para entrar outro pro washington, um actor que se tornou milionario de um dia para o outro…Nuland (miss ‘fuck europe’), Hunter Biden etc sao nomes interessantes para você se inteirar.
Nao foi Estaline que lhe juntou a Crimeia mas sim Kroutchev, general ucraniano, sem votaçao na Douma…
Sendo que estava cheio de russos… ia dar merda.
E deu.
De resto estou de acordo.
Quem quiser saber sabe que a guerra nao comecou em 2022 e é bastante mais complexa do que a narrativa do invasor, mau, bicho papao que a partir de 2022 tem veleidades imperialistas e decidiu que quer invadir e conquistar o mundo, sobretudo os arredores de odivelas.
Guerra proxy, por procuracao promovida pelos amigos habituais, por varias razoes estrategicas que convenientemente nao sao faladas nos media ocidentais. Andam a brincar com o fogo para servir interesses que não os nossos num conflito que nao nos diz respeito e nao me venham com a conversa da liberdade e afins, ja tivemos a dose de cinismo que chegue com as ofertas de ‘democracia’ à bomba pelo mundo fora.
Então ontem levámos na pá?! Nem sabia que jogávamos tal é o meu interesse pela selecção.
Parece-me ser boa altura para renovar com o treinador para irmos mais relaxados para o torneio e começar a preparar o próximo apuramento com tranquilidade!!!
Relaxa os jogadores portugueses estavam a jogar em modo pelada na praia. Tranquilos, sorridentes , a seguir foram mamar umas jolas na Caparica. Assim ninguém nos dá como favoritos e chegamos lá e limparmos aquilo tudo.
Vejo aqui muito comentário de quem não passou pela vida miseravel da ditadura, fico feliz por eles, entretanto não seria mau que dela tivessem conhecimento.
SL
Se te referes á falta de liberdade individual, falta de liberdade de expressão, falta de liberdade economica, falta de liberdade sexual, falta de liberdade nas escolhas que fazemos, maior acesso á educação,estou 100% de acordo contigo, sou um acerrimo defensor da liberdade conquistada no 25 de abril .
Agora vida miserável não sei do que falas, comparativamente ao resto do mundo, Portugal em 1970 não era um país miserável, diria até que em termos de classificação de pib ,se calhar até estava mais bem classificado no mundo do que está hoje em dia
Sabes quantas pessoas foram presas na Europa em 2021 por falta de liberdade de expressão? Só em Inglaterra mais de 3300 pessoas – mais do que na Rússia, onde foram presas 300!
Tendo em cota que já passaram 50 anos sobre a revolução, tendo em conta que quando se é criança e adolescente isso nos passa muito ao lado, naturalmente, diria que só pessoas acima dos 70/75 anos hoje poderiam ter passado por algo na ditadura… E, para ser verdadeiro, até diria que teriam de ter de 80 anos para cima porque os últimos anos da ditadura, tirando o ir para a guerra, já não eram a mesma coisa…
Portanto, parece-me normal que muita gente aqui na Tasca “não passou pela vida miserável da ditadura”… mesmo não compreendendo onde consegues ver isso nos comentários feitos até às 13h21… 😉
Qualquer dia, o tempo de Estado Novo será visto como um tempo de prosperidade a progresso (que o houve, em ralação ao estado anterior) e de liberdade de expressão.
Não faltam artistas que, paulatinamente, vão distorcendo o que realmente se passou 8não esto a falar dos Tasqueiros, mas de gente mais mediática).
Não quis defender o estado novo de maneira nenhuma, estou e estarei sempre agradecido pela revolução que nos trouxe a democracia, aliás penso que fui claro nesse ponto. Só não gosto de distorção histórica do gênero de agora dizer que as pessoas em Portugal tinham uma vida miserável, porque não é verdade.
Sim, eu sei.
Não estava a falar de ti nem nenhum tasqueiro.
Mas há por aí um bando de pessoas que escrevem crónicas no jornais a, paulatinamente, distorcerem a verdade sobre o Estado Novo.
No entanto, Rodrigo, ao escreveres “Só não gosto de distorção histórica do gênero de agora dizer que as pessoas em Portugal tinham uma vida miserável, porque não é verdade.”, estás tu próprio a distorcer a verdade.
Se tu e atua família não passaram “o pão que o Diabo amassou”, muitos passaram.
Não basta as pessoas não se poderem manifestar, muitas trabalhavam de sol a sol, sem condições, para ganhar uma miséria que pouco dava para se alimentar, quanto mais alimentar a família. Exta realidade existiu. Mesmo que tu não a tenhas visto. Ela existiu.
Muitos disfarçavam a fome, cultivando para si e fazendo pão.
Mas outros não tinham essa sorte.
Eu sei que para ti parece invenção, mas não é.
Jaime as condições eram muito semelhantes ou piores no resto do mundo, ou acham que em 1960 se vivia bem na ex URSS, na América do sul, em África, na Ásia, no médio oriente. Quando se fala em viver com dificuldades deve se começar pelo enquadramento histórico e temporal, senão estamos a comparar alhos com bugalhos
Compreendo o que dizes, as coisas não eram assim tão lineares.
Se comparares com países que tinham um estado ditatorial, concordo.
Com os restantes, não.
Mas o meu contraponto contigo é afirmares que “Só não gosto de distorção histórica do gênero de agora dizer que as pessoas em Portugal tinham uma vida miserável, porque não é verdade.”
É verdade! As pessoas em Portugal (a maioria) tinham uma vida miserável no tempo do Estado Novo (em comparação com os dias de hoje).
Podes argumentar que eram mais felizes que agora, logo não eram miseráveis, que isso não te dá razão.
Tu fazeres uma comparação à época com os outros países faz-me lembrar da afirmação de que o John Davison Rockefeller (o homem mais rico do mundo, à época o inícios do século XX) vivia numa situação pior do que hoje qualquer pessoa da classe média baixa porque na altura as condições na medicina e saneamento eram muito inferiores do que são hoje em dia, além de toda a tecnologia e meios que hoje existe e que, na altura, não existiam.
Se comparares a maneira como os Portugueses viviam no tempo do Estado Novo com os tempos medievais, vais ver que se vivia melhor no Estado novo…
Ou seja é ridículo comparar o nivel de vida de tempos cronológicos diferentes e é intelectualmente desonesto também…
Os problemas do pré 25 de Abril eram outros, isolacionismo, autoritarismo, perseguições politicas, guerra do Ultramar, falta de liberdade e de democracia e acima de tudo uma divisão da riqueza em que era tudo para 40 famílias (agora são umas 80) e nada para os outros todos (este problema ainda se mantem, mas noutros níveis)
“Só não gosto de distorção histórica do gênero de agora dizer que as pessoas em Portugal tinham uma vida miserável, porque não é verdade.”
O problema é que é mesmo verdade.
Desconheço de onde é o Rodrigo e em que ambiente viveu.
Mas no Portugal rural , sobretudo após os primeiros tempos o Ruralismo, era uma miséria descansada.
havia os latifundiário que eram, efectivamente, ricos, e depois haviam os camponeses, pobres.
No trabalho pago por empreitada, alguns eram escolhidos pelo “manageiro” (os que não eram escolhidos, não tinham trabalho) e trabalhavam de sol a sol, sem grandes condições.
o final, ganhavam uma miséria (que recebessem “por empreitada” ou “à jorna”).
Saíam de casa muito antes do nascer do Sol, andavam a pé 5, 10, 15 e até 20 quilómetros (repito, a pé… o tempo das roulottes foi só mais tarde) até chegarem ao local da empreitada e depois tinham meia-hora para almoçarem.
[Não havia pausas para o café.]
Isto era a realidade, dia após dia após dia.
Se o Rodrigo nunca presenciou isto, obviamente que pode ter outra noção.
E isto sem contarmos com o facto de haver bufos da PIDE que, quando tinham problemas com uma pessoa, denunciavam-na (mesmo que fosse mentira) e o denunciado era levado para umas “férias à conta do Estado”.
Isto hoje parece tudo mentira, mas não é. Era a realidade rural do Alentejo.
“Não basta as pessoas não se poderem manifestar, muitas trabalhavam de sol a sol, sem condições, para ganhar uma miséria que pouco dava para se alimentar, quanto mais alimentar a família. Exta realidade existiu. Mesmo que tu não a tenhas visto. Ela existiu.”
E hoje, Grilo?
Não há gente a passar fome?
Não há gente que perde a casa porque não a consegue pagar?
Não há gente a quem roubam as poupanças duma vida e nada acontece?
Quantas pessoas têm 2 trabalhos para conseguirem sobreviver?
“Muitos disfarçavam a fome, cultivando para si e fazendo pão.”
Rodrigo, não sei a sua idade, mas se acha que não havia vida miserável em Portugal na ditaura ( e até já só falo economicamente), recordo-lhe que um mês após o 25 de Abril foi decretado o 1º SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL, então de 3 300 escudos, o que aumentava em mais de 100% os salários mais baixos de então e melhorava a vida de mais de 50% da da população ativa:
« (…) O preâmbulo do Decreto-Lei de maio de 1974 referia: “/…/A decisão de garantir remuneração mensal não inferior a 3300$00 aos trabalhadores por conta de outrem beneficiará cerca de 50% da população ativa; no setor público serão mais de 68% dos funcionários públicos abrangidos por esta medida/…/”.
O Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério do Trabalho, no Relatório de Conjuntura do 3.º trimestre de 1974, estimou que 40% dos trabalhadores com mais de 20 anos da indústria e serviços (excluindo administração pública) beneficiaram do salário mínimo nacional. Estima-se que esta medida tenha beneficiado um milhão de pessoas empregadas assalariadas em 1974. Em 2023, abrangia 760 mil trabalhadores. (…)»
E isto apesar de, desde 1973, já terem havido aumentos substanciais nas condições de remuneração direta e indireta em alguns setores de ponta como a aviação, a banca, os seguros, os estaleiros navais, a metalurgia pesada, etc, graças à corajosa luta dos trabalhadores e sucessivas greves e manifestaçõe sda TAP, dos bancários, da Lisnave, da Setnave , da Sorefame, etc.
Para não falar que entre as várias restrições à liberdade estavam as resrtrições económicas e concurrenciais (monopólios fabris e bancários nas mãos das famílias Melo, Espírito Santo, Champalimaud e Jardim; monopólios da distribuição como a SPAL controlada pelo Almirante Henrique Tenreiro e que não apenas concentravam mais de 80% de toda a riqueza produzida no país – incluindo colónias! -nas mãos de menos de 40 famílias, como impunha restrições ao livre comércio que proíbiam a venda de CocaCola, Pepsi Cola, Fanta, Lewi’s Strauss, Lois, Wrangler, McDonald’s, KFC e muitas outras para benfícios de pretenssos “sucedâneos lusos” ou de concorrentes estrangeiros de menor dimensão); e isso, meu caro, também não pode deixar de AFETAR a qualidade MATERIAL de vida.
Finalmente, o factoar menos irrelevante de todos na afectaçãod a qualidade da vida dos jovens portugueses antes de 25 de Abril: a “corda ao pescoço” que nos impunha o dilema de ou ter de emigrar ou ter de ir “bater com os costados” na “Guerra do Ultramar” (mais precisamente na guerra de exloroção colonial).
Um abraço Rodrigo e saudações leoninas
Estou já farto de dizer a muita gente com que falo, que a ditadura e o Estado Novo é já só uma recordação, como as descobertas marítimas, como a independência no tempo dos espanhóis que nos levaram muitas coisas pra Espanha, como as conquistas dos reis portugueses começando por D. Afonso Henriques. Como eu dizia, a ditadura e o Estado Novo já é só uma recordação como esses acontecimentos que referi atrás.
E felizmente a maior parte da população portuguesa que existe agora não passou por esses tempos, fala-se, fala-se comenta-se, tem-se opiniões, mas passar por elas é muitíssimo diferente, não tem comparação sequer. Cada um conta e comenta à sua maneira, mas a vivência de quem sofreu é brutal, e até acho piada quando ouço alguém dizer que a única diferença no final da ditadura era SÓ haver guerra, como se ir prá guerra fosse um passeio a África, famílias quase na totalidade tinham um ou mais mortos, não havia família que escapasse do tal passeio a África, não bastando a miséria em que se vivia, ou do feichinho na boca.
Por isso digo, ditadura ou Estado Novo pra maior parte dos atuais portugueses é só história, porque senti-la é impossível, e sentir é que dói.
Já não será na minha geração, nem possivelmente na próxima, mas descansem, estamos a caminhar pra lá, os portugueses e o mundo precisam de novamente de levar com uma ditadura pela frente, para tornar a fazer um novo reset, e voltar a esquecer de novo.
A história ensina, mas as pessoas quando têm meia dúzia de patacos esquecem o passado rapidamente.
Estado Novo ? O tempo em que uma sardinha era pra 7 ? Não se riam, era verdade.
Já sei, hoje também há quem passe fome, por isso digo, caminhamos pra lá novamente, não aprendemos nada.
Boa tarde e vivó Sporting, o maior.
Mais uma achega.
Gostei do 25 de Abril, mas se não fosse a existência do 25 de Novembro, só teríamos mudado de uma ditadura de direita pra uma ditadura de esquerda, e estaríamos possivelmente hoje como os cubanos, numa miséria maior.
Ditaduras? Nem vê-las, extremas ? Nem vê-las, mas as pobres democracias são frágeis, basta elas admitirem todas as ideias políticas mesmo a das extremas, para serem frágeis.
O povo é que se quer mais inteligente.
Por mim, de política hoje já me chega.
Tenho 50 anos Álvaro.
A minha argumentação prende se com o facto de não ser comparável o nível de vida que se tinha em 1970 e o nível de vida actual.
A comparar as dificuldades do povo português em 1970 , deve se comparar com as dos outros povos na mesma época.
Como já aqui repeti sou
absolutamente contra qualquer regime de ditadura e privação das várias liberdades, como tal não venho de modo nenhum advogar os benefícios da mesma. Abraço
Este pessoal, ideologicamente cegos, não percebem isso.
O mundo evoluiu muito em termos de conhecimento e de tecnologia, e isso é independente das ideologias. Com fascismo, com comunismo, com socialismo, com liberalismo, com capitalismo, etc., aconteceria sempre porque é a natural evolução do ser humano – em termos de descoberta de novas coisas.
Por alguma razão, nestes últimos 20/30 anos temos vindo a descer na tabela dos países da UE e temos visto países com metade do tempo de subsídios europeus, e partindo bem abaixo de nós, como a esmagadora maioria que eram anteriormente do bloco de leste, a passarem por nós…
Eu não entendo o que raio estas pessoas não percebem com estes dados… mas, enfim, é uma luta que nunca terá um fim bom… É uma espécie da mesma merda que estar com medo do fascismo hoje, como se isso fosse possível de acontecer na Europa… Medo do fascismo – que para mim é um mito – têm mas medo que se destrua a cultura europeia não existe, medo que se destrua o cristianismo não existe, medo que acabem com o “continente mais avançado do mundo” não existe… Só do fascismo é que há medo – e, repito, para mim é algo que nunca acontecerá! E refiro-me ao fascismo mesmo, como era o que havia em Itália do Mussolini!
E para que não restem duvidas, vamos a caminho de uma ditadura – o que não quer dizer que seja fascismo – e a maioria não está em aí… Só o fascismo é que mete medo a este povo… A palavras, diga-se!
Também concordo que a Europa está a caminho de uma ditadura dissimulada em nós é que sabemos o que é bom para o povo, tudo é controlado, escrutinado, policiado, leis e regras para tudo e mais alguma coisa com a suposta moral que é para o bem de todos, o que well formos bem a ver era exatamente a mesma argumentação das ditaduras de esquerda e de direita.
Enfim pano para mangas de longos debates
Mas de que povos é que falas em concreto?? A maioria dos portugueses era analfabeta e tu não não consideras isso miserabilismo?! O interior do país então nem se fala, décadas, séculos de atraso!! Pobreza, fome, miséria às carradas… tirando Espanha que vivia uma realidade muito semelhante à nossa, de que povos é que falas?
Falas de Séculos de atraso relativamente a quem , a Espanha, ao Brasil, aos países da Europa de leste , a África?
Quem é quentinha séculos de avanço em relação a Portugal em 1960, esclarece por favor.
Séculos é uma forma de expressão…. décadas de atraso em relação a qualquer país da Europa ocidental, com excepção da Espanha. O nível de analfabetismo, mas não só, em relação a esses países era simplesmente gritante!!
Vais-me perdoar porque eu até gosto de ler os teus comentários, mas parece-me haver aqui uma grande falta de conhecimento de história, da evolução econômica , social e cultural do mundo
Meu caro. Também concordo que a ditadura em Portugal demorou décadas a mais, mas vamos lá a ver.
Excepto os países do norte da Europa, alguns grandes motores econômicos como Alemanha Inglaterra ou França, ou a América do norte, os restantes países do sul da Europa, do mediterrâneo, da América latina, de África, da Ásia, do leste europeu não estavam certamente décadas nem sequer anos á nossa frente, se não estariam mesmo atrás.
Por isso é uma falácia argumentar que o nível de vida dos portugueses era muito pior em 1960/70 do que era em 95% do mundo. Muito pior do que era hoje acho que ninguém duvida , mas não é essa a comparação que se deve fazer, não faz sentido.
Mas isso está nos livros de história, ver a explosão econômica da asia, da Índia, até da China, países na Europa como a Espanha, ou Irlanda, dos países da ex URSS, foram todos posteriores á década de 60/70.
Por isso repito sim é verdade que a vida comparativamente a hoje era miserável em 1960, o que não é verdade , é que em Portugal fosse pior que nos outros sítios .
Rodrigo, então vou dar-lhe mais outros dados para pensar: em 197’0 havia mais de 35% di ANALFABETOS em Portuga!! Analfabetos!! Pessoas que não sabiam ler ou escrever!!
Que “ferramentas ” acha o Rodrigo que essas pessoas teriam para tentar constituir uma situação económica minimamente sustentável? Qual o seu grau de autonomia para realizar a maior parte das tarefas sociais rotineiras?
Quantos completavam a 4ª classe? Cerca de 50% da população? Quantos completavam os ensino SecundárioMenos 25% da população? quantos completavam um curso superior? Menos de 10% da população?
E saúde? Quantos e quais tinham acesso regular à saúde? Nem havia o que se chama de saúde familiar ou cuidados básicos de saúde generalizados.
Hoje em dia TODA A GENTE com mais de 6 anos tem telemóvel. Em 1970 nem 30% das casas portuguesas tinham telefone fixo (em 1970, os números de telefone apenas tinham 6 dígitos).
Hoje, todas as localidades têm acesso a redes de energia, de comunicações, de água, de saneamento básico: em 1970 só se podiam “gabar” disso as localidades do “Portugal litoral” (nem todas) e PARTES das capitais de distrito ou de algumas das então 36 cidades continentais.
No final dos anos 80 e início dos anos 90 ainda havia uma freguesia de Sintra (!!!; a 20KM de Lisboa!!) que boicotava as eleições por ainda não ter acesso a qualquer rede de água ou de saneamento básico!! Acha que isso não reflete a gritante miséria em que vivia o povo?
A rede viária era uma calamidade: a única “auto-estrada” era a Lisboa-“Porto”, inaugurada nos anos 60 pelo Salazar, mas que, em 25 de Abril de 1874 ainda só chegava a … Vila Franca de Xira!!! Estradas Nacionais eram meidúzia e em mau estado. As estradas regionais eram quase todas autênticso caminhos de carroças. Acha que nessas condições poderia prosperar qualquer atividade económica privada comercial, agrícola, de serviços ou de pequenas indústrias. Exportar?? nem “exportar” do litoral para o interior se tornava possível!
E poderia continuar com mais centenas de exemplos que retratam o completo ATRASO DE VIDA que era o Portugal de 1970.
Meu caro não discuto o que diz , apenas tome nota que o analfabetismo, as redes viárias , não eram melhores no resto do mundo tirando os países mais desenvolvidos da Europa e da América do norte , esses sim décadas á nossa frente. No panorama global, Portugal estava equiparado ao que era a situação em 95% dos países do mundo , é isso que vocês não entendem ou não querem entender. O investimento na rede viária só aconteceu após a adesão e os fundos comunitários, assim como muitos dos outros investimentos estruturais em Portugal assim como no resto da Europa.
Eu ser contra a ditadura não me faz ser completamente teológico e cego em relação ao que é a análise cultural, social e econômica do mundo e seu enquadramento temporal
No interior vivia-se no século 19, em 1982 já depois da revolução lembro-me eu das casas dos meus avós paternos e maternos nao terem casa de banho nem água corrente. Vivia-se com como hoje na áfrica subsariana eram todos anafabetos (os meus quatro avós) e viviam no estado novo nos anos 70 sem água potável em casa, sobrevivendo de agricultura de substência. A minha avó materna perdeu 4 irmãos na infância nos anos 50. Se isto não era ser pobre em relação ao paises mais desenvolvidos das décadas de 50 60 e 70 !!!!
Mss a situação era idêntica em todos os paises da ex-união soviética.
Em 2006 estive em Budapeste e parecia ter entrado numa máquina do tempo, com as pessoas de idade ainda a usarem roupas da década de 70 ( cá nas aldeias ainda vemos) , e muitas lojas a venderem artigos obsoletos (televisores, mobiliário, roupas) e mais parecidos à antiquários.
E basta olharmos para algumas imagens de zonas pobres da Ucrania para perceber que a Europa não desenvolveu por igual…
Continuas a viver num estado em que tens de cantar a música certa ou fo$&$-te. Antes como hoje. A musica muda mas tens de cantar á mesma.
Comprei o jornal no dia seguinte às eleições e todas as colunas eram contra o Chega. Todas. Puxa. Que liberdade do caraças. Estes jornalistas pensam todos o mesmo e são todos livres de pensar o mesmo. Fui logo comemorar.
O 25 de Abril é muito lindo mas foi feito por militares. A revolução feita por locais chama se 25 de Novembro e ninguém a comemora, até tem vergonha.
Quem queira que me diga onde estaríamos todos sem o de Novembro.
Além disso, o século passado foi tão rico em mudanças que explicar tudo pela influência nefasta de um homem, mesmo que seja Salazar, parece infantil. Foi o século do automóvel, do petróleo, dos fertilizantes, do avião, da telefonia, da rádio e da televisão, do crédito bancário, dos serviços e dos subúrbios, da luz eléctrica, das máquinas domésticas, do fim da vida de agricola… Salazar parece curto. Se quiserem explicar via Banca Internacional, creio que teremos conversas mais lúcidas sobre a nossa própria história colectiva.
Sem o 25 de Novembro tínhamos saído duma ditadura, que na altura já era bem fofinha, com a excepção de se ter de ir para a guerra, para entrarmos noutra que na altura era do pior que o mundo teve – só por acaso, o regime que mais pessoas assassinou na história do mundo!
E não deixa de ser sintomático que os defensores cegos do 25 de Abril nunca mencionem isso. Fica-se a pensar se o problema era realmente a liberdade ou era realmente uma cena ideológica…
Miguel , a ditadura bem “fofinha” de que fala, levou-me a passar 2 noites no Comando Geral da PSP (transferido da sede da famigerada sede da António Maria Cardoso, que fica quase em frente) por ter sido detido numa reunião estudantil); só eu e mais outro nos ficámos por essa pena, porque ainda só tínhamos 16 anos. Todos os outros, foram transferidoa para Caxias onde passaram 3 a 5 semanas. Um dos meus colegas saíu dos calabouços de Caxias diteto para o Hosp. S.José para “recuperar” as 10 umhas das mãos que lhe foram arrancadas. Todos (e eram quase 2 dúzias), passaram pela tortura do sono e outras sevícias; 2 nunca mais foram os mesmos e “sobreviveram” com distúrbios mentais mais 4 ou 5 anos até se suicidarem.
Fofinho, não é?
SL
Claro que não era “fofinho” mas naquele tempo não havia regimes “fofinhos” com exceção dos nórdicos, ou estás a esquecer-te do “fofinho” que foi o makartismo nos USA, da guerra da indochina e da Argélia em França, da grande fome do Mao tze tzung, do “paraíso” soviético, não haviam regimes ‘fofinhos” haviam eram uns com melhor propaganda que outros….
Esse era o enquadramento da altura e era isso a que ele se referia o regime era mau, mas já tinha sido bem pior, 10 anos antes e nem o teres 16 anos te safava….
O meu pai nunca foi político, nunca se meteu em política, e passou as “passas do Algarve” em 1975, foi perseguido, esteve dias sem vir a casa… Só porque tinha um cargo de responsabilidade na Lisnave, ou lá como é que aquela merda se chamava!
E já era um Portugal democrata, diziam!
E agora?
Vais dizer o quê?
Que antes do 25 de Abril era tudo mau e que depois passou a ser tudo bom?
Porque é que, em 2024, um gajo vai preso por postar uma merda qualquer numa rede social? Vivemos em fascismo, é? E porque é que isso acontece a milhares de pessoas pela Europa?
Epá, merda acontece em todo o lado, com toda a gente…
O meu pai, que era uma pessoa honesta, eu sei que não fez mal a ninguém para ser perseguido. Tu, não sei o que fizeste… Não posso atestar nada sobre isso!
Mas lá está, para mim sem liberdade, não há riqueza ou crescimento que nos valha. Que o digam os chineses, uma das maiores economias do mundo que trata o seu povo como escravos.
Não é bem tratar como escravos… Já fez mais isso o tempo em que o modelo económico seguia as directrizes da URSS…
Hoje dá uma certa liberdade – tens quase todas as comodidades que há no mundo ocidental, como bons carros, diversão, já ganham melhor, grandes cidades e boas casas (comparando com antigamente)… – mas controla-te completamente para não fugires ao que é permitido!
Há 40 anos não vias turistas chineses em lado nenhum. Hoje são dos que se vêem mais em qualquer lado, principalmente na Europa, na Ásia e nos EUA…
O controle é que continua a ser muito grande mas já não são os escravos que eram antigamente. E olha que a Europa vai nesse caminho e ninguém liga…
Sabes que na China não há sindicatos não sabes, sabes que na China trabalham muitas vezes 7 dias por semana, sabes que na China existem campos de concentração, sabes que na China a internet é limitada por um órgão estatal, que para viajar existe um visto especial. Sabes por exemplo que existem esquadras de polícia secretas na Europa e quando alguma questão envolve um cidadão chinês são eles que resolvem
Pois, foi o que eu disse. Controlam tudo.
Escapou-te?
Mas isso está longe da escravidão que falaste e que era o que havia antes da China ter mudado economicamente o seu paradigma – do soviético comunista para o capitalista ocidental!
Basta ver o que era a China nos anos 60, 70 e 80 – é ver fotos e filmes da altura – e ver o que é a China na ultima década ou duas… Completamente diferente e o povo, mesmo controlado – sim, que isso existe e é o que querem fazer no resto do mundo ocidental – vive com algum bem estar, com alguma liberdade, ainda que limitada.
Exactamente o que eu falo aqui que querem fazer na Europa e que sou 100% contra! Nunca aceitarei isso, mesmo que ache que isso é melhor do que o que tinham antes, com um regime comunista puro!
Acabei de almoçar hoje, em 1947 (ano do meu nascimento) e nos outros posteriores , certamente que não diria tal.
Para não me alongar pergunto, porque será que somos um País de emigrantes?
Ah antes que me esqueça, vou agora votar, claro que não será na AD.
SL
1/3 dos jovens emigra – praticamente todos licenciados – que depois substituis por gente do Bangladesh sem educação e com uma cultura completamente diferente da tua. Qualquer pessoa com 2 neurónios te explica o que isto de Portugal em 20 ou 30 anos… Mas isso parece não preocupar ninguém…
Em Espanha, só em 2022 emigraram meio milhão de jovens, a maioria licenciados, e acontece essa substituição também. Vão ter o mesmo problema!
Enfim, isto é muito complexo para se estar a debater aqui…
Até aos anos 70, 1/3 dos jovens emigrava – praticamente todos analfabetos para serem explorados, escravizados por essa Europa (e não só) fora………….. enfim isto é mto complexo para se debater aqui… mas foi este modelo económico e social, que não é nosso, é europeu, é ocidental, que nos trouxe até aqui, é insistir que vai acabar por dar certo. Tem que se insistir mais, bastante!
O problema do mundo ocidental não é o modelo económico que tem – que é o que funciona nos outros lados, por muito que não queiras vez. O problema do mundo ocidental é a corrupção e a quebra de todos os valores tradicionais, que vão desde a família, à segurança, ao ensino, aos valores tradicionais.
É tudo junto, mas a base é a corrupção que começa pela destruição do modelo de Justiça, e depois pela destruição do resto.
O modelo ocidental de base tinha muita base na meritocracia e em pouco estado – que basicamente servia mais para regular do que outra coisa.
Isso acabou e destruiu o modelo económico porque a corrupção, que tem por base o Estado, tomou conta da economia.
Porque onde não há este modelos económico, os países nunca foram bons para o povo, continuam a não ser bons para o povo e nunca serão bons para o povo. Por isso a Europa tem estes problemas todos, como tem actualmente a América do Norte, como tem a América do Sul… A Oceânia está mais ou menos, com alguns problemas mas não a este ponto. E a Ásia é quem escapa a isto, muito à conta da China, que sendo politicamente comunista e uma ditadura – só tem um partido e as eleições são fictícias – adoptou o modelo económico que criticas e que foi o que fez crescer a Europa, fez crescer a América do Norte e os faz crescer a eles…
Lá está, tu paraste no tempo ideologicamente falando e estás agarrado a merdas que não fazem sentido, mas é lá contigo!
O mundo é um livro aberto!
Basta olhar para ele para perceber, minimamente, o que funciona e o que não funciona… E a China é o grande exemplo actual do que funciona. Durante décadas foram politicamente comunistas e economicamente defenderam o modelo soviético – que só trouxe miséria ao povo soviético mas que a cegueira ideológica não deixa as pessoas verem isso! Nunca cresceram nada de jeito. Quando passaram a adoptar o modelo económico ocidental, com a queda do Bloco de Leste, passaram a crescer e hoje, 30 anos depois, são uma potência económica e estão em todo o lado.
Deve ser porque o modelo económico não funciona…
Quando tens um regime comunista a mudar para o sistema económico ocidental, com os resultados que eles tiveram em somente 30 anos, isso devia servir para alertar os cegos ideológicos… Mas se a cegueira não é nos olhos, eu compreendo que seja complicado!
Desculpa lá mas parei de ler em “O problema do mundo ocidental é a corrupção e a quebra de todos os valores tradicionais, que vão desde a família, à segurança, ao ensino, aos valores tradicionais.”
Tu não percebes que a corrupção é precisamente um dos principais reflexos desse modelo económico!?
Isso não é verdade pretoriano, a corrupção é transversal nas ditaduras e até um dos grandes problemas do comunismo.
Infelizmente a ma fé, o aproveitamento, a indolência, a corrupção são características inatas ao ser humano, é essa parte que a malta da esquerda não entende porque acha que os seres humanos são todos bonzinhos.
Pois, o teu mal é parares de ler e ficares agarrado às tuas ideias sem tentares perceber outras coisas.
O que dizes não é verdade!
Mais uma vez, estás fechado numa ideologia de há 40 ou 50 anos…
Por exemplo, Singapura tem este modelo económico (capitalista) e quase não tem corrupção, nem outros crimes – ter zero corrupção deve ser impossível mas se há local onde isso se combate, como qualquer outro crime, é aqui. Fazes merda e vais dentro por muito tempo, que aquilo nesse aspecto é quase uma ditadura.
El Salvador vai nesse mesmo caminho e tem melhorado enormemente nos ultimos tempo – e era um país super corrupto e com um índice de crime absurdo!
A corrupção tem a ver com a honestidade e a educação das pessoas – que mandam – e não com o modelo económico. Pode até ter a ver com as leis – porque leis difíceis e confusas, sim, podem fomentar a corrupção! E tem muito a ver com o que quem manda quer impor, ou seja, com a liderança do país!
No fundo são várias coisas que criam um contexto que depois não favorece o crime – seja corrupção ou outras coisas.
O modelo económico no norte da Europa é o mesmo e o índice de corrupção dos países nórdicos é muito inferior aos dos países do sul.
Tem a ver com cultura e com educação!
Pára de dizer disparates!
Abre os olhos para o mundo e começa a tentar perceber o que funciona e o que não funciona, e o porquê das coisas…
Pretoriano (e Miguel), em Portugal, desde meados dos anos 60 a emigração não era apenas dos analfabetos que rumavam a uma exploração mais bem paga lá fora. Muitos e em número crescente, eram jovens acabado de se formar ou em vias disso para fugir à famigerada guerra colonial. Conheci vários amigos que o fizeram. Os meus 2 irmãos mais velhos preparavam-se para o fazer (para a Inglaterra e para a Holanda) quando se deu o 25 de Abril, porque 1975 e 1976 (respetivamente) seriam os anos da sua incorporação militar. A minha foi em 1978, pelo que, se nessa altura ainda não tivesse caído o regime, o meu destino seria a França ou Inglaterra. Isto porque a “apenas” guerra do regime fofinho já tinha levado a vida a 4 vizinhos nossos.
SL
Álvaro, esses saiam do país não por questões económicas mas por necessidade imperiosa de sobrevivência. Havia ainda uma pequena percentagem que abandonava o país por questões políticas… A esmagadora maioria, os pobres analfabetos, esses iam mesmo à procura de melhores condições de vida.
A questão não é se saiam ou não ou porque o faziam.
Eu entendo quem quer ir à procura de uma vida melhor, seja em 1900, seja em 1950, seja em 1960, seja em 1980, seja em 2023 ou 24… Até porque cada um sabe da sua vida e quem sou eu para criticar isso?
A questão foi o argumento que “antes emigravam imenso”… porque esse argumento serve para estes últimos 10 anos também – por exemplo!
Não podes estar a comparar 1960/70 com 2015/2024 e usar uma argumento para defender a tua opinião de 1960/70 quando o mesmo argumento encaixa perfeitamente em 2015/24!
O ponto é esse.
Além disso antigamente ainda tinhas o motivo acrescido de emigrares para fugir à guerra, coisa que hoje não tens. Antes pode-se dizer que se emigrava por motivos económicos e militares e hoje só tens os motivos económicos – o que dá mais ênfase à parte económica de 2015/24 do que à de 1960/70…
E era da parte económica que se falava, originalmente!
Nunca vi ninguém aqui na Tasca a defender o regime anterior. Zero!
Agora, nem no regime anterior era tudo mau, nem agora é tudo bom.
Algumas coisas eram boas antigamente – basta ouvir o Mário Soares falar sobre isso, e até há um video muito famoso dele onde ele diz que nunca viu as pessoas a procurarem comida nos caixotes do lixo no anterior regime e via isso agora (na altura)! E, com certeza, todos concordamos que o Mário Soares nem defendia o regime anterior, nem gostava do Salazar, nem gostava do Marcelo Caetano!
E eu vejo muita gente aqui na Tasca – mas não só – a dizer merdas do regime anterior que o Mário Soares desmentiu com todos os dentes que tinha na boca! E eu nem gosto do gajo, para estar-me aqui a socorrer do gajo para repor a história!
Enfim…
Eu era muito novo quando se deu o 25 de Abril de 1974.
Nunca senti falta de liberdade antes disso, nem nunca ouvi os meus país a comentarem isso… Já agora, o meu pai obrigava-me, desde os 10 anos, a ver o telejornal com ele – dizia que eu tinha de entender o mundo – tal como me obrigava a ver os programas de história – do José Hermano Saraiva – e alguns políticos no pós 25 de Abril. Eu nunca queria e ia sempre obrigado mas depois lá tentava tirar alguma coisa de positivo daquilo… Quando não entendia alguma coisa, perguntava e o meu pai tentava explicar de modo a eu entender.
Foi o meu pai quem me ensinou que o mundo é um livro aberto e que nós temos de ver o que nos pode ensinar – por exemplo, ele dizia muitas vezes que havia 2 maneiras de aprender, ou por aquilo que os outros faziam, ou por aquilo que nós fazíamos, e que era importante aprender com os outros porque evitava que cometêcemos erros desnecessários.
Agora, tenho perfeita lembrança do dia, e lembro-me bem da vida depois disso. E, sinceramente, para mim, miúdo, não mudou nada.
Mas acredito que, 10 ou 20 anos antes, a vida fosse bem mais complicada do que era naquela altura. Não tenho problema nenhum em aceitar ou admitir isso.
Eu, mais tarde, fui estudar para os Estados Unidos e quando vim, já com emprego numa Faculdade, pude comprar logo casa… Com o meu primeiro emprego a sério!
Hoje os meus filhos não podem fazer isso.
A minha filha mais velha, que trabalha há uns 10 anos, licenciada, casada com outro licenciado que trabalha há 10 anos também – é do curso dela – ganhando ambos muito bem – mais do que eu ganho actualmente – só agora vão comprar casa e vão ter de ir para a margem sul…
Se isto é o Portugal que vocês queriam, bem, não é o que eu queria, nem é o que eu esperava, nem me conformo que seja este o Portugal pós 25 de Abril. Acho que foi um falhanço rotundo para o povo – são 50 anos de governos PS e PSD onde o PS governou para aí uns 70% do tempo!
E haver pessoas, adultos, muitos deles cultos e com estudos, a continuar a votar nesta merda, entristece-me muito
Meu pai nunca o disse mas penso que também terá sido a principal razão para deixar Portugal.
Mas muitos dos meus familiares saíram também à procura de um futuro melhor.
Se quando regressamos ainda era visível muito atraso, imagino como seríam a Póvoa de Varzim, Barcelos, Vila do Conde quando saí ainda pequeno.
Hoje tenho parte da minha família espalhada pelo Canadá, França e Suiça.
Passei quase 1/3 da minha vida emigrado e nunca ouvi meus pais apontarem a falta de liberdade também como razão para saírem de Portugal.
Vivemos na ex-Alemanha Ocidental, regressamos à Portugal após o 25 de Abril e emigramos novamente, desta vez para o Brasil pós-queda da ditadura militar naquele país. Regressamos anos mais tarde quando a criminalidade no Sul do Brasil começou a ser preocupante.
Apesar de sentir o impacto (mais no Brasil) das alterações políticas pós-ditadura, meu pai dizia-me que nada era comparável aos anos em que meia-Alemanha viveu sob domínio do bloco soviético e que para mim é o exemplo e imagem perfeita pois reúne tudo o que aquele regime é, desde a ausência de liberdade, até a miséria e fome, e que como sabemos só mudou com a queda do muro.
A distorção histórica é comparar o nível de vida das pessoas em 1950/60/70 com o actual e dizer que como tal Portugal era miserável, pois em qualquer país do mundo se vive melhor agora do que se vivia a 50 anos.
É como dizeres que na época dos 5 violinos as condições de trabalho no Sporting eram miseráveis e agora com o varandas é que são boas.
As pessoas têm uma tendência para esquecer o enquadramento histórico, cultural e econômico e depois vem fazer comparações disparatadas
Rodrigo, distorcer é fazer essa afirmação, porque o que eu fiz foi apresentar-lhe DADOS que, comparados com qualquer outro país da Europa ocidental, nos colocavam em situação de atraso económico e de nível de vida muitíssimo maior do que aquela que ainda vivemos hoje por relação com a maioria desses países.
O que lhe procurei demonstrar foi, não só que a diferença de níveis de desenvolvimento material dimínuiu, como lhe demonstrei que o índice enorme de analfabetização, a escassez gritante de infraestruturas básicas vitais como o acesso à água canalizada, ao saneamento básico, à eletricidade, às telecomunicações nos colocavam ao nível da maior parte dos países sul e centro americanos (E ISSO DEVIA SER PARA SI E PARA QUALQUER UM O MAIS RELEVANTE, PORQUE ENFATIZA AS CONDIÇÕES DE VIDA BÁSICAS E OS REQUESITOS MÍNIMOS PARA A AUTONOMIA INDIVIDUAL; OU SEJA, ESSES DADOS DEFINEM AQUALIDDAE MÍNIMA DE VIDA OU A FALTA DELA!!! ) .
sl
“Rodrigo, distorcer é fazer essa afirmação, porque o que eu fiz foi apresentar-lhe DADOS que, comparados com qualquer outro país da Europa ocidental, nos colocavam em situação de atraso económico e de nível de vida muitíssimo maior do que aquela que ainda vivemos hoje por relação com a maioria desses países.”
Não sei se isso é verdade.
Não tenho duvidas que, em termos da Europa Ocidental – portanto, excluindo os países do Bloco de Leste – estávamos atrasados… Mas, estamos à frente de algum país desses passados 50 anos e com cerca de 40 anos de subsídios da Europa – em grande parte vindo desses mesmos países?
Não estamos.
Podes dizer o que quiseres, que continuamos a ser do piorzinho que há na Europa Ocidental, tal como acontecia nos anos 60 e 70…
Acontece é que, tirando a RDA e a URSS, estávamos melhores que todos os outros países da Europa Oriental e hoje não estamos. Muitos países, partindo MUITO atrás de nós, com METADE do tempo de subsídios, já nos passaram e isso devia abrir-te a pestana – mas pelos vistos não!
Ninguém diz que o anterior regime era bom – já disse isso n vezes mas repito porque parece que é difícil entenderes isso! O que digo é que este regime, ou este sistema – deixo ao teu critério o que lhe queiras chamar – não trouxe ao povo a melhor vida que merecia, que prometeram, que era expectável, e que tanto subsídio devia ter ajudado a conseguir!
Em 1990 – 16 anos após o 25 de Abril – quando tive o meu primeiro emprego estável e algo seguro, pude comprar 2 casas com o meu trabalho, sozinho!
Em 2024 – 50 anos após o 25 de Abril – ao fim de 10 anos de trabalho junto com o marido, a minha filha está a tentar comprar 1 casa na margem sul – para onde terá de se mudar porque não consegue comprar na margem norte!
Não sei se isto para ti são dados, ou factos, ou algo a ter em conta…
Para mim isto é um sinal claro que, não só, não melhorámos, como piorámos, mas para ti deve ser um bom sinal…
É por demais evidente que se vive melhor hoje em Portugal do que em 1960, mas esse exemplo serve para 99,9% de todos os países do mundo.
Ou em 1960 vivia-se com dificuldades em Portugal , mas aqui ao lado em Espanha era mel, no Brasil era espetacular, na África do sul um paraíso na terra e em toda a América latina, Ásia , África, ex URSS as pessoas tinham uma vida bestial e não trabalhavam de sol a sol.
No outro dia ouvi um artista a dizer que os romanos e os egípcios eram uns fdp porque faziam escravos, se o nível de debate vai por esse nível de conhecimento histórico ,eu fico me por aqui
Isso não acontece em 99,9% dos países, desculpa lá…
Vivias melhor no Irão em 1960 do que vives hoje. E atrevo-me a dizer que em todos os países dessa zona – Iraque e afins, por exemplo!
Vivias melhor na Venezuela em 1960 do que vives hoje.
Vivias melhor no Afeganistão da URSS do que vives hoje.
Infelizmente, apesar da evolução do conhecimento e da tecnologia, há países onde se vive bem pior hoje!
Miguel são bons exemplos que deste, mas se não é 99,9% é 95%
No mundo em geral tens cada vez menos pobreza , menos miséria, menos analfabetismo, o que não quer dizer que não haja miséria porque há e bastante, apenas falo comparativamente há 50 anos, há 100, há 500 anos.
Estamos a caminho de um mundo melhor, longe de prefeito, muito longe mesmo, mas cada vez melhor. Negar esta evidência e querer sempre puxar o lado mau é não ter conhecimento da história e de como se vivia.
Há 300 anos quem morria na cidade de Lisboa e eram muitos , ficavam os cadáveres na rua, os dejectos eram lançados da janela, um gajo aleijado, pobre ou enjeitado morria na rua. As pessoas não têm noção do que o mundo evoluiu
Rodrigo, quantos países do mundo tinham em 1970 índices de 38% de analfabetismo?
Quantos países do Mundo tinham em 1070 uma “rede” de auto-estradas que se resumia a 40KM? (Lisboa-Vila franca de Xira)
Quantos países do mundo tinham, em 1970, menos de 10% do seu território URBANO infraestruturado com redes de água canalizada e aquecida, saneamento básico, eletricidade, telecomunicações?
Quantos paises do mundo tinham, em 1970, menos de 1% da população com curso superior completo?
Isso colocava-nos em que posição?
Não acha que hoje estaremos muito melhor?
Nós éramos CLARAMENTE os últimos de toda a chamada Europa ocidental (muito atrás da Espanha e até da Grécia e da Irlanda) em praticamente todos os items que avaliem desenvolvimento ou bem estar. Hoje, mesmo neste Universo geográfico, já subimos alguns patamares (estou de acordo que ainda poucos e de que deveríamos e poderíamos ter subido alguns mais).
E é isso que importa analisar. Com dados estatísticos absolutos, com dados estaísticos comparativos e com dados analíticos que possam ser cientificamente verificáveis.
Estou certo que qualquer estudo assim feito evidenciará os relevantes progressos que (mesmo apesar dos pesares) a deemocracia proporcionou à economia e à qualidade de vida em Portugal.
Um abraço e saudações leoninas
Álvaro não tenho os números comigo, não posso conta argumentar com factos concretos , mas não tenho de todo essa impressão, penso que em 1960 estávamos bem á frente da Espanha da Grécia ou da Irlanda como exemplos que refere, assim como à frente de todos os países do leste europeu . Um dia com tempo monto uma tabela, mas por hoje não aborreço mais os restantes tasqueiros.
Um grande abraço, de salutar sempre este tipo de debate de ideias educado e cordial. SL
“Rodrigo, quantos países do mundo tinham em 1970 índices de 38% de analfabetismo?”
Muitos, Álvaro. Toda a África, que ainda hoje tem. Praticamente toda a Ásia. No Médio Oriente, poucos tinham e hoje muitos têm.
“Quantos países do Mundo tinham em 1070 uma “rede” de auto-estradas que se resumia a 40KM? (Lisboa-Vila franca de Xira)”
África, Ásia, América do Sul… tinham poucas infra-estruturas.
“Quantos países do mundo tinham, em 1970, menos de 10% do seu território URBANO infraestruturado com redes de água canalizada e aquecida, saneamento básico, eletricidade, telecomunicações?”
Duvido que Portugal não tivesse 10% disso.
Mas duvido mesmo.
Todas as grandes cidades tinham, o Algarve tinha em todo o lado. O Alentejo tinha em muito lado.
Imagino que houvesse muito mais locais com infraestruturas.
Se me falares em 1960 ou antes, epá, já não discuto…
Agora, África, Ásia, América do Sul, eram fraquíssimas em infraestruturas. Não te sei dizer se tinham menos de 10% mas eram quase todos países com imensas lacunas, com excepções para alguns países como a Venezuela que tinha petróleo e muito turismo.
“Quantos paises do mundo tinham, em 1970, menos de 1% da população com curso superior completo?”
Os mesmos…
As Faculdades não tinham a importância que têm hoje!
Em 1970 não estavas tão atrás em termos Europeu… Todos os países, ou quase, do Bloco do Leste, com excepção da RDA e da URSS eram mais pobres que nós – alguns muito mais!
Hoje, quantos são?
Tu achas mesmo que nós nestes 50 anos avançámos mais que a maioria dos países europeus – nem vou aos outros continentes! Ou achas que os outros, a maioria, se desenvolveram mais do que nós?
O meu pai não tinha um curso superior e era um quadro superior na Lisnave.
Eram outros tempos e viviam-se de maneira diferente e num contexto muito diferente!
Em Africa muitos países nem estradas de alcatrão tinham, quanto mais auto estradas.
Em 1970, Angola e Moçambique tinham melhores infraestruturas do que têm hoje… E eram Portugal, ou isso não conta?
São alguns países que vivem pior – no geral – e há em muitos outros quem viva pior em certas regiões.
África, praticamente toda ela, ou vamos pela metade, não evoluiu nada… Há países onde a elite vive bem mas a generalidade do povo vive como vivia há 40, 50, 60, 70 anos…
Basta pesquisares.
África, no geral, é um desastre.
Aliás, olha para as nossas colónias… Vais-me dizer que se vive melhor hoje em Angola, Moçambique, etc, do que se vivia em 1960 ou 70? Não vives!
Vives melhor na África do Sul, talvez em mais 4 ou 5 países, e mais nada. As elites, sim, vivem melhor em todo o continente.
No Médio Oriente, tens países como o Catar, os Emirados, a Arábia Saudita, e mais um ou outro vive-se melhor. No resto, como Irão, Iraque, Iêmem, Líbano, Jordânia, etc, vive-se pior. Como disse, no Afeganistão hoje vive-se pior do que na altura da URSS, que já era mau. Não vives melhor na Palestina, na Síria… Epá, Rodrigo, são muitos…
Dos 18, pelo menos em 50% vives nitidamente pior!
Tinhas países aqui com cidades que eram comparadas com Paris, Londres, Roma, etc…
Onde se evoluiu bastante, e aí as excepções são poucas, foi na Ásia.
Será talvez o continente que, no geral, mais evoluiu em termos de melhor vida para as pessoas.
Quanto ao futuro, que achas que vai no caminho de um mundo melhor, não é o que acho.
Pelo contrário!
Estás a substituir comida natural por comida artificial – que te faz mal e vai trazer doenças!
Estás a dar um poder cada vez maior às farmacêuticas – não tratas as causas das doenças mas enches as pessoas de fármacos que, está mais que estudado, minimizam os sintomas dumas coisas (não curam a doença) e causam-te outras doenças, para que te receitarão mais fármacos!
Estás no caminho para perderes a tua liberdade de circulação, fora da tua zona.
Estás no caminho para perderes o controle sobre o teu dinheiro – que já é tributado quando o ganhas, é tributado quando o gastas, vai ser tributado se o tens parado, e vais ser tributado quando o passares para os teus filhos.
Chegará ao ponto em que te podem tirar o que tens, sem que possas fazer nada quanto a isso – isso já acontece na China!
Isto tudo está explanado na Agenda 2030 e na Agenda 2040 – por fases. Não terás nada e serás feliz, dizem eles!
Serás obrigado a vacinar-te com as merdas que eles quiserem, e os teus filhos também, ou podem tirar-te a guarda deles – no Brasil já estão a tentar implementar isto, inclusive vacinar bebés…
Milhões de pessoas morreram devido às vacinas e tens processos instaurados em curso na Austrália, na Alemanha, nos EUA, entre outros países…
Eu não vejo nada de muito positivo para as pessoas comuns, como eu e tu…
Aliás, basta ver as projecções que acabaram de dar…
Como está, está porreiro!
Vão-se foder!
Junta a tudo isso o desemprego provocado pela Inteligência artificial…
Plus subsídio estatal para os que aderirem á versão única estatal.
Todos os outros ?!
Esses vão ser os chamados negacionistas, os da extrema direita, os oposicionistas do regime.
Liberdade vai ser um mito A verdade vai ser coisa de pouco interesse.
E não estou a falar do futuro.
Eu não partilho essa visão relativamente à IA , o mesmo pensamento ocorreu no início da revolução industrial. Quanto á falta de liberdade sim, acho que está cada vez pior e com o apoio da ditadura da maioria, se eles dizem que é o melhor para o povo é porque é, toca a votar. Carneiro que saia fora do rebanho é para malhar
Deixa meter 5 ou 10 anos em cima disso e vais ver o impacto que vai ter…
Qualquer fábrica vai trabalhar só com IA – não vai ter empregados, a não ser quem controla a IA, e será enquanto isso for necessário, porque lá chegará o dia em que deixará de ser.
Muita gente vai perder o emprego.
Já tens restaurantes de Fast Food a funcionar sem pessoas… No futuro será tudo assim – agora imagina a quantidade de empregos que se perdem!
Nas escolas os professores serão substituídos por computadores de IA que ensinam… Mais milhares de desempregados!
O que vão fazer essas pessoas?
Vão viver do quê?
E que impacto terá teres milhares de pessoas “inúteis” por todo o lado?
Man, isto não me parece de todo que vá no bom caminho…
Antes da revolução industrial também tinhas milhares de pessoas que foram substituídos por máquinas, a humanidade adapta se. Até porque não há outro caminho, não vais acabar com máquinas para por pessoas a apertar parafusos, nem acabar com computadores para por pessoas a fazer cálculos
Cada vez é pior e cada vez há mais máquinas e a fazer mais coisas…
Acabar com os trabalhadores nas fábricas, acabar com professores, epá, um pouco por todo o lado as pessoas vão sendo substituídas por maquinaria – inclusive na minha profissão onde hoje consigo fazer sozinho o que antes precisava de mais uma pessoa (portanto, metade das pessoas chegam) – isto vai ser cada vez pior.
Ou tu pensas que as elites falam em diminuir a população por causa do clima ou da falta de espaço?
Querem reduzir a população porque não querem pessoas a não fazer nada e alguém – que serão eles – a dar o dinheiro para essas pessoas viverem!
É verdade que muitos empregos serão perdidos, mas outros serão criados.
E há sectores que terão sempre de contar com pessoas.
Não estou a ver esse tal IA a substutuir-me as telhas após um temporal, ou a organizar o Primavera Sound, negociar os valores a pagar aos músicos e bandas presentes, ou a substutir os referidos músicos…
Os concertos de música no futuro prometem ser uma experiência imersiva e interativa, impulsionada por avanços tecnológicos. Aqui estão algumas possibilidades:
Realidade Virtual e Aumentada:
Realidade Virtual (VR): Os fãs poderão assistir a concertos de qualquer lugar do mundo, usando dispositivos VR para uma experiência imersiva que os fará sentir como se estivessem no local.
Realidade Aumentada (AR): Durante os shows ao vivo, efeitos visuais em AR poderão ser projetados ao redor dos artistas, criando cenários dinâmicos e interativos.
Hologramas:
Artistas poderão se apresentar em múltiplos locais ao mesmo tempo através de hologramas realistas, permitindo que shows simultâneos aconteçam em diferentes cidades.
Inteligência Artificial e Personalização:
IA poderá criar playlists personalizadas ao vivo, ajustando o setlist com base nas preferências do público em tempo real.
Artistas virtuais, criados por IA, poderão realizar concertos e interagir com o público de maneira inovadora.
Interatividade e Participação do Público:
Aplicativos móveis permitirão que o público participe ativamente dos shows, votando em músicas, controlando efeitos de luz e interagindo diretamente com os artistas.
Sensores de movimento e câmeras poderão captar as reações do público, permitindo que os artistas ajustem suas performances em tempo real.
Tecnologia de Som Avançada:
Sistemas de som de alta definição e tecnologia de áudio espacial proporcionarão uma experiência auditiva incomparável, com som surround que envolve o público.
Fones de ouvido personalizados poderão oferecer uma experiência sonora otimizada para cada indivíduo.
Sustentabilidade e Inovação:
Energia renovável e materiais sustentáveis serão utilizados para criar eventos eco-friendly.
Logística e organização dos eventos serão otimizadas para reduzir o impacto ambiental.
Integração com Redes Sociais:
Plataformas de redes sociais serão integradas aos concertos, permitindo que os fãs compartilhem suas experiências em tempo real e interajam com outros espectadores.
Transmissões ao vivo serão enriquecidas com recursos interativos, como chats ao vivo e câmeras de múltiplos ângulos.
Ambientes Personalizados:
Shows poderão ser realizados em locais virtuais personalizados, permitindo que os fãs escolham entre diferentes cenários e temas.
Experiências híbridas combinarão elementos ao vivo e virtuais, criando eventos únicos e memoráveis.
Os concertos do futuro serão uma fusão de tecnologia avançada e criatividade artística, proporcionando experiências únicas e inesquecíveis para os fãs de música em todo o mundo.
O futuro para os colocadores de telhas, assim como muitas outras profissões tradicionais, será moldado por avanços tecnológicos e mudanças nas práticas de construção. Aqui estão algumas tendências e possibilidades para essa profissão:
Automação e Robótica:
Robôs de Construção: Máquinas automatizadas poderão assumir tarefas repetitivas e perigosas, como a colocação de telhas. Robôs já estão sendo desenvolvidos para realizar tarefas de construção com precisão e eficiência.
Drones: Drones equipados com câmeras e ferramentas especializadas poderão ser usados para inspeção e colocação de telhas em áreas de difícil acesso.
Materiais Inteligentes e Sustentáveis:
Telhas Inteligentes: Telhas equipadas com sensores para monitorar a integridade estrutural do telhado e a eficiência energética. Isso poderá requerer habilidades adicionais para instalação e manutenção.
Telhas Solares: Com a crescente demanda por energia renovável, telhas solares que geram eletricidade se tornarão mais comuns, exigindo que os trabalhadores sejam treinados em tecnologias solares.
Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR):
Treinamento: AR e VR poderão ser usadas para treinar colocadores de telhas em ambientes simulados, proporcionando uma experiência prática sem os riscos de um canteiro de obras real.
Assistência no Local de Trabalho: AR poderá fornecer orientações em tempo real e instruções passo a passo durante a instalação de telhas, melhorando a precisão e eficiência.
Impressão 3D:
Componentes de Telhado: A impressão 3D poderá ser usada para fabricar componentes de telhado personalizados diretamente no local, reduzindo o desperdício de material e o tempo de construção.
Estruturas Personalizadas: Telhas e outros componentes poderão ser impressos em formas e designs personalizados, abrindo novas possibilidades para a arquitetura e construção.
Sustentabilidade e Eficiência Energética:
Materiais Sustentáveis: A demanda por construções ecológicas aumentará a necessidade de telhas feitas de materiais reciclados ou eco-friendly.
Designs Eficientes: Telhados projetados para maximizar a eficiência energética, como telhados verdes e sistemas de captura de água da chuva, exigirão conhecimentos especializados na sua instalação.
Integração de Tecnologia Digital:
Modelagem BIM (Building Information Modeling): A utilização de BIM permitirá que os colocadores de telhas trabalhem com modelos digitais detalhados de edifícios, facilitando a coordenação e precisão na instalação.
Aplicativos e Software: Ferramentas digitais e aplicativos poderão ajudar na medição, planejamento e execução das tarefas de colocação de telhas.
Segurança Avançada:
Equipamentos de Proteção: Novos equipamentos de proteção individual (EPI) mais avançados e confortáveis para garantir a segurança dos trabalhadores.
Monitoramento de Segurança: Tecnologias de monitoramento poderão ser usadas para garantir a segurança no local de trabalho, identificando riscos em tempo real e prevenindo acidentes.
Capacitação e Educação Contínua:
Treinamento Contínuo: A necessidade de atualização constante em novas tecnologias e materiais exigirá programas de treinamento contínuo para os colocadores de telhas.
Certificações: Novas certificações poderão surgir para validar as habilidades e conhecimentos em tecnologias avançadas de telhado.
O futuro para os colocadores de telhas será marcado pela necessidade de adaptação e aprendizado contínuo. Aqueles que se mantiverem atualizados com as novas tecnologias e práticas terão mais oportunidades e estarão melhor preparados para enfrentar os desafios do setor.
Para isso, Paulo, seria necessário que o homem quisesse ser retirado da equação, apenas limitar-se a respirar deixando de ter qualquer controle sobre si e principalmente sobre os outros (como no caso dos políticos e magnatas), e isso sabemos que nunca irá acontecer pois não faz parte da natureza deles (e da nossa).
Já existe aliás acordos entre paises para limitar a sua utilização.
JHC, estás enganado!
No futuro não terás telhas mas outra coisa a fazer de telhado.
Hoje já podes fazer uma casa em impressora 3D com cimento, que é feita rapidamente e por poucas pessoas…
Sinceramente, acho que estás a ver mal a coisa!
Nos próximos 10 anos muito mudará e nos 10 anos seguintes muito mais mudará!
Daqui a 20 anos haverá mais avanços que houve de 1990 até agora, 2024!
Sabes o que me parece? Estás armado em Marta temido e a negar a realidade… 😀 😀 😀
JHC, não concordo!
Não acho nada que se vá desenvolver a IA só até certo ponto… Acho até que, o que está já dito por algumas pessoas, e explanado até em filmes, vá acontecer, que é perdermos o controlo da situação – a natureza humana não sabe nunca quando parar, e tens décadas de história a provar isso!
Quem está mais por dentro da coisa, já alerta que a IA pode ser um perigo para a própria humanidade!
Não te esqueças que o desenvolvimento tecnológico acontece cada vez mais rapidamente, ou seja, nos próximos 5 anos haverá mais desenvolvimento que nos anteriores 5 anos…
Estou a referir-me à utilização.
Eu sou a favor da IA para tudo o que for ajudar o desenvolvimento humano, desde a melhoria na aprendizagem e no ensino até o tratamento e cura de doenças.
O investimento e desenvolvimento será neste sentido.
Não substituirá as pessoas pois elas são necessárias, como produtoras, mas principalmente como consumidoras. Não te esqueças que dinheiro faz girar o mundo…
Há aqui um outro ponto que não falei, que baralha um bocado isto tudo, que é a islamização da Europa – que já diziam nos anos 90 que a Europa seria um continente maioritariamente muçulmano em 2050!
A islamização da Europa será um problema absolutamente diferente mas que terá o mesmo tipo de impacto, que é a perda da liberdade da Europa. Além disso, terá a perda da cultura europeia – que provavelmente será destruída pois foi isso que fizeram em muito lado, destruindo tudo o que não eram símbolos deles.
No entanto, se este problema continuar a crescer – a aumentarem o numero de muçulmanos na Europa e a crescer a cultura muçulmana na Europa – isso vai bater de frente com a Agenda 2030 e com a Agenda 2040 porque os muçulmanos não vão aceitar todas essas coisas que parece que nós, europeus de gema, aceitamos na boa sem fazermos nada!
E essa guerra, entre as elites do FEM e a cultura muçulmana vai ser muito complicada!
Sim também concordo contigo, a minha mãe é Belga e tenho família na Bélgica e este problema já está identificado há mais de 20 anos, mas agora é tarde…já fomos
Já me soou aos ouvidos que Ionnidis poderá ir para o Everton e que o salário poderá ser 3 ou 4 vezes mais que o que ganharia no Sporting.
Será verdade?
Ou serão bocas de ocasião?
é facil acreditar que pode ser verdade…pois os clubes ingleses pagarão sempre 3 ou 4 vezes mais do que os nossos.
O que distingue será o projeto e aí a decisão ficará do lado do Ioannidis….
Champions no Sporting Clube de Portugal onde ainda lutam por todos os titulos que disputam ou everton onde só haverá guito….
Não sei se se chegou a falar aqui do tal, mas em vez do Ioannidis que tal tentar ir buscar o Kévin Denkey?
27 golos num campeonato geralmente com melhor qualidade do que o grego, e tendo em conta a equipa onde joga não deve ser muito caro.
PS: Para mim num mundo perfeito gostava que fosse o Guirassy a vir para o Sporting, mas esse deve acabar por ir para um dos Big 6 da Premier.
Palhinha á dois anos foi vendido ao Fulham por 20 milhões, passados dois anos já com 28 anos, sai para o bayern por 45 milhoes.
Os rabolhos nunca venderiam um jogador desta qualidade por menos de 100 milhões.
Hehehehe deixa lá, quando saiu do Sporting já ia a caminho dos 26, estava na fase descendente da sua carreira, um tipo fraco fisicamente e muito propenso a lesões… foi muito bem vendido pelo capitão e sua entourage…. mais um acerto de contas…
« (…) Os rabolhos nunca venderiam um jogador desta qualidade por menos de 100 milhões. (…)».
Pois, … vender eram capazes de “vender” … resta saber é quanto receberiam realmente.
SL
Deu 2 épocas, está mais velho e o Fulham tem tempo para ir á procura de outro, algo que na primeira tentativa não teve e usou como razão para bloquear a transferência.
Entra lindamente no Bayern, mas tenho pena que saia de Inglaterra. Ele nasceu para a PL.
Acho que a direita subiu um pouco mas está tudo muito na mesma.
Não vai mudar nada.
Estávamos no mau caminho – no caminho da degradação da Europa, da sua economia e da sua cultura – e vamos continuar nesse caminho. Tal como vai continuar a corrupção pelos mesmos!
Foi uma oportunidade perdida, porque, salvo raras excepções, se votou nos mesmos…
PS, para mim, já não tem nada a ver com o nome que ostenta.
É para mim um nome que herdou desde os seus começos, mas que hoje em dia poderá ser tudo menos socialista.
Mas posso não ter razão.
Cada um tem a sua ideia própria e também depende sempre do momento político que se vive, é um facto.
Outro país que vive um autêntico rebuliço político é a França, hoje ganhou a Marie Le Pen, aliada, segundo um programa da SIC à tempos, aliada de Putin, que por sua vez visitou à pouco tempo o Chega.
Putin só se entende com ditadores, é mais fácil para ele.
Embora de ideologias diferentes, tem só a ver com ditaduras.
Os ditadores entendem-se sempre muito bem.
Mas infelizmente, num futuro entre 50 a 100 anos, se tanto, o mundo será maioritariamente de ditaduras.
Infelizmente.
Porque já aqui o disse uma vez e volto a dizê-lo, os países terão dificuldades em garantir a paz interna, devido à escassez de emprego cuja falta irá aumentar significativamente, havendo protestos e rebeliões, e os estados só poderão controlar havendo as ditaduras.
Irá ser um facto, se tanto daqui a 50 ou 100 anos.
Agora.
A volta a dar a isto? As pessoas que se debrucem sobre isto.
Desculpem-me o egoísmo ou não, não sei, mas tenho pena dos meus netos ou bisnetos, e acho que é talvez a ÚNICA coisa que o Chega terá razão, as fronteiras que sempre fui contra a abertura e a facilidade de entrada dos migrantes.
Mas também o Chega agarra-se sempre às coisas onde sabe que poderá tirar dividendos. A mim não me leva, mesmo em coisas deste género.
Mas deixando de falar nestes gajos.
De facto a Europa se não arrepia caminho vai ter um fim muito complicado, já cá não estaremos, mas estarão os nossos descendentes a sofrer.
Será o regresso às origens nuns casos e noutros a invasão.
Sou completamente a favor das fronteiras fechadas novamente e de criar dificuldades acrescidas à entrada de outras nacionalidades, no meu caso não tem nada a ver com racismo, não, tem a ver com a garantia de independência de cada país e com a estabilidade de quem cá vive.
Mas é isso, quando acordarem já é muuuiito tarde.
Mal comparado um país é como uma casa.
Se eu deixar entrar o meu vizinho ou outra pessoa qualquer e o deixar viver comigo e com a minha família e lhe der os mesmos direitos, um dia eu quero pôr e dispor e não tenho voto na matéria, essa pessoa começa também a mandar porque também já teve filhos nascidos na minha casa, etc,etc.
E o culpado fui eu que lhe abri as portas, levado na boa intenção.
Não sou nada contra a imigração – até porque estudei fora e fui, de algum modo, imigrante! Mas defendo que um país é, acima de tudo, dos que lá nascem e vivem com as suas raízes, e que um país tem, acima de tudo, garantir o bem estar aos seus em primeiro lugar.
Portugal é dos portugueses e deve proporcionar condições de vida aos portugueses…
A Espanha é dos espanhóis e deve proporcionar condições de vida aos espanhóis…
A França é dos franceses e deve proporcionar condições de vida aos franceses…
A Itália é dos italianos e deve proporcionar condições de vida aos italianos…
A Alemanha é dos alemães e deve proporcionar condições de vida aos alemães…
A Suíça é dos suíços e deve proporcionar condições de vida aos suíços…
Marrocos é dos marroquinos e deve proporcionar condições de vida aos marroquinos…
O Japão é dos japoneses e deve proporcionar condições de vida aos japoneses…
Depois, os países devem acolher imigrantes que queiram ir para lá trabalhar e viver, que precisem e que queiram e aceitem adaptar-se – as 3 coisas ao mesmo tempo são condição para as pessoas serem aceites num país! E deve dar a essas pessoas as mesmas condições que dá aos seus, de modo a integrá-las e não as descriminar!
Não reunindo qualquer uma das 3 condições, as pessoas não devem poder ir para um país trabalhar e viver!
Refugiados são outra coisa. Devem ser aceites provisoriamente, por razões humanitárias. Depois, ou passam à condição de imigrante – se reunirem as 3 condições – ou vão para outro lado – que pode ser o seu país de origem ou outro país para onde queiram ir e os acolha.
Isto, para mim, parece-me bem simples! E uma cena de bom senso!
Estou a falar a sério…farto do partidos tradicionais, mesmo do mais recentes. Li o programa deles e indentifico-me com eles e nem seque pestanejei e votei neles…
Eu não tenho um partido com quem me identifique completamente ou quase. Do que há, escolho votar em quem defende o que, no momento, defendo serem as medidas mais importantes!
É justo e faz sentido…porque nunca percebi aquelas pessoas que votam sempre no mesmo partido…e não se adaptam às circunstâncias, tendências e necessidades, até porque o Mundo mudou muito nos últimos 30 anos…
Depois de ir votar não na AD ou à sua direita, claro, vi a nossa vitória no hoquei e depois foi uma tarde de atletismo, modalidade que muito gosto.
Isto tudo para dizer que só agora voltei à Tasca e constatei que a minha intervenção no início deste off topic gerou uma troca de opiniões bastante alargada.
Gostei do debate e penso que foi útil, pelo menos para mim foi.
Tenho 77 anos; em criança e na juventude sofri privaçõe; comecei a trabalhar aos onze anos; fiz o curso comercial (noturno); cumpri o serviço militar aqui e em Moçambique; casei aos trinta por ser importante no sustento da familia e por os proventos não permitirem arrendar e muito menos comprar casa; o futuro assusta-me mais pelos outros que por mim irei vivendo o dia a dia vou perdendo o meu lema (sonhos – projetos – realização) Abraço a todos. VIVA O SPORTING.
Noticia a imprensa.
Chiquinho do Wolves ?
A lixeira anda sempre em cima do acontecimento e a querer salvar os flops.
Oxalá não se concretize mas cheira-me a mais um Vinagre.
É o preço de quem anda de braço dado.
Porque nao quero que este comentario se perca numa ‘escadinha’:
Sou citadino, da capital. Tirando alguns meses em bebe em que a minha familia morou em Almada, nasci e cresci no coracao de uma grande cidade, em bairros considerados intelectuais e de classe media/alta (Roma e Alvalade) e com acesso a tudo o que havia de cultural para a minha faixa etaria.
Sou, tambem, ‘millennial’, nascido em 1985, quase exactamente dois meses apos a entrada de Portugal na Comunidade Economica Europeia.
Dado este contexto, posso dizer-vos que ja era bem ‘crescido’ (leia-se, adolescente) quando os filmes e musica comecaram a chegar a Portugal ao mesmo tempo que ao resto da Europa. Ate aos meus 13, 14 anos (mesmo no final dos anos 90) chegava tudo com meses ou ate anos de atraso. Por exemplo, na minha ideia, o Sozinho em Casa era de 1991, porque foi esse o Natal em que estreou em Portugal (e quando fui ver ao cinema cinco vezes). Na verdade, o filme era de Dezembro…de 1990!
Segundo sei, isto era ainda um efeito residual do tal atraso que os caros Tasqueiros mais velhos que eu discutiam acima, ou seja, o tal atraso causado pela ditadura, que obviamente se traduzia igualmente na vertente cultura.
Ou seja, um ‘puto’ dos anos 90, dez ou quinze anos apos a adesao a CEE, ainda so tinha acesso a certas coisas atraves da Internet ou da importacao, ou com meses ou ate anos de atraso.
Eu sei que se trata de um ponto menor face ao analfabetismo ou falta de estradas, mas foi o que vivenciei…
E, Miguel, se o crescimento de movimentos de extrema-direita e manifestacoes em que centenas de pessoas fazem saudacoes nazis em sincronia nao indica o retorno do fascismo…o que chama a este fenomeno?
Bom dia JHC.
Penso que se deve a uma serie de factores, a saber:
– O eterno medo de quem e diferente, aliada ao medo do terrorismo.
– A precariedade de emprego para certas demografias, aliada ao uso de mao de obra barata em alternativa a elementos dessa mesma demografia (por exemplo, contratar 3 brasileiros pelo mesmo ‘preco’ de um portugues.)
– A saudade dos ‘bons tempos’, que faz com que se esqueca as partes mas.
– A sobrepopulacao de certas partes do Mundo, que obriga a imigracao.
– A tendencia para cultos de personalidade da parte de populacoes que nao sabem como lidar com todos estes factores, e que preferem que um Trump, Farage ou Ventura arranjem bodes expiatorios.
– Um possivel ‘cool factor’ para os mais jovens (quando era adolescente, na viragem do Milenio, um grupo de rapazes do oitavo ano da minha escola – que, recorde-se, ficava numa zona prospera do centro de Lisboa, e era conhecida por ser o mais proximo a que uma escola publica chegava de ser uma ‘escola de betinhos’) decidiram adoptar visuais e imagetica nazis porque achavam as suasticas ‘fixes’. Hoje, esses mesmos idiotas tem trinta e muitos anos, e filhos…
Felizmente, parace que a Geracao Z esta a inverter novamente essa tendencia fomentada pelos ‘X’ e ‘millennials’…mas nao vejo ‘isto’ a acabar bem a curto prazo.
Excelente, Pedro. Ambos os textos demonstram conhecimento.
O que o JHC esperava que respondesses era que a culpa é dos sucessivo governos de esquerda (o que também é verdade, embora não seja o único ponto responsável).
Obrigado, Jaime.
No meu tempo de vida, vi bom e mau de ambos os lados – ou seja, vi Socrates e Costa, mas tambem vi Durao e Santana. Alias, hoje em dia, quando toca a votar, fico sempre algo perdido, porque a unica certeza que tenho traduz-se em ‘Chega, nao’. Ate pensei que pudesse gostar da IL, mas infelizmente, sao demasiado ‘betinhos’ para o meu gosto, e demasiado a direita. O ‘meu’ BE esta amorfo e basicamente a fazer o papel de ‘CDS de esquerda’, o PCP parece parvo, Livre e PAN sao pouco mais que nada…restam os dois estarolas do costume. O que tambem nao deixa de ser um problema, tanto em Portugal como em Inglaterra e outros paises.
Do Santana e Durao, era puto, era mais ouvir os adultos reclamar.
Quanto aos do PS:
Socrates e Costa: Aeroporto.
So o Socrates: Crise economica, escandalos multiplos.
So o Costa: Crise da habitacao, crise do desemprego, gestao da situacao do COVID-19.
BE cola-se desesperadamente às “novas” minorias e movimentos “woke”. Vai acabar por desaparecer por causa disso.
O PCP é o que se conhece – não há evolução ou há muito pouca evolução. Mais dia, menos dia, torna-se residual.
O PS e o PSD, apesar de se digladiarem (faz parte do circo mediático) são o “centrão” e bastião da Social-Democracia (cada vez mais em desgraça fruto dos “desvios” que os sucessivos governos nos brindam).
Sobram os novos partidos como esperança para as pessoas se agarrarem. Já foi o PRD, já foi o próprio BE, já foi o PAN… Agora são a IL e o Chega.
Sempre houve pessoas com ideais nazis e com ideais fascistas, como sempre houve pessoas com ideais comunistas – tudo a mesma merda porque nenhum ideal é bom e são todos maus!
Enquanto o comunismo sempre foi aceite, porque esteve espalhado pela cultura, pelas faculdades, pela filosofia, e porque foi visto como uma cultura vencedora devido à II Guerra Mundial, o fascismo e o nazismo foram ideologias derrotadas e nunca tiveram essa disseminação toda.
Crescem agora porque após 70 anos dum mundo que sempre aceitou os ideais da esquerda, o resultado é uma degradação da vida e da cultura ocidental, um sistema que protege as elites, um sistema que suga as pessoas, a que se juntam algumas coisas que falas também. Tudo conta e tudo ajuda a que as pessoas se revoltem.
Durante décadas o comunismo contaminou o mundo – é ouvir dissidentes do KGB a explicarem o que foi feito nos anos 50, nos anos 60 e nos anos 70 para implodirem a cultura ocidental. Tudo explicadinho como era o plano chegando a dizer que precisavam de 20 anos de trabalho até se começar a ter os primeiros resultados, que depois levariam a uma 2ª fase.
Isto é muito complexo.
Hoje tens vários lideres de vários países que foram “educados” pelo FEM… O Costa, o Sanchez, o Trudeau, a von der Leyen, o Obama, o Macron… Todos com a mesma agenda política, todos a defenderem o mesmo…
“E, Miguel, se o crescimento de movimentos de extrema-direita e manifestacoes em que centenas de pessoas fazem saudacoes nazis em sincronia nao indica o retorno do fascismo…o que chama a este fenomeno?”
O Nazismo é uma coisa, e o fascismo é outra.
Depois, gente parva sempre houve em todo o lado.
Há racistas em todo o lado, o que é diferente do mundo ser racista ou os países serem racistas.
Há muito homem que acha que mulher é para estar em casa, cozinhar e cuidar dos filhos, o que não quer dizer que hoje isso seja o normal na sociedade.
Haverá sempre “atrasados mentais”!
O Mundo não voltará ao racismo como se conhecia em séculos já distantes, não voltará a tratar as mulheres como seres de 2ª categoria – aqui estamos um pouco mais atrasados porque ainda há regiões do mundo e culturas onde isso é o normal, que, curiosamente, querem importar essa cultura para a Europa – nem voltará ao nazismo puro ou ao fascismo puro, o que não quer dizer que um país ou outro não possa entrar numa ditadura.
Aliás, eu disse ontem, entre o longo debate com o Rodrigo e o JHC, que a minha visão é exactamente a que caminhamos para uma ditadura muito similar à da China, onde uma elite ditará o que os Zé Marias Pincéis, como nós tasqueiros, poderão ou não fazer. Mas isso não será nem fascismo, nem nazismo. Será uma ditadura global, porque o mesmo sistema estará espalhado pela Europa, pela Ásia, pela Oceânia, por África e pelo continente Americano. Onde penso que terá dificuldade em entrar, e até duvido que entre, será nos países islâmicos, que não deixarão subverter essa cultura à elite mundial.
Mas, Pedro, é só a minha opinião.
Quando eu falo nisto aos meus filhos, a resposta deles é “oh pai!”
Mas eu também questionei as vacinas, e a resposta deles foi a mesma e hoje já dizem que eu tinha razão em algumas coisas…
Cada um vê a coisa com base na sua experiência, no seu conhecimento, no seu bom senso, na maneira como pensa… E há muito tempo que eu penso que há gente neste mundo que anda cá só para foder os outros. Não se contentam com o que têm, não lhes chega nem conseguirem usufruir tudo o que já amealharam… Enquanto não foderem os outros, não descansam! Gente que, para mim, faz do Adolfo um brincalhão!
E digo-te mais, Pedro, eu penso assim há muito tempo. Vejo este quadro negro – que na realidade são os 2 que coloquei ontem num comentário resposta ao Rodrigo ou ao JHC – há mais de 10 anos, mas sempre pensei que já não iria ver isto, que seria algo a acontecer depois de eu morrer – isto pensando que estarei cá até aos 80 anos! Pois já não penso assim. Eu, se viver até aos 80 anos, e espero que sim, vou ver o principio desta merda, infelizmente!
Mas, como disse, isto é só a minha opinião…
Simples, chama se “ Farto desta merda toda”! 50 anos depois do 25 de Abril continuam a ser os mesmos a mamar e a não deixar o país progredir como podia e devia!
Ahh, e tambem sou do tempo em que uma localidade ter parque infantil dava direito a campanha com spots de TV apresentados pelo Vitor de Sousa. Um PARQUE INFANTIL, meus senhores. Em inicios dos anos 90. No distrito de Lisboa!
De facto, vivemos num tempo em que tudo se mexe e desenvolve tao rapidamente que acabamos por tomar tudo como adquirido, e esquecemos como era, ate mesmo ha apenas trinta anos…
Em muitas localidades faltavam escolas, faltavam acessos, faltavam transportes, e mais grave, faltava água e saneamento básico. Isso sim era atraso civilizacional.
Hoje as necessidades são outras porque também o desenvolvimento trouxe novas exigências…
A localidade onde passei ferias dos 1 aos 23/24 anos tinha (e, que eu saiba, ainda tem) UMA camioneta que a liga a povoacao grande mais proxima, e passa duas vezes por dia. Se a perdermos…chapeu. So amanha. E isto ja no seculo XXI.
Imputar o atraso do nosso país ao estado novo é redutor. a raíz é bastante anterior. Até ao seculo XVIII, os indicadores económicos e sociais colocavam-nos na vanguarda da Europa. Porque,entre outros factores, havia uma estrutura politco/social onde e dentro do contexto na altura, o povo era ouvido, nomeadamente nas cortes e de um modelo mais abrangente do poder local. Deste modo e repito, dentro do contexto, muito do rumo seguido tinha em conta o país real e as políticas eram ajustadas. Exemplificando: o orçamento da família real era ratificado em corte e bastas vezes havia cortes no orçamento, com pedidos de empréstimo vetados. Claro que toda este contexto é bastante mais complexo, é impossivel reproduzi-lo aqui. Mas para terem uma ideia, a devolução de Ceuta pelo Infante Santo foi vetada em corte, contra a opinião da nobreza e doRei e o povo a favor. Sempre tivemos e dentro do contexto, uma tradição democrática e participativa, motor para o desenvolvimento económico e social.
Marquês de Pombal não ajudou ao desintegrar uma classe docente religiosa que fez muita merda, mas também era um motor para o conhecimento. Essa classe foi substituida por uma docência quase analfabeta, que não nos educou. E quando veio a industrialização não estávamos minimamente preparados para a mudança. A raiz do nosso atraso é portanto multicausa, imputá-la ao estado novo é ignorar a história.
Estou convencido que mesmo sem o 25 de Abril, as reformas que se impunham viriam, não com a rapidez exigida, mas viriam. E provavelmente mais ponderadas e estruturadas. O problema é que a malta estava farta e eles não perceberam. Mas os indicadores económicos eram positivos, havia uma classe média emergente, cada vez mais infirmada e por aí adiante. Isto apesar da guerra.
Salazar, com defeitos e qualidades, herdou um país todo fodido, o mito do analfabetismo salazarista é treta, recordo que por exemplo só em Portalegre havia 7 escolas primárias, mais as das freguesias rurais e que os índices de miséria e de desenvolvimento anteriores ao estado novo eram simplesmente catastróficos.
As causas do atraso português, Nuno Palma, publicações D. Quixote
“Imputar o atraso do nosso país ao estado novo é redutor. A raíiz é bastante anterior”
Concordo.
Aliás, todo o texto é elucidativo.
No entanto, não deixa de ser verdade que o Estado Novo, apesar de toda a evolução no que se registou durante esses 48 anos, de que destaco os célebres Planos de Fomento Nacional, não invalidam a contribuição para esse atraso, nem que seja ao nível da mentalidade.
Outras ‘cenas’ que o meu cerebro de ‘esquerdalha intelectual’ nao processa.
– Anti-vacinas. Mas entao nunca se vacinaram os bebes recem-nascidos? Eu uma vez, aos seis/sete anos, fugi a correr do posto na Praca do Chile para a rua para nao ter de apanhar…o que? Nao era uma vacina?
– E outra coisa, entao o pessoal nao pestaneja no tocante a proteger os animais de estimacao, mas revolta-se no tocante a proteger OS FILHOS?! WTF?!
– Emigracao. Eu sei que os numeros estao absurdos, e ate concordo que os Bolts/Ubers abusam um bocado, e que muitos negocios sao para lavagem de dinheiro ou outras actividades, mas…entao nunca houve no Portugal dos anos 90 lojas de indianos? Mercearias chinesas? Nunca houve brasileiros e africanos e gajos de Leste nas obras? O pessoal tem de se capacitar que estes gajos fazem os trabalhos que mais ninguem quer, e que as suas alternativas seriam vir para a Europa pela mao de mafias (como infelizmente sucede) ou morrer de fome/guerra nos paises de origem. Em Inglaterra, existe actualmente um movimento anti-emigracao que tenta fazer crer que os migrantes tem opcao, e que nao vem para ca fugir da guerra, miseria ou morte…e, sinceramente, mete-me algum nojo.
Parece-me que o fluxo é hoje muito maior devido à vários fatores, refugiados de guerra, refugiados políticos, refugiados de catástrofes naturais, e nos últimos tempos brasileiros (muitos deles qualificados) a fugir de Lula, indonésios para barcos de pesca na Póvoa de Varzim, indianos para os UBER, etc.
O problems não está na entrada de estrangeiros mas no número e na forma descontrolada como entram na Europa.
Afirmar que hoje está tudo bem e não admitir que existe um problema grave quando milhares de pessoas passam a noite em jardins, nos metros ou empilhados em quartos minúsculos e sem condições, não só é desonesto como desumano.
Fui emigrante e posso dizer que mal ou bem o nosso consulado sempre procurou auxiliar-nos no que era preciso relativamente à documentação ou contacto com familias portuguesas para auxiliar a integração numa primeira fase.
Como em tudo é necessário regras e controlo para que as coisas não descambem.
Humanismo não é deixá-los entrar sem condições para recebê-los, e depois logo se vê.
Para terminar, aquilo que hoje assistimos, com a AIMA e meio milhão de estrangeiros ilegais em Portugal, devia fazer corar de vergonha quem deixou isto chegar a este ponto…
A questão é essa, é que não está nada bem e continua a piorar em vez de melhorar.
O facto de não ser nada de novo não pode retirar gravidade à situacão.
Quando se trata de pessoas não só é grave como de uma irrespobilidade inaceitável.
Neste momento continuar a receber estrangeiros sem resolver a situação dos que aqui estão é atirar gasolina à fogueira…
Enquanto nós quisermos em média 1,3 filhos por mulher e que eles sejam muito mais qualificados, pois haverá sempre falta de pessoaa que façam os trabalhos menos qualificados, mas também igualmente difíceis e extremamente mal pagos
Se quiseres ir comer a um restaurante, ter o sector imobiliário a avançar, limpezas ao domicílio e espaços privados ….ou vão os nossos filhos fazer esses trabalhos ou têm que vir pessoas de outros lados. Tão simples como isso.
E maior hipocrisia aqui nem é essa.
Muitas vezes quem mais reclama com a imigração é depois quem mais beneficia disso mesmo. Esse pessoal das empresas que depois é tudo muito dado a ideologias deste gênero.
É o mundo que temos.
Se o pessoal olhasse mais para si, em tentar ser melhor pessoa e cidadão, e menos em criticar os outros…. De certo que tínhamos um Portugal muito melhor
A empresa onde trabalho no último ano contratou 6 técnicos, 3 deles brasileiros especializados. Jovens, qualificados, 2 deles com família e filhos.
E para já estão integrados e a “produzir”.
Nada disso altera o que disse mais acima…..
Enquanto nascerem poucos filhos, mas que serão cada mais qualificados, haverá sempre uma falta de mão de obra para as restantes funções bases da nossa sociedade, que por serem menos qualificadas não quer dizer que sejam menos importantes. E por isso que precisamos de mais pessoas em Portugal.
E não essas teorias recambolescas da islamização e não sei que mais
Vão nascer menos crianças em Portugal e na Europa, sejam de naturais ou de imigrantes, e serão sempre necessários e bem-vindos estrangeiros. Mas não da forma como está neste momento a ser feito. O problema é esse.
O facto dos extremistas de direita e esquerda usarem o assunto como arma de arremesso político e para manipulação das massas não retira a urgência de haver regulação para proteção dos próprios imigrantes.
O resto é demagogia e cegueira clubist…, perdão, partidarista…
Claro.
Os extremistas de direita ou de esquerda, só pegam nos assuntos que lhe dão votos, nem lhes dou ouvidos.
Mas é isso, é preciso regular e urgentemente.
Entretanto era fechar a torneira, é a minha opinião.
Mas qual é a linha da extrema esquerda que existe e que eu desconheço para se estar aqui a referir como contraponto á sim muito presente extrema direita?
Concordo em muita coisa que aqui diz JHC, imigrantes sempre houve toda a vida e em todo o lado, é normal haver, agora o que se assiste nos dias de hoje não é bom, nem para quem recebe nem para quem entra, quando digo e torno a defender o fecho das fronteiras, é porque existe necessidade de legislar, de evitar entradas desenfreadas de números exagerados, de não deixar entrar a qualquer “preço” de qualquer maneira, enfim, de muita coisa que está mal, daí o “preço” de fronteiras abertas.
Há que controlar, de proibir ou de autorizar, de exigir condições para puderem entrar, enfim, de ir controlando quem entra, até em números, sejam dos Palops ou não, os Palops não deviam ter maior condescendência do que outros países, pessoalmente não concordo com a existência dos Palops, mas isto é outra discussão que não vem pró caso, quer adotem ou não a língua portuguesa, quem não gostar da língua portuguesa que não a tenha, mas como disse isto é outra discussão, que não vem pró caso.
Mas sim, como em todos os países podemos e DEVEMOS controlar mais minuciosamente as entradas, todos os países no mundo já começam a olhar para este problema, porque devido á pobreza que se alastra por esse mundo fora e especilamente em África e em países Asiáticos, a tendência são as populações procurarem melhores meios de vida prás suas famílias, e o mundo começa a ser pequeno para se viver em condições minimamente dignas.
Depois existe outro problema, é o problema das novas gerações desses imigrantes que vão cá nascendo e que depois, porque nasceram cá, vão adquirindo direitos, como é óbvio, são coisas que obrigatóriamente têm que ser estudadas e aplicadas, diria, o mais rápidamente possível sob pena de que depois já ser muito tarde.
Mas enquanto, isto não fosse posto em prática, para mim, a medida de “choque” era tornar a fechar as fronteiras, para depois aceitar quem o país autorizasse ou lhe interessasse.
O problema de virem 3 brasileiros ou de outros países pelo preço de 1 português, era ou é problema, para incluir nestas medidas equacionadas para implementação. O País terá que obrigar as empresas a fazer colocação de portugueses, sei que haveria ou há logo influências para que medidas como essa não fossem em frente, por isso há que ter a coragem para legislar, e obrigar os portugueses inscritos no desemprego a aceitar as oportunidades que se oferecem (sei que isso já existe) mas teria que ser levado mais á séria e com mais rigor e obrigatoriedade.
Hoje em dia assistimos muitas empresas em Portugal a ter lucros astronómicos, empresas de todos os ramos, sei que o lucro de empregar 3 brasileiros pelo preço de um português dará mais lucro, porque desde logo existe uma maior mão de obra pelo mesmo preço, ou então empregam só um ou dois brasileiros e ficará mais barato, mas o país pagará no futuro com estas coisas.
Estaríamos aqui horas e horas a debater este complicado tema , que terá que ser tentado resolver, sob pena de não haver retrocesso.
Isto não tem nada a ver com racismos ou coisas do género, tem a ver com muitas e variadas coisas que fazem parte da existência de um país e da sua nacionalidade, quer das fronteiras quer das pessoas que o compõem .
As pessoas não veem para o nosso país para gostarem de vir a ser portuguesas, veem porque precisam de se safar na vida, e como tal precisamos de ser muito mais exigentes.
Á pouco tem li, que os reformados portugueses que tiveram anos e anos na Suiça estão a começar a regressar a Portugal, porque deixaram de ter condiçoes financeiras para lá continuarem, devido entre muitos problemas o da assistência na doença e como não há sistema de saúde têm seguros de saúde e como os seguros de saúde são caríssimos as reformas não são suficientes para o que sobra poderem ter uma vida como tinham á anos atrás, alguns ganham de reforma 1.500 euros ou 2.000 euros com um seguro a custar 600 e 700 euros sobram-lhe pouco e com essas reformas em Portugal viveram muito melhor, então estão a regressar em grandes quantidades. São as condições que começam a ser impostas.
Imigrações, este é um campo onde há pouco legislado, e é provalvelmente o mais necessitado de todos hoje em dia.
É urgente.
Amanhã já é tarde.
O problema não são as vacinas mas o tipo de vacinas… Passaram 3 ou 4 anos e não percebeste isso?
Estas vacinas não têm nada a ver com as vacinas que se tomavam antigamente – e que acho que se continuam a tomar – tipo a do Sarampo, tétano e outras…
Caralho!
É uma merda que eu não entendo como se pode estar tão longe do que é o problema!
São tempos perigosos para distraídos. Já agora sabias que a palavra vacina vem da palavra vaca? Todas estas evoluções tiveram de ser introduzidas e aceites, verificar o pensamento do tempo em que surgiram tende a clarificar o valor percepcionado. Além disso nesse tempo ainda havia imprensa e os jornais tinham de ser vendidos por isso convinha dar notícias que interessassem. Perco-me, saudações leoninas.
9 Junho, 2024 at 8:05
Bom dia, vai ser um jogo electrizante, logo no Philippe Chatrier.
Sascha Zverev vai ganhar, tenho dito. Alcaraz passou menos 2.30 m em court, mas está mais desgastado dos jogos das semi, mas ambos irão buscar forças onde se pensa que já não existem, é a vida de tenista de topo.
9 Junho, 2024 at 11:10
Apesar do que pensava inicialmente, Azverev aguentou-se bem.
Já Alcaraz mostrou muita dificuldade em contrariar Sinner.
Acho que vais acertar, a experiência e envergadura vão fazer a balança pender para o lado de Sascha…
9 Junho, 2024 at 12:54
Alcaraz ganha 3 0
9 Junho, 2024 at 18:29
O puto é feito de gelo, e o mundo é o limite…
9 Junho, 2024 at 18:51
Foi uma grande vitória de Alcaraz, merecida, fiquei triste por Sascha, muito contente pelo futuro do ténis, Alcaraz, Sinner, Zverev, Medvedev, Tsitsipas, Runne, grandes duelos em perspectiva.
Quanto ao encontro, depois dos 2 primeiros sets, parecia que Alcaraz ia ganhar o 3 set e de repente, Zverev fica a um set do título.
No 4 set Zverev, desaparece na primeira fase do set e tenta reencontrar o nível para o 5, onde entra bem, mas no seu segundo jogo de serviço oferece o break, tenta o contra break tendo 0-40 mas perde a concentração naquela possível dupla falta que o árbitro central corrige. No sexto jogo tenta recuperar o break mas Carlitos aguentou, no total do encontro Carlitos teve 16 hipóteses para quebrar o serviço de Carlitos, Zverev teve 23….
Mas sinto-me um privilegiado, poder assistir a este jogo, minha nossa….
10 Junho, 2024 at 16:57
+1!
9 Junho, 2024 at 8:44
Hoje abriu cedo e nem há fila ainda… 🙂
9 Junho, 2024 at 9:08
Abriu cedo, para que a malta vá votar nos próximos chulos europeus. A pior espécie de nojentos políticos. Aqueles que realmente definem as vidas de milhões de pessoas, que juntamente com os amigalhaços do BCE e que com as suas políticas de taxas de juros, os empréstimos, as políticas agrícolas, os
subsídios, etc, etc., nos fodem a vida. Estes escabrosos de gravata, fazem lembrar os lambuças da FPF, que tudo fazem para promover os seus amiguinhos e denegrir a meritocracia de tantos outros. Balde de água fria dos croatas, ontem no campo de Oeiras. O merdas do treinador tuga fodeu uma geração de futebolista de primeira linha belga e agora quer fazer o mesmo nesta pátria sábia. Tanta nulidade ontem em campo. Tantos afilhados para vender e fazer ganhar comissões. Toda esta merda se assemelha às políticas comuns, tanto cá como no resto da Europa. Assim, só resta o grande Sporting.
Obrigado Sporting por existires.
Hoje uma vitória no hóquei, sff, e celebrar como o puto ontem no jogo de futsal.
SL
9 Junho, 2024 at 10:22
Tal e qual.
9 Junho, 2024 at 10:23
Veremos se o Ronaldo ainda tem pedalada para levar, mais uma vez, a selecção às costas.
9 Junho, 2024 at 11:32
Bom dia malta.
Depois de ver a declaração do Marcelo ontem ainda fiquei com menos vontade de votar.
Diz que é muito importante porque sabemos hoje o que não sabíamos em 2019. Espetáculo
9 Junho, 2024 at 11:35
Aposto que em 2029 vamos saber o que não sabemos hoje
9 Junho, 2024 at 12:59
Sempre aquela metáfora…
A cenoura (as tangas deles) e o burro (povo).
9 Junho, 2024 at 20:12
O problema da nossa classe política é que ainda não perceberam que as pessoas já não papam as tangas com que eles andaram a enganar os analfabetos a seguir ao 25 de Abril….
O pessoal agora pode ser inculto o que leva a decisões que muitas vezes não são baseadas nas melhores informações, mas já não são analfabetos e todos sabem Googlar….
9 Junho, 2024 at 12:26
Voto feito!
Sem problema admitindo, voto na AD!
Por vários motivos:
– Em primeiro lugar pertence à família europeia na qual mais me revejo.
– Dar um voto de confiança a um governo que mostra estar com vontade e com ideias
– Dar uma nota negativa a um PS ridículo, em que não tem nada para apresentar e só está na oposição a criar problema a governação
– Criar uma onda decrescente do Chega. Meus amigos atentem no candidato do Chega ao Parlamento Europeu e vejam os quadros que o Chega tem.
Ponderei votar na IL. Porque gosto genuinamente da forma de estar , comunicar e ideologia geral económica de Cotrim. Sessenta anos mas passa imagem de um de 30. Mas não consigo votar num partido que está nas antípodas daquilo que defendo a nível social. Só por isso.
9 Junho, 2024 at 13:35
É verdade, o candidato do CHEGA foi um grande tiro no pé….
9 Junho, 2024 at 12:28
Entrevista de Varandas alguém viu ontem?
Minha opinião:
Varandas neste tipo de entrevistas passa a mensagem o que não acontece nas formais.
Varandas gosta do Sporting. Nota-se a humanidade dele. Isso é inatacável.
A forma como contratou Amorim, foi uma fezada. Correu bem, mérito dele.
O resto…
9 Junho, 2024 at 12:44
Não vi, nem tenciono ver …
Lavagens de imagem não fazem o meu estilo…
Um BILTRE é o que esse verme é.
9 Junho, 2024 at 12:58
E vão 2.
9 Junho, 2024 at 13:40
Outro aqui.
Na presidência do BdC o Varandas deu uma entrevista (acrescento para quem não se recorda, que foi dos poucos a serem mantidos da linha do Godinho) e adorei. A postura, o esclarecimento do que fazia, como trabalhava o departamento médico.
Depois, foi o primeiro, ou dos primeiros a traí-lo.
De onde veio a foto do BdC na maca?
De onde veio a mentira na Academia?
O querer condenar num julgamento, mesmo prejudicando o Sporting.
Não, não vou à bola com ele.
9 Junho, 2024 at 13:41
Goste.se ou não do homem, aprecie-se ou não o discurso, (coisa para a qual tem pouco jeito e às vezes mais valia estar calado), mas uma coisa é certa, tem feito bom trabalho. Eu cá não tomo partidos por presidentes ou treinadores ou funcionários do clube, o meu único partido é O SPORTING, quem servir os interesses do meu clube muito bem, quem não o fizer que saia de lá.
10 Junho, 2024 at 22:04
Tem feito um bom trabalho… aparentemente, desde que entrou RA… por acaso o all in deu certo.
Objectivamente FV tem duas ligas e… 2 quartos lugares.
Não dá para dizer que o trabalho é bom quando há tanta inconsistência, tantos extremos nos resultados.
Com novo bom investimento e bicampeonato podemos voltar a falar… até lá, ver para crer e vamos ver como corre este defeso.
9 Junho, 2024 at 17:21
Mentiroso, sem carácter, parasita, ingrato e incompetente.
Felizmente para o Sporting, esse individuo herdou activos, estruturas montadas, uma reestruturação financeira e dinheiro para fechá-la, caso contrário a sua gestão dos primeiros anos teria arrastado o Clube para outra falência.
Não fosse Amorim, e hoje estaríamos pior que o Porto…
9 Junho, 2024 at 17:58
Hehe
9 Junho, 2024 at 12:42
Mais nada.
Só acrescentar que, um deputado europeu aufere qualquer coisa como 10750 € por mês… Fora as ajudas de custo incluindo housing…
Depois lembro me que o Nuno Melo, actual ministro da defesa nesta república das bananas que é Portugal, foi eurodeputado durante 10+ anos … E que foi considerado um dos piores eurodeputados de sempre …
9 Junho, 2024 at 12:46
*Era para ser resposta ao LeaoCabril mas, veio parar aqui …
9 Junho, 2024 at 12:50
Ser um dos piores eurodeputados de sempre é difícil, a escolha é vasta. 🙂
9 Junho, 2024 at 13:00
Aposto que os deputados comunistas que até são contra a existência da comunidade europeia e acreditam no direito da Rússia ocupar os territórios, legitimamente seus que se estendem até ao altlantico, têm feito um trabalho extraordinário.
9 Junho, 2024 at 13:37
Ah sim, parece-me bem que desta vez vão definitivamente de vela….
9 Junho, 2024 at 13:48
Sapatinhos de vela.
9 Junho, 2024 at 17:31
2 deles são dos que votaram contra todas as sanções à Russia…
9 Junho, 2024 at 20:40
Historicamente sempre que o bloco anglo-saxonico tenta “regular” as fronteiras e as políticas dos outros povos da merda da grossa, deu merda com os alemães e o mundo mergulhou numa guerra Mundial, deu merda com o mapa de África e ainda hoje se matam uns aos outros porque os seus países não correspondem ao mapa étnico, deu merda com a divisão do Paquistão e da Índia e ainda hoje lutam por Caxemira, vai dar merda outra vez nos Balcãs porque andaram a roubar território ä sérvia e á Croácia para criarem um país para os emigrantes muçulmanos da Albânia e esta a dar merda na Ucrânia porque nòs os “bons da fita” decidimos incentivar e subsidiar uma deposição pela força de um presidente eleito que era pró- russo para o substituir por um pro-ocidental….
O mais “cómico” é que nem historicamente nem politicamente há alguma razão para a Ucrânia não fazer parte da Rússia, nunca foram um País* eram uma província criada artificialmente pelo Estaline esse grande democrata que inclusive lhe juntou a Crimeia que não tinha nada a ver com a Ucrânia (tipo Angola e Cabinda) e decidimos, nós os ocidentais, fazer isto na cara de um autocrata perigoso como o Putin….Lindo tem tudo para correr bem!!!
PS Curiosamente a invasão Russa deu-lhes o que nunca tiveram uma identidade nacional e se antes eram (mais) um país artificial agora são um país de direito próprio pelo sangue derramado na guerra, vai ser muito complicado e esperemos que não se transforme noutra guerra mundial porque se isso acontecer vai ser a última da humanidade….
10 Junho, 2024 at 11:18
“uma deposição pela força de um presidente eleito que era pró- russo para o substituir por um pro-ocidental….”
Quem ler esta frase pode ser levado a pensar que foi deposto por golpe militar.
Na realidade, ele próprio abdicou face ao crescente aumento do protestos do povo ucraniano, não só pela sua posição pró-russa, mas pelo inúmeros casos de corrupção que vieram a lume.
“Em novembro de 2013, em meio a estagnação econômica, o Presidente Ianukóvytch formalmente rejeitou um há muito negociado acordo de cooperação com a União Europeia e aceitou uma série de empréstimos oferecidos pelo governo russo.
Ao mesmo tempo, ele iniciou um processo de aproximação política com Moscou.
Isso levou a uma série de protestos no oeste da Ucrânia, chamado de “Euromaidan”, com a população ucraniana exigindo a normalização das relações com o Ocidente, o fim da corrupção e contra outras medidas tomadas por seu governo.
Em janeiro de 2014, os protestos foram ficando mais violentos, especialmente na região de Kiev, com várias pessoas sendo mortas. Nesse meio tempo, protestos pró-Rússia também foram reportados no leste.
Com o país parecendo a beira de uma guerra civil, a pressão começou a crescer em cima do Presidente Ianukóvytch.
Em fevereiro de 2014, após um acordo com a oposição, ele deixou a capital e fugiu para a cidade de Carcóvia.
Em seguida ele partiu para o exílio na Rússia.
No dia seguinte a sua fuga, em 22 de fevereiro, o Parlamento da Ucrânia votou para remove-lo do cargo, sendo despojado oficialmente do título de presidente em junho de 2015.
Em 24 de janeiro de 2019, um tribunal ucraniano condenou Ianukóvytch, à revelia, a treze anos de prisão, por alta traição.
Nesse meio tempo, o leste da Ucrânia foi engolfado numa violenta guerra civil entre tropas leais a Kiev e forças separatistas pró-Rússia, na região da Bacia do Donets (Donbass). Várias fontes e pesquisas de opinião listam Ianukóvytch como o pior presidente na história da Ucrânia.”
10 Junho, 2024 at 17:04
Eu não disse que foi pela força militar, o que eu disse é que, nós o Ocidente fomos nos meter numa coisa que não tinha nada a ver connosco, apoiamos e incentivamos uma “revolução” de uns gajos que eram fortemente pro-ocidentais, mas que não eram a maioria do povo Ucraniano na altura (agora se calhar é diferente) ou seja apoiamos pro-activamente a subversão do processo democratico porque não gostamos do resultado eleitoral, num País que nem pertencia a UE nem á Nato!!!
O presidente Ucraniano da altura não saíu porque perdeu as eleições, saiu porque foi obrigado a sair por gajos que perderam as eleições, depois se ele era o “pior” ou se foi “condenado” isso não quer dizer pescoço, conta a história quem ganha a guerra…
Havia uma divisão grande entre os Ucranianos que viviam a Oeste e os que viviam a Leste em termos de alinhamento com o Ocidente/Russia e que culminou num processo incentivado por nós ocidentais em que 25% da população (os pró Russos do Leste) não podiam votar e eram perseguidos dentro do seu próprio País (perseguições que foram reconhecidas pela ONU)
Também incentivamos outras “revoluções” por esse mundo fora, a começar pela “Primavera Arabe” com resultados “fantásticos” matamos uns ditadores de quem não gostavamos e deixamos esses Paises em cacos e piores do que estavam na altura, Iraque, Libia, Siria e podia ter corrido muito mal no Egipto vá lá que não correu, mas esteve por um fio, criamos Países artificialmente nos Balcãs roubando território a outros Países e nesse caso fizemo-lo pela força militar em “nome” da democracia, na realidade em nome dos nossos interesses…
E tu achas que não há consequencias? Portanto nós, Ocidentais estamos do “lado do bem” e quem não concordar e não for atrás da cenoura leva com o “cacete”…Nota que eu acho que na realidade a maior parte das vezes até estamos do lado do “bem” mas não temos é de impor pela força esse “bem” aos outros, porque então deixa de ser “bem” ou os fins justificam os meios?
10 Junho, 2024 at 19:31
Sim, eu sei.
Concordo com o que escreveste.
Apenas alertei para que a expressão “pela força” normalmente significa golpe militar.
10 Junho, 2024 at 22:32
Verdade.
Mas nao podes pôr ocidentais no mesmo pacote. Foi quase tudo atras, sim, dos EUA.
Muita má fé levou-nos a isto…
11 Junho, 2024 at 0:10
Os americanos são os líderes do mundo Ocidental a NATO responde em primeiro aos USA e depois aos outros que nos fomos atrás sei eu, mas que fomos, fomos…
10 Junho, 2024 at 22:28
Um pro russo sai para entrar outro pro washington, um actor que se tornou milionario de um dia para o outro…Nuland (miss ‘fuck europe’), Hunter Biden etc sao nomes interessantes para você se inteirar.
11 Junho, 2024 at 0:20
Eu sei, também era curioso saber a totalidade da história do actual presidente e ex-actor com o bilionário dono de uma certa cadeia televisiva….
10 Junho, 2024 at 22:22
Nao foi Estaline que lhe juntou a Crimeia mas sim Kroutchev, general ucraniano, sem votaçao na Douma…
Sendo que estava cheio de russos… ia dar merda.
E deu.
De resto estou de acordo.
Quem quiser saber sabe que a guerra nao comecou em 2022 e é bastante mais complexa do que a narrativa do invasor, mau, bicho papao que a partir de 2022 tem veleidades imperialistas e decidiu que quer invadir e conquistar o mundo, sobretudo os arredores de odivelas.
Guerra proxy, por procuracao promovida pelos amigos habituais, por varias razoes estrategicas que convenientemente nao sao faladas nos media ocidentais. Andam a brincar com o fogo para servir interesses que não os nossos num conflito que nao nos diz respeito e nao me venham com a conversa da liberdade e afins, ja tivemos a dose de cinismo que chegue com as ofertas de ‘democracia’ à bomba pelo mundo fora.
11 Junho, 2024 at 0:14
Obrigada o saber não ocupa espaço e eu não sabia que tinha sido o kructchev a juntar a Crimeia ao “molhinho”
9 Junho, 2024 at 12:49
Então ontem levámos na pá?! Nem sabia que jogávamos tal é o meu interesse pela selecção.
Parece-me ser boa altura para renovar com o treinador para irmos mais relaxados para o torneio e começar a preparar o próximo apuramento com tranquilidade!!!
Z
9 Junho, 2024 at 12:53
Relaxa os jogadores portugueses estavam a jogar em modo pelada na praia. Tranquilos, sorridentes , a seguir foram mamar umas jolas na Caparica. Assim ninguém nos dá como favoritos e chegamos lá e limparmos aquilo tudo.
9 Junho, 2024 at 13:21
Bom dia
Vejo aqui muito comentário de quem não passou pela vida miseravel da ditadura, fico feliz por eles, entretanto não seria mau que dela tivessem conhecimento.
SL
9 Junho, 2024 at 13:51
Se te referes á falta de liberdade individual, falta de liberdade de expressão, falta de liberdade economica, falta de liberdade sexual, falta de liberdade nas escolhas que fazemos, maior acesso á educação,estou 100% de acordo contigo, sou um acerrimo defensor da liberdade conquistada no 25 de abril .
Agora vida miserável não sei do que falas, comparativamente ao resto do mundo, Portugal em 1970 não era um país miserável, diria até que em termos de classificação de pib ,se calhar até estava mais bem classificado no mundo do que está hoje em dia
9 Junho, 2024 at 14:46
Sabes quantas pessoas foram presas na Europa em 2021 por falta de liberdade de expressão? Só em Inglaterra mais de 3300 pessoas – mais do que na Rússia, onde foram presas 300!
Em Portugal…
https://www.youtube.com/watch?v=Nw1IqZx49wE
9 Junho, 2024 at 13:52
Tendo em cota que já passaram 50 anos sobre a revolução, tendo em conta que quando se é criança e adolescente isso nos passa muito ao lado, naturalmente, diria que só pessoas acima dos 70/75 anos hoje poderiam ter passado por algo na ditadura… E, para ser verdadeiro, até diria que teriam de ter de 80 anos para cima porque os últimos anos da ditadura, tirando o ir para a guerra, já não eram a mesma coisa…
Portanto, parece-me normal que muita gente aqui na Tasca “não passou pela vida miserável da ditadura”… mesmo não compreendendo onde consegues ver isso nos comentários feitos até às 13h21… 😉
Já foste votar?
9 Junho, 2024 at 13:52
Qualquer dia, o tempo de Estado Novo será visto como um tempo de prosperidade a progresso (que o houve, em ralação ao estado anterior) e de liberdade de expressão.
Não faltam artistas que, paulatinamente, vão distorcendo o que realmente se passou 8não esto a falar dos Tasqueiros, mas de gente mais mediática).
9 Junho, 2024 at 13:52
*(não estou
9 Junho, 2024 at 13:58
Não quis defender o estado novo de maneira nenhuma, estou e estarei sempre agradecido pela revolução que nos trouxe a democracia, aliás penso que fui claro nesse ponto. Só não gosto de distorção histórica do gênero de agora dizer que as pessoas em Portugal tinham uma vida miserável, porque não é verdade.
9 Junho, 2024 at 14:19
Sim, eu sei.
Não estava a falar de ti nem nenhum tasqueiro.
Mas há por aí um bando de pessoas que escrevem crónicas no jornais a, paulatinamente, distorcerem a verdade sobre o Estado Novo.
9 Junho, 2024 at 14:23
No entanto, Rodrigo, ao escreveres “Só não gosto de distorção histórica do gênero de agora dizer que as pessoas em Portugal tinham uma vida miserável, porque não é verdade.”, estás tu próprio a distorcer a verdade.
Se tu e atua família não passaram “o pão que o Diabo amassou”, muitos passaram.
Não basta as pessoas não se poderem manifestar, muitas trabalhavam de sol a sol, sem condições, para ganhar uma miséria que pouco dava para se alimentar, quanto mais alimentar a família. Exta realidade existiu. Mesmo que tu não a tenhas visto. Ela existiu.
Muitos disfarçavam a fome, cultivando para si e fazendo pão.
Mas outros não tinham essa sorte.
Eu sei que para ti parece invenção, mas não é.
9 Junho, 2024 at 14:24
*Esta realidade
9 Junho, 2024 at 15:09
Jaime as condições eram muito semelhantes ou piores no resto do mundo, ou acham que em 1960 se vivia bem na ex URSS, na América do sul, em África, na Ásia, no médio oriente. Quando se fala em viver com dificuldades deve se começar pelo enquadramento histórico e temporal, senão estamos a comparar alhos com bugalhos
10 Junho, 2024 at 11:27
Compreendo o que dizes, as coisas não eram assim tão lineares.
Se comparares com países que tinham um estado ditatorial, concordo.
Com os restantes, não.
Mas o meu contraponto contigo é afirmares que “Só não gosto de distorção histórica do gênero de agora dizer que as pessoas em Portugal tinham uma vida miserável, porque não é verdade.”
É verdade! As pessoas em Portugal (a maioria) tinham uma vida miserável no tempo do Estado Novo (em comparação com os dias de hoje).
Podes argumentar que eram mais felizes que agora, logo não eram miseráveis, que isso não te dá razão.
Tu fazeres uma comparação à época com os outros países faz-me lembrar da afirmação de que o John Davison Rockefeller (o homem mais rico do mundo, à época o inícios do século XX) vivia numa situação pior do que hoje qualquer pessoa da classe média baixa porque na altura as condições na medicina e saneamento eram muito inferiores do que são hoje em dia, além de toda a tecnologia e meios que hoje existe e que, na altura, não existiam.
10 Junho, 2024 at 17:41
Se comparares a maneira como os Portugueses viviam no tempo do Estado Novo com os tempos medievais, vais ver que se vivia melhor no Estado novo…
Ou seja é ridículo comparar o nivel de vida de tempos cronológicos diferentes e é intelectualmente desonesto também…
Os problemas do pré 25 de Abril eram outros, isolacionismo, autoritarismo, perseguições politicas, guerra do Ultramar, falta de liberdade e de democracia e acima de tudo uma divisão da riqueza em que era tudo para 40 famílias (agora são umas 80) e nada para os outros todos (este problema ainda se mantem, mas noutros níveis)
10 Junho, 2024 at 19:43
Concordo com isso, daí o exemplo que citei.
Mas não concordo quando o Rodrigo escreveu
“Só não gosto de distorção histórica do gênero de agora dizer que as pessoas em Portugal tinham uma vida miserável, porque não é verdade.”
O problema é que é mesmo verdade.
Desconheço de onde é o Rodrigo e em que ambiente viveu.
Mas no Portugal rural , sobretudo após os primeiros tempos o Ruralismo, era uma miséria descansada.
havia os latifundiário que eram, efectivamente, ricos, e depois haviam os camponeses, pobres.
No trabalho pago por empreitada, alguns eram escolhidos pelo “manageiro” (os que não eram escolhidos, não tinham trabalho) e trabalhavam de sol a sol, sem grandes condições.
o final, ganhavam uma miséria (que recebessem “por empreitada” ou “à jorna”).
Saíam de casa muito antes do nascer do Sol, andavam a pé 5, 10, 15 e até 20 quilómetros (repito, a pé… o tempo das roulottes foi só mais tarde) até chegarem ao local da empreitada e depois tinham meia-hora para almoçarem.
[Não havia pausas para o café.]
Isto era a realidade, dia após dia após dia.
Se o Rodrigo nunca presenciou isto, obviamente que pode ter outra noção.
E isto sem contarmos com o facto de haver bufos da PIDE que, quando tinham problemas com uma pessoa, denunciavam-na (mesmo que fosse mentira) e o denunciado era levado para umas “férias à conta do Estado”.
Isto hoje parece tudo mentira, mas não é. Era a realidade rural do Alentejo.
9 Junho, 2024 at 15:16
“Não basta as pessoas não se poderem manifestar, muitas trabalhavam de sol a sol, sem condições, para ganhar uma miséria que pouco dava para se alimentar, quanto mais alimentar a família. Exta realidade existiu. Mesmo que tu não a tenhas visto. Ela existiu.”
E hoje, Grilo?
Não há gente a passar fome?
Não há gente que perde a casa porque não a consegue pagar?
Não há gente a quem roubam as poupanças duma vida e nada acontece?
Quantas pessoas têm 2 trabalhos para conseguirem sobreviver?
“Muitos disfarçavam a fome, cultivando para si e fazendo pão.”
“Eu sei que para ti parece invenção, mas não é.”
9 Junho, 2024 at 17:12
[ironic mode on]
Sim, Miguel, a situação é a mesma… Exactamente a mesma… Que estupidez da minha parte…
[ironic mode off]
9 Junho, 2024 at 16:19
Rodrigo, não sei a sua idade, mas se acha que não havia vida miserável em Portugal na ditaura ( e até já só falo economicamente), recordo-lhe que um mês após o 25 de Abril foi decretado o 1º SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL, então de 3 300 escudos, o que aumentava em mais de 100% os salários mais baixos de então e melhorava a vida de mais de 50% da da população ativa:
« (…) O preâmbulo do Decreto-Lei de maio de 1974 referia: “/…/A decisão de garantir remuneração mensal não inferior a 3300$00 aos trabalhadores por conta de outrem beneficiará cerca de 50% da população ativa; no setor público serão mais de 68% dos funcionários públicos abrangidos por esta medida/…/”.
O Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério do Trabalho, no Relatório de Conjuntura do 3.º trimestre de 1974, estimou que 40% dos trabalhadores com mais de 20 anos da indústria e serviços (excluindo administração pública) beneficiaram do salário mínimo nacional. Estima-se que esta medida tenha beneficiado um milhão de pessoas empregadas assalariadas em 1974. Em 2023, abrangia 760 mil trabalhadores. (…)»
E isto apesar de, desde 1973, já terem havido aumentos substanciais nas condições de remuneração direta e indireta em alguns setores de ponta como a aviação, a banca, os seguros, os estaleiros navais, a metalurgia pesada, etc, graças à corajosa luta dos trabalhadores e sucessivas greves e manifestaçõe sda TAP, dos bancários, da Lisnave, da Setnave , da Sorefame, etc.
Para não falar que entre as várias restrições à liberdade estavam as resrtrições económicas e concurrenciais (monopólios fabris e bancários nas mãos das famílias Melo, Espírito Santo, Champalimaud e Jardim; monopólios da distribuição como a SPAL controlada pelo Almirante Henrique Tenreiro e que não apenas concentravam mais de 80% de toda a riqueza produzida no país – incluindo colónias! -nas mãos de menos de 40 famílias, como impunha restrições ao livre comércio que proíbiam a venda de CocaCola, Pepsi Cola, Fanta, Lewi’s Strauss, Lois, Wrangler, McDonald’s, KFC e muitas outras para benfícios de pretenssos “sucedâneos lusos” ou de concorrentes estrangeiros de menor dimensão); e isso, meu caro, também não pode deixar de AFETAR a qualidade MATERIAL de vida.
Finalmente, o factoar menos irrelevante de todos na afectaçãod a qualidade da vida dos jovens portugueses antes de 25 de Abril: a “corda ao pescoço” que nos impunha o dilema de ou ter de emigrar ou ter de ir “bater com os costados” na “Guerra do Ultramar” (mais precisamente na guerra de exloroção colonial).
Um abraço Rodrigo e saudações leoninas
9 Junho, 2024 at 16:47
Estou já farto de dizer a muita gente com que falo, que a ditadura e o Estado Novo é já só uma recordação, como as descobertas marítimas, como a independência no tempo dos espanhóis que nos levaram muitas coisas pra Espanha, como as conquistas dos reis portugueses começando por D. Afonso Henriques. Como eu dizia, a ditadura e o Estado Novo já é só uma recordação como esses acontecimentos que referi atrás.
E felizmente a maior parte da população portuguesa que existe agora não passou por esses tempos, fala-se, fala-se comenta-se, tem-se opiniões, mas passar por elas é muitíssimo diferente, não tem comparação sequer. Cada um conta e comenta à sua maneira, mas a vivência de quem sofreu é brutal, e até acho piada quando ouço alguém dizer que a única diferença no final da ditadura era SÓ haver guerra, como se ir prá guerra fosse um passeio a África, famílias quase na totalidade tinham um ou mais mortos, não havia família que escapasse do tal passeio a África, não bastando a miséria em que se vivia, ou do feichinho na boca.
Por isso digo, ditadura ou Estado Novo pra maior parte dos atuais portugueses é só história, porque senti-la é impossível, e sentir é que dói.
Já não será na minha geração, nem possivelmente na próxima, mas descansem, estamos a caminhar pra lá, os portugueses e o mundo precisam de novamente de levar com uma ditadura pela frente, para tornar a fazer um novo reset, e voltar a esquecer de novo.
A história ensina, mas as pessoas quando têm meia dúzia de patacos esquecem o passado rapidamente.
Estado Novo ? O tempo em que uma sardinha era pra 7 ? Não se riam, era verdade.
Já sei, hoje também há quem passe fome, por isso digo, caminhamos pra lá novamente, não aprendemos nada.
Boa tarde e vivó Sporting, o maior.
9 Junho, 2024 at 17:07
Mais uma achega.
Gostei do 25 de Abril, mas se não fosse a existência do 25 de Novembro, só teríamos mudado de uma ditadura de direita pra uma ditadura de esquerda, e estaríamos possivelmente hoje como os cubanos, numa miséria maior.
Ditaduras? Nem vê-las, extremas ? Nem vê-las, mas as pobres democracias são frágeis, basta elas admitirem todas as ideias políticas mesmo a das extremas, para serem frágeis.
O povo é que se quer mais inteligente.
Por mim, de política hoje já me chega.
9 Junho, 2024 at 16:47
Tenho 50 anos Álvaro.
A minha argumentação prende se com o facto de não ser comparável o nível de vida que se tinha em 1970 e o nível de vida actual.
A comparar as dificuldades do povo português em 1970 , deve se comparar com as dos outros povos na mesma época.
Como já aqui repeti sou
absolutamente contra qualquer regime de ditadura e privação das várias liberdades, como tal não venho de modo nenhum advogar os benefícios da mesma. Abraço
9 Junho, 2024 at 18:11
Exactamente!
Este pessoal, ideologicamente cegos, não percebem isso.
O mundo evoluiu muito em termos de conhecimento e de tecnologia, e isso é independente das ideologias. Com fascismo, com comunismo, com socialismo, com liberalismo, com capitalismo, etc., aconteceria sempre porque é a natural evolução do ser humano – em termos de descoberta de novas coisas.
Por alguma razão, nestes últimos 20/30 anos temos vindo a descer na tabela dos países da UE e temos visto países com metade do tempo de subsídios europeus, e partindo bem abaixo de nós, como a esmagadora maioria que eram anteriormente do bloco de leste, a passarem por nós…
Eu não entendo o que raio estas pessoas não percebem com estes dados… mas, enfim, é uma luta que nunca terá um fim bom… É uma espécie da mesma merda que estar com medo do fascismo hoje, como se isso fosse possível de acontecer na Europa… Medo do fascismo – que para mim é um mito – têm mas medo que se destrua a cultura europeia não existe, medo que se destrua o cristianismo não existe, medo que acabem com o “continente mais avançado do mundo” não existe… Só do fascismo é que há medo – e, repito, para mim é algo que nunca acontecerá! E refiro-me ao fascismo mesmo, como era o que havia em Itália do Mussolini!
E para que não restem duvidas, vamos a caminho de uma ditadura – o que não quer dizer que seja fascismo – e a maioria não está em aí… Só o fascismo é que mete medo a este povo… A palavras, diga-se!
9 Junho, 2024 at 18:16
Também concordo que a Europa está a caminho de uma ditadura dissimulada em nós é que sabemos o que é bom para o povo, tudo é controlado, escrutinado, policiado, leis e regras para tudo e mais alguma coisa com a suposta moral que é para o bem de todos, o que well formos bem a ver era exatamente a mesma argumentação das ditaduras de esquerda e de direita.
Enfim pano para mangas de longos debates
10 Junho, 2024 at 16:39
Como de costume, “sabes” tanto de esse assunto quanto eu de rabolhagem:
https://www.youtube.com/watch?v=aulPANNCBz0
9 Junho, 2024 at 18:12
Mas de que povos é que falas em concreto?? A maioria dos portugueses era analfabeta e tu não não consideras isso miserabilismo?! O interior do país então nem se fala, décadas, séculos de atraso!! Pobreza, fome, miséria às carradas… tirando Espanha que vivia uma realidade muito semelhante à nossa, de que povos é que falas?
9 Junho, 2024 at 18:18
Falas de Séculos de atraso relativamente a quem , a Espanha, ao Brasil, aos países da Europa de leste , a África?
Quem é quentinha séculos de avanço em relação a Portugal em 1960, esclarece por favor.
9 Junho, 2024 at 18:20
Séculos é uma forma de expressão…. décadas de atraso em relação a qualquer país da Europa ocidental, com excepção da Espanha. O nível de analfabetismo, mas não só, em relação a esses países era simplesmente gritante!!
9 Junho, 2024 at 18:22
Vais-me perdoar porque eu até gosto de ler os teus comentários, mas parece-me haver aqui uma grande falta de conhecimento de história, da evolução econômica , social e cultural do mundo
9 Junho, 2024 at 18:22
Pelo menos 3 a 4 décadas de atraso… foi esse tempo, no mínimo, que Salazar e a sua ditadura estiveram a mais neste país !
9 Junho, 2024 at 18:23
Explica lá isso…
9 Junho, 2024 at 18:41
Meu caro. Também concordo que a ditadura em Portugal demorou décadas a mais, mas vamos lá a ver.
Excepto os países do norte da Europa, alguns grandes motores econômicos como Alemanha Inglaterra ou França, ou a América do norte, os restantes países do sul da Europa, do mediterrâneo, da América latina, de África, da Ásia, do leste europeu não estavam certamente décadas nem sequer anos á nossa frente, se não estariam mesmo atrás.
Por isso é uma falácia argumentar que o nível de vida dos portugueses era muito pior em 1960/70 do que era em 95% do mundo. Muito pior do que era hoje acho que ninguém duvida , mas não é essa a comparação que se deve fazer, não faz sentido.
Mas isso está nos livros de história, ver a explosão econômica da asia, da Índia, até da China, países na Europa como a Espanha, ou Irlanda, dos países da ex URSS, foram todos posteriores á década de 60/70.
Por isso repito sim é verdade que a vida comparativamente a hoje era miserável em 1960, o que não é verdade , é que em Portugal fosse pior que nos outros sítios .
10 Junho, 2024 at 0:02
Óbvio, Rodrigo.
100% de acordo contigo!
9 Junho, 2024 at 18:27
Rodrigo, então vou dar-lhe mais outros dados para pensar: em 197’0 havia mais de 35% di ANALFABETOS em Portuga!! Analfabetos!! Pessoas que não sabiam ler ou escrever!!
Que “ferramentas ” acha o Rodrigo que essas pessoas teriam para tentar constituir uma situação económica minimamente sustentável? Qual o seu grau de autonomia para realizar a maior parte das tarefas sociais rotineiras?
Quantos completavam a 4ª classe? Cerca de 50% da população? Quantos completavam os ensino SecundárioMenos 25% da população? quantos completavam um curso superior? Menos de 10% da população?
E saúde? Quantos e quais tinham acesso regular à saúde? Nem havia o que se chama de saúde familiar ou cuidados básicos de saúde generalizados.
Hoje em dia TODA A GENTE com mais de 6 anos tem telemóvel. Em 1970 nem 30% das casas portuguesas tinham telefone fixo (em 1970, os números de telefone apenas tinham 6 dígitos).
Hoje, todas as localidades têm acesso a redes de energia, de comunicações, de água, de saneamento básico: em 1970 só se podiam “gabar” disso as localidades do “Portugal litoral” (nem todas) e PARTES das capitais de distrito ou de algumas das então 36 cidades continentais.
No final dos anos 80 e início dos anos 90 ainda havia uma freguesia de Sintra (!!!; a 20KM de Lisboa!!) que boicotava as eleições por ainda não ter acesso a qualquer rede de água ou de saneamento básico!! Acha que isso não reflete a gritante miséria em que vivia o povo?
A rede viária era uma calamidade: a única “auto-estrada” era a Lisboa-“Porto”, inaugurada nos anos 60 pelo Salazar, mas que, em 25 de Abril de 1874 ainda só chegava a … Vila Franca de Xira!!! Estradas Nacionais eram meidúzia e em mau estado. As estradas regionais eram quase todas autênticso caminhos de carroças. Acha que nessas condições poderia prosperar qualquer atividade económica privada comercial, agrícola, de serviços ou de pequenas indústrias. Exportar?? nem “exportar” do litoral para o interior se tornava possível!
E poderia continuar com mais centenas de exemplos que retratam o completo ATRASO DE VIDA que era o Portugal de 1970.
9 Junho, 2024 at 18:32
onde escrevi « … em 25 de Abril de 1874 ainda só chegava a … » queria ter escrito, claro, 1974
9 Junho, 2024 at 18:50
Meu caro não discuto o que diz , apenas tome nota que o analfabetismo, as redes viárias , não eram melhores no resto do mundo tirando os países mais desenvolvidos da Europa e da América do norte , esses sim décadas á nossa frente. No panorama global, Portugal estava equiparado ao que era a situação em 95% dos países do mundo , é isso que vocês não entendem ou não querem entender. O investimento na rede viária só aconteceu após a adesão e os fundos comunitários, assim como muitos dos outros investimentos estruturais em Portugal assim como no resto da Europa.
Eu ser contra a ditadura não me faz ser completamente teológico e cego em relação ao que é a análise cultural, social e econômica do mundo e seu enquadramento temporal
11 Junho, 2024 at 16:07
No interior vivia-se no século 19, em 1982 já depois da revolução lembro-me eu das casas dos meus avós paternos e maternos nao terem casa de banho nem água corrente. Vivia-se com como hoje na áfrica subsariana eram todos anafabetos (os meus quatro avós) e viviam no estado novo nos anos 70 sem água potável em casa, sobrevivendo de agricultura de substência. A minha avó materna perdeu 4 irmãos na infância nos anos 50. Se isto não era ser pobre em relação ao paises mais desenvolvidos das décadas de 50 60 e 70 !!!!
11 Junho, 2024 at 17:01
Mss a situação era idêntica em todos os paises da ex-união soviética.
Em 2006 estive em Budapeste e parecia ter entrado numa máquina do tempo, com as pessoas de idade ainda a usarem roupas da década de 70 ( cá nas aldeias ainda vemos) , e muitas lojas a venderem artigos obsoletos (televisores, mobiliário, roupas) e mais parecidos à antiquários.
E basta olharmos para algumas imagens de zonas pobres da Ucrania para perceber que a Europa não desenvolveu por igual…
9 Junho, 2024 at 14:19
Continuas a viver num estado em que tens de cantar a música certa ou fo$&$-te. Antes como hoje. A musica muda mas tens de cantar á mesma.
Comprei o jornal no dia seguinte às eleições e todas as colunas eram contra o Chega. Todas. Puxa. Que liberdade do caraças. Estes jornalistas pensam todos o mesmo e são todos livres de pensar o mesmo. Fui logo comemorar.
O 25 de Abril é muito lindo mas foi feito por militares. A revolução feita por locais chama se 25 de Novembro e ninguém a comemora, até tem vergonha.
Quem queira que me diga onde estaríamos todos sem o de Novembro.
Além disso, o século passado foi tão rico em mudanças que explicar tudo pela influência nefasta de um homem, mesmo que seja Salazar, parece infantil. Foi o século do automóvel, do petróleo, dos fertilizantes, do avião, da telefonia, da rádio e da televisão, do crédito bancário, dos serviços e dos subúrbios, da luz eléctrica, das máquinas domésticas, do fim da vida de agricola… Salazar parece curto. Se quiserem explicar via Banca Internacional, creio que teremos conversas mais lúcidas sobre a nossa própria história colectiva.
9 Junho, 2024 at 14:54
Subscrevo.
Sem o 25 de Novembro tínhamos saído duma ditadura, que na altura já era bem fofinha, com a excepção de se ter de ir para a guerra, para entrarmos noutra que na altura era do pior que o mundo teve – só por acaso, o regime que mais pessoas assassinou na história do mundo!
E não deixa de ser sintomático que os defensores cegos do 25 de Abril nunca mencionem isso. Fica-se a pensar se o problema era realmente a liberdade ou era realmente uma cena ideológica…
9 Junho, 2024 at 18:40
Miguel , a ditadura bem “fofinha” de que fala, levou-me a passar 2 noites no Comando Geral da PSP (transferido da sede da famigerada sede da António Maria Cardoso, que fica quase em frente) por ter sido detido numa reunião estudantil); só eu e mais outro nos ficámos por essa pena, porque ainda só tínhamos 16 anos. Todos os outros, foram transferidoa para Caxias onde passaram 3 a 5 semanas. Um dos meus colegas saíu dos calabouços de Caxias diteto para o Hosp. S.José para “recuperar” as 10 umhas das mãos que lhe foram arrancadas. Todos (e eram quase 2 dúzias), passaram pela tortura do sono e outras sevícias; 2 nunca mais foram os mesmos e “sobreviveram” com distúrbios mentais mais 4 ou 5 anos até se suicidarem.
Fofinho, não é?
SL
9 Junho, 2024 at 21:02
Claro que não era “fofinho” mas naquele tempo não havia regimes “fofinhos” com exceção dos nórdicos, ou estás a esquecer-te do “fofinho” que foi o makartismo nos USA, da guerra da indochina e da Argélia em França, da grande fome do Mao tze tzung, do “paraíso” soviético, não haviam regimes ‘fofinhos” haviam eram uns com melhor propaganda que outros….
Esse era o enquadramento da altura e era isso a que ele se referia o regime era mau, mas já tinha sido bem pior, 10 anos antes e nem o teres 16 anos te safava….
10 Junho, 2024 at 0:15
Era fofinha em relação ao que tinha sido antes…
Se não entendeste, fica um desenho!
O meu pai nunca foi político, nunca se meteu em política, e passou as “passas do Algarve” em 1975, foi perseguido, esteve dias sem vir a casa… Só porque tinha um cargo de responsabilidade na Lisnave, ou lá como é que aquela merda se chamava!
E já era um Portugal democrata, diziam!
E agora?
Vais dizer o quê?
Que antes do 25 de Abril era tudo mau e que depois passou a ser tudo bom?
Porque é que, em 2024, um gajo vai preso por postar uma merda qualquer numa rede social? Vivemos em fascismo, é? E porque é que isso acontece a milhares de pessoas pela Europa?
Epá, merda acontece em todo o lado, com toda a gente…
O meu pai, que era uma pessoa honesta, eu sei que não fez mal a ninguém para ser perseguido. Tu, não sei o que fizeste… Não posso atestar nada sobre isso!
9 Junho, 2024 at 13:54
Mas lá está, para mim sem liberdade, não há riqueza ou crescimento que nos valha. Que o digam os chineses, uma das maiores economias do mundo que trata o seu povo como escravos.
9 Junho, 2024 at 18:44
Não é bem tratar como escravos… Já fez mais isso o tempo em que o modelo económico seguia as directrizes da URSS…
Hoje dá uma certa liberdade – tens quase todas as comodidades que há no mundo ocidental, como bons carros, diversão, já ganham melhor, grandes cidades e boas casas (comparando com antigamente)… – mas controla-te completamente para não fugires ao que é permitido!
Há 40 anos não vias turistas chineses em lado nenhum. Hoje são dos que se vêem mais em qualquer lado, principalmente na Europa, na Ásia e nos EUA…
O controle é que continua a ser muito grande mas já não são os escravos que eram antigamente. E olha que a Europa vai nesse caminho e ninguém liga…
9 Junho, 2024 at 19:13
Sabes que na China não há sindicatos não sabes, sabes que na China trabalham muitas vezes 7 dias por semana, sabes que na China existem campos de concentração, sabes que na China a internet é limitada por um órgão estatal, que para viajar existe um visto especial. Sabes por exemplo que existem esquadras de polícia secretas na Europa e quando alguma questão envolve um cidadão chinês são eles que resolvem
10 Junho, 2024 at 0:24
Pois, foi o que eu disse. Controlam tudo.
Escapou-te?
Mas isso está longe da escravidão que falaste e que era o que havia antes da China ter mudado economicamente o seu paradigma – do soviético comunista para o capitalista ocidental!
Basta ver o que era a China nos anos 60, 70 e 80 – é ver fotos e filmes da altura – e ver o que é a China na ultima década ou duas… Completamente diferente e o povo, mesmo controlado – sim, que isso existe e é o que querem fazer no resto do mundo ocidental – vive com algum bem estar, com alguma liberdade, ainda que limitada.
Exactamente o que eu falo aqui que querem fazer na Europa e que sou 100% contra! Nunca aceitarei isso, mesmo que ache que isso é melhor do que o que tinham antes, com um regime comunista puro!
9 Junho, 2024 at 14:00
Se era miserável e o governo era de direita, imagina o que teria sido se fosse de esquerda… Copo meio cheio.
9 Junho, 2024 at 14:21
Acabei de almoçar hoje, em 1947 (ano do meu nascimento) e nos outros posteriores , certamente que não diria tal.
Para não me alongar pergunto, porque será que somos um País de emigrantes?
Ah antes que me esqueça, vou agora votar, claro que não será na AD.
SL
9 Junho, 2024 at 15:04
É isso , em 1947 as pessoas não almoçavam, foi uma conquista do 25 de abril
9 Junho, 2024 at 18:36
🙂
9 Junho, 2024 at 15:04
Somos um país de emigrantes hoje…
1/3 dos jovens emigra – praticamente todos licenciados – que depois substituis por gente do Bangladesh sem educação e com uma cultura completamente diferente da tua. Qualquer pessoa com 2 neurónios te explica o que isto de Portugal em 20 ou 30 anos… Mas isso parece não preocupar ninguém…
Em Espanha, só em 2022 emigraram meio milhão de jovens, a maioria licenciados, e acontece essa substituição também. Vão ter o mesmo problema!
Enfim, isto é muito complexo para se estar a debater aqui…
9 Junho, 2024 at 17:55
Até aos anos 70, 1/3 dos jovens emigrava – praticamente todos analfabetos para serem explorados, escravizados por essa Europa (e não só) fora………….. enfim isto é mto complexo para se debater aqui… mas foi este modelo económico e social, que não é nosso, é europeu, é ocidental, que nos trouxe até aqui, é insistir que vai acabar por dar certo. Tem que se insistir mais, bastante!
9 Junho, 2024 at 18:29
O problema do mundo ocidental não é o modelo económico que tem – que é o que funciona nos outros lados, por muito que não queiras vez. O problema do mundo ocidental é a corrupção e a quebra de todos os valores tradicionais, que vão desde a família, à segurança, ao ensino, aos valores tradicionais.
É tudo junto, mas a base é a corrupção que começa pela destruição do modelo de Justiça, e depois pela destruição do resto.
O modelo ocidental de base tinha muita base na meritocracia e em pouco estado – que basicamente servia mais para regular do que outra coisa.
Isso acabou e destruiu o modelo económico porque a corrupção, que tem por base o Estado, tomou conta da economia.
Porque onde não há este modelos económico, os países nunca foram bons para o povo, continuam a não ser bons para o povo e nunca serão bons para o povo. Por isso a Europa tem estes problemas todos, como tem actualmente a América do Norte, como tem a América do Sul… A Oceânia está mais ou menos, com alguns problemas mas não a este ponto. E a Ásia é quem escapa a isto, muito à conta da China, que sendo politicamente comunista e uma ditadura – só tem um partido e as eleições são fictícias – adoptou o modelo económico que criticas e que foi o que fez crescer a Europa, fez crescer a América do Norte e os faz crescer a eles…
Lá está, tu paraste no tempo ideologicamente falando e estás agarrado a merdas que não fazem sentido, mas é lá contigo!
O mundo é um livro aberto!
Basta olhar para ele para perceber, minimamente, o que funciona e o que não funciona… E a China é o grande exemplo actual do que funciona. Durante décadas foram politicamente comunistas e economicamente defenderam o modelo soviético – que só trouxe miséria ao povo soviético mas que a cegueira ideológica não deixa as pessoas verem isso! Nunca cresceram nada de jeito. Quando passaram a adoptar o modelo económico ocidental, com a queda do Bloco de Leste, passaram a crescer e hoje, 30 anos depois, são uma potência económica e estão em todo o lado.
Deve ser porque o modelo económico não funciona…
Quando tens um regime comunista a mudar para o sistema económico ocidental, com os resultados que eles tiveram em somente 30 anos, isso devia servir para alertar os cegos ideológicos… Mas se a cegueira não é nos olhos, eu compreendo que seja complicado!
9 Junho, 2024 at 18:34
Desculpa lá mas parei de ler em “O problema do mundo ocidental é a corrupção e a quebra de todos os valores tradicionais, que vão desde a família, à segurança, ao ensino, aos valores tradicionais.”
Tu não percebes que a corrupção é precisamente um dos principais reflexos desse modelo económico!?
9 Junho, 2024 at 19:37
Isso não é verdade pretoriano, a corrupção é transversal nas ditaduras e até um dos grandes problemas do comunismo.
Infelizmente a ma fé, o aproveitamento, a indolência, a corrupção são características inatas ao ser humano, é essa parte que a malta da esquerda não entende porque acha que os seres humanos são todos bonzinhos.
10 Junho, 2024 at 0:26
A esquerda é corrupta… Basta ver a Catarina Martins, o Robbles, tanto merdoso do PS…
Portugal é governado pela esquerda desde 1974 e a corrupção que existe hoje foi a esquerda que a fez…
9 Junho, 2024 at 18:57
Pois, o teu mal é parares de ler e ficares agarrado às tuas ideias sem tentares perceber outras coisas.
O que dizes não é verdade!
Mais uma vez, estás fechado numa ideologia de há 40 ou 50 anos…
Por exemplo, Singapura tem este modelo económico (capitalista) e quase não tem corrupção, nem outros crimes – ter zero corrupção deve ser impossível mas se há local onde isso se combate, como qualquer outro crime, é aqui. Fazes merda e vais dentro por muito tempo, que aquilo nesse aspecto é quase uma ditadura.
El Salvador vai nesse mesmo caminho e tem melhorado enormemente nos ultimos tempo – e era um país super corrupto e com um índice de crime absurdo!
A corrupção tem a ver com a honestidade e a educação das pessoas – que mandam – e não com o modelo económico. Pode até ter a ver com as leis – porque leis difíceis e confusas, sim, podem fomentar a corrupção! E tem muito a ver com o que quem manda quer impor, ou seja, com a liderança do país!
No fundo são várias coisas que criam um contexto que depois não favorece o crime – seja corrupção ou outras coisas.
O modelo económico no norte da Europa é o mesmo e o índice de corrupção dos países nórdicos é muito inferior aos dos países do sul.
Tem a ver com cultura e com educação!
Pára de dizer disparates!
Abre os olhos para o mundo e começa a tentar perceber o que funciona e o que não funciona, e o porquê das coisas…
9 Junho, 2024 at 18:50
Pretoriano (e Miguel), em Portugal, desde meados dos anos 60 a emigração não era apenas dos analfabetos que rumavam a uma exploração mais bem paga lá fora. Muitos e em número crescente, eram jovens acabado de se formar ou em vias disso para fugir à famigerada guerra colonial. Conheci vários amigos que o fizeram. Os meus 2 irmãos mais velhos preparavam-se para o fazer (para a Inglaterra e para a Holanda) quando se deu o 25 de Abril, porque 1975 e 1976 (respetivamente) seriam os anos da sua incorporação militar. A minha foi em 1978, pelo que, se nessa altura ainda não tivesse caído o regime, o meu destino seria a França ou Inglaterra. Isto porque a “apenas” guerra do regime fofinho já tinha levado a vida a 4 vizinhos nossos.
SL
9 Junho, 2024 at 18:56
Álvaro, esses saiam do país não por questões económicas mas por necessidade imperiosa de sobrevivência. Havia ainda uma pequena percentagem que abandonava o país por questões políticas… A esmagadora maioria, os pobres analfabetos, esses iam mesmo à procura de melhores condições de vida.
9 Junho, 2024 at 19:29
A questão não é se saiam ou não ou porque o faziam.
Eu entendo quem quer ir à procura de uma vida melhor, seja em 1900, seja em 1950, seja em 1960, seja em 1980, seja em 2023 ou 24… Até porque cada um sabe da sua vida e quem sou eu para criticar isso?
A questão foi o argumento que “antes emigravam imenso”… porque esse argumento serve para estes últimos 10 anos também – por exemplo!
Não podes estar a comparar 1960/70 com 2015/2024 e usar uma argumento para defender a tua opinião de 1960/70 quando o mesmo argumento encaixa perfeitamente em 2015/24!
O ponto é esse.
Além disso antigamente ainda tinhas o motivo acrescido de emigrares para fugir à guerra, coisa que hoje não tens. Antes pode-se dizer que se emigrava por motivos económicos e militares e hoje só tens os motivos económicos – o que dá mais ênfase à parte económica de 2015/24 do que à de 1960/70…
E era da parte económica que se falava, originalmente!
Nunca vi ninguém aqui na Tasca a defender o regime anterior. Zero!
Agora, nem no regime anterior era tudo mau, nem agora é tudo bom.
Algumas coisas eram boas antigamente – basta ouvir o Mário Soares falar sobre isso, e até há um video muito famoso dele onde ele diz que nunca viu as pessoas a procurarem comida nos caixotes do lixo no anterior regime e via isso agora (na altura)! E, com certeza, todos concordamos que o Mário Soares nem defendia o regime anterior, nem gostava do Salazar, nem gostava do Marcelo Caetano!
E eu vejo muita gente aqui na Tasca – mas não só – a dizer merdas do regime anterior que o Mário Soares desmentiu com todos os dentes que tinha na boca! E eu nem gosto do gajo, para estar-me aqui a socorrer do gajo para repor a história!
Enfim…
Eu era muito novo quando se deu o 25 de Abril de 1974.
Nunca senti falta de liberdade antes disso, nem nunca ouvi os meus país a comentarem isso… Já agora, o meu pai obrigava-me, desde os 10 anos, a ver o telejornal com ele – dizia que eu tinha de entender o mundo – tal como me obrigava a ver os programas de história – do José Hermano Saraiva – e alguns políticos no pós 25 de Abril. Eu nunca queria e ia sempre obrigado mas depois lá tentava tirar alguma coisa de positivo daquilo… Quando não entendia alguma coisa, perguntava e o meu pai tentava explicar de modo a eu entender.
Foi o meu pai quem me ensinou que o mundo é um livro aberto e que nós temos de ver o que nos pode ensinar – por exemplo, ele dizia muitas vezes que havia 2 maneiras de aprender, ou por aquilo que os outros faziam, ou por aquilo que nós fazíamos, e que era importante aprender com os outros porque evitava que cometêcemos erros desnecessários.
Agora, tenho perfeita lembrança do dia, e lembro-me bem da vida depois disso. E, sinceramente, para mim, miúdo, não mudou nada.
Mas acredito que, 10 ou 20 anos antes, a vida fosse bem mais complicada do que era naquela altura. Não tenho problema nenhum em aceitar ou admitir isso.
Eu, mais tarde, fui estudar para os Estados Unidos e quando vim, já com emprego numa Faculdade, pude comprar logo casa… Com o meu primeiro emprego a sério!
Hoje os meus filhos não podem fazer isso.
A minha filha mais velha, que trabalha há uns 10 anos, licenciada, casada com outro licenciado que trabalha há 10 anos também – é do curso dela – ganhando ambos muito bem – mais do que eu ganho actualmente – só agora vão comprar casa e vão ter de ir para a margem sul…
Se isto é o Portugal que vocês queriam, bem, não é o que eu queria, nem é o que eu esperava, nem me conformo que seja este o Portugal pós 25 de Abril. Acho que foi um falhanço rotundo para o povo – são 50 anos de governos PS e PSD onde o PS governou para aí uns 70% do tempo!
E haver pessoas, adultos, muitos deles cultos e com estudos, a continuar a votar nesta merda, entristece-me muito
9 Junho, 2024 at 21:15
Meu pai nunca o disse mas penso que também terá sido a principal razão para deixar Portugal.
Mas muitos dos meus familiares saíram também à procura de um futuro melhor.
Se quando regressamos ainda era visível muito atraso, imagino como seríam a Póvoa de Varzim, Barcelos, Vila do Conde quando saí ainda pequeno.
Hoje tenho parte da minha família espalhada pelo Canadá, França e Suiça.
Passei quase 1/3 da minha vida emigrado e nunca ouvi meus pais apontarem a falta de liberdade também como razão para saírem de Portugal.
Vivemos na ex-Alemanha Ocidental, regressamos à Portugal após o 25 de Abril e emigramos novamente, desta vez para o Brasil pós-queda da ditadura militar naquele país. Regressamos anos mais tarde quando a criminalidade no Sul do Brasil começou a ser preocupante.
Apesar de sentir o impacto (mais no Brasil) das alterações políticas pós-ditadura, meu pai dizia-me que nada era comparável aos anos em que meia-Alemanha viveu sob domínio do bloco soviético e que para mim é o exemplo e imagem perfeita pois reúne tudo o que aquele regime é, desde a ausência de liberdade, até a miséria e fome, e que como sabemos só mudou com a queda do muro.
Um abraço e SL
9 Junho, 2024 at 15:20
A distorção histórica é comparar o nível de vida das pessoas em 1950/60/70 com o actual e dizer que como tal Portugal era miserável, pois em qualquer país do mundo se vive melhor agora do que se vivia a 50 anos.
É como dizeres que na época dos 5 violinos as condições de trabalho no Sporting eram miseráveis e agora com o varandas é que são boas.
As pessoas têm uma tendência para esquecer o enquadramento histórico, cultural e econômico e depois vem fazer comparações disparatadas
9 Junho, 2024 at 18:30
100% de acordo, e bom exemplo esse!
9 Junho, 2024 at 19:06
Rodrigo, distorcer é fazer essa afirmação, porque o que eu fiz foi apresentar-lhe DADOS que, comparados com qualquer outro país da Europa ocidental, nos colocavam em situação de atraso económico e de nível de vida muitíssimo maior do que aquela que ainda vivemos hoje por relação com a maioria desses países.
O que lhe procurei demonstrar foi, não só que a diferença de níveis de desenvolvimento material dimínuiu, como lhe demonstrei que o índice enorme de analfabetização, a escassez gritante de infraestruturas básicas vitais como o acesso à água canalizada, ao saneamento básico, à eletricidade, às telecomunicações nos colocavam ao nível da maior parte dos países sul e centro americanos (E ISSO DEVIA SER PARA SI E PARA QUALQUER UM O MAIS RELEVANTE, PORQUE ENFATIZA AS CONDIÇÕES DE VIDA BÁSICAS E OS REQUESITOS MÍNIMOS PARA A AUTONOMIA INDIVIDUAL; OU SEJA, ESSES DADOS DEFINEM AQUALIDDAE MÍNIMA DE VIDA OU A FALTA DELA!!! ) .
sl
10 Junho, 2024 at 0:42
“Rodrigo, distorcer é fazer essa afirmação, porque o que eu fiz foi apresentar-lhe DADOS que, comparados com qualquer outro país da Europa ocidental, nos colocavam em situação de atraso económico e de nível de vida muitíssimo maior do que aquela que ainda vivemos hoje por relação com a maioria desses países.”
Não sei se isso é verdade.
Não tenho duvidas que, em termos da Europa Ocidental – portanto, excluindo os países do Bloco de Leste – estávamos atrasados… Mas, estamos à frente de algum país desses passados 50 anos e com cerca de 40 anos de subsídios da Europa – em grande parte vindo desses mesmos países?
Não estamos.
Podes dizer o que quiseres, que continuamos a ser do piorzinho que há na Europa Ocidental, tal como acontecia nos anos 60 e 70…
Acontece é que, tirando a RDA e a URSS, estávamos melhores que todos os outros países da Europa Oriental e hoje não estamos. Muitos países, partindo MUITO atrás de nós, com METADE do tempo de subsídios, já nos passaram e isso devia abrir-te a pestana – mas pelos vistos não!
Ninguém diz que o anterior regime era bom – já disse isso n vezes mas repito porque parece que é difícil entenderes isso! O que digo é que este regime, ou este sistema – deixo ao teu critério o que lhe queiras chamar – não trouxe ao povo a melhor vida que merecia, que prometeram, que era expectável, e que tanto subsídio devia ter ajudado a conseguir!
Em 1990 – 16 anos após o 25 de Abril – quando tive o meu primeiro emprego estável e algo seguro, pude comprar 2 casas com o meu trabalho, sozinho!
Em 2024 – 50 anos após o 25 de Abril – ao fim de 10 anos de trabalho junto com o marido, a minha filha está a tentar comprar 1 casa na margem sul – para onde terá de se mudar porque não consegue comprar na margem norte!
Não sei se isto para ti são dados, ou factos, ou algo a ter em conta…
Para mim isto é um sinal claro que, não só, não melhorámos, como piorámos, mas para ti deve ser um bom sinal…
9 Junho, 2024 at 15:32
É por demais evidente que se vive melhor hoje em Portugal do que em 1960, mas esse exemplo serve para 99,9% de todos os países do mundo.
Ou em 1960 vivia-se com dificuldades em Portugal , mas aqui ao lado em Espanha era mel, no Brasil era espetacular, na África do sul um paraíso na terra e em toda a América latina, Ásia , África, ex URSS as pessoas tinham uma vida bestial e não trabalhavam de sol a sol.
No outro dia ouvi um artista a dizer que os romanos e os egípcios eram uns fdp porque faziam escravos, se o nível de debate vai por esse nível de conhecimento histórico ,eu fico me por aqui
9 Junho, 2024 at 18:33
Isso não acontece em 99,9% dos países, desculpa lá…
Vivias melhor no Irão em 1960 do que vives hoje. E atrevo-me a dizer que em todos os países dessa zona – Iraque e afins, por exemplo!
Vivias melhor na Venezuela em 1960 do que vives hoje.
Vivias melhor no Afeganistão da URSS do que vives hoje.
Infelizmente, apesar da evolução do conhecimento e da tecnologia, há países onde se vive bem pior hoje!
9 Junho, 2024 at 19:06
Miguel são bons exemplos que deste, mas se não é 99,9% é 95%
No mundo em geral tens cada vez menos pobreza , menos miséria, menos analfabetismo, o que não quer dizer que não haja miséria porque há e bastante, apenas falo comparativamente há 50 anos, há 100, há 500 anos.
Estamos a caminho de um mundo melhor, longe de prefeito, muito longe mesmo, mas cada vez melhor. Negar esta evidência e querer sempre puxar o lado mau é não ter conhecimento da história e de como se vivia.
Há 300 anos quem morria na cidade de Lisboa e eram muitos , ficavam os cadáveres na rua, os dejectos eram lançados da janela, um gajo aleijado, pobre ou enjeitado morria na rua. As pessoas não têm noção do que o mundo evoluiu
9 Junho, 2024 at 19:27
Rodrigo, quantos países do mundo tinham em 1970 índices de 38% de analfabetismo?
Quantos países do Mundo tinham em 1070 uma “rede” de auto-estradas que se resumia a 40KM? (Lisboa-Vila franca de Xira)
Quantos países do mundo tinham, em 1970, menos de 10% do seu território URBANO infraestruturado com redes de água canalizada e aquecida, saneamento básico, eletricidade, telecomunicações?
Quantos paises do mundo tinham, em 1970, menos de 1% da população com curso superior completo?
Isso colocava-nos em que posição?
Não acha que hoje estaremos muito melhor?
Nós éramos CLARAMENTE os últimos de toda a chamada Europa ocidental (muito atrás da Espanha e até da Grécia e da Irlanda) em praticamente todos os items que avaliem desenvolvimento ou bem estar. Hoje, mesmo neste Universo geográfico, já subimos alguns patamares (estou de acordo que ainda poucos e de que deveríamos e poderíamos ter subido alguns mais).
E é isso que importa analisar. Com dados estatísticos absolutos, com dados estaísticos comparativos e com dados analíticos que possam ser cientificamente verificáveis.
Estou certo que qualquer estudo assim feito evidenciará os relevantes progressos que (mesmo apesar dos pesares) a deemocracia proporcionou à economia e à qualidade de vida em Portugal.
Um abraço e saudações leoninas
9 Junho, 2024 at 19:50
Álvaro não tenho os números comigo, não posso conta argumentar com factos concretos , mas não tenho de todo essa impressão, penso que em 1960 estávamos bem á frente da Espanha da Grécia ou da Irlanda como exemplos que refere, assim como à frente de todos os países do leste europeu . Um dia com tempo monto uma tabela, mas por hoje não aborreço mais os restantes tasqueiros.
Um grande abraço, de salutar sempre este tipo de debate de ideias educado e cordial. SL
9 Junho, 2024 at 21:38
“Rodrigo, quantos países do mundo tinham em 1970 índices de 38% de analfabetismo?”
Muitos, Álvaro. Toda a África, que ainda hoje tem. Praticamente toda a Ásia. No Médio Oriente, poucos tinham e hoje muitos têm.
“Quantos países do Mundo tinham em 1070 uma “rede” de auto-estradas que se resumia a 40KM? (Lisboa-Vila franca de Xira)”
África, Ásia, América do Sul… tinham poucas infra-estruturas.
“Quantos países do mundo tinham, em 1970, menos de 10% do seu território URBANO infraestruturado com redes de água canalizada e aquecida, saneamento básico, eletricidade, telecomunicações?”
Duvido que Portugal não tivesse 10% disso.
Mas duvido mesmo.
Todas as grandes cidades tinham, o Algarve tinha em todo o lado. O Alentejo tinha em muito lado.
Imagino que houvesse muito mais locais com infraestruturas.
Se me falares em 1960 ou antes, epá, já não discuto…
Agora, África, Ásia, América do Sul, eram fraquíssimas em infraestruturas. Não te sei dizer se tinham menos de 10% mas eram quase todos países com imensas lacunas, com excepções para alguns países como a Venezuela que tinha petróleo e muito turismo.
“Quantos paises do mundo tinham, em 1970, menos de 1% da população com curso superior completo?”
Os mesmos…
As Faculdades não tinham a importância que têm hoje!
Em 1970 não estavas tão atrás em termos Europeu… Todos os países, ou quase, do Bloco do Leste, com excepção da RDA e da URSS eram mais pobres que nós – alguns muito mais!
Hoje, quantos são?
Tu achas mesmo que nós nestes 50 anos avançámos mais que a maioria dos países europeus – nem vou aos outros continentes! Ou achas que os outros, a maioria, se desenvolveram mais do que nós?
9 Junho, 2024 at 21:42
O meu pai não tinha um curso superior e era um quadro superior na Lisnave.
Eram outros tempos e viviam-se de maneira diferente e num contexto muito diferente!
Em Africa muitos países nem estradas de alcatrão tinham, quanto mais auto estradas.
Em 1970, Angola e Moçambique tinham melhores infraestruturas do que têm hoje… E eram Portugal, ou isso não conta?
A sério, Álvaro…
9 Junho, 2024 at 20:08
🙂
Volto a discordar de ti, Rodrigo.
São alguns países que vivem pior – no geral – e há em muitos outros quem viva pior em certas regiões.
África, praticamente toda ela, ou vamos pela metade, não evoluiu nada… Há países onde a elite vive bem mas a generalidade do povo vive como vivia há 40, 50, 60, 70 anos…
Basta pesquisares.
África, no geral, é um desastre.
Aliás, olha para as nossas colónias… Vais-me dizer que se vive melhor hoje em Angola, Moçambique, etc, do que se vivia em 1960 ou 70? Não vives!
Vives melhor na África do Sul, talvez em mais 4 ou 5 países, e mais nada. As elites, sim, vivem melhor em todo o continente.
No Médio Oriente, tens países como o Catar, os Emirados, a Arábia Saudita, e mais um ou outro vive-se melhor. No resto, como Irão, Iraque, Iêmem, Líbano, Jordânia, etc, vive-se pior. Como disse, no Afeganistão hoje vive-se pior do que na altura da URSS, que já era mau. Não vives melhor na Palestina, na Síria… Epá, Rodrigo, são muitos…
Dos 18, pelo menos em 50% vives nitidamente pior!
Tinhas países aqui com cidades que eram comparadas com Paris, Londres, Roma, etc…
Onde se evoluiu bastante, e aí as excepções são poucas, foi na Ásia.
Será talvez o continente que, no geral, mais evoluiu em termos de melhor vida para as pessoas.
Quanto ao futuro, que achas que vai no caminho de um mundo melhor, não é o que acho.
Pelo contrário!
Estás a substituir comida natural por comida artificial – que te faz mal e vai trazer doenças!
Estás a dar um poder cada vez maior às farmacêuticas – não tratas as causas das doenças mas enches as pessoas de fármacos que, está mais que estudado, minimizam os sintomas dumas coisas (não curam a doença) e causam-te outras doenças, para que te receitarão mais fármacos!
Estás no caminho para perderes a tua liberdade de circulação, fora da tua zona.
Estás no caminho para perderes o controle sobre o teu dinheiro – que já é tributado quando o ganhas, é tributado quando o gastas, vai ser tributado se o tens parado, e vais ser tributado quando o passares para os teus filhos.
Chegará ao ponto em que te podem tirar o que tens, sem que possas fazer nada quanto a isso – isso já acontece na China!
Isto tudo está explanado na Agenda 2030 e na Agenda 2040 – por fases. Não terás nada e serás feliz, dizem eles!
Serás obrigado a vacinar-te com as merdas que eles quiserem, e os teus filhos também, ou podem tirar-te a guarda deles – no Brasil já estão a tentar implementar isto, inclusive vacinar bebés…
Milhões de pessoas morreram devido às vacinas e tens processos instaurados em curso na Austrália, na Alemanha, nos EUA, entre outros países…
Eu não vejo nada de muito positivo para as pessoas comuns, como eu e tu…
Aliás, basta ver as projecções que acabaram de dar…
Como está, está porreiro!
Vão-se foder!
9 Junho, 2024 at 20:21
Ui.
Isso foi bater muito fundo…
Junta a tudo isso o desemprego provocado pela Inteligência artificial…
Plus subsídio estatal para os que aderirem á versão única estatal.
Todos os outros ?!
Esses vão ser os chamados negacionistas, os da extrema direita, os oposicionistas do regime.
Liberdade vai ser um mito A verdade vai ser coisa de pouco interesse.
E não estou a falar do futuro.
9 Junho, 2024 at 20:28
Eu não partilho essa visão relativamente à IA , o mesmo pensamento ocorreu no início da revolução industrial. Quanto á falta de liberdade sim, acho que está cada vez pior e com o apoio da ditadura da maioria, se eles dizem que é o melhor para o povo é porque é, toca a votar. Carneiro que saia fora do rebanho é para malhar
9 Junho, 2024 at 20:41
A IA está no principio.
Deixa meter 5 ou 10 anos em cima disso e vais ver o impacto que vai ter…
Qualquer fábrica vai trabalhar só com IA – não vai ter empregados, a não ser quem controla a IA, e será enquanto isso for necessário, porque lá chegará o dia em que deixará de ser.
Muita gente vai perder o emprego.
Já tens restaurantes de Fast Food a funcionar sem pessoas… No futuro será tudo assim – agora imagina a quantidade de empregos que se perdem!
Nas escolas os professores serão substituídos por computadores de IA que ensinam… Mais milhares de desempregados!
O que vão fazer essas pessoas?
Vão viver do quê?
E que impacto terá teres milhares de pessoas “inúteis” por todo o lado?
Man, isto não me parece de todo que vá no bom caminho…
9 Junho, 2024 at 20:48
Antes da revolução industrial também tinhas milhares de pessoas que foram substituídos por máquinas, a humanidade adapta se. Até porque não há outro caminho, não vais acabar com máquinas para por pessoas a apertar parafusos, nem acabar com computadores para por pessoas a fazer cálculos
9 Junho, 2024 at 21:23
Cada vez é pior e cada vez há mais máquinas e a fazer mais coisas…
Acabar com os trabalhadores nas fábricas, acabar com professores, epá, um pouco por todo o lado as pessoas vão sendo substituídas por maquinaria – inclusive na minha profissão onde hoje consigo fazer sozinho o que antes precisava de mais uma pessoa (portanto, metade das pessoas chegam) – isto vai ser cada vez pior.
Ou tu pensas que as elites falam em diminuir a população por causa do clima ou da falta de espaço?
Querem reduzir a população porque não querem pessoas a não fazer nada e alguém – que serão eles – a dar o dinheiro para essas pessoas viverem!
Acho que estás a ver mal!
9 Junho, 2024 at 21:34
É verdade que muitos empregos serão perdidos, mas outros serão criados.
E há sectores que terão sempre de contar com pessoas.
Não estou a ver esse tal IA a substutuir-me as telhas após um temporal, ou a organizar o Primavera Sound, negociar os valores a pagar aos músicos e bandas presentes, ou a substutir os referidos músicos…
9 Junho, 2024 at 22:53
Engraçado.
Cada um só pensa na sua actividade.
E de acordo com a moldura atual.
Pois bem,
Vou dar um exemplo de poema escrita pela ai em um minuto segundo
A única coisa que pedi foi poema em rima a insultar presidente varandas.
Em Alvalade reina um trono,
Ocupado por Varandas, sem dono.
Prometeu glórias e conquistas,
Mas só trouxe promessas mistas.
Frederico, tu és o rei do engano,
Com palavras doces, enganas todo ano.
Nos bastidores, teu jogo é fraco,
E o leão ruge, mas só faz estardalhaço.
Tua liderança é uma piada cruel,
Falta-te alma, falta-te o papel.
De presidente tens só o título,
Mas de verdade, não tens o brio.
O verde e branco merecem mais,
Alguém que lute e corra atrás.
Com Varandas, só há frustração,
Um líder fraco, sem convicção.
Adeus, Varandas, o tempo passou,
Tua era de ilusões terminou.
Que venha alguém de coragem e arte,
Para restaurar o Sporting, em cada parte.
9 Junho, 2024 at 22:56
Os concertos de música no futuro prometem ser uma experiência imersiva e interativa, impulsionada por avanços tecnológicos. Aqui estão algumas possibilidades:
Realidade Virtual e Aumentada:
Realidade Virtual (VR): Os fãs poderão assistir a concertos de qualquer lugar do mundo, usando dispositivos VR para uma experiência imersiva que os fará sentir como se estivessem no local.
Realidade Aumentada (AR): Durante os shows ao vivo, efeitos visuais em AR poderão ser projetados ao redor dos artistas, criando cenários dinâmicos e interativos.
Hologramas:
Artistas poderão se apresentar em múltiplos locais ao mesmo tempo através de hologramas realistas, permitindo que shows simultâneos aconteçam em diferentes cidades.
Inteligência Artificial e Personalização:
IA poderá criar playlists personalizadas ao vivo, ajustando o setlist com base nas preferências do público em tempo real.
Artistas virtuais, criados por IA, poderão realizar concertos e interagir com o público de maneira inovadora.
Interatividade e Participação do Público:
Aplicativos móveis permitirão que o público participe ativamente dos shows, votando em músicas, controlando efeitos de luz e interagindo diretamente com os artistas.
Sensores de movimento e câmeras poderão captar as reações do público, permitindo que os artistas ajustem suas performances em tempo real.
Tecnologia de Som Avançada:
Sistemas de som de alta definição e tecnologia de áudio espacial proporcionarão uma experiência auditiva incomparável, com som surround que envolve o público.
Fones de ouvido personalizados poderão oferecer uma experiência sonora otimizada para cada indivíduo.
Sustentabilidade e Inovação:
Energia renovável e materiais sustentáveis serão utilizados para criar eventos eco-friendly.
Logística e organização dos eventos serão otimizadas para reduzir o impacto ambiental.
Integração com Redes Sociais:
Plataformas de redes sociais serão integradas aos concertos, permitindo que os fãs compartilhem suas experiências em tempo real e interajam com outros espectadores.
Transmissões ao vivo serão enriquecidas com recursos interativos, como chats ao vivo e câmeras de múltiplos ângulos.
Ambientes Personalizados:
Shows poderão ser realizados em locais virtuais personalizados, permitindo que os fãs escolham entre diferentes cenários e temas.
Experiências híbridas combinarão elementos ao vivo e virtuais, criando eventos únicos e memoráveis.
Os concertos do futuro serão uma fusão de tecnologia avançada e criatividade artística, proporcionando experiências únicas e inesquecíveis para os fãs de música em todo o mundo.
9 Junho, 2024 at 23:02
O futuro para os colocadores de telhas, assim como muitas outras profissões tradicionais, será moldado por avanços tecnológicos e mudanças nas práticas de construção. Aqui estão algumas tendências e possibilidades para essa profissão:
Automação e Robótica:
Robôs de Construção: Máquinas automatizadas poderão assumir tarefas repetitivas e perigosas, como a colocação de telhas. Robôs já estão sendo desenvolvidos para realizar tarefas de construção com precisão e eficiência.
Drones: Drones equipados com câmeras e ferramentas especializadas poderão ser usados para inspeção e colocação de telhas em áreas de difícil acesso.
Materiais Inteligentes e Sustentáveis:
Telhas Inteligentes: Telhas equipadas com sensores para monitorar a integridade estrutural do telhado e a eficiência energética. Isso poderá requerer habilidades adicionais para instalação e manutenção.
Telhas Solares: Com a crescente demanda por energia renovável, telhas solares que geram eletricidade se tornarão mais comuns, exigindo que os trabalhadores sejam treinados em tecnologias solares.
Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR):
Treinamento: AR e VR poderão ser usadas para treinar colocadores de telhas em ambientes simulados, proporcionando uma experiência prática sem os riscos de um canteiro de obras real.
Assistência no Local de Trabalho: AR poderá fornecer orientações em tempo real e instruções passo a passo durante a instalação de telhas, melhorando a precisão e eficiência.
Impressão 3D:
Componentes de Telhado: A impressão 3D poderá ser usada para fabricar componentes de telhado personalizados diretamente no local, reduzindo o desperdício de material e o tempo de construção.
Estruturas Personalizadas: Telhas e outros componentes poderão ser impressos em formas e designs personalizados, abrindo novas possibilidades para a arquitetura e construção.
Sustentabilidade e Eficiência Energética:
Materiais Sustentáveis: A demanda por construções ecológicas aumentará a necessidade de telhas feitas de materiais reciclados ou eco-friendly.
Designs Eficientes: Telhados projetados para maximizar a eficiência energética, como telhados verdes e sistemas de captura de água da chuva, exigirão conhecimentos especializados na sua instalação.
Integração de Tecnologia Digital:
Modelagem BIM (Building Information Modeling): A utilização de BIM permitirá que os colocadores de telhas trabalhem com modelos digitais detalhados de edifícios, facilitando a coordenação e precisão na instalação.
Aplicativos e Software: Ferramentas digitais e aplicativos poderão ajudar na medição, planejamento e execução das tarefas de colocação de telhas.
Segurança Avançada:
Equipamentos de Proteção: Novos equipamentos de proteção individual (EPI) mais avançados e confortáveis para garantir a segurança dos trabalhadores.
Monitoramento de Segurança: Tecnologias de monitoramento poderão ser usadas para garantir a segurança no local de trabalho, identificando riscos em tempo real e prevenindo acidentes.
Capacitação e Educação Contínua:
Treinamento Contínuo: A necessidade de atualização constante em novas tecnologias e materiais exigirá programas de treinamento contínuo para os colocadores de telhas.
Certificações: Novas certificações poderão surgir para validar as habilidades e conhecimentos em tecnologias avançadas de telhado.
O futuro para os colocadores de telhas será marcado pela necessidade de adaptação e aprendizado contínuo. Aqueles que se mantiverem atualizados com as novas tecnologias e práticas terão mais oportunidades e estarão melhor preparados para enfrentar os desafios do setor.
9 Junho, 2024 at 23:22
Para isso, Paulo, seria necessário que o homem quisesse ser retirado da equação, apenas limitar-se a respirar deixando de ter qualquer controle sobre si e principalmente sobre os outros (como no caso dos políticos e magnatas), e isso sabemos que nunca irá acontecer pois não faz parte da natureza deles (e da nossa).
Já existe aliás acordos entre paises para limitar a sua utilização.
9 Junho, 2024 at 23:26
E sempre existirão substituidores de telhas, polícias, enfermeiros, ou combatentes nas guerras, pois são eleitores.
Convém que existam…
10 Junho, 2024 at 0:00
Bons exemplos, Paulo!
JHC, estás enganado!
No futuro não terás telhas mas outra coisa a fazer de telhado.
Hoje já podes fazer uma casa em impressora 3D com cimento, que é feita rapidamente e por poucas pessoas…
Sinceramente, acho que estás a ver mal a coisa!
Nos próximos 10 anos muito mudará e nos 10 anos seguintes muito mais mudará!
Daqui a 20 anos haverá mais avanços que houve de 1990 até agora, 2024!
Sabes o que me parece? Estás armado em Marta temido e a negar a realidade… 😀 😀 😀
10 Junho, 2024 at 0:23
Pensa Miguel, queres mais natalidade, queres mais contribuintes, o que vais fazer às pessoas se não precisas delas, depois?
Esquece. A IA vai até certo ponto e não ultrapassa por que não interessa ultrapassá-lo…
10 Junho, 2024 at 0:50
JHC, não concordo!
Não acho nada que se vá desenvolver a IA só até certo ponto… Acho até que, o que está já dito por algumas pessoas, e explanado até em filmes, vá acontecer, que é perdermos o controlo da situação – a natureza humana não sabe nunca quando parar, e tens décadas de história a provar isso!
Quem está mais por dentro da coisa, já alerta que a IA pode ser um perigo para a própria humanidade!
Não te esqueças que o desenvolvimento tecnológico acontece cada vez mais rapidamente, ou seja, nos próximos 5 anos haverá mais desenvolvimento que nos anteriores 5 anos…
10 Junho, 2024 at 1:41
Estou a referir-me à utilização.
Eu sou a favor da IA para tudo o que for ajudar o desenvolvimento humano, desde a melhoria na aprendizagem e no ensino até o tratamento e cura de doenças.
O investimento e desenvolvimento será neste sentido.
Não substituirá as pessoas pois elas são necessárias, como produtoras, mas principalmente como consumidoras. Não te esqueças que dinheiro faz girar o mundo…
9 Junho, 2024 at 20:22
Podes discordar Miguel sem problema :-). Mas não partilho essa visão catastrófica, embora concorde com muitos dos pontos sublinhados por ti.
9 Junho, 2024 at 20:31
O caminho que leva é esse.
Se vão chegar lá, não faço ideia.
Há aqui um outro ponto que não falei, que baralha um bocado isto tudo, que é a islamização da Europa – que já diziam nos anos 90 que a Europa seria um continente maioritariamente muçulmano em 2050!
A islamização da Europa será um problema absolutamente diferente mas que terá o mesmo tipo de impacto, que é a perda da liberdade da Europa. Além disso, terá a perda da cultura europeia – que provavelmente será destruída pois foi isso que fizeram em muito lado, destruindo tudo o que não eram símbolos deles.
No entanto, se este problema continuar a crescer – a aumentarem o numero de muçulmanos na Europa e a crescer a cultura muçulmana na Europa – isso vai bater de frente com a Agenda 2030 e com a Agenda 2040 porque os muçulmanos não vão aceitar todas essas coisas que parece que nós, europeus de gema, aceitamos na boa sem fazermos nada!
E essa guerra, entre as elites do FEM e a cultura muçulmana vai ser muito complicada!
9 Junho, 2024 at 20:36
Sim também concordo contigo, a minha mãe é Belga e tenho família na Bélgica e este problema já está identificado há mais de 20 anos, mas agora é tarde…já fomos
9 Junho, 2024 at 20:44
Ainda não fomos.
Mas estamos a caminho de ir!
Dará trabalho inverter isto, mas ou se faz, ou está tudo fodido!
Bélgica, Inglaterra e França são, neste momento, os países com um grau de problema maior.
Depois estão a Holanda, Suécia e Dinamarca, que, curiosamente, parecem ser quem está já a tomar medidas duras para inverter a situação.
9 Junho, 2024 at 16:16
Já me soou aos ouvidos que Ionnidis poderá ir para o Everton e que o salário poderá ser 3 ou 4 vezes mais que o que ganharia no Sporting.
Será verdade?
Ou serão bocas de ocasião?
9 Junho, 2024 at 16:27
é facil acreditar que pode ser verdade…pois os clubes ingleses pagarão sempre 3 ou 4 vezes mais do que os nossos.
O que distingue será o projeto e aí a decisão ficará do lado do Ioannidis….
Champions no Sporting Clube de Portugal onde ainda lutam por todos os titulos que disputam ou everton onde só haverá guito….
9 Junho, 2024 at 17:33
Não sei se se chegou a falar aqui do tal, mas em vez do Ioannidis que tal tentar ir buscar o Kévin Denkey?
27 golos num campeonato geralmente com melhor qualidade do que o grego, e tendo em conta a equipa onde joga não deve ser muito caro.
PS: Para mim num mundo perfeito gostava que fosse o Guirassy a vir para o Sporting, mas esse deve acabar por ir para um dos Big 6 da Premier.
9 Junho, 2024 at 18:00
Excelente jogo no hóquei
Quarta feira vai ser difícil mas acredito nesta equipa de campeões europeus
9 Junho, 2024 at 18:01
Palhinha á dois anos foi vendido ao Fulham por 20 milhões, passados dois anos já com 28 anos, sai para o bayern por 45 milhoes.
Os rabolhos nunca venderiam um jogador desta qualidade por menos de 100 milhões.
9 Junho, 2024 at 18:05
Hehehehe deixa lá, quando saiu do Sporting já ia a caminho dos 26, estava na fase descendente da sua carreira, um tipo fraco fisicamente e muito propenso a lesões… foi muito bem vendido pelo capitão e sua entourage…. mais um acerto de contas…
9 Junho, 2024 at 19:10
Além do mais era egocêntrico e gostava de treinar sozinho no pinhal 🙂
9 Junho, 2024 at 20:24
Palhinha….
Algo estava preparado para ele que saiu furado aos varandetes.
Mas concerteza que treinou bem no pinhal …sozinho e egocêntrica mente.
9 Junho, 2024 at 20:34
Se bem me lembro era para despachar para a Rússia por 6M ele é que não aceitou
9 Junho, 2024 at 19:30
« (…) Os rabolhos nunca venderiam um jogador desta qualidade por menos de 100 milhões. (…)».
Pois, … vender eram capazes de “vender” … resta saber é quanto receberiam realmente.
SL
9 Junho, 2024 at 20:31
Pergunta ao Vieira !
Ou então ao Rui Costa que tb deve saber essa história das comissões e negócios afins.
9 Junho, 2024 at 19:46
Ahahahahahah
Em Janeiro esteve para sair por 70 M €, agora vai por 45 M €?!?!!
Hummmm?!? Aqui há Gato escondido com o rabo de fora…
9 Junho, 2024 at 20:25
Desvalorizou 25 milhões ?
Hum….
9 Junho, 2024 at 20:36
Deu 2 épocas, está mais velho e o Fulham tem tempo para ir á procura de outro, algo que na primeira tentativa não teve e usou como razão para bloquear a transferência.
Entra lindamente no Bayern, mas tenho pena que saia de Inglaterra. Ele nasceu para a PL.
9 Junho, 2024 at 20:45
Vai cair que nem uma luva no Bayern e vai lutar por ser campeão alemão!
9 Junho, 2024 at 18:30
19:30, futsal Sub-17
Sporting vs Benfica
Perdemos o primeiro jogo nos penaltis.
9 Junho, 2024 at 20:19
1-1 ao intervalo.
Estas equipas são muito equilibradas.
9 Junho, 2024 at 20:49
2-1
9 Junho, 2024 at 20:56
3-1
9 Junho, 2024 at 20:22
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-betclic/sporting/detalhe/mais-um-do-sporting-hjulmand-reserva-lugar-no-onze-do-ano-da-liga?ref=HP_3BucketDestaquesPrincipais
9 Junho, 2024 at 20:30
Só falta o Gyokeres o Esgaio e o Paulinho….
9 Junho, 2024 at 20:46
O Gyoeres vais colocar de certeza!
Talvez o Pote.
Não metes mais uma vez que dos 4 defesas meteste 3.
9 Junho, 2024 at 20:48
Rafa, Gyokeres e mini Cão vão entrar na equipa.
Faltará um médio!
9 Junho, 2024 at 21:36
Uma Europa de centro-direita e extrema direita.
Falhanço ou reconhecimento?
9 Junho, 2024 at 21:45
Eu não partilho essa opinião, pelos dados que vi…
Acho que a direita subiu um pouco mas está tudo muito na mesma.
Não vai mudar nada.
Estávamos no mau caminho – no caminho da degradação da Europa, da sua economia e da sua cultura – e vamos continuar nesse caminho. Tal como vai continuar a corrupção pelos mesmos!
Foi uma oportunidade perdida, porque, salvo raras excepções, se votou nos mesmos…
Está bom assim.
Não mexe!
9 Junho, 2024 at 22:06
A minha pergunta vem no resultado daquilo que vejo nas televisões.
Castigo ao socialismo?
E os que já eram de direita a votarem ainda mais à direita?
Aqui é que nada muda…
9 Junho, 2024 at 22:15
PS, para mim, já não tem nada a ver com o nome que ostenta.
É para mim um nome que herdou desde os seus começos, mas que hoje em dia poderá ser tudo menos socialista.
Mas posso não ter razão.
Cada um tem a sua ideia própria e também depende sempre do momento político que se vive, é um facto.
9 Junho, 2024 at 22:21
Outro país que vive um autêntico rebuliço político é a França, hoje ganhou a Marie Le Pen, aliada, segundo um programa da SIC à tempos, aliada de Putin, que por sua vez visitou à pouco tempo o Chega.
Putin só se entende com ditadores, é mais fácil para ele.
Embora de ideologias diferentes, tem só a ver com ditaduras.
Os ditadores entendem-se sempre muito bem.
9 Junho, 2024 at 22:30
Mas infelizmente, num futuro entre 50 a 100 anos, se tanto, o mundo será maioritariamente de ditaduras.
Infelizmente.
Porque já aqui o disse uma vez e volto a dizê-lo, os países terão dificuldades em garantir a paz interna, devido à escassez de emprego cuja falta irá aumentar significativamente, havendo protestos e rebeliões, e os estados só poderão controlar havendo as ditaduras.
Irá ser um facto, se tanto daqui a 50 ou 100 anos.
Agora.
A volta a dar a isto? As pessoas que se debrucem sobre isto.
9 Junho, 2024 at 22:32
E com a abertura das fronteiras maior escassez de empregos haverá, outros virão.
10 Junho, 2024 at 0:52
Pronto, foi como eu tinha dito… Nada muda.
O PPE ganha e melhora.
Em 2º estão os Socialistas…
Tudo igual que assim está porreiro!
9 Junho, 2024 at 21:58
Desculpem-me o egoísmo ou não, não sei, mas tenho pena dos meus netos ou bisnetos, e acho que é talvez a ÚNICA coisa que o Chega terá razão, as fronteiras que sempre fui contra a abertura e a facilidade de entrada dos migrantes.
Mas também o Chega agarra-se sempre às coisas onde sabe que poderá tirar dividendos. A mim não me leva, mesmo em coisas deste género.
Mas deixando de falar nestes gajos.
De facto a Europa se não arrepia caminho vai ter um fim muito complicado, já cá não estaremos, mas estarão os nossos descendentes a sofrer.
Será o regresso às origens nuns casos e noutros a invasão.
Sou completamente a favor das fronteiras fechadas novamente e de criar dificuldades acrescidas à entrada de outras nacionalidades, no meu caso não tem nada a ver com racismo, não, tem a ver com a garantia de independência de cada país e com a estabilidade de quem cá vive.
Mas é isso, quando acordarem já é muuuiito tarde.
9 Junho, 2024 at 22:03
Mal comparado um país é como uma casa.
Se eu deixar entrar o meu vizinho ou outra pessoa qualquer e o deixar viver comigo e com a minha família e lhe der os mesmos direitos, um dia eu quero pôr e dispor e não tenho voto na matéria, essa pessoa começa também a mandar porque também já teve filhos nascidos na minha casa, etc,etc.
E o culpado fui eu que lhe abri as portas, levado na boa intenção.
10 Junho, 2024 at 1:11
Também uso essa figura muitas vezes… 🙂
Não sou nada contra a imigração – até porque estudei fora e fui, de algum modo, imigrante! Mas defendo que um país é, acima de tudo, dos que lá nascem e vivem com as suas raízes, e que um país tem, acima de tudo, garantir o bem estar aos seus em primeiro lugar.
Portugal é dos portugueses e deve proporcionar condições de vida aos portugueses…
A Espanha é dos espanhóis e deve proporcionar condições de vida aos espanhóis…
A França é dos franceses e deve proporcionar condições de vida aos franceses…
A Itália é dos italianos e deve proporcionar condições de vida aos italianos…
A Alemanha é dos alemães e deve proporcionar condições de vida aos alemães…
A Suíça é dos suíços e deve proporcionar condições de vida aos suíços…
Marrocos é dos marroquinos e deve proporcionar condições de vida aos marroquinos…
O Japão é dos japoneses e deve proporcionar condições de vida aos japoneses…
Depois, os países devem acolher imigrantes que queiram ir para lá trabalhar e viver, que precisem e que queiram e aceitem adaptar-se – as 3 coisas ao mesmo tempo são condição para as pessoas serem aceites num país! E deve dar a essas pessoas as mesmas condições que dá aos seus, de modo a integrá-las e não as descriminar!
Não reunindo qualquer uma das 3 condições, as pessoas não devem poder ir para um país trabalhar e viver!
Refugiados são outra coisa. Devem ser aceites provisoriamente, por razões humanitárias. Depois, ou passam à condição de imigrante – se reunirem as 3 condições – ou vão para outro lado – que pode ser o seu país de origem ou outro país para onde queiram ir e os acolha.
Isto, para mim, parece-me bem simples! E uma cena de bom senso!
9 Junho, 2024 at 23:28
Mais um acto eleitoral em que todos os partidos “venceram”…
9 Junho, 2024 at 23:53
E eu acho que Portugal e a Europa perderam mais uma oportunidade de inverter o caminho para a degradação…
10 Junho, 2024 at 0:14
Sem dúvida…
10 Junho, 2024 at 0:15
Exatamente.
10 Junho, 2024 at 0:49
O IL do nosso Miguel foi o grande vencedor da noite !!!
By Clone
10 Junho, 2024 at 0:50
By the Way….votei no VOLT e senti-me bem porque me identifico com a mentalidade e com o programa deles. Na minha zona votaram 49 pessoas 🙂
By Clone
10 Junho, 2024 at 0:54
🙂
Epá, arranja lá um nick que tu tens piada…
10 Junho, 2024 at 1:10
Estou a falar a sério…farto do partidos tradicionais, mesmo do mais recentes. Li o programa deles e indentifico-me com eles e nem seque pestanejei e votei neles…
By Clone
10 Junho, 2024 at 1:14
🙂
Eu não tenho um partido com quem me identifique completamente ou quase. Do que há, escolho votar em quem defende o que, no momento, defendo serem as medidas mais importantes!
10 Junho, 2024 at 1:29
É justo e faz sentido…porque nunca percebi aquelas pessoas que votam sempre no mesmo partido…e não se adaptam às circunstâncias, tendências e necessidades, até porque o Mundo mudou muito nos últimos 30 anos…
By Clone
10 Junho, 2024 at 1:15
Boa noite
Depois de ir votar não na AD ou à sua direita, claro, vi a nossa vitória no hoquei e depois foi uma tarde de atletismo, modalidade que muito gosto.
Isto tudo para dizer que só agora voltei à Tasca e constatei que a minha intervenção no início deste off topic gerou uma troca de opiniões bastante alargada.
Gostei do debate e penso que foi útil, pelo menos para mim foi.
Tenho 77 anos; em criança e na juventude sofri privaçõe; comecei a trabalhar aos onze anos; fiz o curso comercial (noturno); cumpri o serviço militar aqui e em Moçambique; casei aos trinta por ser importante no sustento da familia e por os proventos não permitirem arrendar e muito menos comprar casa; o futuro assusta-me mais pelos outros que por mim irei vivendo o dia a dia vou perdendo o meu lema (sonhos – projetos – realização) Abraço a todos. VIVA O SPORTING.
10 Junho, 2024 at 10:12
Noticia a imprensa.
Chiquinho do Wolves ?
A lixeira anda sempre em cima do acontecimento e a querer salvar os flops.
Oxalá não se concretize mas cheira-me a mais um Vinagre.
É o preço de quem anda de braço dado.
10 Junho, 2024 at 10:50
Porque nao quero que este comentario se perca numa ‘escadinha’:
Sou citadino, da capital. Tirando alguns meses em bebe em que a minha familia morou em Almada, nasci e cresci no coracao de uma grande cidade, em bairros considerados intelectuais e de classe media/alta (Roma e Alvalade) e com acesso a tudo o que havia de cultural para a minha faixa etaria.
Sou, tambem, ‘millennial’, nascido em 1985, quase exactamente dois meses apos a entrada de Portugal na Comunidade Economica Europeia.
Dado este contexto, posso dizer-vos que ja era bem ‘crescido’ (leia-se, adolescente) quando os filmes e musica comecaram a chegar a Portugal ao mesmo tempo que ao resto da Europa. Ate aos meus 13, 14 anos (mesmo no final dos anos 90) chegava tudo com meses ou ate anos de atraso. Por exemplo, na minha ideia, o Sozinho em Casa era de 1991, porque foi esse o Natal em que estreou em Portugal (e quando fui ver ao cinema cinco vezes). Na verdade, o filme era de Dezembro…de 1990!
Segundo sei, isto era ainda um efeito residual do tal atraso que os caros Tasqueiros mais velhos que eu discutiam acima, ou seja, o tal atraso causado pela ditadura, que obviamente se traduzia igualmente na vertente cultura.
Ou seja, um ‘puto’ dos anos 90, dez ou quinze anos apos a adesao a CEE, ainda so tinha acesso a certas coisas atraves da Internet ou da importacao, ou com meses ou ate anos de atraso.
Eu sei que se trata de um ponto menor face ao analfabetismo ou falta de estradas, mas foi o que vivenciei…
E, Miguel, se o crescimento de movimentos de extrema-direita e manifestacoes em que centenas de pessoas fazem saudacoes nazis em sincronia nao indica o retorno do fascismo…o que chama a este fenomeno?
10 Junho, 2024 at 10:56
Bom dia, Pedro.
E no teu entender qual é a razão para o (re)surgimento e crescimento dessas forças?
10 Junho, 2024 at 11:08
Bom dia JHC.
Penso que se deve a uma serie de factores, a saber:
– O eterno medo de quem e diferente, aliada ao medo do terrorismo.
– A precariedade de emprego para certas demografias, aliada ao uso de mao de obra barata em alternativa a elementos dessa mesma demografia (por exemplo, contratar 3 brasileiros pelo mesmo ‘preco’ de um portugues.)
– A saudade dos ‘bons tempos’, que faz com que se esqueca as partes mas.
– A sobrepopulacao de certas partes do Mundo, que obriga a imigracao.
– A tendencia para cultos de personalidade da parte de populacoes que nao sabem como lidar com todos estes factores, e que preferem que um Trump, Farage ou Ventura arranjem bodes expiatorios.
– Um possivel ‘cool factor’ para os mais jovens (quando era adolescente, na viragem do Milenio, um grupo de rapazes do oitavo ano da minha escola – que, recorde-se, ficava numa zona prospera do centro de Lisboa, e era conhecida por ser o mais proximo a que uma escola publica chegava de ser uma ‘escola de betinhos’) decidiram adoptar visuais e imagetica nazis porque achavam as suasticas ‘fixes’. Hoje, esses mesmos idiotas tem trinta e muitos anos, e filhos…
Felizmente, parace que a Geracao Z esta a inverter novamente essa tendencia fomentada pelos ‘X’ e ‘millennials’…mas nao vejo ‘isto’ a acabar bem a curto prazo.
10 Junho, 2024 at 12:32
Excelente, Pedro. Ambos os textos demonstram conhecimento.
O que o JHC esperava que respondesses era que a culpa é dos sucessivo governos de esquerda (o que também é verdade, embora não seja o único ponto responsável).
10 Junho, 2024 at 12:41
Obrigado, Jaime.
No meu tempo de vida, vi bom e mau de ambos os lados – ou seja, vi Socrates e Costa, mas tambem vi Durao e Santana. Alias, hoje em dia, quando toca a votar, fico sempre algo perdido, porque a unica certeza que tenho traduz-se em ‘Chega, nao’. Ate pensei que pudesse gostar da IL, mas infelizmente, sao demasiado ‘betinhos’ para o meu gosto, e demasiado a direita. O ‘meu’ BE esta amorfo e basicamente a fazer o papel de ‘CDS de esquerda’, o PCP parece parvo, Livre e PAN sao pouco mais que nada…restam os dois estarolas do costume. O que tambem nao deixa de ser um problema, tanto em Portugal como em Inglaterra e outros paises.
10 Junho, 2024 at 14:16
Só por curiosidade, o que o Pedro viu de positivo nos 2 anos e meio de Durão/Santana?
E já agora, 3 coisas más dos 14 anos de Sócrates/Costa?
10 Junho, 2024 at 14:32
Do Santana e Durao, era puto, era mais ouvir os adultos reclamar.
Quanto aos do PS:
Socrates e Costa: Aeroporto.
So o Socrates: Crise economica, escandalos multiplos.
So o Costa: Crise da habitacao, crise do desemprego, gestao da situacao do COVID-19.
10 Junho, 2024 at 15:54
BE cola-se desesperadamente às “novas” minorias e movimentos “woke”. Vai acabar por desaparecer por causa disso.
O PCP é o que se conhece – não há evolução ou há muito pouca evolução. Mais dia, menos dia, torna-se residual.
O PS e o PSD, apesar de se digladiarem (faz parte do circo mediático) são o “centrão” e bastião da Social-Democracia (cada vez mais em desgraça fruto dos “desvios” que os sucessivos governos nos brindam).
Sobram os novos partidos como esperança para as pessoas se agarrarem. Já foi o PRD, já foi o próprio BE, já foi o PAN… Agora são a IL e o Chega.
A merda é a mesma… o balde é que muda.
https://www.youtube.com/watch?v=MEL48khJHRQ
10 Junho, 2024 at 19:38
Não acho que seja por aí…
Sempre houve pessoas com ideais nazis e com ideais fascistas, como sempre houve pessoas com ideais comunistas – tudo a mesma merda porque nenhum ideal é bom e são todos maus!
Enquanto o comunismo sempre foi aceite, porque esteve espalhado pela cultura, pelas faculdades, pela filosofia, e porque foi visto como uma cultura vencedora devido à II Guerra Mundial, o fascismo e o nazismo foram ideologias derrotadas e nunca tiveram essa disseminação toda.
Crescem agora porque após 70 anos dum mundo que sempre aceitou os ideais da esquerda, o resultado é uma degradação da vida e da cultura ocidental, um sistema que protege as elites, um sistema que suga as pessoas, a que se juntam algumas coisas que falas também. Tudo conta e tudo ajuda a que as pessoas se revoltem.
Durante décadas o comunismo contaminou o mundo – é ouvir dissidentes do KGB a explicarem o que foi feito nos anos 50, nos anos 60 e nos anos 70 para implodirem a cultura ocidental. Tudo explicadinho como era o plano chegando a dizer que precisavam de 20 anos de trabalho até se começar a ter os primeiros resultados, que depois levariam a uma 2ª fase.
Isto é muito complexo.
Hoje tens vários lideres de vários países que foram “educados” pelo FEM… O Costa, o Sanchez, o Trudeau, a von der Leyen, o Obama, o Macron… Todos com a mesma agenda política, todos a defenderem o mesmo…
Enfim…
10 Junho, 2024 at 19:22
“E, Miguel, se o crescimento de movimentos de extrema-direita e manifestacoes em que centenas de pessoas fazem saudacoes nazis em sincronia nao indica o retorno do fascismo…o que chama a este fenomeno?”
O Nazismo é uma coisa, e o fascismo é outra.
Depois, gente parva sempre houve em todo o lado.
Há racistas em todo o lado, o que é diferente do mundo ser racista ou os países serem racistas.
Há muito homem que acha que mulher é para estar em casa, cozinhar e cuidar dos filhos, o que não quer dizer que hoje isso seja o normal na sociedade.
Haverá sempre “atrasados mentais”!
O Mundo não voltará ao racismo como se conhecia em séculos já distantes, não voltará a tratar as mulheres como seres de 2ª categoria – aqui estamos um pouco mais atrasados porque ainda há regiões do mundo e culturas onde isso é o normal, que, curiosamente, querem importar essa cultura para a Europa – nem voltará ao nazismo puro ou ao fascismo puro, o que não quer dizer que um país ou outro não possa entrar numa ditadura.
Aliás, eu disse ontem, entre o longo debate com o Rodrigo e o JHC, que a minha visão é exactamente a que caminhamos para uma ditadura muito similar à da China, onde uma elite ditará o que os Zé Marias Pincéis, como nós tasqueiros, poderão ou não fazer. Mas isso não será nem fascismo, nem nazismo. Será uma ditadura global, porque o mesmo sistema estará espalhado pela Europa, pela Ásia, pela Oceânia, por África e pelo continente Americano. Onde penso que terá dificuldade em entrar, e até duvido que entre, será nos países islâmicos, que não deixarão subverter essa cultura à elite mundial.
Mas, Pedro, é só a minha opinião.
Quando eu falo nisto aos meus filhos, a resposta deles é “oh pai!”
Mas eu também questionei as vacinas, e a resposta deles foi a mesma e hoje já dizem que eu tinha razão em algumas coisas…
Cada um vê a coisa com base na sua experiência, no seu conhecimento, no seu bom senso, na maneira como pensa… E há muito tempo que eu penso que há gente neste mundo que anda cá só para foder os outros. Não se contentam com o que têm, não lhes chega nem conseguirem usufruir tudo o que já amealharam… Enquanto não foderem os outros, não descansam! Gente que, para mim, faz do Adolfo um brincalhão!
E digo-te mais, Pedro, eu penso assim há muito tempo. Vejo este quadro negro – que na realidade são os 2 que coloquei ontem num comentário resposta ao Rodrigo ou ao JHC – há mais de 10 anos, mas sempre pensei que já não iria ver isto, que seria algo a acontecer depois de eu morrer – isto pensando que estarei cá até aos 80 anos! Pois já não penso assim. Eu, se viver até aos 80 anos, e espero que sim, vou ver o principio desta merda, infelizmente!
Mas, como disse, isto é só a minha opinião…
10 Junho, 2024 at 10:57
Simples, chama se “ Farto desta merda toda”! 50 anos depois do 25 de Abril continuam a ser os mesmos a mamar e a não deixar o país progredir como podia e devia!
10 Junho, 2024 at 10:59
Ahh, e tambem sou do tempo em que uma localidade ter parque infantil dava direito a campanha com spots de TV apresentados pelo Vitor de Sousa. Um PARQUE INFANTIL, meus senhores. Em inicios dos anos 90. No distrito de Lisboa!
De facto, vivemos num tempo em que tudo se mexe e desenvolve tao rapidamente que acabamos por tomar tudo como adquirido, e esquecemos como era, ate mesmo ha apenas trinta anos…
10 Junho, 2024 at 11:24
Em muitas localidades faltavam escolas, faltavam acessos, faltavam transportes, e mais grave, faltava água e saneamento básico. Isso sim era atraso civilizacional.
Hoje as necessidades são outras porque também o desenvolvimento trouxe novas exigências…
10 Junho, 2024 at 11:31
A localidade onde passei ferias dos 1 aos 23/24 anos tinha (e, que eu saiba, ainda tem) UMA camioneta que a liga a povoacao grande mais proxima, e passa duas vezes por dia. Se a perdermos…chapeu. So amanha. E isto ja no seculo XXI.
10 Junho, 2024 at 11:12
Olá:
Imputar o atraso do nosso país ao estado novo é redutor. a raíz é bastante anterior. Até ao seculo XVIII, os indicadores económicos e sociais colocavam-nos na vanguarda da Europa. Porque,entre outros factores, havia uma estrutura politco/social onde e dentro do contexto na altura, o povo era ouvido, nomeadamente nas cortes e de um modelo mais abrangente do poder local. Deste modo e repito, dentro do contexto, muito do rumo seguido tinha em conta o país real e as políticas eram ajustadas. Exemplificando: o orçamento da família real era ratificado em corte e bastas vezes havia cortes no orçamento, com pedidos de empréstimo vetados. Claro que toda este contexto é bastante mais complexo, é impossivel reproduzi-lo aqui. Mas para terem uma ideia, a devolução de Ceuta pelo Infante Santo foi vetada em corte, contra a opinião da nobreza e doRei e o povo a favor. Sempre tivemos e dentro do contexto, uma tradição democrática e participativa, motor para o desenvolvimento económico e social.
Marquês de Pombal não ajudou ao desintegrar uma classe docente religiosa que fez muita merda, mas também era um motor para o conhecimento. Essa classe foi substituida por uma docência quase analfabeta, que não nos educou. E quando veio a industrialização não estávamos minimamente preparados para a mudança. A raiz do nosso atraso é portanto multicausa, imputá-la ao estado novo é ignorar a história.
Estou convencido que mesmo sem o 25 de Abril, as reformas que se impunham viriam, não com a rapidez exigida, mas viriam. E provavelmente mais ponderadas e estruturadas. O problema é que a malta estava farta e eles não perceberam. Mas os indicadores económicos eram positivos, havia uma classe média emergente, cada vez mais infirmada e por aí adiante. Isto apesar da guerra.
Salazar, com defeitos e qualidades, herdou um país todo fodido, o mito do analfabetismo salazarista é treta, recordo que por exemplo só em Portalegre havia 7 escolas primárias, mais as das freguesias rurais e que os índices de miséria e de desenvolvimento anteriores ao estado novo eram simplesmente catastróficos.
As causas do atraso português, Nuno Palma, publicações D. Quixote
SL
10 Junho, 2024 at 12:42
“Imputar o atraso do nosso país ao estado novo é redutor. A raíiz é bastante anterior”
Concordo.
Aliás, todo o texto é elucidativo.
No entanto, não deixa de ser verdade que o Estado Novo, apesar de toda a evolução no que se registou durante esses 48 anos, de que destaco os célebres Planos de Fomento Nacional, não invalidam a contribuição para esse atraso, nem que seja ao nível da mentalidade.
10 Junho, 2024 at 19:41
Concordo 100% com o que escreves!
10 Junho, 2024 at 11:37
Outras ‘cenas’ que o meu cerebro de ‘esquerdalha intelectual’ nao processa.
– Anti-vacinas. Mas entao nunca se vacinaram os bebes recem-nascidos? Eu uma vez, aos seis/sete anos, fugi a correr do posto na Praca do Chile para a rua para nao ter de apanhar…o que? Nao era uma vacina?
– E outra coisa, entao o pessoal nao pestaneja no tocante a proteger os animais de estimacao, mas revolta-se no tocante a proteger OS FILHOS?! WTF?!
– Emigracao. Eu sei que os numeros estao absurdos, e ate concordo que os Bolts/Ubers abusam um bocado, e que muitos negocios sao para lavagem de dinheiro ou outras actividades, mas…entao nunca houve no Portugal dos anos 90 lojas de indianos? Mercearias chinesas? Nunca houve brasileiros e africanos e gajos de Leste nas obras? O pessoal tem de se capacitar que estes gajos fazem os trabalhos que mais ninguem quer, e que as suas alternativas seriam vir para a Europa pela mao de mafias (como infelizmente sucede) ou morrer de fome/guerra nos paises de origem. Em Inglaterra, existe actualmente um movimento anti-emigracao que tenta fazer crer que os migrantes tem opcao, e que nao vem para ca fugir da guerra, miseria ou morte…e, sinceramente, mete-me algum nojo.
10 Junho, 2024 at 12:27
Parece-me que o fluxo é hoje muito maior devido à vários fatores, refugiados de guerra, refugiados políticos, refugiados de catástrofes naturais, e nos últimos tempos brasileiros (muitos deles qualificados) a fugir de Lula, indonésios para barcos de pesca na Póvoa de Varzim, indianos para os UBER, etc.
O problems não está na entrada de estrangeiros mas no número e na forma descontrolada como entram na Europa.
Afirmar que hoje está tudo bem e não admitir que existe um problema grave quando milhares de pessoas passam a noite em jardins, nos metros ou empilhados em quartos minúsculos e sem condições, não só é desonesto como desumano.
Fui emigrante e posso dizer que mal ou bem o nosso consulado sempre procurou auxiliar-nos no que era preciso relativamente à documentação ou contacto com familias portuguesas para auxiliar a integração numa primeira fase.
Como em tudo é necessário regras e controlo para que as coisas não descambem.
Humanismo não é deixá-los entrar sem condições para recebê-los, e depois logo se vê.
Para terminar, aquilo que hoje assistimos, com a AIMA e meio milhão de estrangeiros ilegais em Portugal, devia fazer corar de vergonha quem deixou isto chegar a este ponto…
10 Junho, 2024 at 12:33
N digo que esteja tudo bem. Digo que n e nada de novo.
PS Tambem sou emigrante. Felizmente nunca tive problemas, mesmo na altura do Brexit em que se descontrolou tudo um bocado.
10 Junho, 2024 at 13:00
A questão é essa, é que não está nada bem e continua a piorar em vez de melhorar.
O facto de não ser nada de novo não pode retirar gravidade à situacão.
Quando se trata de pessoas não só é grave como de uma irrespobilidade inaceitável.
Neste momento continuar a receber estrangeiros sem resolver a situação dos que aqui estão é atirar gasolina à fogueira…
10 Junho, 2024 at 12:57
Fugir do lula? Hehe pois foi isso foi….
Enquanto nós quisermos em média 1,3 filhos por mulher e que eles sejam muito mais qualificados, pois haverá sempre falta de pessoaa que façam os trabalhos menos qualificados, mas também igualmente difíceis e extremamente mal pagos
Se quiseres ir comer a um restaurante, ter o sector imobiliário a avançar, limpezas ao domicílio e espaços privados ….ou vão os nossos filhos fazer esses trabalhos ou têm que vir pessoas de outros lados. Tão simples como isso.
E maior hipocrisia aqui nem é essa.
Muitas vezes quem mais reclama com a imigração é depois quem mais beneficia disso mesmo. Esse pessoal das empresas que depois é tudo muito dado a ideologias deste gênero.
É o mundo que temos.
Se o pessoal olhasse mais para si, em tentar ser melhor pessoa e cidadão, e menos em criticar os outros…. De certo que tínhamos um Portugal muito melhor
10 Junho, 2024 at 13:07
A empresa onde trabalho no último ano contratou 6 técnicos, 3 deles brasileiros especializados. Jovens, qualificados, 2 deles com família e filhos.
E para já estão integrados e a “produzir”.
10 Junho, 2024 at 13:33
Nada disso altera o que disse mais acima…..
Enquanto nascerem poucos filhos, mas que serão cada mais qualificados, haverá sempre uma falta de mão de obra para as restantes funções bases da nossa sociedade, que por serem menos qualificadas não quer dizer que sejam menos importantes. E por isso que precisamos de mais pessoas em Portugal.
E não essas teorias recambolescas da islamização e não sei que mais
10 Junho, 2024 at 14:06
Vão nascer menos crianças em Portugal e na Europa, sejam de naturais ou de imigrantes, e serão sempre necessários e bem-vindos estrangeiros. Mas não da forma como está neste momento a ser feito. O problema é esse.
O facto dos extremistas de direita e esquerda usarem o assunto como arma de arremesso político e para manipulação das massas não retira a urgência de haver regulação para proteção dos próprios imigrantes.
O resto é demagogia e cegueira clubist…, perdão, partidarista…
10 Junho, 2024 at 14:16
Claro.
Os extremistas de direita ou de esquerda, só pegam nos assuntos que lhe dão votos, nem lhes dou ouvidos.
Mas é isso, é preciso regular e urgentemente.
Entretanto era fechar a torneira, é a minha opinião.
10 Junho, 2024 at 17:00
Mas qual é a linha da extrema esquerda que existe e que eu desconheço para se estar aqui a referir como contraponto á sim muito presente extrema direita?
10 Junho, 2024 at 17:46
J, há 2 partidos de extrema-esquerda em Portugal, mas quase desconhecidos.
Chamam-se CDU e Bloco de Esquerda.
Este último até teve membros das FP-25 nas suas listas…
10 Junho, 2024 at 18:05
E eu sei que sabes isso, J.
Por mais que tentes imitar, é impossível ser igual ao Varandas..
10 Junho, 2024 at 13:53
Concordo em muita coisa que aqui diz JHC, imigrantes sempre houve toda a vida e em todo o lado, é normal haver, agora o que se assiste nos dias de hoje não é bom, nem para quem recebe nem para quem entra, quando digo e torno a defender o fecho das fronteiras, é porque existe necessidade de legislar, de evitar entradas desenfreadas de números exagerados, de não deixar entrar a qualquer “preço” de qualquer maneira, enfim, de muita coisa que está mal, daí o “preço” de fronteiras abertas.
Há que controlar, de proibir ou de autorizar, de exigir condições para puderem entrar, enfim, de ir controlando quem entra, até em números, sejam dos Palops ou não, os Palops não deviam ter maior condescendência do que outros países, pessoalmente não concordo com a existência dos Palops, mas isto é outra discussão que não vem pró caso, quer adotem ou não a língua portuguesa, quem não gostar da língua portuguesa que não a tenha, mas como disse isto é outra discussão, que não vem pró caso.
Mas sim, como em todos os países podemos e DEVEMOS controlar mais minuciosamente as entradas, todos os países no mundo já começam a olhar para este problema, porque devido á pobreza que se alastra por esse mundo fora e especilamente em África e em países Asiáticos, a tendência são as populações procurarem melhores meios de vida prás suas famílias, e o mundo começa a ser pequeno para se viver em condições minimamente dignas.
Depois existe outro problema, é o problema das novas gerações desses imigrantes que vão cá nascendo e que depois, porque nasceram cá, vão adquirindo direitos, como é óbvio, são coisas que obrigatóriamente têm que ser estudadas e aplicadas, diria, o mais rápidamente possível sob pena de que depois já ser muito tarde.
Mas enquanto, isto não fosse posto em prática, para mim, a medida de “choque” era tornar a fechar as fronteiras, para depois aceitar quem o país autorizasse ou lhe interessasse.
O problema de virem 3 brasileiros ou de outros países pelo preço de 1 português, era ou é problema, para incluir nestas medidas equacionadas para implementação. O País terá que obrigar as empresas a fazer colocação de portugueses, sei que haveria ou há logo influências para que medidas como essa não fossem em frente, por isso há que ter a coragem para legislar, e obrigar os portugueses inscritos no desemprego a aceitar as oportunidades que se oferecem (sei que isso já existe) mas teria que ser levado mais á séria e com mais rigor e obrigatoriedade.
Hoje em dia assistimos muitas empresas em Portugal a ter lucros astronómicos, empresas de todos os ramos, sei que o lucro de empregar 3 brasileiros pelo preço de um português dará mais lucro, porque desde logo existe uma maior mão de obra pelo mesmo preço, ou então empregam só um ou dois brasileiros e ficará mais barato, mas o país pagará no futuro com estas coisas.
Estaríamos aqui horas e horas a debater este complicado tema , que terá que ser tentado resolver, sob pena de não haver retrocesso.
Isto não tem nada a ver com racismos ou coisas do género, tem a ver com muitas e variadas coisas que fazem parte da existência de um país e da sua nacionalidade, quer das fronteiras quer das pessoas que o compõem .
As pessoas não veem para o nosso país para gostarem de vir a ser portuguesas, veem porque precisam de se safar na vida, e como tal precisamos de ser muito mais exigentes.
Á pouco tem li, que os reformados portugueses que tiveram anos e anos na Suiça estão a começar a regressar a Portugal, porque deixaram de ter condiçoes financeiras para lá continuarem, devido entre muitos problemas o da assistência na doença e como não há sistema de saúde têm seguros de saúde e como os seguros de saúde são caríssimos as reformas não são suficientes para o que sobra poderem ter uma vida como tinham á anos atrás, alguns ganham de reforma 1.500 euros ou 2.000 euros com um seguro a custar 600 e 700 euros sobram-lhe pouco e com essas reformas em Portugal viveram muito melhor, então estão a regressar em grandes quantidades. São as condições que começam a ser impostas.
Imigrações, este é um campo onde há pouco legislado, e é provalvelmente o mais necessitado de todos hoje em dia.
É urgente.
Amanhã já é tarde.
10 Junho, 2024 at 13:59
* á pouco tempo li.
10 Junho, 2024 at 14:24
Europa unida, mas cada um na sua casinha.
Jacques Delors exagerou um pouco e foi muito e logo de repente.
10 Junho, 2024 at 19:44
Man, mas tu andas a dormir?
O problema não são as vacinas mas o tipo de vacinas… Passaram 3 ou 4 anos e não percebeste isso?
Estas vacinas não têm nada a ver com as vacinas que se tomavam antigamente – e que acho que se continuam a tomar – tipo a do Sarampo, tétano e outras…
Caralho!
É uma merda que eu não entendo como se pode estar tão longe do que é o problema!
10 Junho, 2024 at 21:21
São tempos perigosos para distraídos. Já agora sabias que a palavra vacina vem da palavra vaca? Todas estas evoluções tiveram de ser introduzidas e aceites, verificar o pensamento do tempo em que surgiram tende a clarificar o valor percepcionado. Além disso nesse tempo ainda havia imprensa e os jornais tinham de ser vendidos por isso convinha dar notícias que interessassem. Perco-me, saudações leoninas.