MKT Esportivo – É fato que entre os três grandes clubes de Portugal, o Sporting é o que mais valoriza o seu torcedor. As ações de marketing voltadas aos sócios, a inscrição “Estamos sempre convosco” no estádio Alvalade, a recente campanha 12 jogador, são alguns bons exemplos disto. Comente sobre esta diferenciada relação que o Sporting mantém com seus adeptos e o retorno que isto traz ao clube.
João Diogo – É habitual ouvirmos todos os clubes referirem que os adeptos são o ativo mais importante. Porém, na prática, a expressão desse sentimento fica muito aquém das expectativas do próprio adepto. No Sporting tentamos ir mais longe. Procuramos constantemente formas de colocar o adepto no centro de uma experiência que potencie o seu sentimento de pertencimento. Um exemplo disso, é a mais recente campanha ’12.º jogador’. Repare que não é inovador (reservar a camisa 12 para os adeptos). É algo que vários clubes já fizeram. Porém, colocar o adepto no gramado, ser recebido pelo presidente do clube, cumprimentar todos os jogadores que entram em campo, sentar-se no banco de reservas, tirar uma foto com os 11 titulares, com toda a equipa, é a expressão máxima do 12.º jogador, uma abordagem que é altamente inovadora. E repare que fazemos isto em todos os jogos.
O Sporting passa por uma crise financeira, à exemplo de outras equipes do país, principalmente no que tange os empréstimos bancários para a manutenção do futebol. Qual atuação do marketing para que tais notícias não arranhem a imagem do clube, nem que prejudiquem futuras negociações por patrocinadores.
JD – No Sporting temos uma estratégia e falamos só por nós. Queremos recolocar o Sporting no lugar que o clube tem que estar. Estamos agindo coerentemente com a estratégia desenhada. Os resultados esportivos, o incremento de novos sócios, o regresso dos adeptos ao estádio, não são uma coincidência. É o reconhecimento de um bom trabalho. Ele é também espelhado pelos nossos patrocinadores, que não deram às costas ao clube. Pelo contrário, estão empenhados em participar mais na vida do clube, colaborando na construção de um Sporting mais forte.
Em novembro o Sporting lançou seu aplicativo oficial, o “Meu Sporting”. Tendência cada vez mais forte na Europa, a digitalização dos estádios pode ser o grande trunfo para ações de marketing mais envolventes e impactantes, uma vez que aborda o torcedor durante a partida. Há algo nesse sentido para Alvalade?
JD – O Sporting tinha um déficit de presença no mundo digital, que vai muito além de um site. Hoje, o adepto tem forte presença neste ambiente e quer ter acesso ao seu clube, em qualquer momento, a qualquer hora, através de qualquer local com acesso à internet. Estamos criando o que chamamos de “atmosfera digital Sporting”. Isso passará por aumentar os conteúdos nas plataformas digitais, bem como, adicionar serviços digitais aos produtos de bilheteira e experiência de estádio, onde estamos caminhando para criar um verdadeiro estádio digital.
No final de 2012, o Sporting lançou um forte comunicado contra a falsificação dos seus produtos, uma vez que o clube possui sua marca própria e locais autorizados para vendas. A campanha surtiu efeito? Quantos produtos licenciados hoje o Sporting disponibiliza no mercado?
JD – Infelizmente a pirataria é um mal que afeta muitos clubes em Portugal, e o Sporting não foge à regra. Acreditamos que podemos evitar isso pela sensibilização da massa associativa no momento da compra, caso estejam adquirindo produtos oficiais. A recepção tem sido muito positiva e o incremento nas vendas dos produtos licenciados nos leva a acreditar que este tipo de campanha é uma das formas de combater a pirataria.
O Sporting tem uma estreita relação com o Brasil, principalmente nos atletas que passaram por Alvalade. Você acompanha o trabalho feito pelo marketing dos clubes brasileiros? Para você, no que ele se assemelha e no que se difere dos europeus?
JD – Infelizmente não consigo acompanhar tanto quanto desejava. Contudo, em Portugal, temos uma enorme admiração pela dedicação que os adeptos mostram em relação aos seus clubes. Acreditamos que isso acontece pelas dinâmicas criadas pelos departamentos de marketing desses clubes. É muito interessante verificar a multiplicidade de caminhos estratégicos que os clubes brasileiros exploram: seja pelo conceito da tribo, seja pelo culto em torno dos jogadores, pelo seu patrimônio histórico, entre muitas outras abordagens. No fundo, reconhecemos uma criatividade muito difícil de encontrar em Portugal, aliada a uma capacidade de implementação que também é admirável.
Na Europa, no meu entender, a estratégia de ligação entre clube-adepto está mais ligada à dimensão funcional do jogo, no desejo de ganhar ou em torno dos jogadores mais midiáticos. Parece-nos que na Europa é mais product-oriented e menos customer-centric na forma como ativa a ligação do clube ao adepto.
Um dos grandes erros da relação patrocinadores/departamentos de marketing no Brasil é que ambos esperam que o outro lado tome a iniciativa no desenvolvimento de novas ações. Qual o nível de proximidade entre o departamento de marketing do Sporting e dos patrocinadores? Há diálogo por novas campanhas?
JD – Também reconheço o mesmo “erro” aos clubes portugueses e não vou esconder que no Sporting estamos alterando esse paradigma, através de um envolvimento maior da equipa de gestão de produto na ativação das marcas de patrocinadores. Só assim valorizamos o patrocínio e asseguramos maior retorno às empresas parceiras. Ninguém melhor que um clube sabe o que melhor os adeptos gostam e a forma de ativar uma mensagem junto à eles. Um exemplo do bom trabalho passa pela campanha Super Bock Super Adeptos, onde a marca de cerveja (Super Bock) possui um camarote totalmente decorado com ambiente de bar no qual os convidados da marca passam pelo gramado, dão entrevistas para o jornal do clube, entre outras experiências.
Eleita marca do ano pela Superbrands em 2013, o que norteará o trabalho do Sporting em um ano de Copa do Mundo?
JD – Vamos continuar no caminho estratégico de aproximar o clube dos adeptos. Materializamos este posicionamento numa frase simples “O Sporting é Nosso”. É uma frase que devolve o clube aos adeptos e não o exclui em nehuma dimensão. E só ficaremos satisfeitos quando todos os sportinguistas reconhecerem que o Sporting é de todos eles e o disserem com orgulho, estejam em Portugal ou do outro lado do Mundo.
Entrevista de João L. Diogo, Diretor de Marketing do Sporting Clube de Portugal, ao site MKT Esportivo.
31 Janeiro, 2014 at 11:23
No âmbito da estratégia de marketing e IMAGEM, o Sporting contratou o melhor jogador da India, o melhor jogador da Argélia e o melhor jogador do Egipto!
Acho que este tipo de aquisições, para além de poderem ter retorno desportivo (que no caso do indiano não teve), ajudam a espalhar a marca pelo mundo e aumentar o nosso reconhecimento a nível internacional, podendo até vir a colher frutos ao nível do investimento estrangeiro!
Não obstante algum exagero comunicacional (não diretamente ligado à estratégia de Marketing) aqui e acolá, acho que o Sporting tem feito um excelente trabalho!
SL,
31 Janeiro, 2014 at 11:35
…mais uns chineses nos juniores, e uma parceria com a federacao local!!!
O caminho esta a ser trilhado.
SL
31 Janeiro, 2014 at 11:33
“Estamos criando o que chamamos de “atmosfera digital Sporting”. Isso passará por aumentar os conteúdos nas plataformas digitais, bem como, adicionar serviços digitais aos produtos de bilheteira e experiência de estádio”
Sera algo como sugerido uns posts atras? Espero que sim…
Ainda ha muito trabalho a fazer, na dinamizacao dos nucleos, na internacionalizacao da Academia (ainda esta semana tiveram 40 treinadores estrangeiros la!!), no merchandising, e no serviso e atendimento ao socio. NEste aspecto eu propunha a criacao do Provedor do adepto/socio, para que historias como alguns tasqueiros contam que aguardam retorno ha semanas, ou ninguem atende, etc… deixassem de acontecer.
Mas sinto que o trabalho esta a ser feito. Com tantas frentes de batalha, esta e mais uma.
Orgulhosamente.
O SPORTING E NOSSO
31 Janeiro, 2014 at 11:43
Acima de tudo eu fui um dos que menos me queixei porque os meus problemas acabaram por ser resolvidos mas acho que se tem descorado bastante o atendimento aos sócios e isso deve ser revisto! E estou certo que será! Terá mais a ver com reestruturação feita e ainda não estará muito bem afinada…espero que melhore bastantes!
Gostei da cena do estádio digital…seria interessante que o estádio tivesse wi-fi e que o Sporting uma app ou assim que acompanhasse o jogo para quem está no estádio com estatísticas, relato escrito e coisas assim, de forma a aumentar e melhorar a experiência de ir ao estádio! Ideias…agora não faço puto se isto é minimamente possível! LoL!
31 Janeiro, 2014 at 12:11
Isso pode ser possível… nem que seja por mensagens “push”. Por exemplo… ao entrar no estádio receber logo uma SMS de boas vindas. Ou receber o video dos golos no tlm (já que não há repetições, seria bem interessante).
Acho que há um longo e positivo caminho a percorrer
31 Janeiro, 2014 at 13:37
links ou até mesmo streaming com vários ângulos e com algumas repetições de golos ou de lances mais polémicos para que o adepto que está no estádio tenha todas ou mais comodidades do que aquele que fica em casa…
31 Janeiro, 2014 at 12:14
Concordo com essa ideia do Provedor do adepto/sócio o que for!!!
Eu já por várias vezes mandei mails com sugestões e nunca recebi feedback nenhum!!!
Nós sócios tb temos algumas ideias que podem ser aplicadas pelo clube, e a mim não me custa partilhar. Depois se são viáveis, ou se se encaixam na estratégia do Clube é outra coisa.
Mas pelo menos recebíamos feedback. E sabíamos como é que as coisas iam.
31 Janeiro, 2014 at 12:26
Ainda há tempos, mandei um email pedindo informação de como e quanto custaria uma gamebox para sócio…
Não conferi o cartão e enviei o nº de cabeça…
Resultado em vez de ++302, informei ++203…
Responderam-me que já não podia comprar porque já tinha comprado, foi quando fui conferir o nº do cartão e vi que tinha metido água…
Mandei outro email pedindo desculpa do lapso e perguntando novamente como podia fazê-lo, agora com o número correcto…
A resposta…? – Deve “ter apanhado” o último temporal, porque nunca mais chegou…
SL
31 Janeiro, 2014 at 14:44
Eu continuo desde Junho há espera de uma resposta. Já percorri vários caminhos a ver se a obtinha, mas até hoje não consegui resposta.
31 Janeiro, 2014 at 11:43
” É fato” ? de vestir…?
31 Janeiro, 2014 at 12:20
Eu continuo a tentar escrever como aprendi há quase 70 anos…
Este acordo ortográfico foi das coissas mais estúpidas que me foram dado ver nestes meus anos de vida…
De fato é um fato, que um homem fica mais jeitoso com um fato, de fato assim é…
Se limpasse a trompa à trampa que cozinharam…!!
SL
31 Janeiro, 2014 at 12:30
com o AO “facto” continua a ser escrito “facto”
31 Janeiro, 2014 at 12:35
Nem “me preocupo” com isso, pois “vai” sempre à antiga e procurando não dar erros…
Mas obrigado pelo reparo…
SL
31 Janeiro, 2014 at 12:58
já somos dois amigo Max, quero que o acordo ortográfico se lixe, escrevo e escreverei como aprendi na escola.
Tento escrever português e não brasileiro
no que diz respeito ao conteúdo do post só tenho uma coisa a dizer – COMO É BOM O SPORTING ESTAR A SER GERIDO POR GENTE COMPETENTE E QUE AMA O CLUBE COMO A MAIOR PARTE DE NÓS AMAMOS.
SL
31 Janeiro, 2014 at 13:38
+1
31 Janeiro, 2014 at 14:51
Eu também mandei o acordo ortográfico às urtigas,
31 Janeiro, 2014 at 12:38
exacto!
31 Janeiro, 2014 at 12:39
a questão é que este texto é escrito por brazileiros.
31 Janeiro, 2014 at 12:54
Pondo a foice em seara alheia… Em relacao ao acordo ortografico, e triste a brasileizacao da lingua, mas eles sao 20 vezes mais que nos!!!
Claro que qualquer mudanca vai criar anticorpos aos mais conservadores. Mas ja nao foi assim quando Pharmacia passou a farmacia?
Na minha modesta opiniao, o Portugues devia ter seguido o caminho do Espanhol, e simplificar-se completamente.
A lingua esta cheia de herancas arcaicas que ja nao fazem sentido. Tentem explicar algumas regras a um estrangeiro e vao ver uma cara de estupfacao. E tentem explicar a razao das excepcoes, e a cara passa a ser a vossa.
Alguns exemplos:
Xave em vez de chave… Escrevemos Xilofone e nao Chilofone. Qual a regra?
Caza em vez de casa… Porque que o s entre vogais vale z? nao era mais facil por…Z?
Sosego em vez de sossego… Porque o duplo? porque senao vale z? porque nao por z quando o som e z e s quando o som e s para nao haver confusao? Porque e heranca linguistica…
Qual a razao do H mudo (que nao (h)eranca da raiz arcaica) ?
Enfim. Fica a opiniao.
SL
31 Janeiro, 2014 at 12:59
Totalmente de acordo! Então mas faz algum sentido ter “Cs” e “Ps” mudos? Imaginem que era ao contrário: todos tinham aprendido a escrever perceção e agora vinham dizer-te que tinha de escrever percepção, sem ler esse “p”. Isso sim, era estúpido!
As regras podem custar, mas se forem para melhor, fazem todo o sentido…
31 Janeiro, 2014 at 13:11
Então e porque que é o Brasil levantou restrições à implementação do acordo…e simplesmente deixou tudo como estava antes…?
A raiz da nossa lingua é o latim e eu que normalmente faço traduções do castelhano para português, constato (com “isto” já nem sei se é com ou sem c…)que a língua castelhana tem muitas palavras que na sua génese são como eram em português e agora para nós “deixaram” de ser…
Creio que quem negociou o acordo “entregou” de mão beijada aos “outros” fazerem do português o que lhes apetecesse…
SL
31 Janeiro, 2014 at 13:21
porque o Brasil nao precisa de Portugal.
E maior, tem mais importancia no mundo, na economia, na Cultura, na mediatizacao.
Custa perceber isso, mas nos somos um rectangulozinho a beira do mar, quase empurrados pela Europa borda fora…
Triste mas verdadeiro.
31 Janeiro, 2014 at 14:35
Sim, “mas somos” há mais de 900 anos amigo…!!
SL
31 Janeiro, 2014 at 13:14
JelU em vez de gelo
GisadU em vez de guizado
eMsinU em vez de ensino
etc…
Ja nem digo acabar com o c cedilhado porque e uma imagem de marca do portugues (embora outros tenham tb como o turco), assim como o til.
Triste sim, e ai concordo, e ler pertenciamento em vez de pertenca.
Reportar em vez de responder, e outras “gringuices” que os Brasileiros adoptaram…
SL
31 Janeiro, 2014 at 13:41
esporte em vez de desporto, capacitador em vez de condensador, menina, bicha…….
31 Janeiro, 2014 at 14:02
http://www.youtube.com/watch?v=axlGvp7KHdo 🙂
31 Janeiro, 2014 at 14:18
Pimbolim….
31 Janeiro, 2014 at 15:33
Concordo plenamente com a simplificação, mas o que fizeram está longe de ser isso.
Relativamente aos Ps e Cs mudos, a questão é que muitas vezes o P ou C mesmo não se lendo está lá com o objectivo de abrir as vogais… como, por exemplo e nem de propósito, OBJECTIVO. Lê-se “objétivo” porque está lá o C e não “objtivo”.
Em muitas situações muda completamente o sentido da palavra. Por exemplo, os espectadores assistem mas não espetam nada. Com o novo acordo, espetam sempre qualquer coisa (o que pode até ser bom para quem gosta de espetar).
O Cágado passou também a estar sempre borrado de merda.
Mas a que gosto mais é o pára e e para. A frase “Pára para pensar” passou a “Para para pensar”… Dá que pensar, não?
Nalguns casos faz sentido, já que a língua é uma entidade que evolui com os tempos, mas na maioria das alterações foi só mais uma filha putisse que fizeram com a nossa língua.
31 Janeiro, 2014 at 15:39
Ainda relativamente à abertura de vogais, os brasileiros não têm problemas com isso porque para eles está tudo aberto (podem ler isto com segundas intensões). Nós não, fechamos as vogais todas excepto quando temos acentos ou quando temos as consoantes que as abrem (ou também na silaba tónica).
Por isso não faz sentido nenhum tirar as consoantes mudas na maioria dos casos. Mas esta é só a opinião de alguém que não percebe nada disto, ao contrário de quem tomou estas decisões.
31 Janeiro, 2014 at 16:27
Concordo que o que se fez nao foi o melhor.
Mas essa do objectivo esta muito bem… se fosse regra para todas as vogais fechadas, que como escreveste sao quase todas (em Portugues Europeu pelo menos). Mas nao e. So para algumas exce(p)coes como objecto, percePcao, etc…
Porque que nao se escreve, por exemplo, concrePto. Qujal a diferenca para objeCto?
Tradicao e Heranca Latina…
SL
3 Fevereiro, 2014 at 15:40
Com essa é que me lixaste. Foi um exemplo mal escolhido já que “objectivo” é dos exemplos em que pode perder a consoante muda.
My bad ou, conforme o novo AO, mai bed.
31 Janeiro, 2014 at 14:28
Continuando com o off topic, com as minhas desculpas, mas só porque não posso concordar.
Se os portugueses percebem tão bem o espanhol, o francês, inglês e italiano é precisamente pelo facto desses “arcaísmos” derivarem do latim; aproximando o escrever ao falar, passaremos a falar pior línguas estrangeiras. A oralidade como é mais flexível, sendo o critério adoptado, afastará ainda mais as línguas.
Por outro lado, as coisas que não se dizem, muitas fazem sentido, só assim podemos distinguir “facto” de “fato”, p.exp.
Já agora, não existe brasileiro mas sim português-guarani.
SL
31 Janeiro, 2014 at 15:31
O AO é sempre estúpido porque força mudanças, quando uma língua é como um organismo vivo, com mutações ao longo dos tempos. Já nem falo da parafernália de regras e excepções à regra que fazem com que o AO me faça sentir analfabeto. A questão é que podemos ter este AO. E como há sotaques e culturas e milhares de quilómetros a separar-nos, daqui a 100 anos o nosso português já será muito diferente do português do Brasil. E quando essa altura chegar virá o quê, novo AO? Este foi mais um processo estúpido em que o tuga moderno – ou os seus ignorantes dirigentes políticos – se viu metido. Há diferenças entre o inglês dos EUA, da Grã-Bretanha e da Austrália. E todos se entendem. E não foi preciso forçar regras para tal.
31 Janeiro, 2014 at 16:37
Acho que foiu mais uma tentaiva de Portugal se Agarrar ao barco da mudanca e medo de perca de importancia que o Portugal tem frente ao Brasil.
Eu concordo que o AO foi mau. Mas a lingua devia ser simplificada.
Chega de linguistica da minha parte. O Elias ainda por aqui anda? 🙂
31 Janeiro, 2014 at 16:35
7-1 Podemos discordar o que quisermos, senao seria um monologo em Coro e nao uma discussao 🙂
Mas nao distingues outras palavras homografas? Elas ja existem e nao tem que ter Ps ou cs.
Nao distingues este exemplo do ponto cardinal Este?
Quanto a proximidade das linguas, e a evolucao.
Desde da queda do Imperio que deixamos de falar todos Latim…
Abraco
31 Janeiro, 2014 at 11:44
O marketing do Sporting tem sido uma enorme pena. E é com pena que o digo. A loja verde está cada vez mais fraca. A acção das camisolas comemorativas dos 50 da Taça das Taças é uma vergonha, tem apenas de diferente uma estampagem no interior e o antigo emblema, pasme-se, colado sobre o das actuais camisolas. Felizmente começa a ser feito alguma coisa, mas não acredito que o JLM (lampião assumido) tenha unhas para a nossa marca. Interessante que as ideias inovadoras só surgiram com a nova direcção, e não com a direcção que o contratou. Mérito ao Bruno Carvalho e à sua equipa.
31 Janeiro, 2014 at 11:50
Admito que aqui, numa sub-área do mkt, o merchandising, os lampiões nos últimos anos ficaram mais fortes que nós…
Acho que ainda temos muito que melhorar… o caso da Loja Verde é uma delas… No meu caso, que vou ser pai brevemente, queria comprar coisas a todo o custo… forrar o raio daquele quarto de verde e branco, não vá o puto ser parvo e só para me chatear ser lampião ou corrupto… mas o que existe é pouco, mau e estupidamente caro… No Pais onde vivemos não se pode cobrar 60 ou 70 euros por um jersey para um miudo que é usado 2 ou 3 meses pq depois ja n serve… e isto é só um pequeno exemplo… Tem de haver mais, mto mais subprodutos apelativos e que em termos de preço sejam também aceitáveis…
31 Janeiro, 2014 at 12:03
Eu vejo os nucleos como postos avancados da loja verde.
Com os artigos premium expostos e catalogos para encomendar, com entrega no nucleo.
Mais uma ideia…
31 Janeiro, 2014 at 12:15
Há cerca de 13 anos e picos, quando nasceu a minha primeira neta (sportinguista dos quatro costados…) comprei na loja verde um babygrow lindo…
Era de um verde muito suave e tinha um leãozinho a dormir numa almofadinha…
Era coisa tão fofinha…
Passei mais tarde para comprar para os outros netos e já não eram tão bonitos…
Há tanta coisa bonita que se pode fazer para vender…
SL
31 Janeiro, 2014 at 15:08
Andei anos a fio a querer comprar um leão de jeito na loja verde e nunca encontrava. Os que lá haviam uns tinham cara de gato esfomeado outros pareciam tudo menos leões. Por fim a minha irmã sportinguista e o meu cunhado benfiquista viram um leão de jeito num Supermercado em Odivelas e fizeram o favor de o comprar e de me o oferecer. Está no meu quarto a fazer-me companhia.
31 Janeiro, 2014 at 12:23
Concordo a 100%!! no outro dia estive na Loja Verda pq queria comprar uma camisola para os putos usarem no dia a dia (tipo aquelas com capuz) e… nada! só queria uma verde a dizer SPORTING e não havia!! e os preços do pouco que havia… vai la vai! para uma coisa que usam durante pouco tempo…
Isto para não falar de equipamentos. Ridículo os preços para os putos serem os mesmos dos adultos (que se for preciso compram uma e vestem o resto da vida!)…
31 Janeiro, 2014 at 11:52
e ainda existe uma coisa que me atormenta este ano… toda a gente sabe que somos o publico mais fiel e tudo o mais… mas n consigo compreender como é que a média deste ano face à do ano passado é um pouco superior… n percebo como é que com jogos cruciais para o 1º lugar, bilhetes mais baratos, jogos aos sabados, conseguimos apenas ter 37/38 mil duas vezes… Será ainda do trauma?
31 Janeiro, 2014 at 12:23
Impostos cada vez maiores, cada vez menos emprego, cada vez menos dinheiro nos bolsos das pessoas. Até nos EUA, pela primeira vez, em muuuuuitos anos, houve bilhetes para todos os jogos da ronda “wildcard” até 2 dias antes dos jogos.
31 Janeiro, 2014 at 11:58
Quando BdC ganhou pela 2ª vez as eleições no Sporting, o seu grito não era um desabafo!
Era um processo de intenções!!!
O SPORTING É NOSSO não é para ouvir… é para entranhar!
Amanhã serei mais um membro de plenos direitos… e DEVERES!!!
31 Janeiro, 2014 at 12:16
Bem vindo ao grupo então…
Um abraço do 22.302
SL
31 Janeiro, 2014 at 13:14
Bem vindo à familia Ricardo!
SL do 27299
31 Janeiro, 2014 at 15:12
Bem vindo à família Ricardo.
SL 17.562-0
31 Janeiro, 2014 at 12:22
Há muita coisa a fazer.
a) A nova localização da loja verde é pessima, além de ser mais pequena e as coisa estão ao molhe;
b) Estive no Camp Nou e no Barnabeu, não peço loja iguais mas peço mais cuidado e imagens dos jogadores e das glórias;
c) O único item com interesse para além das camisolas oficiais era um polo de rugby com preço Gant 75,00 euros, um abuso;
d) Podia haver umas camisolas hoodie com o leão e com vários logotipos, t-shirts polos, mas nada disso;
e) Canetas de plástico com leão e pouco mais;
f) Deviamos ter uma loja da marca combinada com marchendising do Sporting e não temos;
Espero que com a mudança de patrocinador para o ano que vem as coisas mudem em definitivo.
SL
31 Janeiro, 2014 at 12:56
Creio que a actual localização tenha sido a única hipótese viável em curto espaço de tempo, uma vez que devido aos cortes orçamentais tiveram de deixar o Alvaláxia pois cobravam rendas absurdas. Talvez se mude mais tarde quando o BdC tiver o plano em “cruise speed”.
31 Janeiro, 2014 at 12:29
Tive presente numa comunicação com o Dr. João Diogo, e este senhor sabe o que faz. Para além do projecto “12º Jogador”, também o chamado EmailMKT, teve grande sucesso! Principalmente junto dos emigrantes leoninos que respondiam (respondiam mesmo) aos apelos dos nossos jogadores. O crescimento das vendas na Loja verde superaram as expectativas. Pela primeira vez, as camisolas esgotaram antes do fim da 1ª volta, algo que nunca tinha acontecido. Este é já o 2º melhor ano , em termos de captação de novos sócios. (Com 3/4 meses da direcção anterior) São algumas informações que reti e que achei interessante partilhar!
SL
31 Janeiro, 2014 at 12:43
Estamos criando o que chamamos de “atmosfera digital Sporting”. Isso passará por aumentar os conteúdos nas plataformas digitais, bem como, adicionar serviços digitais aos produtos de bilheteira e experiência de estádio, onde estamos caminhando para criar um verdadeiro estádio digital…….. querem ver que vem aí um Maracanã!!
Já agoras, jogos da equipa B e juniores para quando???
31 Janeiro, 2014 at 13:02
Eheh, quase! 🙂
31 Janeiro, 2014 at 13:12
Sei que há muita coisa mal feita. Mas como já foi dito nos comentários, as coisas estão a ser notoriamente melhoradas – o prémio Superbrands corrobora-o – ainda que a equipa de Marketing seja a mesma. Isto é um ponto a favor da direcção.
É percetível que a grande lacuna é o merchandising. A quantidade de Tasqueiros que há muito tempo pedem camisolas do Cacifo / Tasca e a criação da loja SPORTING FANS, entre outros templates de produtos amadores que vão aparecendo pela internet, demonstra esta gap. O próprio ambiente digital que o João Diogo fala tem ainda muito de ser trabalhado, esperando-se uma melhor exploração do Facebook, um alargamento para outras redes sociais e presença noutro tipo de plataformas.
Deixa-me descansado o facto de todos os problemas estarem bem identificados pela direcção e tudo estar a ser trabalhado. Nada vai aparecer de um dia para o outro, até porque o rápido é inimigo do bom, mas precisamos que toda a equipa dê tanto de si como dá o Bruno. Mãos à obra.
31 Janeiro, 2014 at 13:43
“O Sporting é Nosso”.
31 Janeiro, 2014 at 14:49
O meu “mea culpa”…
Há algum tempo atrás, e a propósito de um post no facebook com referência a uns copos de whisky “Inzébio”, tive curiosidade de cuscar o que é que os lamps têm de merchandising – achei que o produto em causa revelava tanto de adequado ao público-alvo como de respeito pela(s) história(s)…
Em primeiro lugar percebi onde é que o super-coiso vai buscar algumas idéias, o que me deixou descansado.
Mas também constatei que há algumas coisas simples, que me parece que fazem sentido. Por exemplo (e foi o que me chamou mais a atenção), réplicas das camisolas usadas pelos lamps em competições internacionais no tempo em que ganhavam alguma coisa de jeito. Não são equipamentos “oficiais” (leia-se da marca que fabrica os equipamentos actuais), são réplicas que mandam fazer obedecendo ao design da época, e que custam metade ou menos de uma camisola oficial actual. Acho que faz sentido termos um modelo “comemorativo” do aniversário da conquista da Taça das Taças, com características únicas e com pack “premium” e preços condizentes, mas não se faz 50 anos todos os dias, e as réplicas “normais” podem ser vendidas todos os anos, por preços muito mais convidativos e em quantidades muito maiores. Tenho a certeza que o que se vendesse a menos de camisolas “oficiais” seria financeiramente compensado pelo que se venderia com réplicas, para além de termos muito mais adeptos equipados a rigor em cada jogo.
Fica a idéia…
SL
31 Janeiro, 2014 at 15:15
Por falar do Super-coiso… se ele não aparece num post com o título “Falemos de marketing” é porque já nem ele acredita no que diz.
31 Janeiro, 2014 at 15:32
Calma, Hic, que ele virá. Mas não te esqueças que é o último dia de mercado. Hoje haverá uma data de contratações irrelevantes de gente desconhecido que se poderão enquadrar na tal teoria. É natural que esteja ocupado a compilar links.
31 Janeiro, 2014 at 16:02
Pois, ainda há esperança. Continua a haver muito menino que não brinca nas selecções…