Neste fim de semana, entraram finalmente em actividade TODAS as equipas do nosso Futebol Feminino. Comecemos pelas mais jovens.
As Infantis (idades entre os 9 e os 12 anos) deslocaram-se ao terreno do Ponte Frielas para jogar com a equipa local de rapazes sub13 (12 e 13 anos) e lograram um precioso empate a uma bola, tendo sido o golo verde e branco apontado pela leozinha Cíntia Martins; mas, mais do que esse precioso ponto, percorreram mais um pouco da sua difícil caminhada de Formação em que são postas à prova ao extremo.
Subindo de escalão damos o salto para o Campeonato Distrital da AFL de Sub 17 Série 1: a nossa equipa (plantel com média de idades de 14 para 15 anos) recebeu e venceu o Benfica “B” (curiosamente reforçado com algumas jogadoras da equpa A de 16 e 17 anos) pelo reultado de 2-0. Os golos foram apontados por Andreia Bravo (13 anos!!!) e Inês Nogueira (14 anos!!).
No escalão acima, sub 19, temos 1 equipa com média de idades de 16 para 17 anos a disputar 2 campeonatos em simultâneo: º do referido escalão e o da 2ª Divisão Sénior. No Campeonato Nacional Sub 19, 1ª Fase, Série E, o Sporting deslocou-se ao campo desportivo do Bairro da Boavista para defrontar o Lisboa SC e venceu por expressivos 0-9. O sgolos foram apontados por: Raquel Fereira (2 golos, 16 anos!!), Inês Gonçalves (2 golos, 17 anos), Margarida Caniço (3 golos!, 15 anos!!!), Nicole Araújo (1 golo, 16 anos!, 1.67m) e Ana Laura Silva (1 golo, 17 anos, 1.66m)
Já a equipa B, que é composta pelo plantel de sub 19 (que havia jogado sábado) reforçado por 2 jogadoras de 20 anos e por jogadortas de 19 anos que não tenham sido convocadas para o jogo da equipa A, no seu jogo da série D da 1ª Fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, recebeu Ponte Frielas e ganhou por 21-0, leram bem vinte e um zero. Foram autoras dos golos: Marta Ferreira (6 golos!, 16 anos!!, 1.64m altura), Beatriz Conduto (3 golos, 18 anos, 1,66m), Constança Silva (3 golos, 19 anos, 1.71m), Vera Cid (3 golos!, 15 anos!!!, 1.71m), Neuza Besugo (3 golos, 19 anos, 1.55m), Andreia Jacinto (1 golo, 16 anos!!, 1.68m), Iva Macedo (1 golo, 18 anos, 1.59m) e um auto golo de uma adversária. Reparem que 10 golos, metade dos 20 que foram apontadas pelas nossas atletas, pertenceram a jogadoras com 15 e 16 anos … que estavam a jogar contra séniores!
Finalmente a equipa A: na sempre difícil deslocação ao Parque Desportivo de Ramalde para defrontar a aguerrida equipa das meninas do Boavista, o Sporting passou o teste com distinção, num resultado de 0-2, com golos de Carlyn Baldwin (USA, 22 anos 1,59m) aos 15 minutos e de Rita Fontemanha (portuguesa, 24 anos 1.62m). De salientar que o Professor Nuno Cristóvão não pôde contar com Ana Borges nem Joana Marchão e fez descansar Patrícia Moraes, Diana Silva, Carole Costa e Tatiana Pinto.
Peço aos tasqueiros que façam o exercício de analisarem as idades dos plantéis dos diversos escalões de Formação para tentarem perceber o contexto competitivo em que esses plantéis se inserem.
Tomemos o exemplo das mais pequenitas, as Infantis: no escalão treinam meninas com idades entre os 9 e os 12 anos; jogam contra equipas exclusivamente formadas por rapazes (este ano até pode ser que venham a encontra uma ou outra equipa que inclua alguma menina, mas não foi o que sucedeu no ano passado) de 12 e 13 anos; em termos físicos não se trata só da genética do género mas també da diferença de quase 2 anos das médias de idade das equipas que confrontam. E, convenhamos que a diferença do potencial físico normal de uma menina de 10 ou 11 anos para um rapaz de 12 ou 13 anos se faz notar muito mais que entre uma rapariga com 20 e outra com 27 a competir no mesmo escalão.
Daí pode-se começar a perceber o grau de exigência competitiva (exigência física e mental) que é requerido às nossas Infantis. A que elas correspondem sem medo e começando, logo naquelas idades, a justificar o Lema que foi adoptado pelas atletas séniores, desde o 1º ano do Projecto de Futebol Feminino do Sporting: NÃO HÁ DESCULPAS!
Porque é sem arranjarem quaisquer desculpas que as nossas mais petizes enfrentam rapazes, muitos deles mais velhos, jogando olhos nos olhos e disputando com rigor, raça, compromisso e abnegação todos os lances de todos os jogos.
E foi nesse contexto que, no ano passado, terminaram a sua série do distrital acima do meio da tabela. E, este ano, perderam o primeiro jogo apenas por 5-6 (!) e empataram o 2º por 1-1.
O objectivo maior é formar em contexto competitivo de exigência máxima; mas as atletas querem sempre ganhar! E, particularmente, naquelas idades, não deve ser fácil vestir a verde e branca que elas tanto adoram e não poder ganhar em vários jogos; não deve ser fácil, naquelas idades e com aquela paixão, perceber que AQUELAS derrotas fazem parte do seu crescimento como atletas, que as vai tornar, mais tarde, muito melhores que as outras. Porque, naquelas idades e com aquela paixão, é difícil compreender o “mais tarde”.
Só um trabalho de EXCELÊNCIA consegue manter naquelas meninas o foco, a alegria, a paixão pelo jogo apesar dos resultados que são forçadas a gerir muitos dos fins de semana. E esse trabalho também passa pela pedagogia dos pais (e, quem sabe, muitas vezes por fazer pedagogia com eles) para moldar a mente das suas meninas para o lema NÃO HÁ DESCULPAS e para um dos princípios básicos da ética desportiva: a nossa maior competição é connosco, é a permanente procura da nossa superação!
Mas diria que cabe TAMBÉM a todos nós sportinguistas acarinhar muito especialmente aquelas meninas, porque o que elas fazem pelo nosso Sporting é mais, muito mais, do que alguma vez farão muitos dos nossos maiores ídolos.
E começaria por EXIGIRMOS a quem gere o site oficial do clube que faça com as infantis o mesmo que faz com os outros escalões: pelo menos que diga quem elas são, que coloque o seu nome e as suas fotos no link para Futebol Feminino- Infantis-Plantel, que continua, há 3 anos em branco!?. Elas merecem poder ser reconhecidas pelos adeptos. Já agora, que se dêem também ao trabalho de colocar fotos nos nomes das jogadoras do plantel de sub 17. E que a Sporting TV, comece a companhar com maior regularidade estas meninas porque o dificílimo contexto em que competem merece esse acompanhamento.
p.s.: mais uma vez a crónica sai “a prelo” fora de tempo; desta vez isso deveu-se ao facto de me ter deslocado (e mais 40 bravos do núcleo de Santa Maria) à Ilha de São Miguel para apoiar as equipas do Sporting e assistir às suas vitórias no Futebol (Santa Clara 1 Sporting 2) e no Hóquei em Patins (HC de Ponta Delgada 3 Sporting B 7). Custou em média mais de 200 euros a cada um, mas valeu (vale sempre) a pena. Um abraço e saudações leoninas do Núcleo SCP da Ilha de Santa Maria
* às segundas, o Álvaro Antunes faz-se ao Atlântico e prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
6 Novembro, 2018 at 21:23
Excelente crónica!!! Obrigado Álvaro… Vou partilhar na minha página 🙂
No próximo fim de semana, as miúdas da equipa B jogam aqui à “porta de minha casa”… Se for preciso alguma ajuda na crónica desse jogo, estou à disposição!!! Abraço e SL…
6 Novembro, 2018 at 22:01
Podes pedir ao Cherba o meu e-mail e envia-me a tua impressão e informações sobre o jogo. Um grande abraço. Saudações leoninas e continua o teu bom trabalho no Eis o Sporting.
6 Novembro, 2018 at 23:04
Ok, farei questão de enviar algo… Obrigado, abraço e SL
6 Novembro, 2018 at 21:38
Obrigado ao companheiro Álvaro…
E parabéns às nossas Leoas…
Achei interessante o resultado da equipa B contra o Ponte Frielas…
É que a equipa das lampiãs, ganhou 28 a 0 a essa mesma equipa…
Atendendo à “diferença” (profissionais internacionais portuguesas e estrangeiras as lampiãs…) as nossas meninas não foram inferiores…
Acredito que esta exigência a que as nossas estão a ser sujeitas…vai trazer bons frutos a curto prazo…
SL
6 Novembro, 2018 at 21:51
E se calhar desta vês já foi uma guarda redes e não uma jogadora de campo à baliza como nesse jogo.
6 Novembro, 2018 at 22:14
É essa, de facto, caro Max, a premissa de base do projecto: incorporar dificuldade máxima no contexto competitivo dos diversos escalões de formação, saltando patamares etários e treinando técnica, táctica, física e (sobretudo) mentalmente em função dessa elevação da fasquia de dificuldade.
Também creio que vá dar frutos mais visíveis dentro de 2 ou 3 anos.
Mas, devemos reconhecer que até já começa a dar alguns frutos quando vemos jovens de 15 e 16 anos a jogar em ambiente sénior (e até a marcar golos em barda!!). Daqui a 3 anos, moças como a Andreia Jacinto, a Neuza Besugo, a Vera Cid, a Marta Ferreira, a Beatriz Conduto, a Joana Martins estarão a dar cartas na equipa principal. Podem até nem ser todas titulares “de caras”. Mas tenho a certeza que todas estarão a contribuir para a construção de uma equipa altamente competitiva e física e mentalmente capaz de ombrear com as melhores da Europa. E serão, todas elas (estou certo disso) internacionais portuguesas.
SL
6 Novembro, 2018 at 21:42
Obrigado Álvaro. Calculei que não ia perder a oportunidade de ver o nosso clube. A única vez que estive em São Miguel, fiquei perto do porto, e conseguia ver bem ao longe a sua Ilha. SL
6 Novembro, 2018 at 22:16
Pois então, se numa próxima visita aos Açores puder ir a Santa Maria, não hesite em frequentar o Núcleo e em procurar por mim (90% dos habitantes conhece-me bem).
Um abraço e saudações leoninas
6 Novembro, 2018 at 23:04
Com muito prazer! Abraço e SL.
6 Novembro, 2018 at 21:57
Boa posta Alvaro.
ps: filhos da puta do fóculporco estão a subir. É o que dá ter um treinador ou não ter…
6 Novembro, 2018 at 22:04
Adorei o post.
Muito obrigado.
Montes de informação que só aqui tenho acesso. Muito obrigado.
Que valentes as nossas raparigas.
6 Novembro, 2018 at 22:14
Alguém sabe se a Constança está a evoluir?
6 Novembro, 2018 at 22:24
A Constança fez no domingo o seu 3º jogo (na equipa B) após quase um ano de lesão. No primeiro marcou um golo (muitíssimo festejado por todas as colegas) e, neste domingo, marcou 3 golos. No 2º jogo, ninguém marcou, uma vez que perdemos com o Benfica A (que jogou com 9 estrangeiras) por 4-0.
A Constança é, de facto, outra “menina” a quem auguro um brilhante futuro (tem apenas 19 anos, já integra as seniores desde o início, e a sua fibra foi posta à prova durante este penoso calvário da lesão, tendo “passado com distinção máxima”. Segue o lema NÃO HÁ DESCULPAS com verdadeira raça de leoa!
Saudações leoninas
6 Novembro, 2018 at 22:33
Caro Álvaro, eu vi o jogo com o carnide B e não me lembro de a ter visto, eu quero saber é se o nível de velocidade se mantém e se tem crescido técnica e taticamente.
Eu acompanho a Constança desde a temporada 15/16 (antes do Sporting ter futebol feminino, daí a minha satisfação quando avançou e como desenvolveu o projeto) e augurava-lhe um grande futuro, mas fez poucos jogos no primeiro ano (alguns muito bons) e no segundo lesionou-se. Esta época podia ser interessante para substituir a Ana Borges, mas foi relegada para a B!
Agradeço a sua disponibilidade por me tentar elucidar.
6 Novembro, 2018 at 23:13
Não foi “relegada” para a B, caro Pavel. A B serve também para isso mesmo: para dar competição(em contexto menos exigente) a quem esteve parada por lesão. Foi, aliás, por isso, que ela não jogou contra as toupeiras (erradamente, disse que este era o seu 3º jogo, mas, de facto, não alinhou na Tapadinha).
E demonstra-se que está a ser um bom princípio. Repare que a Constança tem apenas 19 anos! Um enorme talento e uma raça de leoa, mas não serve de nada, correr riscos de interromper novamente a sua carreira por nova lesão. Se ela não tem sido “relegada” para a B, por mais que pudesse ter sido “interessante” substituir a Ana Borges, se o fizesse no retorno da prolongada lesão, teria sido forçada a alinhar contra o Marítimo, no sintético do campo do Andorinha, debaixo de chuva copiosa e num jogo de Pólo Aquático jogado com os pés em que foi um verdadeiro milagre ninguém se ter lesionado gravemente.
Caro Pavel, há timings para tudo e, acredite a constituição, este ano, de uma equipa B para competir na 2ª Divisão é a verdadeira “cereja no topo do bolo” do projecto de Futebol Feminino do Sporting: para incrementar a exigência do contexto formativo das sub19 (jogando contra seniores e futebol de 11) , parta enquadrar seniores que ainda não atinjam o patamar da equipa A mas em cujo potencial se continua a acreditar, para rodar atletas da equipa A que não sejam convocadas para o jogo do respectivo fim de semana, para recuperar em competição atletas vindas de lesões prolongadas.
Um abraço e saudações leoninas
7 Novembro, 2018 at 0:40
Eu sei que não foi relegada, mas podia ter tido uma oportunidade (alguns minutos) contra o ouriense.
Ela é jovem, mas já tem anos de primeira divisão. Ficar na equipa B demasiado tempo também é contraproducente. Aliás, o contexto de II divisão é na sua normalidade bastante fraco. Não é por termos miúdas com enorme potencial a brilhar neste escalão que podemos ignorar isso e se temos jogadoras que já podem estar na A então temos de tomar uma posição, ou têm qualidade e potencial e são aposta com minutos (não digo titularidade) ou são emprestadas a equipas da primeira divisão. Com equipas de formação com média de idades tão baixas, com a maioridade das atletas torna-se imperativo dar competitividade de primeira divisão às atletas. Compreendia, por exemplo, que a Inês tivesse descido à B para jogar contra as toupeiras, mas sei que a Carolina evoluiu muito com esse jogo.
Para contextualizar o assunto, não andamos a jogar um caracol na A e é preciso jogadoras que façam a diferença e eu acredito na Constança para isso.
7 Novembro, 2018 at 12:33
“(…) se temos jogadoras que já podem estar na A então temos de tomar uma posição, ou têm qualidade e potencial e são aposta com minutos (não digo titularidade) ou são emprestadas a equipas da primeira divisão.(…)” (Pavel Horváth dixit). Esse é o princípio da “faca de 2 gumes”: se as que têm qualidade para estar no plantel, mas serão a maior parte das vezes suplentes, forem emprestadas a equipas de primeira, estaremos a diminuir a qualidade das suplentes e, logo, do plantel. (Não estou a colocar o caso particular da Constança neste momento; apenas a discorrer no contexto teórico geral).
Além disso, nós “treinadores de bancada” temos uma tendência para só ver o contexto competitivo no jogo propriamente dito; mas ele começa por ser aplicado no treino. Eu tenho por hábito dizer que uma vitória nunca é de um 11 (ou mesmo de um 14) que jogou determinado jogo: é de todo o plantel que se aplicou nos treinos, “forçando” o 11 a ser melhor. E, aqui sim, passo para o caso particular da Constança (ou para o caso “particular” de qualquer outra atleta): quem a acompanha semanalmente é o staff técnico e médico; eles, melhor que ninguém, estarão em condições para aquilatar da melhor solução, em cada momento, para a atleta.
Trata-se, pois, de confiar (ou não) nesse staff e no seu trabalho. Eu não tenho qualquer motivo para duvidar da qualidade desse trabalho (os resultados propiciam-me essa “garantia”).
Um abraço e saudações leoninas
6 Novembro, 2018 at 23:20
A Constança com 16 anos era titular no Valadares.
7 Novembro, 2018 at 10:17
Também estou curioso com a Constança pois antes da lesão era das miúdas a que eu achava com mais potencial para se afirmar primeiro.
É natural que depois de 1 ano parada por lesão tenha de fazer uma fase na equipa B para voltar ao ritmo que a competição exige.
7 Novembro, 2018 at 12:35
É exactamente o que eu também penso. De qualquer modo, ela treina com as seniores “A” (com certeza que com uma programação específica que implique alguma atenção particular à evolução da sua recuperação).
Um abraço e saudações leoninas
6 Novembro, 2018 at 22:27
Boa posta..
Curioso isso das menininhas andarem a jogar contra rapazes e a ganhar, pelos vistos!!!
6 Novembro, 2018 at 22:37
santa maria…
os açorianos que melhor algarvio falam.
as infantis devem jogar futebol livremente sem grandes preocupações em competir. Não procuramos imitações de rapazes.
jogadoras que se expressam livremente compreendem melhor o jogo quando o objetivo for mais coletivo.
por isso não se deve exagerar no mérito dos resultados.
6 Novembro, 2018 at 22:57
Sem dúvida, meu caro, mas procuremos colocar-nos na “pele” dessas meninas. Elas são “doentes” do Sporting, têm uma enorme paixão pelo jogo e … querem ganhar, como é natural. Claro que todo o staff que acompanha a sua Formação (pais incluídos) procuram prepará-las para o que tão bem explanou. Mas até essa preparação não exclui a meta de ganhar cada jogo (porque é esse desafio que as leva à superação). O difícil é “temperar”, equilibrar os dois “objectivos” (ou as duas faces do contexto em que competem): o contexto formativo (mais técnico e lúdico) e o contexto competitivo (mais físico e mental). Porque faz parte deste Projecto de Formação colocar as atletas formandas em contextos competitivos superiores aos das suas idades. Para estarem mais preparadas (em todas as vertentes do jogo) quando atingirem o patamar sénior (profissional).
Só que “pedir” a estas meninas (entre os 9 e os 12 anos) que se divirtam em jogos que 60 a 70 % se sabe que vão perder não é fácil. O meu caro amigo, já teve aquelas idades e, se jogou “à bola” (ou qualquer outro desporto) deve lembrar-se o quanto lhe custava não ganhar. Agora imagine isso vestindo a listada verde e branca com o símbolo do leão ao peito. Porque todas essas meninas são leoas fervorosas. Há que trabalhar bem o aspecto emocional: técnicos, pais, entre elas e nós adeptos podemos e devemos ajudar. Indo vê-las jogar e transmitindo o nosso apoio, qualquer que seja o resultado.
Um abraço e saudações leoninas.
6 Novembro, 2018 at 22:39
Permitam-me os amigos tasqueiros que ,orem em Lisboa (ou perto) que vos faça um apelo (e desafio). Sábado, 19 de Novembro, no campo nº 6 do Estádio Universitários, as nossas Infantis defrontam os rapazes do Zambujalense. O apelo é para que vão assistir a esse jogo, apoiem as meninas e ACIMA DE TUDO demonstrem-lhes o orgulho por elas representarem o Sporting com o brio e a CORAGEM que demonstram. O ambiente competitivo é terrível para meninas daquelas idades. Elas querem jogar, mas querem muito ganhar porque acham que é essa a melhor forma de honrar a camisola do Clube que AMAM. Mas, na competição em que estão (sempre contra equipas de rapazes), vão perder pontos muitas vezes. Nós temos de ajudar os treinadores e os pais a mostrar-lhes que o mais importante para o Sporting é elas competirem com a coragem, a garra, a paixão, a entrega e o compromisso que sempre denotam. E que nós damos valor ao sacrifício que elas estão a fazer para obter a melhor Formação Desportiva e Humana que podem receber em Portugal.
Não faltem. Estou certo que, para aquelas pequenas, a presença massiva de sportinguistas que não apenas os seus familiares, será a maior recompensa que esperam e funcionará como mais um incentivo extra para a sua permanente superação.
E, acredito, os que puderem ir também gostarão e a essa experiência será mais um tónico para o seu sportinguismo.
SL
6 Novembro, 2018 at 22:40
errata: … que morem em Lisboa …
6 Novembro, 2018 at 23:29
Permitam-me os amigos tasqueiros que ,orem em Lisboa (ou perto) que vos faça um apelo (e desafio). Sábado, 19 de Novembro, no campo nº 6 do Estádio Universitários, as nossas Infantis
Hora do jogo ?
Sou de Setúbal é vou tentar lá estar mais o meu filho .
SL
7 Novembro, 2018 at 0:22
Fernado Marques, origado pelo reparo.
O jogo está marcado para as 11h. Se vai de Setúbal, o jogo deverá acabar por volta do meio dia e meio, o que dá para retornar atempo de almoçar um bom peixinho da sua maravilhosa terra. Cumpri aí o meu serviço “militar” (no DRM, não foi assim tão militar, embora houvesse bastante serviço) e é uma cidade de que gosto muito. O Estádio do Bonfim, pela sua envolvência, é dos mais bonitos do país.
Um abraço, mais uma vez obrigado e saudações leoninas
7 Novembro, 2018 at 0:42
Lá estarei à apoiar as nossas leoas .
SL
6 Novembro, 2018 at 22:44
Off:
Vai na volta o Tiago Fernandes, consegue um bom resultado contra o Arsenal e acaba por ficar a treinador principal.
Muita demora na concretização do contrato com o novo treinador.
Porto com uma regularidade nas Champions impressionante, que tanto benfas como Sporting deviam colocar os “olhos”.
Á quanto tempo esta equipa passa aos oitavos?
6 Novembro, 2018 at 22:51
passa sempre que não leva com uma equipa do top 20 dos principais campeonatos.
o grupo do porto é o 2º mais fraco da prova.
tivessem levado com o real madrid ou barcelona…
6 Novembro, 2018 at 22:52
ou o nápoles…
o inter…
o manchester city…
enfim.
6 Novembro, 2018 at 23:43
Man Unaite de Joxéi Murinieou…
Rapazes Novos …
Basel …
6 Novembro, 2018 at 23:53
Unaite ou … Ónite?!?
9 Novembro, 2018 at 17:22
Não “levaram” com nenhum desses porque, tendo sido campeões da Liga de um dos 8 países com melhor ranking, fica automaticamente no pote 1. Regra que começou o ano passado, beneficiando, então o Benfica que na condição de cabeça de série fez … 0 pontos!!!
Espero que admitam alguma diferença. Até porque, apesar de tudo, o Porto ainda apanhou o Shalke 04 e o campeão da Rússia e vai em primeiro do grupo já tendo jogado na Rússia e na Alemanha.
Trata-se também de uma questão de “tarimba” ou “cultura” internacional do clube e do respeito que impõe.
Saudações leoninas
6 Novembro, 2018 at 23:36
Isto …
6 Novembro, 2018 at 23:59
Peço desde já desculpa por “conspurcar” o post sobre as nossas meninas …
Muito Obrigado Álvaro Antunes ! (Esta foto foi quando eu e o DeFran fomos ao balneário das nossas Leoas) …
Agora vejam bem o quão nervosas andam as toupeiras de carnide … https://www.record.pt/multimedia/videos/detalhe/adeptos-do-benfica-fizeram-espera-aos-fas-do-ajax
Amanhã é dia de apostar no Ajax …
7 Novembro, 2018 at 0:25
Querias tu mais o italiano entrar entrar no balneário feito lambão 😉
7 Novembro, 2018 at 0:29
Foi a promessa por elas terem ganho !!!
(I wish …)
7 Novembro, 2018 at 0:31
Que, por acaso, é dos clubes europeus que mais gosto … desde o tempo da equipe tri-campeã europeia dos irmãos Wolshooft, de Piet Keise, de Johan Cruyff, de Neeskens, uma equipa fabulosa com um futebol atraente, ofensivo, tacticamente perfeito, mas tecnicamente vistoso e perfumado individual e colectivamente: a base da célebre selecção da Laranja Mecânica de Rinus Michels que foi às finais de 1974 e 1978, jogando melhor e perdendo (em 1978, sem Cruyff, que se recusou a integrar a comitiva que foi à Argentina, em sinal de protesto contra a ditadura militar de Vilella e em solidariedade com as famílias dos mais de 10 000 “desaparecidos” políticos).
Um abraço e saudações leoninas
7 Novembro, 2018 at 0:38
Abraço particular para o Leão Álvaro Antunes e em geral para todos os açoreanos e açoreanas …
Boa gente, Linda Terra … Muitas saudades!
7 Novembro, 2018 at 8:43
Acho muito bom o projecto para o Futebol Feminino, apostado nas camadas jovens e se temos boas jogadoras, no entanto nas Seniores, está à vista de todos a diminuição de qualidade nos nossos jogos e continuo a não perceber que o Prof.Nuno Cristovão, poupe as jogadoras, para jogarem na selecção nacional (mas ele é treinador do Sporting ou Seleccionador Nacional?).
7 Novembro, 2018 at 10:22
Na selecção não as poupam, antes pelo contrário! Se não for ele a gerir isso as miúdas não aguentam porque, convenhamos, se jogarem sempre as melhores, jogam sempre as mesmas 12 ou 13 porque há uma diferença grande para as outras.
E as mais novas precisam jogar para crescer…
7 Novembro, 2018 at 12:38
Mas onde é que o Paulo foi buscar essa de poupar jogadoras para jogar na selecção?
Ele até se queixa é do contrário: de a selecção “esticar” fisicamente o uso das jogadoras do Sporting, “devolvendo-as” lesionadas ou debilitadas fisicamente.
Saudações leoninas
7 Novembro, 2018 at 10:06
A formação do futebol feminino são vizinhas dos nossos jovens leões ovais.
Grande atitude e muito positivas…
Gostei.
7 Novembro, 2018 at 11:02
Ontem não consegui cá vir mas cá estou para comentar a minha modalidade favorita… 🙂
Bom texto, Álvaro, mais uma vez! 🙂
Sobre a formação, só tenho a dizer bem, desde a primeira hora. O trabalho que estão a fazer é muito bom e vai começar a dar os seus frutos daqui a 3 ou 4 anos – não só para o Sporting mas também para outras equipas pois nem todas terão espaço no clube.
Achei interessante o Álvaro colocar a altura das moças… 🙂 Eu mantenho a minha opinião – vou manter sempre porque é nisso que acredito – que uma equipa não pode ser composta só por jogadoras baixas. Se para cá a coisa escapa na esmagadora maioria dos jogos PORQUE jogam contra outras jogadoras também baixas, isso não acontece contra as boas equipas portuguesas e muito menos contra equipas internacionais. Mas passemos à frente…
“… na sempre difícil deslocação ao Parque Desportivo de Ramalde para defrontar a aguerrida equipa das meninas do Boavista…”
Caro Álvaro, o Boavista é ultimo classificado, com um empate em 6 jogos, 3 golos marcados e 20 sofridos. Difícil? Por amor de Deus
Na próxima jornada jogam com o Braga. Quer apostar que apanham de 5 para cima? Quer apostar que ao intervalo já perdem por mais do que o Sporting lhes ganhou?
O Boavista é, nesta altura, das piores equipas da Liga feminina!
Ganhar 2-0 é curto contra esta equipa. Como todos os resultados deste ano na Liga têm sido curtos. O Braga, que joga sempre com a equipa com quem acabámos de jogar, tem ganho sempre por mais golos e facilmente.
Deram 7 ao Marítimo, com quem nem ganhámos.
Deram facilmente 6 ao Ouriense, a quem nós ganhámos por 3-0 mas num resultado muito enganador, tal a réplica que o Ouriense deu.
Estão 6 jornadas concluídas – quase 1/3 do campeonato feito!
Já vamos a 2 pontos do Braga, fruto dum empate com uma equipa a quem o Braga ganhou… 7-0! E não me venham falar da chuva… De um empate para um 7-0 não há chuva, vento ou frio que justifique!
O Braga leva quase o dobro dos golos marcados do Sporting – 30 contra 17!
A diferença que se vê é evidente. O Braga é mais forte. Nitidamente! Só não vê que não quer. E, como eu disse antes do campeonato começar, se não fizerem nada, a diferença vai alargar porque nós temos uma equipa a jogar no limite e o Braga ainda tem uma margem de progressão assinalável.
O caminho que a Liga tem tido vai obrigar-nos a ter vantagem pontual nos jogos directos com o Braga – ou ganhando os 2 jogos ou ganhando um e empatando outro. Tudo o que não for isto, fará ficarmos atrás do Braga, ou pelos pontos, ou, não sendo pelos pontos, pelo “goal average”.
Cada jornada que passa torna-se mais evidente que teremos ENORMES dificuldades em revalidar o título e que os reforços, tirando o caso da Damjanovic, não trouxeram nada daquilo que a equipa precisava.
Mais do que a desilusão que prevejo esta época para nós adeptos, preocupa-me a desilusão que será para as nossas jogadoras que dão sempre tudo em campo. Não irmos à WCL em 2019 será uma machadada grande e uma desilusão para as jogadoras. Este ano a Estrutura do Futebol Feminino não fez um bom trabalho e não formou um plantel forte e equilibrado.
7 Novembro, 2018 at 12:44
Miguel, obrigado pela apreciação, que retribuo aos teus comentários. Mesmo não estando totalmente de acordo com algumas questões, no essencial, temos opinião convergente: gostamos da modalidade e apreciamos o projecto e defendemos o lema – NÃO HÁ DESCULPAS.
A questão das alturas será sempre um “tema” polémico. Já verifiquei que, também aqui, concordamos no essencial. Apenas me quer parecer que relativizo mais a importância dada a esse factor.
De qualquer modo, e se o Cherba autorizar, dentro de alguns dias, farei um post extra, com vários dados sobre esta questão que acho poderem ser de interessante análise e motivo para um bom debate.
Um abraço e saudações leoninas
7 Novembro, 2018 at 14:20
🙂
A altura…
A altura é “só” mais um elemento a ter em conta, como é o “poder físico”, como é a “velocidade”, como é a “técnica individual”, como é a “capacidade de remate”, etc…
11 Petrovics nunca ganharão a 11 Messis.
Espero que nessa analise que vais fazer expliques os golos que temos sofrido com o Kazygurt, com o Avaldsnes e com o Braga… 😉 Não vai ser fácil saíres do problema da altura! 😉
7 Novembro, 2018 at 12:19
muito obrigado pelo post.
a parte que falas do site do clube e’ um problema antigo e vai tambem para a parte da formacao masculina, o site so e’ actualizado no inicio do ano e nunca mais lhe tocam.
pelos vistos no feminino ainda e’ pior.
e’ muito triste esta atitude do sporting mas sinceramente desde que me lembro sempre foi assim, nao sei como nao ha um estagiario ou assim que tenha essa tarefa de pelo menos mensalmente revisar
7 Novembro, 2018 at 12:51
Caro Miguel Costa. perfeitamente de acordo. Até acho que deviam revisar semanalmente. E penso (já o afirmei aqui) que essa podia e devia ser uma prioridade conjunta do Vice para as Modalidades, de Miguel Albuquerque e dos responsáveis pela Comunicação institucional do Sporting e do site especificamente: deviam reunir para definir os “serviços informativos” sobre as Modalidades a prestar regularmente aos Sócios e, depois, reunir com todos os dirigentes de Departamenteos ou Secções das Modalidades para lhes transmitir esses “serviços” e o modelo de actualização semanal da Comunicação Institucional (web site, páginas oficiais e oficiosas de Facebook e outras redes sociais, Sporting TV, Jornal Sporting, etc.).
Um abraço e saudações leoninas