Neste fim de semana, mais uma vez, as nossas 5 equipas de Futebol Feminino fizeram um pleno: 5 jogos 5 vitórias.
Comecemos pelas mais novas que é delas a primazia: no sábado 24, à 11h, no Campo nº 6 Estádio Universitário Lisboa e a contar para o Campeonato Distrital da AFLisboa de Futebol Masculino, escalão Infantis sub 13, em Futebol de 7, o Sporting CP (Femin.) venceu o Ollivais e Moscavide (Mascul.)por 4-2 com golos de Lara, Rita, Laura e Filipa.
À mesma hora, mas para o Campeonato Distrital da AFL de Futebol Feminino, escalão Juvenis sub 17, em Futebol de 7, jogámos no Campo Novo do GD Ponterrolense e vencemos o Torreense com golos de Andreia Bravo (Meio/Campo – 13 anos: 3g), Catarina Mairos ( Meio/Campo – 14 anos: 1g) e Maria Cavalheiro (Ataque – 14 anos: 1g).
Também no sábado, mas às 15h, em jogo para o Nacional de Juniores sub19, futebol de 9, 1ª Fase Série E, recebemos no Campo nº 6 Academia Sporting, o Grupo Desportivo A-dos- Francos que vencemos por 6-1 com golos de Margarida Caniço (Ataque – 15 anos – 4 golos), Raquel Ferreira (Meio/Campo – 16 anos – 1 golo) e Alícia Correia (Meio/Campo – 15 anos – 1 golo). Notem que o jogo era de sub 19 e 5 dos nossos 6 golos foram apontados por 2 meninas de 15 anos e o outro por uma de 16 anos. Dá para perceber as palavras da treinadora Mariana Cabral, falando aquando da sua “nomeação” para o “júri” da Bola de Ouro: “Creio que, mais ano, menos ano, vamos ver uma jogadora portuguesa formada no Sporting na lista [de nomeadas para a Bola de Ouro]”.
Já no Domingo entraram em acção as 2 Equipas “Séniores” (sendo que a do Sporting “B”, apenas contava com 1 jogadora com 21 anos e todas as outras tinham 19 anos ou menos. Para a História, as “fichas dos 2 jogos:
LIGA BPI – 1ª Divisão Séniores: 15h – Complexo Desportivo de Valadares – Valadares Gaia FC 0-Sporting CP 2. Golos SCP: Diana Silva (Ataque/23 anos/1.60m – 1 golo), Carolina Mendes (Ataque/ 30 anos/.73m – 1 golo)
Campeonato Nacional da 2ª Divisão Seniores 1ª Fase Série D: 15h – Est. Mun. Almeirim – UFC Almeirim 1-Sporting CP “B” 12. Golos SCP: (Marta Ferreira/Meio-Campo/16 anos/1.64m – 4 golos), Beatriz Conduto (Ataque/18 anos/1.66m – 4 golos), Joana Martins (Meio/Campo/18 anos/1.64m – 2golos), Rita Barreto (Meio-Campo/18 anos/?m – 1 golo) e Bárbara Lopes (Meio-Campo/16 anos/?m – 1 golo).
Feitas as “contas” do fim de semana, permitam-me “voltar à carga” com a questão da composição do nosso plantel senior A.
Primeira nota: deram-se bem conta da declaração da Mariana Cabral, acima citada? Pois, fiquem então cientes que elas só são possíveis (e credíveis) porque o Sporting optou por um projecto de formar uma equipa competitiva com base na jogadora portuguesa (foram campeãs, logo no 1º ano sem uma única estrangeira e a equipa do Braga, que “entrou” na Liga no mesmo ano, contava com 7 estrangeiras) que seria progressivamente alimentada com jogadoras formadas praticamente desde a base, no nosso clube; até à 1ª “fornada” da formação estar pronta para a alta competição senior, procurar-se-ia ajustar o plantel com algumas contratações de jogadoras estrangeira, contratações essas mais ditadas pelo critério da oportunidade do que o do investimento na melhoria substancial do plantel (cuja base, repito, se pretende de jogadoras portuguesas).
Atentemos então nos exemplos de Braga e Sporting e como ambos os clubes desenharam os seus projectos de Futebol Feminino:
Na FORMAÇÃO, como vimos, o SPORTING tem equipas a competir com atletas desde os 9 anos e sempre em escalões de idades “acima” dos que normalmente integraria as idades das nossas atletas: as infantis entre os 9 e 12 anos competem contra rapazes de 12 e 13 anos; a equipa de sub 17 iniciou a sua competição com atletas entre os 12 e os 15 anos; o plantel de sub 19 conta com atletas entre os 14 e os 18 anos, muitas das quais competem aos sábados em sub19, futebol de 9 e aso domingos em Futebol de 11 sénior da 2ª Divisão.
Ora, o BRAGA, na FORMAÇÃO, apenas compete no escalão de sub 19 que iniciou o ano passado. Mas, para perceberem melhor como o projecto do Braga assenta nas contratações de estrangeiras ou dejogadoras já “feitas” para obter resultados desportivos no curto prazo, basta atentarem nesta significativa diferença: na AFD de Lisboa não existe competição feminina senão a partir do escalão sub17, mas o sportin tem equipas em competição com atletas desde os 9 anos; na AFD de Braga existe competição feminina desde o escalão sub 13, mas o Braga só no ano passado iniciou a sua “formação” restrirta ao escalão sub 19. Tendo em atenção que, a partir do próximo ano começarão a contar com a “concorrência regional” do Vitória de Guimarães, até o “municiamento” da sua equipa sub 19 será mais dificultado e exigirá mais investimento alocado.
Passemos agora à análise da tão propalada deficiência da composição do nosso plantel sénior. Tentemos fazer o mesmo exercício de comparação:
– na época 2016/17 o Sporting não tinha qualquer jogadora estrangeira e o Braga tinha Barrinha (brasileira), Andréa Miron (espanhola), Carla Alvarez (espanhola), Natália Sanchez (espanhola), Otti (brasileira), Géssica (brasileira), Gabi Morais (brasileira), Clau (espanhola) e Pauleta (espanhola), num total de 9 estrangeiras; (*1)
– na época 2017/18, o Sporting contratou 3 estrangeiras, Carly Baldwin e Sharon Wojcik (ambas norte americanas) e Carolina Vanegas (venezuelana); o Braga, “despachou” 7 das nove estrangeiras que tinha, asim transitando do ano anterior apenas Pauleta e Gabi Morais, mas contratou Ophélie Wasner (França), Jana e Bruna Rosa (ambas do Brasil), ficando, deste modo, nessa época, com 5 estrangeiras no plantel; (*2)
– na época em curso, o Sporting dispensou Carolina Vanegas e contratou a sérvia Nevena Damjanović e a sueca Nathalie Persson; o Braga apenas fez transitar da época anterior a brasileira Jana e fez 8 novas contratações: 3 norte americanas (Denali Murnam, Carly Gould e Hannah Keane, a canadiana Laris Staub, a venezuelana Daniuska Rodriguez, a ganesa Ahialey, a nigeriana Chinaza Uchendu e a camaronesa Farida Machia. Em 3 épocas o Sporting fez um total de 5 contratações de estrangeiras e o Braga fez um total de 20 (de que detém, agora, 9).
Sobre assertividade nas composição do plantel, só com estes dados, poderíamo “ficar conversados”. Mas, dizem os críticos, o problema está neste ano: o Braga reforçou-se muito e bem … com jogadoras altas … com mais poderio físico. Bom, admitamos que sim! Tudo foram rosas na recomposição do plantel do Braga! E alguém sabe dizer quanto custou isso? Quais os reflexos no futuro do projecto? Mas deixemos isso também “de lado”: Será que essas 8 novas contratações foram todas tão assertivas assim? Vejamos o quadro das jogadoras do Braga com mais utilização nos jogos oficiais até o começo da jornada deste domingo:
Como podem ver, só a capitã, Vanessa Marques, é totalista (e, já agora, a maior goleadora da equipa, sendo centro-campista e “portuguesa”). Das 8 estrangeiras contratadas, só 3 estão no top 10 de utilização no 4º, 7º e 10º lugares!!! Se calhar, as contratações não foram um “plus” assim tão grande quanto isso. E se falarmos da relação custo benefício, provavelmente, haveria muito a apontar à recomposição do plantel.
(*1) Nessa época o Sporting jogou 3 vezes com o Braga, ganhou 2 e empatou 1 e conquistou Campeonato e Taça
(*2) Nessa época o Sporting jogou 4 vezes com o Braga, ganhou 3 e empatou 1 e conquistou Campeonato, Taça e Supertaça
* às segundas, o Álvaro Antunes faz-se ao Atlântico e prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
26 Novembro, 2018 at 12:21
Como não acompanho muito ou nada do futebol Feminino.
Vai valendo a Tasca e o Álvaro.
Portanto o meu bitaite, é que falta dar o próximo passo, que é jogar regularmente na Champions League Feminina.
Lembrar também que este projecto ainda é uma criança e só agora com o Sporting na modalidade (e entretanto o benfa), veio dar uma outra visibilidade a tal modalidade.
Gosto de ver no entanto o Sporting a apostar em tal projecto.
26 Novembro, 2018 at 12:44
Começo por agradecer este magnifico trabalho do companheiro Álvaro…
Assim “com a papinha feita”…só não fica a saber quem não quer…
Parece-me que o Sporting está realmente no bom caminho…
As nossas jogadoras mais novas a competirem com equipas de rapazes e a equipa B a lutar com equipas mais fortes (ou não nalguns casos…) …
Vai inevitavelmente trazer outro endurance no futuro às nossas jogadoras…
Estou certo que conseguiremos “formar jogadoras todo o terreno”, que “misturando” a técnica com o poder físico…nos darão muito mais alegrias no futuro…
Sporting Sempre…!!
(Aqui na Escolinha de Futebol em Óbidos onde anda o meu neto Tomás…
Uma miúda, julgo que do escalão dos 13 anos..foi chamada, creio que à selecção distrital…)
SL
27 Novembro, 2018 at 19:58
E o Max não quer servir de olheiro, coligir dados sobre a pequena e enviar indicações ao Filipe Vedor, Coordenador do Departamento de Futebol Feminino do Sporting. Deve haver modo de obter o contacto e-mail dele aí no Clube, ou no mínimo indicarem a quem poderia endereçar essa informação.
Vejo que o Max acompanha bem o Sporting e o Desporto na sua Região (a bonita e bem preservada Região Oeste de que tanto gosto; Óbidos é uma das minhas povoações preferidas no Continente); eu sou de opinião que pode sempre haver maneira de juntar o útil ao agradável e ajudar o Scouting do clube.
Saudações leoninas e AQUELE ABRAÇO da Ilha de Santa Maria para a bonita vila de Óbidos.
26 Novembro, 2018 at 13:20
Mais um a agradecer ao Álvaro o trabalho no acompanhamento do futebol feminino.
26 Novembro, 2018 at 13:27
Confesso que acompanho o fut fem sénior,via transmissão ou in loco(perdoem me mas ontem com aquele tempo não fui ao Valadares),mas nos restantes escalões não,acredito que talvez por haver pouca divulgação…resta agradecer ao companheiro Álvaro pelo seu trabalho em prol da nossa paixão em comum,o SCP
Obrigado companheiro,
abraço de Leão
26 Novembro, 2018 at 13:39
Excelente trabalho semanal do Álvaro Antunes, que de forma clara e concisa no diz tudo sobre o futebol feminino do Sporting.
Espero que haja paciencia da Direcção d dos sócios, para manter o projecto, pois haverá um momento em que não ganharemos e o mais fácil será criticar, porque aqueles que vão surgir vão querer ganhar a todo o custo para poderem dizer que são melhores. Nessa altura será importante não nos desviarmos do caminho que é o correto.
Este grande projecto de futebol feminino é importantissimo para o Sporting e para o futebol português, muita gente irá querer destrui-lo é bom que pensemos nisso.
26 Novembro, 2018 at 13:54
“Espero que haja paciencia da Direcção d dos sócios, para manter o projecto, pois haverá um momento em que não ganharemos e o mais fácil será criticar, porque aqueles que vão surgir vão querer ganhar a todo o custo para poderem dizer que são melhores. Nessa altura será importante não nos desviarmos do caminho que é o correto.” (Leorodri dixit)
É isso mesmo, caro Rodri: está aí quase tudo o que eu penso sobre a importância de nos mantermos focados no projecto que foi desenhado: ele foi pensado a médio/longo prazo. O facto de estar a dar muito bons frutos logo desde o início, deve-se à competência e seriedade do trabalho do staff técnico e à indomável raça de todas as leoas que representam o clube tendo como seu lema: NÃO HÁ DESCULPAS! (como eu gostava que esse lema fosse seguido por TODOS os nossos atletas e staffs técnicos.).
Eu disse que na citação está QUASE tudo o que eu penso sobre manter o projecto, apenas porque ainda “faltava” isto:
“Este grande projecto de futebol feminino é importantíssimo para o Sporting e para o futebol português, muita gente irá querer destrui-lo é bom que pensemos nisso.” (Leorodri dixit)
Que não sejamos também nós a fazer parte dessa gente.
Saudações leoninas
26 Novembro, 2018 at 14:24
Isso tudo caro Álvaro.
NÃO HÁ DESCULPAS, deveria ser um dos lemas do Sporting.
26 Novembro, 2018 at 14:22
Boa sorte nisso.
Após a purga restam-te três tipos de “sportinguistas”:
1. Os pachecospereiras, que apenas se dizem sportinguistas para se sentir legitimados em criticar o sporting. Move-os apenas a obsessão em querer mostrar ao mundo que são muita-espertos e tão imparciais que até criticam (apenas e só) aquilo a que se alegam filiados. É o caso dos gajos que compram uma gamebox só para poder assobiar todo e qualquer miúdo que seja lançado e, no caso particular do futebol feminino, destacam-se os especialistas que, no ano passado anteviram de forma precisa como esta equipa foi goleada pelo braguilha na final da taça.
2. Os chulos engravatados. Boys que voltaram com este tsunami godinhista após o sismo de Junho. Estãossacagar para o futebol feminino, especialmente porque move pouco dinheiro e nada há ali para chupar (atenção às piadas, respeitinho).
3. Os lampiões-sportinguistas. Gajos atentos, vigilantes, pacientes e que, desde que a bola vá entrando, está tudo bem. No caso dos lampiões- lampiões, desde que a bola vá entrando o clube até pode ser o mais vergonhoso expoente do crime organizado, que não querem saber. No caso dos lampiões-sportinguistas, desde que a bola vá entrando o clube pode estar a ser esquartejado pelos boys e seus patrões, que não querem saber. Estes, lamento, mas quando a bola não entrar, usam a táctica fivelas e fazem-se de mortos.
Resumindo, com a massa humana que têm unida, pós-golpe, é bom que a bola vá entrando, senão acaba-se tudo em menos de nada. A começar pelo gajo que lâ papelinhos que virá logo justificar o desinvestimento e ler um bonito poema sobre a necessidade de fazer mais com menos.
26 Novembro, 2018 at 14:32
Fds….tou fdd…
Vou ter de mudar para um desses tipos de Sportinguistas…
Estou com dificuldade em escolher…quanto tempo tenho para escolher?
26 Novembro, 2018 at 15:46
Com tamanho talento para o “eu não tenho nada a ver com aquilo que fiz” creio que, se te quiseres encaixar em algo, a opção é óbvia.
26 Novembro, 2018 at 16:14
Qual é?!
Não sei…ajudei o Sporting a não rebentar por não ter forma de financiamento, paguei parte do pavilhão, gasto anualmente qualquer coisa como 600 euros com o Sporting, nunca fui do Sporting porque a bola entrava (e por isso nunca assobiei uma equipa e tenha GB à 14 anos) e nunca recebi um tostão do Sporting. Já critiquei várias vezes que a bola entrava e elogiei várias vezes em que ela não entrava…futebol feminino já disse que não percebo puto e até sou um gajo que não tem critica fácil nem nunca teve. Gosta essencialmente de desporto e pouco das politiquices de merda que rodeiam o Sporting e a mente de muitos Sportinguistas…
Tu já percebi que estás na primeira neste momento. Ou então nem sequer vinhas à tasca…a definição é tua…não é minha…
Eu vejo 2 tipos de Sportinguistas.
Os que se preocupam mais com os seus umbigos e egos, que parecem uns políticos a distorcer a realidade só para terem razão e ainda com fake news por todo o lado para poderem dizer “vêem como eu tinha razão!”. São Sportinguistas, não tenho duvidas mas movem-se por ódios…aos antigos ou aos novos e farão toda a narrativa à volta desses ódios. Desejam mais ganhar para dizer “Toma!!” a outros Sportinguistas ou então desejam que o Sporting perca para dizer “Toma!!” a outros Sportinguistas.
E os que se estão a cagar para essa politiquice e que se movem só pelo Sporting. Querem vê-lo o mais forte possivel, a ganhar de forma consistente e leal. E o seu pensamento anda em torno disso e não de quem dirige, conseguindo abstrair-se de toda a guerra civil criada pelos anteriores…
26 Novembro, 2018 at 14:32
Deixem-se de auto-comiseracões, esqueçam o passado que o futuro é aquilo que formos capazes de fazer dele.
Bom ou mau, dependendo da prespectiva e eu não sou maniqueísta, o anterior presidente é passado, o que me interessa agora é o Sporting. Quem lá está tem de trabalhar bem e apresentar obra feita, se falar pouco ainda melhor, se não estiver à altura do clube , vai com os porcos, como se diz na minha terra.
Até lá, respirar fundo e deixar trabalhar.
26 Novembro, 2018 at 15:24
Hadji, como és perspicaz, mas tão perspicaz, que deves rivalizar com a Maya na previsão do futuro, não seria de bom tom – ou sinal de respeito, como queiras – escrever Sporting com letra maiúscula?
26 Novembro, 2018 at 15:43
Depois confundia com o outro Sporting. O insubmisso.
26 Novembro, 2018 at 18:09
“Os pachecospereiras, que apenas se dizem sportinguistas para se sentir legitimados em criticar o sporting. Move-os apenas a obsessão em querer mostrar ao mundo que são muita-espertos e tão imparciais que até criticam (apenas e só) aquilo a que se alegam filiados.”
Isto não és tu… ?
Parece mesmo! Até tratam o Sporting com letra pequena…
26 Novembro, 2018 at 18:32
4. Hadji Hype
Uma gaja cujo período teima em não passar, para quem tudo está mal e todos são catalogados negativamente desde que não tenham a sua visão das coisas.
Meu, não és só tu a quem a vida pregou rasteiras e no que ao Sporting diz respeito és o maior chorão da Tasca.
Parece que queres que as coisas corram mal para dizeres “eu avisei”.
A minha esperança é que voltes. Voltes com o teu sentido crítico mas… equilibrado.
Esta merda de colocar etiquetas deixa-me fodido, mas se calhar tu é que estás bem.
26 Novembro, 2018 at 13:55
Excelentes contributos, como sempre: de todas as Leoas, a contribuírem para o dilúvio de vitórias do Sporting neste fds (uma menção para o Futsal feminino, que também o fez) e do Álvaro com as suas detalhadas análises. Não me canso de lembrar que A) a Supertaça deste ano teve empurrão dos bois, B ) As toupeiras do Norte precisam de jogar duas vezes connosco C ) Há a TdP para disputar até ao fim.
Dada a Seriedade da Secção acredito perfeitamente que consigamos cumprir a intenção do título. SL
26 Novembro, 2018 at 14:03
Grande post com o enquadramento necessário. A minha previsão é que irá demorar 2/3 anos até termos 3/4 do plantel composto por jogadoras da formação e continuaremos a precisar de contratações para posições específicas
26 Novembro, 2018 at 17:32
Referes 3 ou 4 jogadoras da formação ou três quartos do plantel?
É que teres três quartos do plantel de jogadoras made in Sporting, em 2 ou 3 anos, acho absolutamente impossível. A não ser que consideres todas as portuguesas que lá estão agora como made in Sporting!
Daqui a 2 ou 3 anos tens de ter jogadoras como a Joana Martins, a Neuza, a Bárbara ou a Constança a jogar com regularidade! Se conseguires isso, em 2 ou 3 anos, já é bom! Mas têm de melhorar muito…
26 Novembro, 2018 at 19:56
Miguel e Pavel. Preciosismos à parte, pouco será relevante, no caso do Sporting Sénior do Futebol Feminino, quais as jogadoras da nossa Formação.
A Joana Marchão, por exemplo, só jogou no Sporting no plantel sénior; apesar de ter entrado ainda com 19 anos, ninguém dirá que foi formada no Sporting. Pois eu digo! Por dois motivos! Primeiro, porque, até chegar ao Sporting, a evolução dela deveu-se, sobretudo, ao talento inato e à paixão pelo jogo; o treino acrescentou, com certeza algo, mas muito menos que um ano a treinar nas condições proporcionadas em Alcochete e que ainda viriam a ser consideravelmente acrescentadas no 2º ano do projecto em que se profissionalizou TODAS as jogadoras do plantel sénior e se passaram a realizar treinos bi-diários. Mas depois, também porque a Joana sempre teve uma boa parte da Formação no Sporting! A parte mais importante! A da paixão, da entrega e da Cultura do Clube. Ela para quem, desde pequenina, era dia da melhor festa, aquele em que o seu pai a trazia de Abrantes ao Alvalade para ver o Sporting jogar. E o mesmo pode dizer da Inês Pereira, da Rita Fontemanha, da Bruna Costa, da Matilde Figueiras, das Pinto (a Tatiana e a Fátima), da Patrícia Gouveia, da Solange Carvalhas, da Diana Silva, da Ana Borges, da Ana Capeta e não devo estar a citar todas. Elas entram para a equipa principal do Sporting já com o essencial do que deve ser o ADN da nossa formação: a Cultura e a Devoção ao Sporting.
Daí, o lema NÃO HÁ DESCULPAS!!! Para elas não pode haver desculpas para não se entregarem, para não se superarem, para não trabalhar sempre até ao limite, pela simples e para elas (como para nós) evidente “razão” de que entendem e sentem estar a jogar no MELHOR CLUBE DO MUNDO!
É também por isso (mas não só, as outras explicações deixo para depois), que eu entendo que não se pode dissociar a Formação da equipe Sénior no Projecto Sporting. Se lerem com cuidado e a devida atenção (e sem pré-conceitos ou pré-juízos) os dados que forneço nos posts (especialmente nos 2 últimos), mas também nos comentários aos últimos posts em que elenquei os dados antropomórficos dos 11 iniciais das 16 equipas da 1ª mão dos oitavos de final desta edição da Campions feminina, percebem que:
– o Projecto do Sporting tem opções que são CLARAS e que distorcê-las com o pretexto de 2melhor2 poder “garantir” resultados, seria absolutamente contra-natura;
– neste Projecto o Sporting (e particularmente o “arquitecto” que o desenhou, o Prof. Nuno Cristóvão) não estarão a “descobrir a pólvora”;
– na realidade, em boa parte o Projecto do Sporting segue o exemplo da Formação francesa e do que fazem equipas como o Slavia de Praga. (Só para contrariar certas teorias, o Slavia passou aos 4os de final da Champions com uma equipa que só tem uma estrangeira, uma canadiana de 1.65m de altura – ou seja cumpriu a tal ambição de Nuno Cristóvão de colocar o Sporting entre as 8 melhores equipas europeias);
– no contexto da realidade morfológica da atleta portuguesa, mas também da sua aptidão para a resiliência física e para a qualidade técnica, e particularmente das limitações estruturais dos clubes portugueses para se posicionarem competitivamente no mercado externo (de patrocínios, de activos desportivos e de afirmação de marca), apostar (como estão a fazer Braga e Benfica) quase todas as suas fichas na constituição de um plantel sénior para vencer, alavancando orçamentos que estão muito acima do que “permite” o mercado interno, é um risco quase kamikase.
Como justifica o Braga, o investimento na aquisição de 12 atletas estrangeiras em 2 anos sem ganhar absolutamente nada! Como justifica o Benfica a aquisição de 11 atletas estrangeiras para competir no Campeonato Nacional da 2ª divisão. Particularmente, como justificam isso sem estar a construir a base de Formação que permita a médio prazo ir reduzindo custos, mantendo qualidade? É verdade que o Carnide até tem sub17; mas já com contractos de “Formação” porque as foram buscar a várias “fontes”, que ainda não se forma jogadoras aos 16 anos por “geração espontânea”.
Analisem e comparem os projectos dos actuais 3 grandes no Futebol Feminino, tentem perceber que, em cada ano, só pode haver um Campeão (acrescentem a provável entrada também em força do Vitória de Guimarães) e tirem as vossas conclusões sobre a ASSERTIVIDADE DOS INVESTIMENTOS GLOBAIS de cada um dos Clubes no seu Futebol Feminino e digam que conseguem “separar” a Formação do Sporting do seu Plantel Sénior.
Porque sempre que falam em reconstrução do plantel, estão a falar em INVESTIMENTO! E se investirem muito mais em aquisições de 2 ou 3 atletas estrangeiras, estão a retirar investimento à Formação (e na atleta portuguesa); NÃO É ESSE O PROJECTO DO SPORTING NO FUTEBOL FEMININO.
E o facto é que, até agora, fomos sempre campeões em TODOS os escalões femininos em que competimos!!!
Saudações leoninas
26 Novembro, 2018 at 14:37
Há modalidades em que eu acho a formação mais do que uma característica nossa…acho vital para a sustentabilidade e crescimento da mesma.
É o caso do futebol feminino. Nós temos condições ímpares para formar atletas. E formar atletas MUITO melhores do que as que existem em PT actualmente ou que as que são formadas noutras partes de PT futuramente. Claro que haverá excepções fora da formação do Sporting mas são excepções.
Termos uma equipa de nível europeu obriga forçosamente a formar, a formar bem e a comprar no estrangeiro acréscimos de qualidade.
26 Novembro, 2018 at 17:27
Bom comentário!
26 Novembro, 2018 at 14:41
É pá isto é serviço público!
Obrigado Álvaro!
26 Novembro, 2018 at 14:44
Mais um grande petisco do caro Álvaro. Temos “cozinheiros” para angariar muitas estrelas Michelin para a Tasca. Concordo inteiramente com o comentário do Leorodri. É fundamental continuar com o projeto a todo o custo e defendo que as contratações devem ser mais cirúrgicas. A questão da “altura” no meio campo, que o Miguel tanto frisa nos seus comentários, pode ser analisado. A Vanessa do braguilha , jogadora que muito aprecio, deve estar a aguardar por melhores oportunidades, pois recusou o benfic@.
26 Novembro, 2018 at 20:03
A Vanessa Marques é uma “portuguesa” natural de Lyon. Mas regressou a Portugal, aos 4 anos, com a mãe, natural de Braga. Só coloca a possibilidade de mudar de Clube se for para o Lyon e ponderando muito o afastamento da família. è uma jogadora de topo, na minha opinião e, lá está, o Braga contratou este 3 americanas com 1.83m, mas nenhuma delas lhe chega aos calcanhares.
SL
26 Novembro, 2018 at 15:15
A Carolina Venegas é costa-riquenha e não venezuelana.
26 Novembro, 2018 at 15:40
Ia precisamente fazer esse apontamento… De resto, e como sempre, excelente crónica!!!
Já fiz questão de “roubar” e partilhar na minha página…
Parabéns Álvaro 🙂
26 Novembro, 2018 at 20:05
Certíssimo , New Order, nem sei porque confundi a nacionalidade. É patrícia do Bryan Ruiz que afirmou admirar bastante.
Obrigado pelo reparo.
Um abraço e saudações leoninas
26 Novembro, 2018 at 15:27
Chapeau!… Os meus agradecimentos, Álvaro Antunes.
26 Novembro, 2018 at 15:46
OFF: Revivendo o Andebol !
Não é so o Ruesga e os nossos redes a entrar no top five da semana:
http://www.ehfcl.com/en/men/news/qF0s42aBf3ctIb5oFBr1yw/History_and_disappointment_in_best_quotes_of_the_week
O Hugo também mereceu a frase da semana !
1. Hugo Canela, Sporting CP coach
“As a child, you always dream about something and today, we’ve made history for Sporting.”
Sporting grabbed their chance and by beating Besiktas Mogaz on Saturday, they pocketed their first ever Group C/D play-off ticket. Coach Canela was of course pretty pleased that his team was able to celebrate this first in Portuguese handball.
Author: Kevin Domas / ew
Só falta o slam dunk do Ruesga nos top five goals !
26 Novembro, 2018 at 16:45
Álvaro Antunes, parabéns pelo excelente trabalho que nos oferece semanalmente.
SL
26 Novembro, 2018 at 17:23
https://www.facebook.com/scpfutfemformacao/videos/vb.1857941250907957/2258118604467987/?type=2&theater
Desculpa, Álvaro, mas tenho de começar por te dizer que o valor que dou ao teu trabalho na elaboração destes textos sobre o futebol feminino – diria que 9 ou 10 em 10 – é inversamente proporcional à tua falta de isenção e facciosismo nas analises que fazes – que já é normal em muito comentário fora deste contexto do futebol feminino. Mais uma vez peço-te desculpa mas não posso deixar de dizer isto!
Ponto 1 – O projecto de formação do Sporting é fantástico e está muito bem feito. É um facto. Só não vê isso, só não percebe isso, quem não quiser!
Está tudo bem pensado e está tudo a ser, à partida e no geral, bem implementado. Este projecto começou logo na época 16/17, quando se reiniciou o Futebol Feminino no Clube. Não é de esperar que comece a dar frutos antes de 5 anos – portanto só daqui a 2 anos espero que comecem a aparecer as primeiras jogadoras pensadas para isso – e que comece a dar grandes frutos a partir dos 7/8 anos – portanto só daqui a 4 ou 5 anos. E a isto refiro-me de ter as jovens que sempre fizeram parte do plantel A a começar a despontar (jogar mais regularmente) daqui a 2 anos – Neuza, Bárbara e Constança, por exemplo – e as que pertenciam de base à formação daqui a 4 ou 5 anos (as mais velhas, obviamente). Isto não impede que alguém possa antecipar este “calendário” ou que até possa demorar mais um pouco. Cada uma fará o seu caminho, à sua velocidade…
Ponto 2 – Dito isto, é então óbvio que o Sporting formou em 2016/17 um plantel que lhe desse condições para lutar para ganhar logo. Portanto, não foi o Braga o único clube a fazer isso, ao contrário do que insinuas, Álvaro. As apostas é que foram diferentes. Enquanto o Sporting procurou a jogadora portuguesa de qualidade – talvez pela facilidade de as atrair ao projecto, pela dimensão do clube, talvez porque muitas delas eram sportinguistas – o Braga procurou formar um plantel com estrangeiras e portuguesas. São opções! Qualquer uma delas é válida. O que interessa aqui é que AMBAS as equipas quiseram formar planteis que possibilitassem lutarem pelo titulo de campeão nacional! Não é verdade que SÓ o Braga tenha feito uma equipa para ganhar… AMBOS fizeram isso!
Ponto 3 – No 1º ano jogámos 3 vezes: 2 para o campeonato; 1 para a Taça de Portugal. Empatámos em Braga. Ganhámos em Alvalade com 1 golo de penalti já nos descontos. Empatámos na final da Taça, tendo ganho o jogo no prolongamento. Portanto, no tempo regulamentar, foram 2 empates e 1 vitória, em 3 jogos super equilibrados. E, se nestes 3 jogos houve um onde houve alguma ascendência nossa, ligeira, foi no jogo em Braga!
Ponto 4 – No 2º ano jogámos com elas 4 vezes: 2 para o campeonato, 1 para a Taça de Portugal e 1 para a Supertaça. Empatámos na Supertaça, tendo depois ganho no prolongamento. Ganhámos em Braga. Empatámos em Alvalade. Empatámos no Jamor, tendo ganho no prolongamento. Uma vitória e 3 empates. De referir que tendo participado na WCL iniciamos a época com muito mais andamento que o Braga – tendo daí dominado o jogo da Supertaça, que quase perdíamos, e o jogo em Braga que se disputou à 3ª jornada. No resto o equilíbrio foi a nota dominante.
Ponto 5 – Nestes 8 jogos que já disputámos, contando com o deste ano, apesar do equilíbrio, sempre se percebeu que o Braga tinha algum ascendente físico e em altura, e que o Sporting tinha um futebol mais conseguido ao nível da relva. Isso foi mais evidente ainda neste ultimo jogo.
Todos os golos que sofremos do Braga foram em lances por alto, excepto o da primeira Final no Jamor que foi de penalti.
Ponto 6 – Tendo em conta que o Braga joga com o adversário que acabámos de defrontar, é relativamente fácil fazer uma comparação entre os resultados de ambas as equipas contra o mesmo adversário. Assim temos:
Ovarense – Sporting (C, 7-0); Braga (F, 4-1)
Fut. Benfica – Sporting (F, 1-0); Braga (C, 3-0)
Estoril – Sporting (C, 3-0); Braga (F, 6-0)
Marítimo – Sporting (F, 1-1); Braga (C, 7-0)
Ouriense – Sporting (C, 3-0); Braga (F, 6-0)
Boavista – Sporting (F, 2-0); Braga (C, 9-0)
Albergaria – Sporting (C, 1-0); Braga (F, 5-0)
Ponto 7 – O Braga tem mais do dobro dos golos marcados pelo Sporting – 44 contra 20 – ainda que ambos tenham 1 golo sofrido – ambos de bola parada; o Braga num livre directo superiormente marcado; o Sporting num livre em bola alta para a área.
Ponto 8 – Vamos na 8 jornada! Da lista que colocaste aqui, das 10 mais utilizadas estão 3 estrangeiras novas. Tendo em conta a rotação que o treinador delas vai fazendo, e tendo em conta que meio plantel é novo, a mim parece-me perfeitamente natural o que essa lista mostra: jogam numa base da equipa do ano passado, mais a 6 que é uma posição fundamental e onde têm uma boa jogadora, e vão rodando as outras 4 com mais frequência. Isto, para mim, não só é natural como faz todo o sentido e demonstra inteligência do treinador delas.
Ponto 9 – Pegando nas estrangeiras de ambos os lados, que estrangeiras do Sporting entravam de caras na equipa do Braga? Uma! A Damjanovic! Nem a Baldwin, nem a Sharon e muito menos a sueca, eram titulares no Braga. Se isto não quer dizer muito, não sei o que é preciso para se dizer!
Por outro lado, o Braga tem jogadoras que entravam de caras no nosso 11. A começar pela Denali Murnan. Depois tens a Jana que te dava para fazer uma boa dupla com a Carole e libertar a Damjanovic para o meio campo onde eu penso que era uma mais valia. A Machia tinha lugar no nosso 11. A Daniuska era bem capaz de ter também. E preferia ter a Keane no plantel que a Carolina Mendes.
Ontem jogámos com a nossa equipa tipo deste ano. Só tens uma suplente que luta pela titularidade que é a Fátima Pinto – para mim seria titular porque acho que está em melhor forma que a Tatiana. O banco do Braga é nitidamente melhor que o nosso e isso inclui as estrangeiras – que tu achas que foram más contratações pois não são titulares.
Há uma grande diferença entre teres um plantel português onde metes 3 ou 4 estrangeiras, e teres um plantel que é meio português, meio estrangeiro. No 1º contexto, as 3 ou 4 estrangeiras que vais buscar têm de, em primeiro lugar, serem titulares, e em 2º lugar, trazerem ao plantel aquilo que as portuguesas não te dão. As nossas, tirando a Damjanovic, não cumprem estes dois pressupostos – as que são titulares não trazem à equipa poder físico e altura! No 2º contexto, além de teres de ter umas quantas estrangeiras com estes mesmos dois pressupostos, podes ter outras com outros e até similares às portuguesas. Desde que tenhas as primeiras, não faz mal teres as segundas. Não faz sentido é teres as segundas sem teres as primeiras.
Ponto 10 – O Braga não teve formação no 1º ano mas já começou a tratar disso no ano passado. Hoje tem equipa B e sub 19. Com certeza irá ter o resto também pois estão focados a serem o clube forte do norte. Falas, com razão, que a chegada do Guimarães vais ser uma preocupação para o Braga pois vão rivalizar também no futebol feminino. É um facto, ou será um facto. No entanto ignoras completamente o facto de que nós teremos esse mesmo problema com a chegada do Benfic@, com a agravante que o Benfic@ já chegou e o Guimarães irá chegar para o ano, ainda nem se sabendo em que condições. Mais uma vez abordas o tema de uma forma nada isenta e até distorcendo a realidade pois o poder do Benfic@ é muito superior ao poder do Guimarães para fazer algum estrago a outra equipa.
Ponto 11 – O projecto do Sporting passa por se afirmar na Europa – “ser uma das 8 melhores equipas europeias”! Isso implica um longo caminho, em ascensão, e isso quer dizer estar a competir na Women Champions League todos os anos – o que, até Portugal conseguir colocar 2 equipas lá, obriga a ser campeão sempre. Portanto, obriga a teres um plantel que não fique aquém de qualquer outro – neste ano a preocupação será só o Braga mas para o ano vais ter de te preocupar também com o do Benfic@.
Ponto 12 – Portugal não tem suficientes jogadoras portuguesas para alimentar 3 equipas – Sporting, Braga e Benfic@ – como é fácil de ver pela qualidade das outras equipas da Liga BPI. Portanto, vais ter sempre de recorrer a jogadoras estrangeiras para completar esses planteis – coisa que o Benfic@ e o Braga já fazem sem que doa mas parece que a nós vai doer um bocado, tal o foco na jogadora portuguesa, como se isso nos desse alguma Taça. Assim, passa a ser tão importante saberes recrutar as portuguesas, como saber recrutar as estrangeiras. E parece que esse tem sido o nosso problema…
Ponto 13 – Como disse no início, levará algum tempo até começarmos a tirar realmente o sumo do que estamos a plantar há 2 anos. Na minha opinião, 4 a 5 anos, o que nos levará de 2021/22 para a frente – miúdas que têm agora 13, 14, 15 e 16 que se irão juntar a algumas que já estão no plantel e próximo de serem opção. Por isso neste intervalo vais ter de procurar mais valias quer internamente, quer no estrangeiro, para a equipa A. Só assim estarás à altura de lutares com Braga e Benfic@ pelo campeonato! E não te esqueças que as novas miúdas terão de entrar pela sua qualidade e não porque não há mais ninguém para entrar!
Posto isto, parece-me evidente que há aqui 2 níveis completamente diferentes para avaliar, ainda que um não seja dissociado do outro: um é a formação e o outro é a equipa A e o agora – até a formação começar a dar frutos.
Se na formação as coisas estão bem e só há que continuar o trabalho até chegar a hora de recolher os dividendos disso, na equipa A, depois dum 1º ano cheio de mérito – mérito na formação do plantel e mérito desportivo nessa época – é preciso inverter a estagnação que foram estes 2 anos que, na minha opinião, permitiram ao Braga passar-nos em termos de equipa e plantel!
E, ou os responsáveis vêem isso, ou este ano vamos ganhar bola! Com a agravante de falharmos a entrada na WCL em 2019!
Quanto ao jogo de ontem, registo uma pequena melhoria e registo a quantidade inacreditável de golos falhados – que referi ontem os mais escandalosos.
Vamos ser obrigados a ganhar ao Braga.
E não vejo maneira de isso acontecer a jogar desta forma e a falhar golos assim!
Nesta altura, vendo jogar o Braga e vendo jogar o Sporting, dou 60% de favoritismo ao Braga!
SL
26 Novembro, 2018 at 23:35
Miguel respeito a opinião, dispenso as qualificações, mesmo aceitando as desculpas!
Mas, falando do que interessa, para poder analisar onde há ou não isenção, vou responder, ponto a ponto:
ponto 1- um detalhe, a Neuza só entrou este ano para o plantel principal, na época passada integrava o plantel sub 19, embora participando regularmente nos treinos da A (como a Inês Pereira no 1º ano); tudo o resto parecem-me constatações óbvias. Tão óbvias que deveriam suscitar outras conclusões que não as que tu enfatizas (repara que apenas acho que existe exagero na apreciação que fazes à reconstrução do plantel).
ponto 2- ” é então óbvio que o Sporting formou em 2016/17 um plantel que lhe desse condições para lutar para ganhar logo. Portanto, não foi o Braga o único clube a fazer isso, ao contrário do que insinuas, Álvaro.” Mas insinuo aonde e quando. Alguma vez eu afirmei que o projecto do Sporting não era para tentar ganhar logo. Eu lembro-me muitíssimo bem das palavras do professor Nuno Cristóvão logo no 1º dia de trabalho quando lhe perguntaram qual o objectivo para o ano zero do futebol feminino. A resposta dele foi que não existem anos zero no Sporting porque no Sporting só se pode ter a ambição e a exigência de competir para ganhar. E estou e sempre estive com o desígnio e a forma do projecto do Professor. Agora, vir afirmar neste nosso debate “Não é verdade que SÓ o Braga tenha feito uma equipa para ganhar… AMBOS fizeram isso!” (sic) é de uma desonestidade atroz porque eu NUNCA afirmei que SÓ o Braga fez uma equipa para ganhar. O que afirmei e reafirmo é que, no que respeita ao Futebol Feminino, o Braga investiu TUDO num projecto para ser campeão nacional da então liga Allianz! E o Sporting não! O Sporting apostou também nas competições sub17 e sub19 (as únicas femininas abertas na AFD de Lisboa) e investiu ainda em escolas no Polo EUL para meninas desde os 9 aos 14 anos. Foi isso que afirmei: o Braga apostou as fichas todas na Liga Allianz. E não há como contestar isso, porque não tinha mais nenhuma equipa de outro escalão! E investiu na sua equipa sénior mais que o Sporting investiu em 4 escalões (sendo que um deles, o das mais novas, apenas formava e nem podia competir). E não ganhou NADA!!! O Sporting, nesse seu primeiro ano, SÓ COM JOGADORAS PORTUGUESAS, foi campeão e ganhou a Taça de Portugal nos 3 escalões em que competia. 6 Títulos em 6.
Ponto 3 – “Empatámos em Braga. Ganhámos em Alvalade com 1 golo de penalti já nos descontos. Empatámos na final da Taça, tendo ganho o jogo no prolongamento. Portanto, NO TEMPO REGULAMENTAR, foram 2 empates e 1 vitória, em 3 jogos super equilibrados. E, se nestes 3 jogos houve um onde houve alguma ascendência nossa, ligeira, foi no jogo em Braga!” (Miguel dixit, maiúsculas minhas) E eu é que não tenho isenção. Mas num jogo da Taça, não diz o regulamento que havendo empate ao fim de 90 minutos se jogam mais 30? Não são regulamentares esses 30 minutos? A conta é simples 3 jogos 2 vitórias e um empate em Braga. Afirmar que só em Braga tivemos algum pequeno ascendente é não ter visto o mesmo jogo em Alvalade. Não se lembra porque é que o golo de penalti (regulamentar, a propósito) foi aos 90 minutos mais 4 (dos 6 minutos de complemento)? Os 6 minutos até foram poucos para compensar o anti jogo feito pelas jogadoras do Braga (muito em “contramão” à imagem de “marca” do Futebol Feminino, as jogadoras do Braga passaram a última meia hora de jogo a fazer teatro, a simular lesões, a demorar reposições e bola. Não dominámos esse jogo? Não tivemos ascendente? A melhor jogadora do Braga foi a Guarda Redes Rute. Fica tudo dito sobre isenção, neste ponto.-
Ponto 4 – ” No 2º ano jogámos com elas 4 vezes: 2 para o campeonato, 1 para a Taça de Portugal e 1 para a Supertaça. Empatámos na Supertaça, tendo depois ganho no prolongamento. Ganhámos em Braga. Empatámos em Alvalade. Empatámos no Jamor, tendo ganho no prolongamento. Uma vitória e 3 empates.” Mais uma vez a “isenção” das suas “contas” opera uma versão sui-generis do resultado final: o seu revisionismo histórico dá 1 vitória e 3 empates. A História isenta das competições dirá: 3 vitórias (2 após prolongamento) e 1 empate.
5 – Atendendo a que nesses oito jogos o Braga apenas conseguiu uma vitória , após desempate por grandes penalidades, não consigo ser tão categórico acerca dessa vantagem física do Braga.
Ponto 6 – Para ser “isento” convém dizer que, no primeiro ano em que fomos campeões à 7ª jornada, o cenário não é tão diferente do que (muito bem) o Miguel expôs neste ponto. Convém também referir que jogadoras nucleares ou muito importantes, como a Ana Borges e a Joana Marchão, não jogaram uma boa parte dos jogos, por lesão (contraídas na selecção) e que algumas outra vinham dos compromissos internacionais fisicamente diminuídas, não podendo a sua utilização no Clube ser feita a 100%.
Ponto 7 -Remeto para o ponto anterior. Nada a acrescentar.
Ponto 8 – “Da lista que colocaste aqui, das 10 mais utilizadas estão 3 estrangeiras novas.” É bom esclarecer que a lista que “coloquei aqui” são dados estatísticos irrefutáveis. Isto porque tal como afirmar que eu “insinuo”, dizer “que colocaste aqui”, são eufemismos para poderes depois dizer que não disseste exactamente o que querias dizer. E eu prefiro ser claro. Posto isto, repara na tua contradição: “tendo em conta que meio plantel é novo, a mim parece-me perfeitamente natural o que essa lista mostra: jogam numa base da equipa do ano passado, mais a 6 que é uma posição fundamental e onde têm uma boa jogadora, e vão rodando as outras 4 com mais frequência”; mas afinal se a reconstrução do plantel foi assim tão assertiva, porque é que apenas 3 das 9 estrangeiras do plantel se encontram entre as mais usadas? Uma vez que só estão contabilizadas as 10 primeiras, pode sempre dizer: as outras 6 (e não 4) têm idêntico ou maior número de minutos de utilização que as restantes portuguesas. Desde já lhe afirmo que, não tendo feito apenas as contas às restantes estrangeiras, temos: a central canadiana Staub 393 minutos; a brasileira Jana 338 minutos; a nigeriana Uchendu 328 minutos; a venezuelana Daniuska 152 minutos; a outra gigantone americana Carly Gould 138 minutos e a ganesa Ahialey 0 (!!) minutos. Pode vir com rotações para aqui, gestão de plantel para acolá, que aquilo que eu coloco em causa, o INVESTIMENTO na recomposição do plantel deixa muito a desejar na relação custo benefício. E estamos no 3º ano. E já vão em 20 (VINTE!!) aquisições de estrangeiras para ganhar uma Supertaça nos penaltis!
Ponto 9 – E, mais uma vez vem falar de isenção e facciosismo? Fala de jogadoras que cabiam ou que não cabiam num e noutro plantel É a sua opinião pessoal. Longe de se sustentar em qualquer realidade factual. Logo, chamaria a isso … facciosismo.
No primeiro ano, em que fomos campeãs, muitos dos que analisassem os 11 de ambas as equipas que jogaram em Alvalade, diria que os valores individuais do Braga eram incomparavelmente superiores aos nossos (o custo da maioria era com toda a certeza), no entanto ganhámos e MERECIDAMENTE, porque foi a única EQUIPA que quis ganhar, não fez anti-jogo e procurou o golo nos 90 minutos; ao contrário da sua opinião pessoal sobre esse jogo, o Braga procurou sobretudo jogar com a vantagem de 2 pontos que trazia e “servir-lhe muito bem ” o empate. Pela minha parte, diria e direi que das actuais jogadoras do Braga, não queria nem quero nenhuma a jogar no Sporting. E não, não é facciosismo. Já afirmei num comentário atrás o quanto admiro, por exemplo, a enorme qualidade da Vanessa Marques, que considero uma das melhores jogadoras portuguesas da actualidade. Poderia rasgar elogios a várias outras jogadoras do Braga. Mas volto a afirmar o mesmo as que quero no Sporting são aquelas que cá estão. Porque vestem a listada e verde e branca com orgulho, paixão e raça, porque respeitam e reproduzem os Valores e a Cultura do Clube e porque foi com elas que já ganhámos 6 títulos! A Vanessa, por exemplo, recusou um convite do Benfica (que , decerto, foi bem generoso); fê-lo porque é “Guerreira” e em Portugal, só joga no Braga. É isso que eu respeito. Julgo que muito dificilmente isso é aplicável a qualquer das estrangeiras do Braga (que nem sei se ainda lá estarão para o ano). Ora é esse “pequeno detalhe” que faz de 11 jogadoras uma equipa. O Braga que jogou contra o Sporting no tal jogo de Alvalade, tinha 7 estrangeiras no 11; todas de reconhecida qualidade. O que não tiveram foi a mesma qualidade de equipa que as 11 portuguesas do Sporting demonstraram.
Chegado aqui, nem me dedico a rebater qualquer dos outros 4 pontos que ainda enumera. Porque espero que tenha compreendido o que é realmente aquilo a que chama de falta de isenção e facciosismo.
Saudações leoninas
27 Novembro, 2018 at 12:59
“Mas, para perceberem melhor como o projecto do Braga assenta nas contratações de estrangeiras ou de jogadoras já “feitas” para obter resultados desportivos no curto prazo…”
Meu caro, tu insinuas constantemente a “falta de um projecto no Braga” em comparação com o “nosso projecto” quando falas da equipa principal. E é só isso que eu não só discordo como critico porque uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Ambos os clubes formaram equipas/planteis para lutarem por ganhar o campeonato. Ponto. Se, no 1º ano, o Sporting quis só portuguesas e o Braga contratou algumas estrangeiras, é com cada um e com o contexto de cada um. Até porque, como disse no meu comentário original, pode perfeitamente ter sido mais difícil ao Braga convencer as jogadoras a irem para lá porque: a) o Sporting é o Sporting e tem outra projecção; b) o Sporting tinha o Nuno Cristóvão que é um treinador conceituado no futebol feminino; c) grande parte das raparigas que vieram para o Sporting são sportinguistas pelo que isso também pesa. Como aliás pesou na Vanessa ter escolhido o Braga!
Portanto, em termos de equipa principal, ambas fizeram o mesmo – uma equipa/plantel para lutar pelo título de campeão nacional – tendo abordado a forma de o fazer de um modo diferente.
Quando me refiro ao teu facciosismo, que é similar ao que vejo aqui noutros tasqueiros, tem a ver com a ideia de que tudo o que é feito no Sporting é bom e está correcto e o que é feito noutros clubes, com especial incidência nos clubes “inimigos”, é menos bom, mau ou não é correcto. E esta é, obviamente, uma forma errada de ver as coisas.
O Braga tem o seu contexto e luta pelas suas coisas dentro desse contexto. Nós, Sporting, temos outro contexto, pelo clube que somos, pela dimensão que temos, e lutamos pelas nossas coisas dentro desse contexto.
Hoje olha-se para o Braga com um odiozinho porque se associa o clube ao Salvador e associando o clube ao Salvador também se associa ao Benfic@, tanto que até tivemos um presidente que lhes mandava bocas como sendo o Benfic@ C.
Eu até entendo esta parte e partilho a opinião que o Salvador não é flor que se cheire. Mas daí a desvalorizar todo um trabalho que o Braga tem feito nestes últimos, digamos, 10 anos é completamente estúpido.
Dentro do seu contexto o Braga tem feito um trabalho muito meritório e é hoje, de longe, o 4º clube português, tendo partido muito abaixo desse posto. E, mais relevante ainda, cresceu de uma forma sustentada, ano a ano, o que indicia que não só veio para ficar como ainda pode crescer mais. E, repito, num contexto de clube fora dos 3 grandes, o que dificulta muito as coisas – não fosse nós estarmos num contexto muito diferente, dentro dos 3 grandes, com os tiros nos pés que temos dado nos últimos 30 a 40 anos, já tínhamos desaparecido!
Isto tudo para situar o trabalho que o Braga tem feito no futebol feminino onde, dada a ausência do Porto, se quer colocar como o clube forte do norte.
O investimento que o Braga fez este ano não é estupidamente superior ao que fez nos 2 anos anteriores. Além de ter prescindido das jogadoras espanholas, que ganhavam todas bem, deixou sair a Norton e a Dolores que eram as mais bem pagas do plantel – ainda que as duas juntas não ganhassem o que ganhava a Ana Borges que ainda hoje é a mais bem paga em Portugal, e aceitou ganhar menos para ficar no Sporting. Com o dinheiro que pagavam às duas, trouxeram várias jogadoras estrangeiras – jovens e não só! – conseguindo manter o plantel com um valor muito similar.
Além disso, como eu disse, têm a equipa B e as sub19 a competir este ano e, com certeza, apostarão nos outros escalões no futuro, dentro do seu contexto e das suas possibilidades.
É óbvio que, no global, o nosso projecto não se compara ao Braga. Ninguém acha que se compara. Mas eu também não comparo a dimensão do Sporting à dimensão do Braga.
Quanto aos pontos do teu comentário…
Para mim, os jogos têm 90 minutos e quando toca a compará-los é nos 90 minutos que o devemos fazer. O resto é extra – seja os 30 minutos do prolongamento, sejam os penaltis – e só se joga se não puder haver um empate nesse jogo e tiver que se declarar um vencedor. Não há jogos de 120 minutos. Há jogos de 90 minutos que podem ter 120 minutos e até penaltis se tiver que se declarar um vencedor nesse dia!
Além disso, tal como faço na formação, não me foco só no resultado. Se me focasse só nos resultados nem “perdia tempo” a ver os jogos. Se me focasse só nos resultados, provavelmente nem era sportinguista. Um jogo vai muito para além do resultado e é isso que eu procuro ver, ao mesmo nível dum resultado.
Na 1ª época empatámos em Braga 0-0 num jogo bastante equilibrado. Tivemos as melhores oportunidades mas o empate foi perfeitamente aceitável – diria que a haver um vencedor devíamos ter sido nós. Em Alvalade o jogo foi muito similar. Não houve nada disso que mencionas e a Rute pode ter feito mais defesas que a Patrícia mas nada de espacial. Além disso há um penalti contra nós não assinalado na 1ª parte – penso que feito pela Marchão – que, a ser marcado transformava completamente o jogo e, muito provavelmente, poderia ter dado outro campeão. Ser isento é saber reconhecer isso!
Na final no Jamor, foi mais um jogo equilibrado onde o Braga teve até várias hipóteses de fazer o 2-0, que na minha opinião mataria o jogo. Aqui sim, a Patrícia foi fundamental em manter-nos no jogo e depois a entrega das nossas raparigas, e a sua qualidade, fez o resto, felizmente. Mas é bom lembrar o que foi a 2ª parte do prolongamento…
Isto para demonstrar que os 3 jogos foram muito equilibrados e a vitória podia ter caído para qualquer lado.
O mesmo aconteceu em 3 dos 4 encontros na época passada – e o que dominámos quase por completo quase que o perdíamos pois só empatámos a 5 minutos do final, conseguindo assim levar o jogo para prolongamento, onde ganhámos com inteira justiça!
O jogo deste ano voltou a ser equilibrado, com algum ascendente nosso. Desta vez a estrelinha que nos protegeu nos outros 7 jogos esteve do lado delas e foram elas a ganhar o jogo. No entanto, como diz o Antão, fomos prejudicados pela arbitragem nesse jogo e uma arbitragem isenta teria feito com que o jogo não fosse realmente equilibrado porque o nosso andamento nessa altura era muito superior ao do Braga – que fazia o 1º jogo oficial da época, com meia equipa nova, enquanto nós vínhamos de disputar os grupos da WCL.
Pequenas coisas soltas do teu comentário…
Tu vês os jogos e como só perdemos 1, em 8, e nos penaltis, então não consegues ver que o Braga tem uma equipa mais física do que nós… Ou não vês os jogos com atenção ou não queres admitir o facto!
Não há outra explicação!
Sempre teve e este ano a diferença é muito evidente! Espero estar enganado mas irás ver isso em Dezembro, em Alvalade!
No 1º ano, em que íamos atrás à 7ª jornada também, o contexto era diferente. Ambas as equipas eram realmente superiores a todas as outras mas eram muito equilibradas entre si. Este ano a diferença para as restantes é muito maior e o poder do Braga é superior a nós. Isso tem sido visível nos resultados com as mesmas equipas. Por alguma razão têm mais do dobro dos golos marcados, em somente 8 jornadas!
E nem vou falar dos teus comentários que consideraram o Marítimo e o Boavista como “boas equipas do nosso campeonato”! Serão para ti. Não são, definitivamente, para mim!
Pois, as lesionadas…
É para isso que servem os planteis!
Como eu disse no comentário original, tens 11, vá 12, jogadoras que pode lutar por serem titulares no 10 sem contar com a baliza. As 10 que jogaram domingo, mais a Fátima e a Capeta. Com qualquer outra que metas em campo a equipa perde muito em relação à titular.
E digo isto com o mesmo à vontade que te digo que a Patrícia Gouveia do 1º ano – até parar por ter engravidado – dava mais à equipa do que dá a Baldwin. Hoje não tem hipótese!
No Braga tens muita jogadora que entra sem que se note grande coisa.
O nosso plantel é curto e desequilibrado. O plantel do Braga tem muitas soluções! Portanto, o contexto é diferente, como disse anteriormente!
Obviamente, eu dou a minha opinião. Tu dás a tua! É assim que acontece normalmente! É disto que parte o debate. 😉
Eu preferia ter a Murnan em vez da Baldwin. Preferia ter a Keane em vez da Carolina. Ainda não vi utilidade nenhuma na Persson.
Com isto não quer dizer que não apoie todas elas. Já aqui disse que a Baldwin dá tudo em campo – maior elogio não lhe posso fazer – mas o que ela tem, como estrangeira que é, não é o que o Sporting precisa de ir buscar às estrangeiras.
Meu caro, jogadoras a fazerem o que faz a Vanessa não devem haver muitas – há menos ainda nos homens, como se viu este ano. Tens a Ana Borges no Sporting, por exemplo. É óbvio que ser do clube onde se joga faz a diferença. Por isso eu falei no contexto em que o Sporting conseguiu trazer muitas jogadoras – exactamente por serem portuguesas e sportinguistas. No entanto tens o outro lado da moeda com a Matilde Fidalgo, que sonha jogar no Benfic@ e preferiu sair do Sporting, e ficar sem clube, na altura, para poder ir para o ano para o Benfic@! Teve uma oferta de um contrato de 3 anos e recusou. Só assinava por 1 ano!
Enquanto os ordenados delas forem relativamente baixos, sim, o clubismo terá o seu peso. Há medida que forem deixando de ser, o clubismo passará para 2º plano, como acontece com os homens!
Vamos ver se, no futuro, haverá essa jogadora portuguesa formada no Sporting a estar nomeada para a Bola de Ouro e se depois recusará as ofertas pelo seu clubismo e pelo clube que a formou!
🙂 Eu percebo perfeitamente o que é falta de isenção… E mantenho o que disse! 😉
27 Novembro, 2018 at 19:00
Desculpa Miguel, mas isto já roça a falta de honestidade intelectual. Queres debater opiniões com alguém ou impor a outros a tua opinião. Porque debater “opiniões” deturpando ou inventando sobre a opinião do outro, é baixo.
E explico COM TODA A CLAREZA. Cito: ” (…) Meu caro, tu INSINUAS constantemente a “FALTA DE UM PROJECTO EM BRAGA” em comparação com o “nosso projecto” quando falas da equipa principal.” (Miguel dixit, as maiúsculas são realce meu).
Primeiro: considero-o suficientemente inteligente e letrado para perceber que repetir que eu “insinuo” é um “eufemismo” malandro para não dizer que eu afirmo, pelo simples facto que eu não afirmo nada do que diz que insinuo. Usar o insinuo é boa táctica, porque se usasse o afirma, teria de citar. Diga-me lá onde é que eu afirmo, já nem digo , “constantemente”, como o Miguel diz, mas uma única vez que não existe projecto no Braga. Não encontrará uma única afirmação minha nesse sentido. Mas o desplante dos desplantes é colocar entre aspas, dando a entender ser uma citação de uma minha opinião ou afirmação, ” “FALTA DE UM PROJECTO EM BRAGA”. Onde é que tiraste essa “citação”? És capaz de elucidar? Desafio-te a designares o comentário ou post em que o fiz. NUNCA!!
Para que não restem dúvidas o que u digo é que EXISTE um Projecto no Futebol Feminino do Braga,. O qual não assenta no investimento em Formação, mas concentra esse investimento na constituição de uma equipa sénior forte que possa dominar o panorama competitivo profissional em Portugal. Esse Projecto é diferente do Projecto do Sporting que, claro, também tem como desígnio dominar o Futebol Feminino em Portugal, mas cujo desígnio maior é, a médio/longo prazo entrar para a elite dos 8a10 melhores clubes da Europa e assenta a concretização desse desígnio numa aposta centrada potenciação acelerada das qualidades da jogadora portuguesa e na melhoria dessas mesmas qualidades através de um Formação transversal a todas as idades e que começa nas idades de sub 11.
Como vê não afirmo que o Braga não tem Projecto. Apenas afirmo que tem um Projecto diferente. E até já afirmei, mais que uma vez, que têm todo o direito a essa opção. Agora, nessa constatação convivem 2 realidades que são também elas factuais e indesmentíveis:
1º – O Projecto do Braga, que em 2016 só construíu Equipa A, e que nela investiu em 9 estrangeiras, tinha que ter definido objectivos; e, como só tinha aquela equipa, só podia ser ganhar a Liga Allianz, ganhar a Taça de Portugal. Ganhou alguma delas? A resposta é não! Logo, a conclusão lógica é que, no primeiro ano, o Braga (que investiu muito mais que o Sporting no plantel senior); fracassou rotundamente na totalidade dos seus objectivos para a época. Já o Sporting (que investiu muito menos que o Bragano plantel senior) ganhou a Liga Allianz e a Taça de Portugal, alcançando com sucesso esses objectivos para a época, que até nem eram os único, porque também tinha Formação. Uma vez que ganhou o Nacional de sub 19 e a Taça de Portugal do escalão e que também ganhou o Distrital de sub 17 e a Taça Nacional do Escalão, diria que, ao conquistar TODAS as 6 competições em que entrou nos 3 escalões femininos em que tem disponíveis para poder competir, Terá sido muito bem sucedido numa parte substancial dos seus objectivos de época. Mas, atendendo a que essas vitórias foram alcançadas com recurso EXCLUSIVO a jogadoras portuguesas e a que nos Escalões de Formação as atletas que compunham os respectivos plantéis eram em média 2 a 3 anos mais novas que as idades dos escalões, diria mesmo que o Sporting no Futebol Feminino cumpriu com RETUMBANTE SUCESSO TOTOS OS OBJECTIVOS da época.
Na 2ª época, o Braga, dispensou 7 das nove estrangeiras que tinha, e contratou 1 francesa e 2 brasileiras, ficando, deste modo, nem 2017/18, com 5 estrangeiras no plantel; ao todo, em 2 anos já iam 12 contratações de estrangeiras, no ano em que o Sporting contrata as suas 3 primeiras (2 americanas e uma costa-riquenha). O Braga continuava a não ter qualquer escalão de formação e o Sporting, além das sub 19 e sub 17 que competiam nos seus escalões Femininos, passava a competir com as infantis (sub11e sub13) no Distrital sub13 Masculino de Futebol de 7. A única equipa do Braga voltou a não ganhar nada; as 3 equipas do Sporting ganharam os 5 escalões em que as deixaram competir (a FPFe a AFDLisboa não deixaram o Sporting competira na fase final da Taça Nacional, porque colocaram os jogos do SCP nas 2 competições – Camp. Distr. e Taça Nac. no mesmo dia e em duas cidades diferentes). A equipa de Infantis que competiu contra equipas só de rapazes, ficou em 7 de 12 lugares no seu Grupo da Distrital. Mais uma vez, os objectivos desportivos e formativos foram alcançados com sucesso. Mais uma vez, o Clube que limitou investimento (MUITO) numa só equipa, não conquistou nada; o Clube que distribuiu o seu investimento (mesmo no global dos recursos humanos, menor que o do Braga) por 4 equipas (e diferente infraestruturas) conquistou todas as competições femininas em que entrou.
Acho que dá para perceber aquilo que eu disse e que eu defendo. O Braga e o Sporting entraram para a Modalidade com objectivos de Futebol profissional idênticos, mas sustentados em Projectos quase diametralmente opostos. O que apostou só no Projecto profissional teve um falhanço ROTUNDO em 2 anos consecutivos; o que apostou no Projecto de Futebol Profissional sustentado na atleta portuguesa e na Formação, alcançou em 2 anos consecutivos, TODOS os objectivos competitivos a que se propôs nacionalmente.
Acresce que o Sporting aposta na Formação inserindo num ambiente competitivo muito menos favorável que aquele que existe no Distrito de Braga e em que o SC Braga não se quis inserir.
Em Braga existem competições distritais FEMININAS de sub13, sub 15 e sub 17, o SC Braga não está inscrito em nenhuma delas.
É isto e SÓ isto que eu comparo no que respeita a Projectos!
No que respeita a composições dos plantéis principais, também cada equipa/staff faz as suas escolhas e está no seu pleno direito. Mas é inegável que as do Sporting são estruturalmente diferentes das do Braga (e do Benfica, já agora). O Sporting investe muito menos que o Braga em activos da equipa profissional. Também investe muito menos em jogadoras estrangeiras. Este ano, o Sporting, já com a época iniciada, fez a sua 5ª contratação de estrangeiras em 3 anos, 4 das quais se mantêm no plantel; o Braga, iniciou esta época após ter contratado 20 (!!!) estrangeiras, 9 das quais se mantêm no plantel principal.
Para se perceber a “volatilidade” dos planteis sustentados nas apostas mais imediatas, basta referir que a constituição do Plantel de 21 jogadoras do Benfica constam 4 jogadoras recrutadas ao Braga e nenhuma ao Sporting (e não diga que isso se deve ao relacionamento entre direcções porque, sendo parcialmente verdade, não explica tudo, uma vez que foram contratadas 3 portuguesas que eram 2ªas escolhas do Braga e as titulares portuguesas que quiseram contratar (Vanessa Marques, Laura Luís e a Diana Gomes), apesar do aliciante financeiro elevado, preferiram manter-se no Clube com que se identificam; por outro lado, a estrangeira que contactaram, Pauleta, nem hesitou, porque o Benfica ofereci mais dinheiro. É de esperar também que, com a constituição da equipa feminina do Guimarães, o Braga possa ser sangrado em mais 2 ou 3 jogadoras do actual plantel, mas o maior risco está na redução da escolha de jovens jogadoras, particularmente se o Guimarães, como parece apostar num projecto que vai das sub13 à equipe senior A.
Claro que me afirma o Miguel, que o problema está em o Sporting se ter “deixado” ultrapassar na recomposição de plantel deste ano, porque não foi buscar umas 3 ou 4 estrangeiras de elevada estatura e poder físico. A ver vamos se assim será de facto. Para já o que posso responder é que, já nos 2 anos anteriores o Sporting tinha uma equipa mais baixa e com muito menos estrangeiras que o Braga e isso não a impediu de ser bicampeão e ter ganho 2 Taças de Portugal e uma Supertaça. Certo! Perdeu este ano a Supertaça (o único troféu que depende de apenas 1 jogo, jogo esse que foi decidido a penaltis – julgo que, aí, a diferença de alturas não seja vantagem ou desvantagem, a não ser para a GR e a nossa até é mais alta).
Ficamos assim esclarecidos sobre aquilo que eu nunca disse e aquilo que disse e continuo a dizer. Agradeço, a bem do debate construtivo que o faça sem recurso ao insulto e menos ainda a estratagemas “comunicacionais” que agora parecem em voga: imputar-me afirmações ou insinuações que não correspondem à verdade são “fake news”.
Saudações leoninas
27 Novembro, 2018 at 15:38
“A Joana Marchão, por exemplo, só jogou no Sporting no plantel sénior; apesar de ter entrado ainda com 19 anos, ninguém dirá que foi formada no Sporting. Pois eu digo! Por dois motivos! Primeiro, porque, até chegar ao Sporting, a evolução dela deveu-se, sobretudo, ao talento inato e à paixão pelo jogo; o treino acrescentou, com certeza algo, mas muito menos que um ano a treinar nas condições proporcionadas em Alcochete e que ainda viriam a ser consideravelmente acrescentadas no 2º ano do projecto em que se profissionalizou TODAS as jogadoras do plantel sénior e se passaram a realizar treinos bi-diários. Mas depois, também porque a Joana sempre teve uma boa parte da Formação no Sporting! A parte mais importante! A da paixão, da entrega e da Cultura do Clube.”
Portanto, “Elas [as várias jogadoras sportinguistas do plantel, inclusive a Patríci Gouveia que chegu ao Sporting com 29 ou 30 anos] entram para a equipa principal do Sporting já com o essencial do que deve ser o ADN da nossa formação: a Cultura e a Devoção ao Sporting.
“É verdade que o Carnide até tem sub17; mas já com contractos de “Formação” porque as foram buscar a várias “fontes”, que ainda não se forma jogadoras aos 16 anos por “geração espontânea”.”
Consegues ver aqui o que eu denominei “total falta de isenção” ou nem por isso?
Então agora quando analisamos a formação o que conta mesmo é o clube do coração? Uma jogadora que faz 10 anos – dos 9 aos 19 – de formação fora é da formação porque entrou aos 19 (ainda em idade de formação) e é sportinguista?
Mas no Benfic@ já não se formam jogadoras de “geração espontânea” mesmo que comecem no clube aos 14, 15, 16 ou 17 anos?
Nunca me viste aqui defender a contratação em massa de estrangeiras. Fui dos primeiros a abordar este tema, no final da 1ª época, e sempre defendi a contratação de 2 estrangeiras: uma central e uma trinco, altas e possantes. Hoje, passadas 2 janelas de verão, continuo a achar que a equipa precisa exactamente do mesmo – se pensarmos na Damjanovic como jogadora de potencial para o meio campo.
Tivessem feito isto, em vez do que fizeram, e estou absolutamente convencido, como já disse, que tínhamos passado ambas as fases de grupo das WCL.
O Slavia de Praga…
A Rep. Checa é a 6ª do ranking e Portugal é o 24º! Talvez isto ajude a perceber alguma coisa…
O Slavia é a 9º equipa do ranking e o Sporting é a 64ª! Talvez haja aqui mais uma ajuda!
O futebol é muito mais desenvolvido na Rep. Checa pelo que a importância da altura diminui proporcionalmente ao avanço técnico que as equipas apresentam – ainda que nunca deixe de ter o seu peso relativo, especialmente quando jogam 2 equipas equilibradas.
Não especificas a altura da equipa pelo que só te posso dizer que se tiverem 3, 4 ou 5 jogadoras a bater no 1,80m, ou bem acima do 1,70m, pode perfeitamente fazer sentido contratar uma jogadora baixa que, por exemplo, dê à equipa a velocidade que lhe falta, ou a técnica a meter bolas longas que lhe falta. Depende sempre do contexto e é isso que é preciso perceber para saber onde e como se pode melhorar.
No caso do Sporting, sendo uma equipa baixa, é óbvio que faltam 2 ou 3 jogadoras que compensem isso. Não faltam 11 altas! Não é preciso.
Mais tarde ou mais cedo vais precisar de estrangeiras porque as de valor portuguesas que vão haver disponíveis para as 3 equipas não vão chegar. E aí é preciso ter olho e contratar bem, de encontro ao que a equipa precisa porque as portuguesas não dão!
SL
27 Novembro, 2018 at 19:30
Acho que o Miguel é suficientemente inteligente para ter percebido o que eu disse quando me referi à Joana Marchão. Não tem nada que ver com o ter sido formada no Sporting. Entrou no Sporting com 18 anos, a maior parte da sua formação técnica fez-se noutras paragens. Completou-se nos 2 anos em que esteve no Sporting. E convenhamos que esses 2 anos terão correspondido a vários da formação tida até então, porque teve e tem, em Alcochete e no Sporting condições de infraestruturas de equipamentos de staff técnico de acompanhamento físico, de acompanhamento psico-social, de alocação ao treino, em suma, de PROFISSIONALIZAÇÃO, que não tinha experimentado até então. Mas nem é isso que quis relevar. O que quis relevar, e que para mim é mesmo o mais importante, é que a base do plantel do Sporting foi construído sobre os Valores e a Cultura do Sporting. E isto é a outra parte da Formação que nós, no Futebol Masculino, nos andamos sempre a queixar que se anda a perder e que, retira competitividade às sucessivas equipas seniores masculinas. Quando temos na equipa Sénior Feminina, em jogadoras que nem foram formadas no Clube, claro que eu só tenho é que valorizar essas jogadoras. Porque não é nenhuma Nurman, Staub, Keane, Pauleta, Maiara ou Darlene que vai aportar à equipa essa Essência que a distingue de um onze. Podia-te citar outros exemplos nas Modalidades e até com atletas estrangeiros (Ruesga, Asanin, Nikcevic, Bosko, Carneiro, Gil, Font, João Pinto, Girão, Dennis, Maia, Simões, João Mattos, Déo, Merlin, Pedro Cary, Patrícia Mamona, Sara Moreira, Inês Monteiro, Cátia Azevedo).
Se não percebeste o ênfase que quis dar (que não tem nada que ver com onde fez ou não a formação) então ainda nem sequer percebes porque é que eu defendo “com garras e dentes” o Projecto de Futebol Feminino do Sporting.
É porque NÃO HÁ DESCULPAS!!!
saudações LEONINAS
27 Novembro, 2018 at 20:07
Quanto ao Slavia de Praga são 9º do ranking porque iniciaram há mais de 10anos o mesmo tipo de posta que estamos agora a fazer. Tal como o Lyon, o Marseille, o Nantes e várias equipas francesas. E é exactamente isso que eu digo! O nosso foco deve estar no que fez e faz o Slavia de Praga, não o Chelsea ou o PSG. Porque não há nem dinheiro nem mercado para isso!
SL
27 Novembro, 2018 at 20:08
errata. onde se lê “posta” dever-se-ia ler aposta.
SL
26 Novembro, 2018 at 18:33
Ácido celerado: só o «teu» ponto 6 ressuma de jogada federativa de outros tempos bafientos. Primeiros nós, que as amolecemos (vide a expulsão da jogadora do V.- Gaia. no último jogo), depois essas rabolhas de 2ª, com toda essa tralha nova. As prestações na Europa foram ambas Boas para uma equipa tão jovem, faltam dois terços do campeonato: experimenta torcer pelas Leoas que só não ganharam tudo porque as roubaram no Fontelo, neste início de época ou desampara a loja. E toma lá o primeiro exemplo de formanda (2 épocas de júnior) já convocada para a selecção A, dado à equipa principal e que muito dificilmente não virá a ser a dona do lugar por muito tempo: I. Fonseca. Logo veremos quantas ainda juniores este ano integrarão o plantel no ano que vem.
27 Novembro, 2018 at 13:03
Sem querer alargar-me…
O sorteio ditou assim. Ponto!
A jogadora do Valadares foi bem expulsa! E na 1º parte devia ter sido expulsa outra exactamente por fazer a mesma coisa – que foi uma falta sobre uma jogadora que seguia isolada para a baliza!
Partilho da sua opinião sobre o jogo no Fontelo!
Eu não tenho qualquer duvida sobre o bom trabalho que se está a fazer na formação do futebol feminino. Zero duvidas!
Tomara eu que fizessem o mesmo nos masculinos…
27 Novembro, 2018 at 16:54
Álvaro Antunes , uma ovação para ti. Que senhor. Obrigado por nos informares sempre de forma tão precisa e detalhada sobre o futebol Feminino.
Uma vénia Amigo, desde a Serra da Estrela