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Cantinho do off topic – 1 de Maio de 2024

cherba

Arquivo do autor [email protected]

30 Abril, 2024

cantinho do off topic

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56 Comentários

  1. Chico Faria

    30 Abril, 2024 at 19:51

    Hoje vamos ser encostados pelos Alemões.

    • paulo

      30 Abril, 2024 at 21:54

      Espero que a partir de agora o Pota Faria nao comece a acertar !!!

      Será melhor que tires uma ferias !!!

  2. Xupa-me as Peles

    30 Abril, 2024 at 19:52

    Movimento de adeptos leoninos apelam á direcção do SCP que abra o estádio Alvalade XXI no dia do jogo com o Estoril…

    Hummm?!?

    Palpita me que já sei a resposta…

    • Opinião

      30 Abril, 2024 at 20:27

      Esta era uma excelente ideia sim senhor.
      E se a coisa corresse bem, com a chegada da equipa vinda do Estoril.
      Então ainda era melhor.

      Se a coisa corresse bem, naturalmente.

  3. Opinião

    30 Abril, 2024 at 22:13

    Reparem.
    Em vesperas de um jogo decisivo pró Sporting, e Gyokeres quase que não vai poder jogar certamente, à partida, advinhasse que Paulinho será titular e quiçá também Esgaio, pois hoje, noticia-se que os dois irão sair do Sporting.
    Será para não renderem contra o Portimonense?
    Pois é
    Calma.
    Não estou interessado em discutir saídas.
    Para mim, todos os nossos jogadores que se concentrem no jogo com o Portimonense .
    Equipa, concentrada ok ?
    Deixem as notícias, há gente ainda com esperanças de entregar o caneco aos rivais.

    • Opinião

      30 Abril, 2024 at 22:57

      Na altura em que é, esta notícia da possível saída do Paulinho e do Esgaio, é muitíssimo pior do que a viagem do treinador a Londres.
      Por causa da impossibilidade de Gyokeres jogar.
      Porque são jogadores que podem ir jogar de início contra o Portimonense, e qual irá ser a motivação deles ? Arriscarao em lances divididos ? lutarao com ambição?
      Espero bem que sim.
      Tudo isto, é contra as certezas que possamos ter na conquista do título e da taça.
      Oxalá tudo corra bem.

      • Tanaka

        1 Maio, 2024 at 14:04

        Mas qual impossibilidade de Gyokeres jogar?

  4. Chico Faria

    30 Abril, 2024 at 23:22

    O Sporting está em saldos agora

    https://www.ojogo.pt/1902425258/paulinho-e-esgaio-de-saida-do-sporting-avanca-a-tsf/

    • TenhamOrgulho

      1 Maio, 2024 at 0:57

      O 1 de Abril já foi, não foi?

      • Chico Faria

        1 Maio, 2024 at 10:45

        A TSF por norma não planta notícias e em tudo o que faz é muito verdadeiro. É um órgão de informação credível

    • Tanaka

      1 Maio, 2024 at 14:05

      Se for verdade é sinal que o Amorim está mesmo de saída.

      Como é que ele vai conseguir formar um plantel sem dois dos seus jogadores mais queridos?

  5. Antāo Bordoada

    30 Abril, 2024 at 23:29

    Andebol out. É favor concentrarem-se no título. Amanhã há mais…

  6. Opinião

    30 Abril, 2024 at 23:30

    Sobre entradas, poderei falar.

    Não sabia que Gustavo Sa só tem 19 anos.
    Assim, o quadro muda de figura.
    Pensava que tivesse vinte e alguns anos.
    Com 19 anos, é diferente.
    Merece atenção cuidada, obviamente.

  7. Opinião

    30 Abril, 2024 at 23:46

    Estou apreensivo, e não vou adiantar mais nada.
    Mas temos obrigação de conseguir mais 4 pontos, que é o que nos falta.

    Vamos apoiar aquela rapaziada, sem limites por favor.

    Isto não vai estar fácil.

  8. LEÃO DOS MARES

    30 Abril, 2024 at 23:57

    Até morrer Sporting allez!!! Que coisa linda…

    Vamos acreditar rapaziada! Vamos para cima! Vamos lutar para sermos felizes! Merecemos mais do que todos!

  9. Opinião

    30 Abril, 2024 at 23:57

    Vitória com o Portimonense, para mim, significa ser campeão.
    Faça o resultado que o rival fizer.

    Matematicamente não é, mas, com vitória contra o Portimonense, será para mim, 99% campeão.

  10. Jaime Grilo

    1 Maio, 2024 at 10:00

    Bom dia, tasqueiros!

    Deixo aqui um texto delicioso de André Pipa relativo à entrevista que deu a Malcolm Allison e 1998. 🙂

    «MANUEL FERNANDES POR ‘BIG MAL’ ALLISON

    Há muitos anos (outubro 1998) o jornal Record enviou-me a Inglaterra com o fotógrafo José Lorvão para entrevistarmos o treinador inglês Malcolm Allison. Ao tempo, ele era o último treinador campeão pelo Sporting (1982), à frente de uma equipa memorável onde brilhava um tridente muito especial (Jordão-Oliveira-Manuel Fernandes). Nessa entrevista, Allison (que morreu em outubro de 2010) contou uma série histórias deliciosas sobre a relação com os três craques e os atritos com o presidente João Rocha. Deixo-vos os excertos dessa conversa relativos a Manuel Fernandes com um abraço muito especial ao grande capitão sportinguista.
    Força Manel, aguenta-te!
    (…)
    – Disse que os jogadores do Sporting gostaram de si (quando chegou a Lisboa). Lembra-se bem da equipa?
    Malcolm Allison – Oh, se lembro. Que conjunto estupendo. Tinhamos três superestrelas, que eram o Jordão, o Oliveira e o Manuel Fernandes… tinhamos jogadores de grande classe como o Meszaros, o Eurico, o Inácio e o Carlos Xavier… tinhamos jogadores de combate como o Virgilio, o Ademar, o Barão, o Marinho e o Nogueira… e tinhamos uma série de jovens com vontade de aprender. Lembro-me bem do Mário Jorge e do Freire. Enfim, um grupo estupendo, óptimo mesmo. No campo eram grandes profissionais e tornavam as coisas fáceis. Tive muito cedo a noção de que podíamos fazer uma grande época e fiquei com a certeza de que éramos a equipa a abater ainda na pré-temporada, quando ganhámos um torneio em que também entrava o Benfica. No final do jogo, que ganhámos – acho que ganhámos -, o treinador do Benfica [o húngaro Lajos Baroti] veio ter comigo e disse-me assim muito baixinho, para ninguém o ouvir – ‘Malcolm, Malcolm, que bela equipa tens aí.. que preocupação para nós, meu Deus, que preocupação’. Isto era o treinador do Benfica a falar. De facto o Sporting tinha o essencial – boa matéria prima. O resto era comigo. É claro que mudei coisas que não me pareciam correctas.
    – Dê um exemplo.
    Malcolm Allison – A alimentação. Com o consentimento do médico [Manuel Pinto Coelho], tratei logo de alterar a alimentação dos jogadores, que era inadequada para uma equipa de alta-competição. Bastante pesada.
    – Mais exemplos.
    Malcolm Allison – A disciplina e a atitude perante o jogo. Habia dois jogadores muito, muito bons com quem tive logo de pôr as cartas na mesa. Para evitar complicações. Um era o Jordão. O outro era Oliveira (Allison diz ‘Oliviera’), que tinha sido contratado há pouco tempo pelo presidente Rocha. Duas superestrelas, dois grandes egos. Nenhum deles estava habituado a ouvir reparos e não demorei a perceber que no Sporting ninguém tinha coragem de lhes chamar a atenção para o que quer que fosse. Eram intocáveis. Quer dizer, consideravam-se intocáveis. Mas comigo não havia intocáveis. Para além disso, o Jordão e o Oliveira mal se falavam. Talvez por rivalidade, talvez por ciúme, mas a verdade é que mal se falavam. A corrente não passava ali. No Sporting havia quem achasse isso um problema gravíssimo, dado que eram ambos muito bons jogadores e muito influentes na equipa. O presidente Rocha sofria imenso porque gostava imenso dos dois e não queria tomar partido. A mim [essa rivalidade] foi coisa que nunca me preocupou. Palavra de honra.
    – Porquê?
    Malcolm Allison – Porque Jordão e Oliveira eram inteligentes. Eles sabiam que podiam fazer a vida negra um ao outro, que podiam discutir, por aí fora. Mas também sabiam que não podiam discutir comigo. Que não podiam vencer-me.
    – Disse que pôs as cartas na mesa. Como?
    Malcolm Allison – Agi. O Jordão, por exemplo. Futebolisticamente era uma ‘fera’. Mas não estava acostumado à disciplina. Não estava acostumado a que um treinador lhe dissesse, cara a cara ou à frente dos outros, que não trabalhava o suficiente nos treinos. Mas eu disse-lhe. Um belo dia [nos treinos] o Jordão conseguiu irritar-me ao ponto de ter de o chamar e dizer-lhe: ‘Jordão, tens de trabalhar o dobro para não te tirar imediatamente da equipa’. Ele olhou para mim com um ar estranho e encolheu os ombros. No jogo seguinte ficou os noventa minutos no banco [risos]. Havia de ver a cara dele. Bom. Quinze dias depois pu-lo outra vez na equipa. O homem parecia uma fera. Em vinte minutos fez dois golos – o segundo deles soberbo! – e veja bem o que ele fez. Com o estádio todo de pé a aplaudi-lo, o Jordão correu para o banco, fixou-me e pôs-se a dizer: ‘ Então?, está bem assim?… está bem assim?… [eleva a voz] ESTÁ BEM ASSIM ?!?’. Eu, com toda a calma do mundo, virei a cara e disse para o ar: ‘hmmm, não está mal [not bad]’. Era uma figura, o Jordão. Acho que soube lidar com ele. Fiquei orgulhoso quando ele se retirou e disse: ‘Allison foi o melhor treinador com quem trabalhei’.
    – Quanto a António Oliveira …?
    Malcolm Allison – Oliveira era diferente do Jordão. Tinha um grande ego e era muito mais expansivo. Como jogador era fabuloso, está fora de questão, embora por vezes facilitasse nos treinos, como o Jordão. Oliveira era uma estrela, mas o problema [risos] é que precisava constantemente de ouvir isso. Ele adorava que lhe dissessem que era o maior, que o Sporting com ele era uma coisa e sem ele, outra. Era um jogador que precisava de elogios, de se sentir apaparicado. Como lidei com ele? [risos] Confesso que até achava alguma piada às coisas que ele dizia: ‘eu fiz isto, eu consegui aquilo, comigo o Sporting há de ganhar isto ou aquilo’… a ‘big mouth’. No fundo, ele repetia o que ouvia da boca do presidente. João Rocha tinha grande fé no Oliveira, elogiava-o muito. No dia em que ganhámos o campeonato, no Estoril [vitória por 3-0], houve uma festa brutal no balneário.
    Lembro-me perfeitamento do Oliveira eufórico agarrar-me no braço e dizer: ‘está a ver mister? Foi chegar, ver e vencer!’. Ao principio pensei que ele me elogiava por ter ganho o campeonato logo na época de estreia. Depois percebi que Oliveira falava dele próprio – ele é que tinha chegado, ele é que tinha visto, ele é que tinha vencido. Aquele homem tinha uma necessidade imensa de afirmação. «Oliveira, és o maior» era a frase que ele gostava mais de ouvir.
    Pergunta – E o senhor, também a disse?
    Malcolm Allison – [gargalhada] Claro! Era a melhor maneira de o levar. O importante é saber lidar com as pessoas e perceber que não há duas iguais. Oliveira, és o maior, mas quero que faças isto e aquilo. E ele fazia. Oliveira, és uma estrela mas não quero que tornes a fazer isto e aquilo. E ele não fazia. Até porque era inteligente.
    Pergunta – Recordemos agora a outra superestrela, Manuel Fernandes. Como se encaixava ele na guerra Jordão-Oliveira?
    Malcolm Allison – Manuel Fernandes era um profissional exemplar e outro grande jogador. Nunca tive problemas com ele. Hoje, à distância, admito que fui injusto [com ele] em algumas situações. No afã de manter a relação Jordão-Oliveira equilibrada, até porque o Manuel Fernandes era muito próximo do Jordão – eles faziam parelha há tanto tempo – talvez não tenha na altura elogiado e destacado o Manuel Fernandes como ele merecia. Este homem tinha talento, fazia a diferença e marcava golos com tremenda regularidade, Raramente falhava. Adorava o clube, vivia para o Sporting. Cinco anos mais tarde, quando nos reencontrámos em Setúbal [Malcolm Allison também treinou o Vitória], ele encheu-se de coragem e disse-me que eu o tinha magoado numa ou noutra ocasião. Fiz-lhe justiça e disse-lhe o que acabei de lhe dizer. O mais engraçado é que foi o Manuel Fernandes quem me substituiu quando o presidente do Vitória [Fernando Oliveira] me despediu em maio de 1988. Mais engraçado ainda, o presidente Oliveira despediu-me por causa dele, Manuel Fernandes.
    Pergunta – Recorde-nos esse episódio.
    Malcolm Allison – O presidente Oliveira tinha a mania de se meter em assuntos que não lhe diziam respeito. Gostava de sugerir o onze, de dar opiniões sobre este ou aquele jogador. Ora eu nunca tolerei isso, por razões óbvias. O presidente gostava muito do Manuel Fernandes – tambéu eu! – mas a verdade é que ele estava cansado, em final de carreira. Tinha 36 anos, julgo eu. Na segunda volta do campeonato comecei a deixar o Manuel Fernandes no banco e a dar oportunidades a outros mais novos. O presidente não gostou e disse-me várias vezes que o Manuel Fernandes tinha de jogar. Eu não prestava a minima importância à opinião dele e isso irritava-o profundamente. Até que um dia fui rude. Disse-lhe para parar com os recados porque quem decidia se o Manuel Fernandes jogava ou não era eu e não ele. O senhor é o presidente e manda no clube. Eu sou o treinador e mando na equipa. Foi o meu enterro. Dias depois fizemos um mau resultado no Bonfim e o público assobiou-nos no final do jogo. No dia seguinte o presidente chamou-me e disse-me que tinha de me dispensar porque não podia ignorar a vontade dos sócios. Horas depois nomeou Manuel Fernandes como treinador [sorriso]. É a vida.
    (…)
    Malcolm Allison – [não quero falar mais de João Rocha e Fernando Oliveira]. Vamos lembrar aquela época gloriosa, todo aquele ambiente maravilhoso que rodeava o clube. Coisas assim. Lembrar histórias. Como aquela do Carlos Xavier.
    – Conte lá.
    Malcolm Allison – Quando cheguei ao Sporting mudei a posição do Xavier. Ele jogava a central e às vezes como médio. Eu pu-lo a defesa direito. Resultou. Na recta final do campeonato faltou-nos um bocadinho de gás. Havia um problema com os centrais, perdemos com o Boavista e perdemos como Portimonense. Mas nada de grave, tínhamos um bom avanço. O presidente Rocha andava preocupado com a defesa e um dia disse-me que se eu não queria perder o campeonato tinha de deslocar o Carlos Xavier para o centro da defesa. Para segurar as coisas. Eu respondi-lhe que íamos ganhar o campeonato exactamente como o tínhamos começado, com o Xavier a defesa direito. E ganhámos. Foi a única vez que o presidente se tentou meter no meu trabalho. Sem sucesso. Talvez o presidente estivesse habituado a que os treinadores tivessem em conta as suas opiniões – e ele dava-as de boa fé, não duvido disso. Comigo não era assim. Havia uma barreira que mr. Rocha, mesmo que quisesse, não conseguia ultrapassar. E ele não gostava nada disso.
    (…)
    – Continuando. O senhor acabou despedido [depois de ganhar Campeonato e Taça]. Lembra-se da reacção dos jogadores?
    Malcolm Allison – Foram extremamente amigáveis. Sinceramente, acho que não estavam à espera daquilo. Normalmente não se despede um treinador que ganha o campeonato e a taça.
    – Horas depois, o presidente João Rocha anunciou que António Oliveira era o novo treinador, aliás, jogador-treinador. O que pensou?
    Malcolm Allison – Pensei que o presidente era completamente estúpido.
    – Falou do ambiente maravilhoso que rodeava o Sporting. Quer lembrar algum episódio que o tenha marcado?
    Malcolm Allison – Como treinador foi um dos melhores anos da minha vida. O estádio de Alvalade quase sempre cheio, os adeptos frenéticos, aquela gritaria toda. Era um ambiente fantástico. Acho que mesmo os próprios adeptos do Benfica e do Porto gostavam de ver o Sporting jogar. Não havia dia que não recebesse gentilezas na rua. Os polícias de trânsito eram magníficos – nunca me passavam multas e houve alturas em que podiam ter passado. De um modo geral as pessoas com quem me cruzava em Lisboa tinham sempre uma palavra simpática para o velho ‘Mal’. Lisboa era uma cidade maravilhosa. Quente, amigável, acolhedora. Ainda é. Quando visitei a Expo’98 houve muitas pessoas que me reconheceram.
    – Mais algum episódio marcante?
    Malcolm Allison – Talvez aquele barco de guerra inglês que atracou em Lisboa a caminho das Falkland [Malvinas]. Ficou lá só um dia, mas os marinheiros fizeram questão de ir a Alvalade cumprimentar-me. Que emoção. E quando ganhámos em Southampton [4-2, para a Taça Uefa, a primeira vitória de sempre de uma equipa portuguesa em Inglaterra] os meus [cinco] filhos, que estavam em Inglaterra, foram todos ver o jogo ao [estádio] the Dell. Foi uma bronca. Cinco ingleses de gema vestidos à Sporting dos pés à cabeça, a puxarem pelos leões na bancada vip. Cada golo que marcávamos era uma festa para eles. E as pessoas olhavam para os miúdos muito irritadas, sem perceberem o motivo.
    – Lembra-se da final da Taça no Jamor [Sporting, 4-Braga-0]? Quinito, treinador do Braga, apareceu de smoking…
    Malcolm Allison – Sim, sim, esse homem era encantador. Educadissimo. Onde é que ele está agora? Ensina miúdos, que curioso. Lembro-me do jogo e do estádio, todo verde. Ganhámos por 4-0, um show completo. Aquela equipa era uma orquestra [mostramos a Allison a primeira página do Record alusiva à dobradinha e ele sorri]. Olha, cá estou eu com o meu charuto… e o laço do Quinito, que engraçado… sabe a maldade que eu fiz ao Manuel Fernandes nesse jogo?…
    – Não. Conte lá.
    Malcolm Allison – Faltavam dez minutos para o final. Manuel Fernandes [n.º 9] era o capitão. Tinha marcado um grande golo e estava louco para receber a taça. Então, eu substitui o Ademar, que era o número 6, por outro jogador – não me lembro quem. Mas disse ao homem da tabuleta para a virar ao contrário de forma a que aparecesse o número 9. O Manuel Fernandes viu aquilo e ficou aterrado – ‘Não mister, por favor, não me pode tirar !’ disse ele todo aflito. O que nós nos rimos no banco. Era tudo brincadeira. Grandes tempos’.
    Abraço enorme, querido ‘Manel’»

    • Miguel

      1 Maio, 2024 at 11:05

      🙂

      Estive no Estoril, nesse 3-0… e ainda tenho fotos do jogo…
      Até me arrepio de me lembrar disso.

      Grande equipa, muito bom treinador… Incrível vitória contra o Southampton, onde jogava o craque da altura que era o Keegan. Que jogão que fizemos! Uma das maiores noites europeias de que me lembro!

      Era uma grande equipa mesmo!

      • 5 violinos

        1 Maio, 2024 at 13:59

        Oliveira a defesa esquerdo…..

      • Tanaka

        1 Maio, 2024 at 14:16

        O primeiro jogo que vi ao vivo, aos 7 anos foi o último jogo da época em Alvalade, contra o Rio Ave, em que se fez a festa do título. Fui com o meu tio que durante muitos anos foi quem me levou aos jogos. O meu pai, que tb era sportinguista, não gostava tanto de ir ao estádio, apesar de ter visto um jogo ou dois com ele também.

    • Paulo

      1 Maio, 2024 at 12:22

      Excelente texto
      O Malcolm Allison tinha muitas qualidades
      Geria a equipa realçando os pontos positivos de cada pessoa / jogador relegando para segundo plano os aspectos menos bons de cada pessoa. Mesquinhez não combinava consigo
      Não era parvo e notava as coisas, mas tb sabia que lutar de frente contra os egos pode gerar uma inflamação fatal.

      Depois fizeram lhe a folha com a questão do álcool e creio que tb meteu mulheres.

      No ano seguinte a ser campeão tudo se desmoronou.
      (Idem Inácio. Idem ano do Schmeichel….)

      Após os cinco violinos….
      Oliveira, Jordão e Manuel Fernandes.
      João pinto e Jardel
      Gyokeres e Pote.
      As melhores linha atacantes de sempre do Sporting.

      • Paulo

        1 Maio, 2024 at 12:26

        Ah….
        Falta tb aqui o Yazalde, que nunca vi jogar…..
        Não sei com quem fazia dupla….

        • Miguel

          1 Maio, 2024 at 13:55

          Jogava com o Marinho na direita, o Dinis na esquerda, por vezes o Chico Faria… 🙂
          É o que me lembro!

      • 5 violinos

        1 Maio, 2024 at 14:01

        Uns dos maiores erros históricos, cometido por um dos maiores presidentes da história do Sporting, no fim resume-se tudo ao ego.

        RIP BIG MAC

      • HY

        1 Maio, 2024 at 15:14

        O mal já vem de antes… em 65/66, a dupla campeã (Otto Glória/Juca). Em 73/74, despediu (JR) o Mário Lino um dia antes da final da taça. Em 80, pôs o Rodrigues Dias a andar antes do final do campeonato. Em 82, despediu o Allison… já depois do JR despediram o Inácio depois de ser campeão (80) e, pior de tudo, a JuveLeo impediu o recrutamento do Mourinho… de qualquer modo, não daria nada, porque em Alvalade nunca o deixariam montar a equipa à vontade dele. E o pior erro de todos, talvez, o SCintra despediu o Robson quando seguia à frente do campeonato…para pôr o Queirós…

        Em suma, somos peritos em tiros nos pés…

        • Jaime Grilo

          1 Maio, 2024 at 17:28

          Essa é que é essa…

    • Chico Faria

      1 Maio, 2024 at 12:33

      Deus te abençoe Manel e te ponha bem

    • Opinião

      1 Maio, 2024 at 14:37

      Obrigado Jaime Grilo, por esta recordação.
      Até me arrepio só de estar a ler, orgulho imenso, lembro-me perfeitamente desse tempo, estas recordações são tão boas para a nossa felicidade.
      Eu acho, que esta entrevista por exemplo, poderia e deveria estar no nosso museu por exemplo ao lado da taça do campeonato e da taça conquistada, era como um complemento aquela glória daquele ano, era como um entrar no balneário dessa época. Ficava lá muito bem, e ser lida por pessoas mais novas hoje, e saberem dos acontecimentos e do que fez parte da construção desse campeonato. Era giro, digo eu.
      Obrigado Jaime Grilo por a trazer aqui.

      • Opinião

        1 Maio, 2024 at 14:44

        Testemunho aqui pelo grande Big Mal, quando diz, “…. talvez não tenha na altura elogiado e destacado o Manuel Fernandes como ele merecia. Este homem tinha talento, fazia a diferença e marcava golos com tremenda regularidade, Raramente falhava. Adorava o clube, vivia para o Sporting….” .
        Sabemos isso perfeitamente, o Manel nunca falhava nem nunca falhou, especialmente no amor ao clube, o Sporting era a vida dele.
        Obrigado Manel

        • Opinião

          1 Maio, 2024 at 14:49

          E se o Manel estiver em condições fisícas, e que tal, levar o Manel a Alvalade para estar também lá no centro do terreno ?
          Acho que o Manel, renascia outra vez.
          Além do título eu ficava também feliz por isso.
          Ver a nossa família contente no estádio e imortalizar um dos nossos.
          Era tremendo.

      • Jaime Grilo

        1 Maio, 2024 at 17:29

        Ora essa. 🙂

    • Manano

      1 Maio, 2024 at 14:59

      Muito obrigado camarada.

      • Opinião

        1 Maio, 2024 at 15:11

        É nestas coisas, que eu acho, que aqueles desertores que cá nasceram, nunca aprenderão nem que vivam mil anos.
        Ficar na história de um clube grande como o nosso, é só impagável.
        Mas uma coisa é certa, lá bem dentro de cada um deles, ficará o sentimento de ingratidão e em muitos, remorsos.

        • Jaime Grilo

          1 Maio, 2024 at 17:32

          São de uma geração diferente…
          Os valores que nos foram passados não o foram para estes biltres que cuspiram no prato onde comeram.

          • Opinião

            1 Maio, 2024 at 19:19

            Grande abraço.
            Pela felicidade que me deu ao ler.
            Um verdadeiro abraço.

          • Xupa-me as Peles

            1 Maio, 2024 at 23:20

            Ora aí está!!!

    • PRETORIANO

      1 Maio, 2024 at 15:16

      Boa malha, Jaime!

  11. 5 violinos

    1 Maio, 2024 at 10:38

    Big Mac, que saudades….hoje o Cunha já vai ficar a perceber que o grande João Rocha também cometia erros, e alguns por ciúmes. O Big, era um senhor e por isso nem uma menção ao estágio na Bulgária que desencadeou tudo. A história da substituição invertendo a placa diz tudo.

  12. Chico Faria

    1 Maio, 2024 at 10:47

    As coisas mudaram. Hoje vamos ganhar a taça da Liga em futebol feminino e vamos ganhar o quarto jogo do playoff da final do Voleibol ao Benfica. Vamos ganhar os 2 derbys

    • Miguel

      1 Maio, 2024 at 11:06

      Tá tudo fodido, Chico!

      Estragaste tudo! 🙁

    • Paulo

      1 Maio, 2024 at 11:31

      Terás colocado mal as pilhas?

      A Pota Faria deve estar exausta depois de tantas adivinhações ?

      Oxalá acerte desta vez…

    • JHC

      1 Maio, 2024 at 12:21

      Já entraste em desespero…

      • Miguel C

        1 Maio, 2024 at 14:47

        Contra a minha absoluta certeza anterior, tenho que admitir que o Chico, se não se resguarda, entra em burnout…!

    • Opinião

      1 Maio, 2024 at 13:16

      Até tenho receio de perguntar ao Chico o resultado do jogo com Portimonense.
      Se já deu a previsão, não a li.

  13. PRETORIANO

    1 Maio, 2024 at 15:17

    Boa tarde, Sportinguistas.

    Isto está engraçado….

    https://x.com/bancadadeleao/status/1785660423129165924

  14. 5 violinos

    1 Maio, 2024 at 15:49

    Faz hoje 30 anos, curva de Tamburello, depois chicane, vitimou o, que para mim foi o maior piloto de F1, que saudades xô Ayrton.

    • Jaime Grilo

      1 Maio, 2024 at 17:35

      R.I.P. 🙁

      Um dia antes falecia o também piloto Roland Ratzenberger, na qualificação.

  15. João do Sporting

    1 Maio, 2024 at 16:40

    Data que nunca me vou esquecer, infelizmente!!! neste exacto momento tinha acabado de chegar a Nice ( França ) para começar aventura ( imigrante ) que dura até hoje….
    Viva o Sporting clube de Portugal, o nosso grande Amor

  16. Rodrigo

    1 Maio, 2024 at 17:21

    Um dos grandes responsáveis pela excelente época do Leicester que ganhou a 2 liga inglesa, chama-se Fatawu, emprestado pelo Sporting imagine – se, com um lucro de 9M, sem ter tido dele qualquer retorno desportivo. Vamos ver por quanto o vende o Leicester e se não é mais de 40M ou 50M. Na minha opinião um crime lesa Sporting, um autêntico disparate este empréstimo com cláusula de compra.

    • COYS

      1 Maio, 2024 at 17:47

      O disparate não é o empréstimo com cláusula de compra, é sim o valor da cláusula.

      • Miguel

        1 Maio, 2024 at 22:42

        Eu acho que são 2 disparates, independentes um do outro.

        Primeiro o emprestar o gajo.

        Depois o valor da clausula.

  17. COYS

    1 Maio, 2024 at 17:48

    Vai ser difícil, mas é possível.

    Vamos lá meninas.

    Força Sporting!

  18. Opinião

    1 Maio, 2024 at 18:43

    Estou pior que revoltado.
    Vi agora na SIC notícias uma declaração do PR de Portugal.
    Segundo a notícia, o PR diz que Portugal rejeita o passado.

    Só pergunto:
    Por acaso, o PR saberá a história de Portugal? É que quando se fala em passado, engloba quase mil anos de história. E é preciso ir ao começo de como nasceram as colónias, com os descobrimentos do Infante D. Henrique.
    Rejeitar o passado ?
    Será o mesmo que rejeitar parte da nossa história ou a história toda.

    Que orgulho nos meus antepassados e mais ainda da nossa história.

    • Xupa-me as Peles

      1 Maio, 2024 at 23:22

      Epa, sobre esse ‘filho dum fascista’, que se diz presidente da república portuguesa, eu já nem tenho palavras …

      Só uma singela palavra para esse hipócrita … VERGONHA!

    • Xupa-me as Peles

      1 Maio, 2024 at 23:23

      A esse papagaio mor do reino, aka marselfie, só lhe perguntava o seguinte …

      Sabes o caminho ou é preciso que te mande?!?

    • Miguel

      1 Maio, 2024 at 23:29

      O Marcelo é um marreta – um imbecil sem qualificação positiva possível.

      Isto que o gajo está a fazer, depois do que já fez com o caso das gémeas, é só trair Portugal e trair a população portuguesa!
      Esta merda no século XIX dava direito a guilhotina…

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