Várias vezes motivo de divisão de opiniões aqui na Tasca, quantos de nós continuamos a achar que Ryan Gauld devia ter tido oportunidades e devia ter sido aposta consistente com a camisola do Sporting Clube de Portugal?
Ora, vejamos, então o que o escocês tem a dizer sobre a sua passagem por Alvalade, numa entrevista ao MaisFutebol.
Maisfutebol – Como foram os seus primeiros passos no futebol?
Ryan Gauld – Na Escócia, com o meu pai e o meu irmão. Atrás da nossa casa havia um parque público com um campo de futebol e com cinco/seis anos ia para lá jogar. Primeiro joguei na equipa local, o Brechin City Boys Club, e depois com nove anos fui treinar ao Dundee United e fiquei lá até assinar pelo Sporting.
MF – Isso foi em 2014/2015 e na altura falava-se também no interesse do Ajax. Teve alguma proposta do clube holandês?
RG – A imprensa falava em muitas equipas, entre elas o Ajax, mas proposta concreta só tive a do Sporting.
MF – Foi pouco utilizado pelo treinador Marco Silva, apenas cinco jogos na equipa principal. Nesse primeiro ano achou isso normal ou a adaptação não foi boa?
RG – A adaptação não foi difícil por causa da idade, mas sim pelas diferenças entre o futebol escocês e o português. Demorei muito tempo a adaptar-me e a perceber como se joga em Portugal. Isso foi a coisa mais difícil. E o Sporting naquela altura tinha o Adrien Silva, o William Carvalho, o João Mário… muitos jogadores para a minha posição e complicou ainda mais. O primeiro ano foi mais para aprendizagem.
MF – Mas o segundo ainda foi mais complicado: com Jorge Jesus não foi utilizado na equipa principal, apenas na B. Ficou magoado?
RG – Não, porque queria jogar com regularidade e sabia que para isso acontecer só jogando na equipa B ou então sendo emprestado. Como era apenas o meu segundo ano de Sporting, preferi ficar na equipa B, às vezes ia treinar com a equipa A… gostei muito dessa época, tínhamos uma boa equipa e fiz 38 jogos. Se calhar foi uma das minhas melhores épocas.
MF – Quem foi mais importante na sua adaptação ao Sporting?
RG – Todos. Quando cheguei, nem percebia uma palavra em português. Mas estava lá o Eric Dier, que falava inglês comigo no estágio de pré-época. Mas quando ele saiu para o Tottenham já me sentia confortável. E todos ajudaram, principalmente na equipa B, onde joguei mais nesse ano e quase todos falavam inglês.
MF – Em 2016/2017, quando foi emprestado ao Vitória de Setúbal e estava num bom momento de forma foi surpreendido com o regresso ao Sporting, após um polémico jogo da Taça da Liga. Foi prejudicado com isso?
RG – Sim, sim. Não gostei nada disso. Eu e o lateral-direito, o André Geraldes, tivemos de voltar. Para mim, que pela primeira vez estava numa equipa da I liga, foi mau. No início não estava a correr bem, mas depois comecei a ser titular e senti que podia fazer uma boa época. Depois daquele jogo foi muito difícil. No dia seguinte ao jogo recebemos uma chamada a informar para voltarmos à Academia, porque o empréstimo ia ser anulado.
MF – Bruno Carvalho era o presidente nessa altura. Era difícil lidar com ele ou tinha uma boa relação com os jogadores?
RG – Até tinha [boa relação], mas não sei porque é que ele fez isso comigo. Estava sempre tranquilo comigo, ajudou-me algumas vezes, mas depois desse momento com o Vitória de Setúbal, a nossa relação ficou mais fria.
MF – Novo empréstimo na época seguinte, ao Aves. As coisas até correram bem…
RG – Sim, gostei muito. Foi a primeira vez num clube do Norte de Portugal e gostei muito. A época começou bem mas depois estive seis semanas lesionado e houve mudança de treinador. Voltei a jogar, mas fiz alguns jogos a sair do banco. Com essa equipa fizemos história, ganhámos a Taça de Portugal e conseguimos a manutenção.
MF – … e contra o Sporting!
RG – Naquele momento não interessava quem era o adversário. Chegámos a Lisboa, fizemos um treino um dia antes no Estádio Nacional e todos tinham um sentimento incrível por estar lá.
MF – No jogo, como é que sentiu o estado de espírito dos jogadores do Sporting, depois das confusões com a invasão a Alcochete: estavam abatidos ou com vontade de comer a relva?
RG – Não falei com ninguém antes. Claro que foi um momento muito difícil para eles, mas no Aves ficámos focados no nosso jogo, na final da taça, que era uma oportunidade única para muitos jogadores disputarem uma final.
MF – Seguiram-se os empréstimos ao Farense e ao Hibernian…
RG – Os primeiros seis meses em Faro foram espetaculares porque voltei a jogar com regularidade. Na Escócia lesionei-me e estive oito semanas de fora, o que leva tempo para recuperar o nível físico Quando estava pronto para jogar a época estava quase a acabar e, como já tínhamos a classificação definida, o treinador quis ver em ação os jogadores com quem iria contar no ano seguinte. Percebo isso.
MF – Depois rompeu definitivamente com o Sporting e assinou por dois anos (com mais um de opção) pelo Farense. O André Geraldes, CEO do clube algarvio, com quem trabalhou no Sporting, teve alguma influência na decisão?
RG – Sim. Quando, no verão, o André Geraldes me ligou a dizer que o Farense queria que eu assinasse pelo clube em definitivo – e como tinha gostado de ter estado cá antes – tornou-se mais fácil fazer o negócio com o Sporting.
MF – Não ficou ressentido por não ter feito carreira no Sporting?
RG – Sim, um pouco. Mas sei que naquela altura não estive ao nível de qualidade dos outros jogadores. Não digo que não merecia uma oportunidade, mas a qualidade era muito elevada, com 30 jogadores que podiam jogar. Principalmente nos primeiros três anos, acho que era difícil jogar.
MF – A seleção da Escócia é um objetivo?
RG – Sim. Já fui convocado uma vez mas fiquei na bancada em dois jogos. Todos querem ser internacionais, eu tenho de estar concentrado no meu futebol aqui e, se as coisas correrem bem, quem sabe…»
MF – Quais são as maiores diferenças entre o futebol português e o escocês?
RG – Aqui é muito mais tático e na Escócia é mais intenso, não tens tempo durante o jogo para pensar. Mas o nível de qualidade das melhores equipas portuguesas é superior ao escocês. Mas gosto dos dois.
MF – Se FC Porto ou o Benfica o convidassem, aceitava? Ou em Portugal, dos chamados grandes, só jogaria no Sporting?
RG – Agradeço a oportunidade que o Sporting me deu para vir jogar para Portugal, mas praticamente não fiz nada lá. Se um deles me contatasse, claro que é difícil dizer não a um desses grandes.
MF – Aos 18 anos eras conhecido na Escócia como o Mini-Messi. Isso é prejudicial para si? Aumenta as expetativas?
RG – Se calhar todos esperavam que em cada jogo eu teria de fazer alguma coisa para merecer esse apelido… É uma coisa que nunca gostei, desde a primeira vez que li num jornal. E ainda não gosto quando agora dizem isso. Apenas sorrio.
MF – Não gosta por algum motivo?
RG – É ridículo, ninguém pode ser um Mini-Messi, todos têm as suas características, o seu jogo. Nunca percebi porque me chamaram isso. Se calhar foi porque sou baixo e jogo com o pé esquerdo. Chamar isso complica algumas coisas.
MF – Quem era o seu ídolo na infância?
RG – Gostei muito de ver jogar o Dennis Bergkamp, também o Messi. E aquela equipa do Barcelona, com Xavi, Iniesta, Ronaldinho, Messi, Eto’o…
MF – Tem contrato de dois anos com o Farense. No próximo ano o sonho é jogar com o clube algarvio na I Liga? Há equipa e estrutura para isso?
RG – Claro que quero jogar na I Liga com o Farense. Neste momento não estamos a pensar a longo prazo, sabemos que este campeonato é muito complicado porque alguma equipa da parte de baixo da classificação pode vencer uma de cima. Temos de pensar em ganhar os nossos jogos e depois em maio logo se vê.
MF – Além do futebol também gosta de jogar golfe.
RG – Quando saio dos treinos gosto de fazer outras coisas para não estar sempre a pensar no futebol. Principalmente na Escócia, gosto de jogar golfe com os meus amigos e durante essas três horas e meia não falamos de futebol.»
MF – Já é um bom jogador de golfe?
RG – Bom, não (risos). Sei bater a bola mais ou menos.
MF – No Algarve já tem jogado? Já convenceu algum colega a fazê-lo?
RG – Não. Tenho de esperar que os meus amigos e família venham cá porque aqui pouca gente joga. Portugal tem dos melhores campos na Europa e ninguém quer jogar.
MF – Em Portugal já viveu em Lisboa, no Norte e no Algarve. Que opinião tem do país e dos portugueses?
RG – Gostei de todos os sítios, mas prefiro mais o Algarve e o Norte. Os dois até são diferentes: o Norte e o Porto, cidade bonita e com história, com o frio, a chuva e o vento faz lembrar a Escócia, para mim é top. Aqui tenho sol e praia.
MF – Para terminar: Messi ou Cristiano Ronaldo?
RG – Messi, com toda a certeza!» (risos)
NOTA DA TASCA
em jeito de análise rápida a esta entrevista, eu diria que o talento deste rapaz é proporcional à falta de ambição que ele demonstra em relação à sua carreira. Está sempre tudo bem, gosta de todas as experiências, o importante é poder jogar. É capaz de não ser a melhor forma de encarar as coisas.
13 Outubro, 2019 at 8:23
Uma aposta a medio-longo prazo que nao resultou, como tantas outras.
Por vezes acerta-se, outras enm tanto e nos temos bastantes exemplos disso.
SL
13 Outubro, 2019 at 8:32
Bom rapazola e tal mas nunca vai ser jogador de um grande.
13 Outubro, 2019 at 8:41
Pena de não ter tido oportunidades porque sempre achei que tinha qualidades para jogar no Sporting.
Teve das carreiras pior geridas que me lembro no Sporting, quase parece um puto da formação.
13 Outubro, 2019 at 8:46
Que seja feliz é o que lhe desejo
13 Outubro, 2019 at 9:12
Igualmente. Tenho pena que não tenha dado mas parece um bom rapaz.
13 Outubro, 2019 at 9:36
Sporting, sempre na vanguarda a gerir carreiras.
13 Outubro, 2019 at 10:01
Pior que este “investimento” só mesmo o do Rabiu…
Parece bom rapaz, mas nunca vi nada de especial como jogador que tivesse válido o investimento.
13 Outubro, 2019 at 10:05
O que é uma aposta falhada?
É algo em que se aposta e não resulta.
Se nos conseguimos meter o andre martins no olimpiacos, alguma coisa havíamos de ter conseguido fazer com o Guald, se tivesse sido aposta.
13 Outubro, 2019 at 10:07
Há é verdade, termos ido busca-lo em 2016/17 ao Setúbal, quando era titular e fazia a diferença foi a maior aposta no fim da carreira dele. Mas isso foi no tempo das outras senhoras.
13 Outubro, 2019 at 11:21
Ui, isso não se pode dizer! Foi uma decisão acertadíssima de BdC depois duma birra que fez.
13 Outubro, 2019 at 12:10
Bem melhor agora que emprestamos jogadores que são agredidos pelo presidente do clube a que está emprestado e o nosso presidente nem reage. Bem melhor agora
13 Outubro, 2019 at 12:21
O Setúbal faltou ao respeito
Por isso tirou-se de lá o Gauld.
Na época seguinte estavam lá emprestados outra vez.
Tudo pensado ao pormenor.
13 Outubro, 2019 at 12:32
Concordo que foi decisão precipitada, poderia ter havido uma reação bem diferente, mas pelo menos houve reação, ao contrário dos bananas que lá estão agora.
13 Outubro, 2019 at 10:13
Rui Santos
O meu artigo deste sábado, no Record:
Sporting
boicotado
Não sei sinceramente quanto tempo demorará no Sporting esta sensação de fragmentação e colapso, mas sei que deve ser um inferno governar um clube na actual conjuntura, como se percebeu através da Assembleia Geral (AG) de quinta-feira.
Há muito que tenho sérias reservas sobre o funcionamento e verdadeiro significado deste tipo de Assembleias. Frederico Varandas dizia, no final, que “no Sporting, a democracia vai sempre imperar”, percebemos o alcance do presidente dos ‘leões’ segundo o qual os resultados das votações serão sempre respeitados, mesmo que eles traduzam sensações menos positivas para o actual elenco directivo, mas convenhamos… o futebol vive numa ‘democracia’ muito peculiar, por um vasto conjunto de razões. E não é só no Sporting.
É uma ‘democracia’ do 8 ou do 80. Ou se criam condições para os clubes não serem discutidos, ou se criam estatutos de protecção dos líderes ou permite-se que ‘minorias desqualificadas’ se transformem, pontualmente, em maiorias. Esta é a ‘democracia’ do futebol português.
Repare-se: o FC Porto de Pinto da Costa, que fez milhões com vendas de jogadores ao longo de décadas, foi intervencionado pela UEFA e é hoje obrigado a seguir um regime de emagrecimento, sem que os sócios se sentissem impelidos a discutir as razões através das quais o clube que endeusou o seu líder chegou a uma situação desta natureza; o Benfica, a ganhar no plano interno, mas a comprometer rotundamente no domínio europeu, convocou recentemente uma AG durante a qual o presidente Luís Filipe Vieira ‘apertou o pescoço’ a um sócio mais crítico; no Sporting, é o que se vê: qualquer coisa, desde uma mosca (com licença do PAN) a um alfinete, é suficiente para a instalação da algazarra. É esta a ‘democracia’ associada à realidade dos clubes mais representativos em Portugal. É esta a ‘democracia’ no futebol lusitano.
Uma ‘democracia’ que está longe de espelhar a justa dimensão da realidade. A ‘realidade’ que nos entra pelos cinco sentidos é aquela que hoje resulta das publicações nas redes sociais e as manifestações, às vezes de meia dúzia de agitadores com cartazes, veiculadas pela comunicação social, tantas vezes passadas em ‘loop’, a conferir importância a uma erupção localizada que, afinal, não tem importância nenhuma. Mas esta é a ‘realidade’ que vale e sobre a qual é preciso saber agir e reagir.
O caso do Sporting é manifestamente patológico.
Houve um tempo, durante anos a fio, em que o Sporting discutiu mais o património não desportivo e a sua alienação do que o objecto para o qual os fundadores haviam norteado os seus ideais: criar um clube vencedor na sua génese competitiva. Nessa discussão, as elites mostraram o seu lado de impreparação para a gestão desportiva. Era um complemento e uma espécie de acessório, numa visão completamente distorcida. Seguiu-se um pequeno período de esperança, mas Bruno de Carvalho deslumbrou-se, perdeu-se numa visão obsessiva, monolítica, destruidora — e veio o caos. A fragmentação vem de longe.
Muita gente se esquece agora quem era o ex-líder dos ‘leões’. O que moveu, o que provocou, dentro e fora, no balneário e fora dele. Nunca quis unir. Dividiu, dividiu, dividiu. Quando agora se ouve, no pavilhão, chamarem ‘ditador’ a Frederico Varandas, percebe-se ao estado de impotência a que o clube chegou. Ditador? Em que filme?… Mas onde é que estava a democracia em Alvalade, antes do último acto eleitoral? Fiéis ao Sporting?… Ao… Sporting?! Haja vergonha!
Pode até chegar-se à conclusão que Frederico Varandas não consegue passar as mensagens e que as suas skills de liderança são reduzidas. O problema maior do Sporting não se chama Varandas. O problema maior do Sporting foi ter-se chegado a uma situação em que nada, mas mesmo NADA, é meritório. Veja-se o caso de Sousa Cintra. Foi à AG, não o deixaram falar, foi assobiado e enxovalhado e, no final, perante os jornalistas, visivelmente perturbado, malhou no presidente. Há alguma dúvida de que, no actual contexto, tivessem as eleições sido ganhas por Benedito, Ricciardi, Dias Ferreira ou outro qualquer, chamado António, José ou Joaquim, o ruído e a contestação seriam exactamente os mesmos? No Sporting, tudo se discute. O que merece discussão e o que faz parte de uma agenda absolutamente patológica. O presidente, o treinador, os jogadores, mas também o tapete de entrada, a gravilha da calçada ou os fungos nas unhas dos pés. Principalmente estes, os fungos.
O Sporting são160 000 sócios (90 000 pagantes) e milhões de adeptos. A maioria não quer boicotar o Sporting. Mas aqueles que teimam em boicotar o Sporting são aqueles que teimam em aparecer na fotografia e a passar a imagem de que o rei vai nu. Os boicotadores não são apenas os ‘fiéis ao Sporting’. São também os infiéis. Em regime de boicote, o Sporting não será governável.
13 Outubro, 2019 at 10:35
Man com off topic ao lado metes isto aqui? E já lá está.
13 Outubro, 2019 at 11:11
Veio a correr a mando por aí abaixo com a última coca cola do deserto e espalhou-se no primeiro buraco que viu.
13 Outubro, 2019 at 11:42
Já agora: No Porto não se realizam assembleias gerais?
Não me recordo de alguma vez ouvir falar (talvez porque não me interesse pelo “porco nem pelo pinto”)
14 Outubro, 2019 at 7:19
Claro que existem. Fazem as mesmas que nós fazemos, para aprovar contas e assim.
Mas nada de AG Extraordinárias. De facto, lá não existe oposicão, logo é sempre apenas para bater palminhas e uma maneira dos andrades conviverem.
Se pensarmos que eles fazem milhões em vendas e estão sempre com o passivo a aumentar…. para onde vai esse dinheiro?
Eles não só fazem regularmente mais de 100M em vendas, como recebem regularmente da Champions (e não como o carnide que raramente passa a fase de grupos, eles raramente falham na fase de grupos)
13 Outubro, 2019 at 11:55
Isto vale é passar a mensagem . Que personagem tão ridículo que por aqui anda. Jubas faz um favor á malta pá, pede para cagar e sai.
13 Outubro, 2019 at 14:32
Acho piada à criatividade da rabolhagem ao criarem os ‘nicknames’ para invadirem aqui A Tasca …
Continuem assim rabolhos …
13 Outubro, 2019 at 17:46
Parece-me um bocado sem sentido meter isto aqui quando tens o Off Topic para estas coisas…
Ou falta de respeito…
13 Outubro, 2019 at 10:33
A gestão de carreira é por vezes mais importante que a qualidade do jogador.
Percebe-se que a certa altura nem o Clube nem o jogador sabiam o que fazer.
Nessas alturas é necessário que alguém oriente os passos seguintes.
Pelas palavras de Gauld, o Sporting “abandonou-o” e ele deixou-se estar. Peço desculpa se estiver enganado, mas é o que parece.
Lembro-me de várias fotos da equipa B, fora dos relvados, e Gauld era um dos elemento que contribuiam para o bom ambiente no balneário. Tem qualidade mas falta-lhe “sangue na guelra”. Penso que o tempo e a experiência farão dele um jogador completo visto que ainda é novo.
Toda a sorte do mundo para ele e para a sua família.
Entretanto tenho a ideia de Bruno de Carvalho ter recusado uma proposta a rondar os 5 milhões de euros quando Gauld estava na B. Se calhar estaria hoje numa situação muito melhor. Ou não…
13 Outubro, 2019 at 10:43
Mais um.
Contratação tola, no contexto em que foi, tudo mal gerido, pelo clube e pelo jogador.
Não deu lucro.
Siga.
13 Outubro, 2019 at 11:15
Tinha qualidades para o Sporting. O autista cabeludo só queria troncos de 1,90, a retirada ao Setúbal foi nefasta, mas na altura apoiei e continuo a apoiar. Que baixem as calças ás Toupeiras (o seu abono, como dizia o presidente deles) como é costume.
Quem veio a seguir não tinha voto na matéria (Pazero e Kareca) e como era uma contratação do maluco, fizeram o que sabem fazer melhor: despachar a custo zero.
13 Outubro, 2019 at 12:12
Olha o Mini Messi! Três milhões e meio de euros para o lixo. Quanto muito, jogador para a Liga II. E num clube sem aspirações.
13 Outubro, 2019 at 12:19
só o tempo o dirá…
mas eu acho que no fim da época já cá não está.
e alguém vai ganhar bom dinheiro.
13 Outubro, 2019 at 12:23
Ganham sempre.
Se até o Imbula “deu lucro”…
13 Outubro, 2019 at 12:28
Ah, pois vai e não vai ser o Sporting. Aliás, o actual Sporting, pela mão de irresponsáveis, até oferece jogadores de borla…
13 Outubro, 2019 at 12:37
Mas há espantalhos que batem palmas.
14 Outubro, 2019 at 7:25
Estamos a falar dum fdp que diz que foram 3.5M para o crl, quando o seu idolo “deu” o Dost por 7M!!! Um jogador avaliado pela direccão em 20M!!!
Pelas minhas contas dá….. 13M para o crl, mas o jonaslb nem sabe em que data o clube dele foi fundado, como pode ele fazer estas contas complicadas?
13 Outubro, 2019 at 12:14
A carreira mais mal gerida da era BC/JJ.
Não vale a pena bater mais no assunto.
Boa sorte.
13 Outubro, 2019 at 12:38
Muito provavelmente terás razão.
13 Outubro, 2019 at 18:01
Muito pior foi a do Matheus. Mas muito pior mesmo. O Bruno ter impedido o gajo de ser emprestado ao Braga – 2o ano do JJ – para ficar no plantel a treinar – tinha o aval do JJ para ser emprestado ao Braga – foi das decisões mais estupidas, mais sem sentido, no Sporting.
O Gauld foi só tão mal gerido como foram outros – Geraldes, Palhinha, Iuri, Duarte….
15 Outubro, 2019 at 20:10
Matheus é que decidiu ficar a ser treinado pelo JJ.
Quando foi chamado “de urgência” à SAD porque tinha proposta de empréstimo ao Braga (obviamente com aprovação de JJ), ele (Matheus) decidiu ficar. Não sei de onde veio essa história de BdC o ter impedido.
13 Outubro, 2019 at 12:50
30% de culpa do macaquito, 45% do JJ, 24% da direção e 1% do jogador
13 Outubro, 2019 at 14:51
Talvez lhe falte sangue na guelra, mas penso que tem muita qualidade e enorme potêncial. Acho que as variadas circunstâncias não o favoreceram.
Espero ainda ouvir falar dele por bons motivos.
Boa sorte…
“Time and tide for nae man bide”
13 Outubro, 2019 at 14:55
Nunca percebi a contratação. Nunca achei que tivesse mais para dar do que tinha o Barbosa, Iuri, Matheus, João Mário, Geraldes, Wallyson, Gelson, Podence, etc…sempre achei que foi um fetixe sem sentido…
Apesar disso reconheço algumas qualidades mas um puto que nunca teve sorte. Quando começava a embalar teve sempre lesões ou foi retirado de onde eatava…
13 Outubro, 2019 at 17:56
É um tipo de contratação de risco que, até certo ponto se percebe – que também está dependente do risco e do preço.
Não acho que esteja no grupo de jogadores que se contrataram que era mais que provável serem um erro.
Mas foi uma aposta que falhou e 3M€ deitados fora.
Agora, a gestão do jogador foi miserável. Nem amadora foi. Não foi nada… Acredito que haja clubes amadores a gerir muito melhor a carreira dos seus jogadores.
Este foi só mais um a juntar ao Geraldes, ao Iuri, ao Mateus, ao Palhinha, ao Duarte, ao Demiral…
É ridiculo!
A quantidade de talento que se desperdiça no Sporting, há muitos anos, e ridícula. E o mais grave é que têm feito isso ano após ano e nunca foram capazes de aprender grande coisa…
13 Outubro, 2019 at 18:28
Claramente um erro a contratação deste rapaz, acho que foram mais de 3 milhões deitados fora, a culpa é do Varandas de certeza.
13 Outubro, 2019 at 20:07
O varandas já vai noutros números. Nem vale a pena tentar comparar. Só no jese tens ali 2M que veremos quão no lixo foram atirados.
13 Outubro, 2019 at 20:58
Concordo, se foi Varandas que o dispensou a custo zero, tens toda a razão.
13 Outubro, 2019 at 20:59
Wang
13 Outubro, 2019 at 22:46
Custou zero… Ganhaste zero, perdeste zero…
Olha, não podes dizer o mesmo do Alan, que foram bem mais de 10M€ deitados ao lixo…
13 Outubro, 2019 at 21:04
Debitas mais merd@ que aquela que está num aterro sanitário …
Vives nalguma caverna???
13 Outubro, 2019 at 22:47
Tu vives? É que debitas muito mais…
13 Outubro, 2019 at 23:07
Lembro-me de ter feito bons jogos para a taça da liga em Belém com um bis e em Alvalade com o Rio Ave com uma assistência e excelentes pormenores. Como prémio teve… nunca mais calçou!
Até podia não vir a dar nada, mas nunca se saberá. Foi dada oportunidade, correspondeu, não teve sequência… gestão top do treinador (aquele do everton). Com JJ era impensável (um pigmeu) ter oportunidades … mas com JJ o Messi tinha estado na equipa B do barça até aos 21 anos, depois era emprestado ao Osasuna, depois ao Valladolid e depois ao Almeria, aos 24 anos era cedido a custo zero ao Lugo da la liga 2 ou o Cintra emprestava com opção de 3M.
p.s.: para os menos informados, o Messi estreou-se pelo Barça frente ao porto num jogo de champions com… 16 anos e 1.65m! são filosofias…
13 Outubro, 2019 at 23:10
estreou-se contra o porto mas nao foi na champions , foi num jogo particular de pre epoca na inauguraçao do estadio do dragao
13 Outubro, 2019 at 23:26
Fui confirmar e é verdade, isto de falar de memória… às vezes somos atraiçoados. Peço desculpa.
Estreou-se frente ao espanyol, 17 anos, 1.65m.
Mas a ideia é a mesma, olhem o Fati! …os nossos têm de rodar até ficarem zonzos, porque são verdes e coiso.
14 Outubro, 2019 at 9:55
O nossa que tivemos do nível do Messi estreou-se igualmente aos 17 anos!
Apesar de concordar que devemos apostar nos jogadores mais cedo usar como termo de comparação o Messi provavelmente o melhor jogador de todos os tempos é um bocado parvo…
14 Outubro, 2019 at 9:59
Para mim o Gauld foi uma desilusão nunca conseguiu mostrar o potencial que parecia ter… passou de um desequilibrador para um gajo que fazia um ou outro passe de rotura até se transformar no jogador banal que é hoje…
Infelizmente mais que oportunidades acho que não tinha o potencial que nós vimos nele… teve dificuldade até para se impor nas piores equipas da primeira liga… por mesmo no setubal quando o fomos buscar estupidamente tinha estado grande parte da primeira parte da época no banco…