Os quatro melhores classificados de cada série seguem para a segunda fase, onde será apurado o Campeão.
Eis o resultado do sorteio:
SÉRIE NORTE
1 – Fiães SC
2 – AD Ovarense Futebol
3 – Clube Albergaria/Durit
4 – Boavista FC
5 – Gil Vicente FC
6 – FC Famalicão
7 – Valadares Gaia FC
8 – UR Cadima
9 – Clube Condeixa
10 – SC Braga
SÉRIE SUL
1 – GDC A-dos-Francos
2 – SC União Torreense
3 – SL Benfica
4 – Sporting CP
5 – SF Damaiense
6 – GD Estoril Praia
7 – Marítimo da Madeira
8 – Clube Futebol Benfica
9 – Amora FC
10 – CA Ouriense
29 Agosto, 2020 at 14:52
Calendário “extraordinário” : as duas zonas disputam-se a uma única volta.
A zona Sul, onde está o Sporting tem ainda mais 4 equipas que ficaram entre as 8 primeiras do campeonato passado (ass-hole-B; Fófó; Marítimo e Ouriense). O Sporting joga contra elas fora de casa!?! São apurados para o Grupo de atribuição de campeão os 4 primeiros de cada Zona!?!
Essa 2ª Fase já é a 2 mãos. O que dará um total de 9 + 14 = 23 jogos.
As anteriores Ligas BPi tiveram 26 jogos (2016/17, 2017/18 e 2018/19) e 22 jogos ( que não se completaram, a de 2019/20).
Não consigo perceber o que se ganhou com este modelo, a menos que tenha sido para acomodar as novas equipas e fazendo nos próximos 2 anos a selecção (baixando 6 e subindo 2), ou nos próximos 3 anos (baixando 4 e subindo 2), passando a 12 equipas novamente daqui a 3 ou 4 anos.
O facto é que quem leia o documento FIFA Women´s Football Strategy de 2018 que traça o plano estratégico de desenvolvimento da modalidade para o futuro próximo (5 a 10 anos), parece que nós caminhamos em contraciclo.
Nada no sentido da profissionalização. Nada no sentido da massificação. Nada no sentido do desporto escolar. Nada no sentido da maior visibilidade do jogo. Nada no sentido da maior competitividade.
Triste por ver a nossa liderança técnica (Suzana Covas) alinhada com esse DESERTO DE IDEIAS (parece que ainda veste o emblema da FPF).
Triste por ver a nossa liderança desportiva (SAD) positivamente a cagar para o FF.
SL
29 Agosto, 2020 at 15:55
Já agora reparem na “coerência”.
As equipas teoricamente mais competitivas (as 4 primeiras de cada zona) disputam 23 jogos na competição (9 na 1ª fase + 14 na 2ª fase).
As equipas teoricamente menos competitivas (as 6 últimas de cada zona) disputam 31 jogos na competição (9 na 1ª fase + 22 na 2ª fase).
Ou seja a s menos competitivas têm mais 8 (!) jogos que as outras. A “filosofia” deve ser: “hão-de jogar até aprenderem”.
SL
29 Agosto, 2020 at 18:02
Este campeonato é uma aberração!
Em vez de compactarem a 1ª Liga, criando mais equilíbrio com menos equipas e mais jogos difíceis com duas fases, não, alargam isto a o monte onde algumas não têm as mínimas condições para competir ao nível que se tem de exigir a uma competição destas.
A solução teria de passar sempre por reduzir a 10 equipas ou até manter as 12 que estavam, fazer uma 1ª fase a duas voltas (18 ou 22 jogos) e depois separar a 2ª fase na metade de cima para a luta pelo titulo e a metade de baixo para a luta pela manutenção, também a 2 voltas (8 ou 10 jogos) e sempre a somar os pontos. Isto dava 26 jogos se optassem pelas 10 equipas, compactando mais as jogadoras de mais qualidade em menos equipas, ou 32 jogos, se optassem por manter as 12 equipas.
Partilho completamente a opinião do Álvaro, outro adepto do FF como eu, e é muito claro que não só se vai em contra-mão, como ver o Sporting e a nossa técnica pseudo alinhados com isto, é revoltante!
Mas, convenhamos, tudo no Departamento de Futebol Profissional é revoltante e de um amadorismo que desespera qualquer adepto minimamente interessado.
Por vezes, e lamento dizer isto, parece que procuram o melhor caminho, só para ter a certeza que depois optam por algo diferente disso!
Dada a pouca qualidade de muitas das jogadoras, eu optaria por reduzir para 10 equipas, e fazer uma 2ª fase com 5 equipas (descansaria uma por jornada).
Com o investimento que parece haver no Famalicão, com algumas equipas a tentarem melhorar e com o futuro a obrigar outros clubes profissionais a investirem no FF, a tendência seria para melhorar com alguma rapidez.
Isto que fizeram, não faz sentido.
Esta primeira fase não tem qualquer interesse e faz com que, como diz o Álvaro, o Sporting tenha de jogar fora com todas as melhores equipas, o que não acontece com o outro candidato ao 1º lugar desta fase.
Enfim, é só estúpido, sem qualquer sentido, mas a FPF está dominada por interesses que nada têm a ver com o que faz sentido ou é a melhor solução.
29 Agosto, 2020 at 18:05
(assim é que é!)
Este campeonato é uma aberração!
Em vez de compactarem a 1ª Liga, criando mais equilíbrio com menos equipas e mais jogos difíceis com duas fases, não, alargam isto a o monte onde algumas não têm as mínimas condições para competir ao nível que se tem de exigir a uma competição destas.
A solução teria de passar sempre por reduzir a 10 equipas ou até manter as 12 que estavam, fazer uma 1ª fase a duas voltas (18 ou 22 jogos) e depois separar a 2ª fase na metade de cima para a luta pelo titulo e a metade de baixo para a luta pela manutenção, também a 2 voltas (8 ou 10 jogos) e sempre a somar os pontos. Isto dava 26 jogos se optassem pelas 10 equipas, compactando mais as jogadoras de mais qualidade em menos equipas, ou 32 jogos, se optassem por manter as 12 equipas.
Dada a pouca qualidade de muitas das jogadoras, eu optaria por reduzir para 10 equipas, e fazer uma 2ª fase com 5 equipas (descansaria uma por jornada).
Com o investimento que parece haver no Famalicão, com algumas equipas a tentarem melhorar e com o futuro a obrigar outros clubes profissionais a investirem no FF, a tendência seria para melhorar com alguma rapidez.
Isto que fizeram, não faz sentido.
Esta primeira fase não tem qualquer interesse e faz com que, como diz o Álvaro, o Sporting tenha de jogar fora com todas as melhores equipas, o que não acontece com o outro candidato ao 1º lugar desta fase.
Enfim, é só estúpido, sem qualquer sentido, mas a FPF está dominada por interesses que nada têm a ver com o que faz sentido ou é a melhor solução.
Partilho completamente a opinião do Álvaro, outro adepto do FF como eu, e é muito claro que não só se vai em contra-mão, como ver o Sporting e a nossa técnica pseudo alinhados com isto, é revoltante!
Mas, convenhamos, tudo no Departamento de Futebol Profissional é revoltante e de um amadorismo que desespera qualquer adepto minimamente interessado.
Por vezes, e lamento dizer isto, parece que procuram o melhor caminho, só para ter a certeza que depois optam por algo diferente disso!
2 Setembro, 2020 at 1:33
A EVOLUÇÃO DO FUTEBOL FEMININO EM PORTUGAL
04/08/2020 por BOLA NO CHÃO, posted in formação d’ouro
https://bolanochao.com/2020/08/04/a-evolucao-do-futebol-feminino-em-portugal/
● NUNO CRISTÓVÃO
(…)
“Bola no Chão”
Com o aparecimento da pandemia originada pelo covid 19, a FPF decidiu fazer uma reformulação completa dos quadros competitivos a nível sénior. Decisão muito contestada por alguns, apoiada por outros.
Nuno Cristóvão
Como nunca fui pessoa de me esconder (um treinador sem opinião fundamentada dificilmente terá sucesso), logo no dia em que foi conhecida a decisão de alargamento da Liga BPI de 12 para 20 equipas, dividindo a fase inicial em duas zonas de 10, tive ocasião de manifestar a minha opinião a vários meios de comunicação social.
Mesmo sendo defensor de que a mais importante competição nacional deve ser jogada por todos os clubes a duas voltas, disse que achava brilhante (e não consigo encontrar outro adjetivo) a proposta feita pelo diretor técnico nacional (José Couceiro) e pela sua equipa. Teve uma visão estratégica de desenvolvimento do futebol praticado pelas mulheres e pelas raparigas de grande alcance que, acredito, terá um enorme impacto no desenvolvimento desta vertente no futuro.
Na minha visão, com esta proposta, procura-se acautelar investimentos importantes feitos por vários clubes nas suas equipas femininas, bem como diminuir as despesas no futuro próximo mas, mais importante que isto, promove-se um efetivo equilíbrio na competição, procurando aumentar a competitividade. É sabido que competição desequilibrada é uma competição com pouco interesse, que não promove o crescimento do jogo e das jogadoras e que não motiva o interesse do público e dos media. E sem este não há competição que resista e que cresça.
De facto, mesmo sendo a 1ª fase da competição a uma só volta, com 9 jogos (4 em casa e 5 fora ou vice-versa – penso que pela incerteza de quando se pode recomeçar a atividade e se ela será contínua ou não), estou convicto que a competição será muito mais equilibrada e competitiva. Na zona sul, a que melhor conheço, tirando as 2 equipas profissionais existentes (Benfica e Sporting), na minha opinião, qualquer uma das 8 restantes pode ficar em 3º lugar ou descer de divisão.
A fase final de apuramento do clube campeão nacional, onde estarão as 4 primeiras classificadas das zonas norte e sul, irá ter jogos muito equilibrados, altamente competitivos, onde as equipas profissionais (no próxima ano serão 4 – as 2 já referidas do sul, mais o Braga e o Famalicão da zona norte) terão uma réplica muito grande das restantes 4, antevendo-se jogos muito abertos, com resultados imprevisíveis à partida e imprevistos, como nunca se viu numa competição feminina sénior em Portugal.
A fase de manutenção será outra competição a que todas as equipas quererão fugir. Estou em crer que será, também, muito equilibrada, com desfechos pouco previsíveis, pelo menos neste momento, face ao que já se sabe dos plantéis das equipas participantes nesta competição.
(continua)