vejam a proposta do wendel… ao contrário…

– empréstimo por 4 milhões e 20 milhões a serem pagos algures no futuro, se o zenit quiser.

Bela venda desta direção por um jogador banal. Sabendo por exemplo que Elias era muito mais jogador que o Wendel e que houve um guru da gestão desportiva por Facebook que o empandeirou por tuta e meia.. estaremos perante um milagre?

Só será bom negócio se o dinheiro não for estoirado sem critério, o que duvido.

Wendel é dos poucos que tendo a bola a sabe segurar e passar.

Não defende, não marca golos, é curto. Mas está na seleção olímpica zuca e podia ser vendido depois pelo dobro. Mas estamos com a corda ao pescoço, venda-se tudo.

Agora, veremos o que acontece. Amorim tem de largar esta merda de sistema, equipa pequena, sem bola, a apostar tudo nas alas.

Foda-se, Sporting é para ter bola, construir, ganhar.

Ganhamos assim? Então calo-me. Só que não.

Palhinha, Bragança e Pote. Com 2 no meio somos comidos.

Com a não ida à Europa, era inevitável vender. Por mim, não vendia mais ninguém. Colocavam-se os excedentários todos em clubes a pagarem os seus ordenados. Não se pode vender o resto dos poucos anéis que já temos sob pena de não se conseguir discutir o lugar numa competição europeia para a próxima época.

Muitas felicidades para o Wendel, e não mexe mais. É que nem ir buscar o Paulinho. Temos lá o Tomás e o Sporar. O Ruben Amorim tem mais é de adaptar a sua filosofia de jogo aos jogadores que tem e não o inverso. Se os nossos centrais já são “entradotes” na idade, não lhes peçam para andar em correrias para cima e para baixo para cumprirem com sucesso o sistema de três centrais. Volte-se ao 4-4-2.

Se o Bruno Amorim não apostar em Daniel Bragança, por minudências tácticas, então perco qualquer esperança na profissão de treinador de futebol. Farto dos conservadorismos de quem olha para o futebol como se fosse uma experiência científica. Que coisa tão básica. Um gajo vê o Klopp e só consegue suspirar por mais figuras deste tipo e menos daquilo que se vai vendo no canal 11. Parece que estão a inventar a roda.

Para mim 20+4 pelo Wendel será um valor muito aceitável, mesmo que ele mostre no futuro algo que nunca mostrou no Sporting.
Um médio que tem como principal qualidade o bom transporte de bola, mas que depois muitas vezes erra no passe ou na decisão, deixando o Sporting exposto à transição adversária.
Não me esqueço por exemplo de um lance contra o Rio Ave ou o Famalicão acho eu, em que o Wendel chegou à área contrária, demorou e demorou na entrega de bola quando tinha mais do que linhas de passe, caiu de cu e o Sporting na transição levou golo, ou de penalty ou direto.
O nível de exigência dos adeptos decaiu muito ao longo dos anos, para sequer pensar que Wendel será uma perda considerável para o clube.
Para o meio-campo o Sporting tem mais do que soluções, se Rúben Amorim deixar de ser teimoso e apostar num miolo a três, com Palhinha atrás de Pedro Gonçalves (jornalistas cartilheiros metam o Pote no cu) e Daniel Bragança.
O Sporting se quer construir uma equipa à base da sua Academia tem de começar já, sem medos.
Max na baliza, Porro e Nuno Mendes nas alas, centrais Quaresma, Coates e Inácio, este para mim uma grande mais valia em termos de saída de bola e capacidade de passe entrelinhas, Palhinha como médio mais defensivo, Daniel Bragança e Pedro Gonçalves como elementos mais criativos e de ligação e um ataque móvel constituído por Jovane (se não sair) ou Tabata e Tiago Tomás, miúdo que para mim tendo em conta a idade e o que tem feito merece continuar a ser titular.
Depois no decorrer do jogo podem entrar o Plata para a zona do Jovane, o Mateus Nunes na vez do Pedro Gonçalves, o Sporar pelo Tiago Tomás se quisermos mudar de estilo no ataque, etc.
Dentro das limitações em que estamos devido à inépcia da atual direção, o Sporting tem soluções, precisam é de ser bem trabalhadas, coisa que não tem estado a acontecer.
Ainda ontem se viu, no jogo do Porto com o Marítimo, uma equipa com poucos recursos pode ganhar a outra com muitos mais meios, desde que haja organização, capacidade de potenciar os pontos fortes e espírito de sacrifício e de luta, coisas que faltam e muito aos jogadores do Sporting, que à mínima contrariedade baixam os braços e se entregam ao seu destino.
No final do jogo com o Lask, gostava que tivéssemos tido um treinador com tomates para dizer que quem não quer dar tudo tem a porta aberta para sair, em vez daquilo que se disse, vergonhosamente, que nada se pode apontar aos jogadores…
Ao Vietto, que andou metade do jogo a fingir que corria, ao Porro, que falhou em dois golos de forma infantil, ao Mateus Nunes, que mais uma vez optou por prender a bola e fintar onde não podia, ao Neto que nem sabe o que fazer numa barreira, ao Sporar que marque ou falhe tem sempre a mesma cara de quem se está a cagar, etc etc.
Hoje no Sporting ninguém se zanga ou revolta quando perde, ninguém força a nota, mas também para que é que se vão chatear quando o exemplo vem de cima?
Se quando lerem lá vem a habitual mãozinha no ombro, a dizer coitadinho, foi azar, para a próxima fazes melhor.
O Sporting hoje é o espelho dos seus dirigentes, de um presidente inexistente, de um diretor desportivo que mais parece que anda a xanax todo o dia, enfim, tudo o que eu gostava era de estar na mesma sala com estas pessoas e perguntar tudo o que tenho a perguntar, mas o mais certo é que elas se vão escapar ao escrutínio sem nunca terem de explicar nada.
Tudo o que eu gostava era que o Sporting finalmente tivesse à sua frente gente competente, que realmente se preocupa com o clube e que quer que ele evolua, cresça, ganhe e se afirme como a potência desportiva que deveria ser.
Mas o mais certo é que nas próximas eleições apareçam as múmias do costume, porque hoje o clube não tem uma massa crítica de onde possam surgir novas figuras, com ideias inovadoras, ambiciosas, centradas no sucesso coletivo e não em egos próprios ou em negociatas obscuras.
Um clube que hoje tem uma massa adepta dividida, uns à espera do regresso de um suposto Messias que nunca o foi, outros que cegamente continuam a entregar os destinos do clube a uma burguesia vazia, um clube acossado por todos os lados, asfixiado em termos financeiros, espartilhado em termos negociais por um empresário que aparentemente tudo manda e tudo pode, minado por dentro e por fora com a cumplicidade de supostos sportinguista e com o contributo de uma comunicação social que mais não é do que um cancro vermelho e azul, um clube que ano após ano começa de novo, ano zero, ano zero. Para onde caminhas Sporting?

Porra… wendel bem menos jogador que o…. Elias?!

Para mim, a venda nao seria má, se fosse em euros, daqueles verdadeiros, se não fossem pagas as comissões agiotas habituais e se o dinheiro nao fosse para comprar entulho toxico, como habitual.

Só falta vender o Coates…

Vender jogadores titulares a dois dias do fecho de mercado diz bem daquilo que somos actualmente. Ainda bem que é sem dramas.

Ao ler isto confirmo que não vejo futebol como o português típico vê.
Bom bom, é o João Mário, que nem fode nem sai de cima, mas é só classe e biquinhos de pés, e não sei mais o quê.
Enfim deve ser por isso que Portugal tem 6 títulos mundiais e o Brasil nenhum, ou.. ah espera, não, é o contrário.