Farkhunda Muhtaj, capitã da seleção de futebol feminino do Afeganistão, recebeu uma camisola dada pelas nossas Leoas, depois de ter assistido ao jogo frente ao GD Estoril.
Farkhunda Muhtaj, capitã da seleção de futebol feminino do Afeganistão, recebeu uma camisola dada pelas nossas Leoas, depois de ter assistido ao jogo frente ao GD Estoril.
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14 Outubro, 2021 at 10:00
Muito gira esta capitã! 🙂
Vi já várias reportagens sobre este assunto e não se pode deixar de ficar impressionado com o que estas miúdas passam lá na sua terra – e nem me refiro só ao desporto.
Há pessoas que só andam neste mundo para atrapalhar os outro e que não merecem o ar que respiram.
Era bom que o Sporting pudesse ajudar algumas e aproveitá-las no Clube.
O que me espanta mais que tudo é a Europa deixar-se invadir por esta ideologia, sem fazer nada para a combater – parece que alguns países estão agora a abrir os olhos! principalmente as mulheres, que serão, obviamente, as mais prejudicadas no futuro, com perda de direitos.
Há um estudo, já com bastantes anos – mais de 10 com certeza – que apontava para a Europa ser um continente maioritariamente muçulmano por volta de 2050… Portanto, daqui a 30 anos.
Muitos lideres muçulmanos já diziam isso no século passado!
E a Europa a dormir…
14 Outubro, 2021 at 11:15
“Parece” que nos países europeus os seus dirigentes “querem continuar a acreditar”…
Que toda essa gente “é pacifica” e civilizada…
Eu concordo que se recebam em Portugal essas pessoas que nos seus países “vivem debaixo de um terror continuo…”
Mas espero que as Entidades de Segurança do meu País…
Estejam atentas a tudo aquilo que no meio dessas pessoas…”possa ir contra a nossa liberdade…”
É que como diz o ditado…
“O pior cego é aquele que não quer ver…”
Já não será no meu tempo julgo…
Mas aos meus netos e todos os meus sucessores…desejo que possam continuar a viver num País Livre…
Quanto a estas meninas que tiveram de fugir do seu país…para terem um pouco de felicidade…
Que sejam felizes em Portugal…
Sporting Sempre…!
14 Outubro, 2021 at 12:35
O Sporting pode fazer bastante. E até acho que deve, não só faz porque parte do seu ADN inclusivo e dos seus Valores Históricos (como a Solidariedade), mas também porque pode reforçar a sua Imagem interna e externa.
Coisas que podemos fazer:
– apoiar os treinos desta selecção afegã, quer disponibilizando técnicos, quer proporcionando regularmente jogos-treino com as equipas de sub19 e sub 17, quer incluindo todas as semanas, em treinos das equipas A, B e sub19, as jogadoras que esses técnicos indicassem;
– antes do jogo de pré-época de apresentação da equipa A contra uma equipa de topo europeia fazer um outro de apresentação das equipas B e sub19 contra a seleção afegã (a que poderiam chamar de Troféu Mulher Afegã, salientando a coragem destas meninas e de todas as Mulheres que lutam pela sua liberdade e dignidade)
– promover, em conjunto com a Fundação Sporting, campanhas solidárias para a aquisição dos melhores equipamentos e condições de treino;
– promover, em conjunto com a Fundação Sporting, a Fundação Aragão Pinto, o Grupo Stromp, o Grupos Os Cinquentenários, o Grupo Leões de Portugal e empresários sportinguistas a atribuição de bolsas de estudo para que as atletas possam continuar a sua formação académica e para lhes proporcionar ferramentas que facilitem a sua afirmação e integração social;
– distribuir às atletas bilhetes para assistir a TODOS os jogos caseiros da equipa A feminina de a 2 jogos em Alvalade da equipa A do SCP (apresentando-as ao público no intervalo de um deles, equipadas com as cortes da selecção afegã):
– trabalhar com os Núcleos de Lisboa e da “Linha de Cascais” a procura de colocação laboral para as jogadoras e familiares que ainda não disponham de emprego;
– oferecer contrato profissional, q para a equipa A e para a equipa B às atletas que mais se destacassem, no primeiro ano;
e muitas outras iniciativas
Um abraço e saudações leonina
14 Outubro, 2021 at 12:38
Excelentes sugestões!
14 Outubro, 2021 at 13:38
Grandes ideias amigo…
Que “ sejam aproveitadas “…
Sporting Sempre…!
14 Outubro, 2021 at 15:20
Sempre a somar, Álvaro!
Muito bem!
Claro, haverá sempre um ressabiado que vai achar que tens a mania e que achas que sabes mais de FF que os outros… Pessoal infeliz não falta por aí!
14 Outubro, 2021 at 18:51
Concordo com tudo, gostava que quem gere lesse isto.
14 Outubro, 2021 at 10:23
🙂
14 Outubro, 2021 at 10:25
A Democracia tem, na sua genese,a premissa que a destruira’..
How Democracies Perish
by Jean-François Revel, Branko M. Lazi, William Byron (Translator)
Neste livro a ideia e’ sobre a expansao do Comunismo no tempo da Guerra Fria mas pode-se extrapolar para a expansao religiosa – as premissas sao as mesmas.
Excelente inicitaiva do Sporting, mostrar que ha’ outro lado, outro caminho, outro mindset, outra forma de viver – depois que escolham o que/ do que gostam mais.
SL
14 Outubro, 2021 at 13:50
🙂
14 Outubro, 2021 at 18:24
Como nestes países, o método desportivo é quase sempre recompensado Certamente, esta capitã Afegã, teria lugar na nossa equipa B. Mas estando refugiada como é que poderia ser inscrita. A federação dela, possivelmente não facilitaria a transferência. Por outro lado, até poderiam ficar contentes por se livrar de uma mulher que quer jogar futebol e não seguir os ensinamentos e a forma de pensar deles.
14 Outubro, 2021 at 18:54
Caro SouSporting
Acho que poderia ser inscrita exactamente da mesma forma que foi o Pichardo no Benfica e um mês depois até já representava a nossa selecção (atenção que não ponho em causa o seu apreço ao nosso país e que se sinta grato por este o ter acolhido e reconhecido como nacional; trata-se apenas de igualdade de tratamento par casos idênticos ou até mais gritantes; no FF existem atletas jovens com dupla nacionalidade lusa e outra onde nasceram ou cresceram que não podem ser inscritas em equipas portuguesas como seniores com idades sub19 ou abaixo mesmo tendo sido liberadas pelos Clubes formadores).
No caso das atletas afegãs, TODAS as atletas da Seleção Feminina foram autorizada pleo novo regime a sair do pais acompanhadas de, pelo menos, mais uma familiar para se estabelecerem em Portugal.
Parto, aliás, do princípio que a interpretação radical do Corão pelos Talibans os impeça de reconhecer a existência de FF no país (ou qualquer outro Desporto no género Feminino).
Por isso, acho que deva ser fácil a inscrição dessas jogadoras em Clubes portugueses. Tanto quanto sei, elas treinam nas instalações da FPF no Jamor.
O mais difícil será elas poderem voltar a competir como Seleção. Agora usufruir a plenitude dos direito de cidadania reservados às mulheres do país de acolhimento, acho que nem pode (ou não deve) ser posto em causa por ninguém, muito menos por uma Federação, que é entidade de interesse público.
Um abraço e saudações leoninas
14 Outubro, 2021 at 19:32
Porque com a cultura que existe na Ásia, excluindo o regime Talibã por razões óbvias, um jogador ou jogadora para chegar a capitã de uma selecão tem que juntar ao fator humano e à liderança, uma qualidade acima da média em relação aos seus companheiros ou no caso companheiras de equipa. Por isso e mesmo sem nunca a ter visto jogar acredito que seria uma jogadora a ter em conta no mínimo para a equipa B.
14 Outubro, 2021 at 19:49
Meu caro, eu defendo até que o Sporting (nem que seja através de campanha via fundação Sporting) apoie a formação técnica da equipa, promova oportunidades de competição (contra as nossas sub 19, contra equipas da área da grande Lisboa na 3ª ou 2ª Divisões) integre jogadoras regularmente nos treinos das nossas equipas (A, B e sub 19) e vá profissionalizando as mais capazes nas nossas equipas B e A.
O meu comentário foi com a intenção de responder a ter questionado «Mas estando refugiada como é que poderia ser inscrita. A federação dela, possivelmente não facilitaria a transferência.»
De resto estou em plena concordância com a sua opinião.
Um abraço e saudações leoninas
14 Outubro, 2021 at 19:33
Em relação aos treinos, segundo parece irão treinar duas vezes por semana num dos relvados ao lado do João Rocha.
14 Outubro, 2021 at 19:52
Tinha uma ideia diferente. Obrigado pela informação. Já é uma boa iniciativa do Sporting SEM QUALQUER DÚVIDA. Mas estamos de acordo em que poderemos fazer mais e, simultaneamente, até tirar dividendos disso e promover mais o FF como modelo de inclusão da Mulher na Sociedade.
Um abraço e saudações leoninas