fitoEstá confirmada a saída de Fito Rinaudo, emprestado ao Catania até final da época com os italianos a terem opção de compra cifrada em 5 milhões.

Este é um movimento de mercado que ultrapassa a mera equação das qualidades futebolísticas. Rinaudo era, a meu ver, o mais influente jogador do balneário. O capitão invisível, o exemplo de profissionalismo e de carácter. Ainda há coisa de uma semana, Viola, lá do outro lado do Atlântico, dizia «É verdade que Rinaudo perdeu o lugar, mas calculo que esteja a desfrutar do sucesso por fora, porque é um um grande companheiro e um grande profissional. Quando lhe calhar jogar, vai fazê-lo da melhor forma. É muito bom colega, um grande capitão. Não sendo do país onde joga, tomar as rédeas do grupo e manter tudo na linha não é para qualquer um. E ele fê-lo. Por mais que não jogue, continua a ser ele próprio e representa o mesmo para o plantel»

É este Rinaudo, desejoso de jogar, que acaba de sair, renovando contrato até 2016. Não sei se voltará, mas sei que, há dois anos, me fez voltar a ter vontade de ter o nome de um jogador na camisola. Acredito que presença de profissionais como este argentino é o que equilibra uma equipa, por mais craques que tenha. E o meu maior desejo, para lá de podermos receber Fito para festejar o título, é que não se sinta a falta deste homem num balneário cheio de miúdos.