E ao segundo jogo oficial, a crítica habitual. Carrillo isto, Carrillo aquilo, é vender, é dar, é emprestar, é fazer desaparecer. Muito sinceramente, creio que é possível que tenhamos visto um jogo diferente. Eu vi uma transmissão com comentários em brasileiro e nessa transmissão, passados aqueles 10-15 minutos que serviram para a equipa aquecer os motores, Carrillo foi dos primeiros a quebrar a letargia. A verdade, pelo menos na versão brasileira do jogo, é que o peruano foi, uma vez mais, aquele que desafiou as amarras tácticas, fosse tentando diagonais, fosse arriscando o 1×1, fosse procurando o envolvimento com o lateral. Acredito que mesmo que aquele remate a la Pedro Barbosa, com a bola a descrever uma curva quase perfeita rumo ao ângulo superior contrário, tivesse entrado, haveria alguém a levantar-se e a gritar «estúpido do caralho! põe-te a andar!». Enfim…

Entretanto, lanço aqui uma previsão: o Fernando Correia não acaba a época sem imitar a Sara e chamar Wilson Carvalho ao William Eduardo. Perdão. Ao Eduardo. Ou ao William. A diferença é que enquanto a Sara entrou agora para a primeira classe do mundo da bola, o Fernando Correia fez do relato e do comentário futebolístico o seu modo de vida. E o mínimo que se lhe pede, até porque não deve estar na SportingTV por amor à camisola, é que saiba o nome dos jogadores do Sporting.