Quase não se deu por isso, mas já passou um ano desde que a Tasca abriu as portas. Para trás ficavam cinco anos de Cacifo, num crescendo de popularidade que reunia cada vez mais Leões e Leoas e que aumentava a responsabilidade de gerir um espaço que, goste-se mais ou menos, é incontornável no universo Sportinguista.

Foi um ano cheio. Desde a escolha do nome por votação, passando pela inesquecível primeira edição da Tasca Solidária (uma vez mais, obrigado pela confiança que depositaram em alguém que, para 99% de vocês, era desconhecido) e terminando na nossa Missão Pavilhão (agora preciso de arranjar uma tarde para reunir todos os nomes que participaram), o que não faltaram foram motivos dos quais me sinto orgulhoso e que ajudam a transformar a Tasca do Cherba na Tasca de todos os que vivem a paixão de ser do Sporting. Somos muitos –  mais de 1,75 milhões de visitantes em doze meses, resultado de mais de 3 mil visitas e cerca de oito mil pageviews nos dias mais tranquilos, disparando para as 10 mil visitas e mais de 20 mil pageviews nos dias aluciantes –, tantos que, sem margem para dúvidas, formamos o maior núcleo Sportinguista à escala global (o reconhecimento oficial esbarra nos estatutos do clube, mas acredito que chegará).

Aqui, partilha-se um sentimento. Entre opiniões mais ou menos consensuais, mais ou menos acesas, mais racionais ou mais emotivas, defendemos o Leão Rampante como se pertencessemos a uma legião vestida de verde e branco. Ou a uma família. Ou a um grupo de amigos. Fica ao sabor do sentimento de cada um de vós, sendo indesmentível o que ficou bem patente no almoço de domingo: pode ser a primeira vez que nos vemos pessoalmente, mas a forma como é dito o “olá” e se continua a conversa é como se nos conhecêssemos há muito. E posso dizer-vos, que guardo na memória a expressão de satisfação (acho que posso dizer, de orgulho) com que vestiram a primeira t-shirt da Tasca. É complicado passar a palavras, o que se sente quando se percebe, ao vivo, que vocês consideram especial a existência deste cantinho cada vez menos virtual e fazem questão de mostrar que fazem parte dele. E limito-me a sorrir, quando me dirigem palavras de agradecimento ou de elogio, ou quando me perguntam, na rua, “olha lá, tu não és o Cherba?” (aconteceu três vezes, entre sábado e domingo, uma delas num local de todo inesperado). Limito-me a sorrir e a agradecer-vos o facto de, dia após dia, tornarem esta Tasca cada vez maior. E por partilharem a vontade de tornar o Sporting cada vez maior (mesmo que, na nosa cabeça, ele já seja o maior). Obrigado!

Não pretendendo de forma alguma minimizar a importância que cada um de vós tem, não queria terminar este post (ó Diogo Bernardo, tens aqui o discurso que querias que eu tivesse feito à mesa) sem deixar uma palavra ao Jusko: ainda bem que nos cruzámos, por todas as razões e mais algumas!; e sem deixar a promessa que, se o primeiro ano foi um grande ano, o que agora começa será ainda mais marcante. Podem contar comigo, tal como eu conto convosco! Spooooooooooooooooooooooooooooooorting!

p.s. – confesso que, das 41 pessoas presentes nesta fotografia, há algumas que corro o risco de trocar nomes e nicks. Como não quero fazê-lo,  peço-vos o favor de levantarem o braço e contarem ao pessoal quem são vocês, que eu depois coloco uma versão da foto com legenda. Eu sou o 35.

OLYMPUS DIGITAL CAMERA