Repetimos muitas vezes que o futebol é um desporto ingrato e injusto. E a verdade é que temos sofrido na pele, como sportinguistas, a dor que é ser a melhor equipa, ter o melhor futebol e os mais comprometidos jogadores, e chegar ao final da temporada com a frustação de um campeonato perdido. Mas, a verdade, é que o futebol, na sua maioria das vezes, premeia aquela que é a equipa mais capaz. São as exepções que confirmam a regra e são quase sempre premiados aqueles que melhor se preparam e que o melhor futebol aplicam em campo.

A nossa equipa de juvenis sentiu na pele aquela que é a verdadeira justiça do desporto. Se as coisas nem começaram da melhor forma nos primeiros dois jogos disputados, rapidamente se uniram e perceberam que estava apenas na sua mão conquistar aquele que era o campeonato mais desejado e merecido da nossa formação.
Ganharam os jogos que tinham mesmo de ganhar, deram espetáculo quando tinham de o fazer, viraram partidas em que perdiam, souberam sofrer e tudo com uma qualidade e uma raça que tem de orgulhar qualquer sportinguista.

A equipa de Juvenis estava destinada a vencer, porque era melhor e mais capaz, porque tinha à sua disposição o talento e os processo que fizeram com que marcassem 132 golos sofrendo apenas 25. Porque eram a equipa que tinha apenas duas derrotas em 34 jogos e porque têm o treinador que acredita naquela geração.
Capitaneados pelo fantástico Daniel Bragança, um leão feito com apenas 17 anos, a nossa equipa confirmou a superioridade em campo jogo após jogo, sabendo reagir a todos os momentos menos favoráveis.

Resta-nos agora esperar. Esperar pacientemente que eles sejam crescidos o suficiente para os ver brilhar em palcos maior. Esperar que nenhum se perca no seu percurso profissional e que o Sporting esteja atento a estas pérolas para construir o seu promissor futuro. Porque o Sporting sem formação não faz sentido e a formação em Portugal ainda se confunde com Sporting, é nossa obrigação perceber que está nestes (e outros) miúdos a verdadeira sustentabilidade do clube.

Ficam aqui os destaques maiores de uma equipa que vale pelo seu todo:
Baliza
Luís Maximiano

Defesa
João Oliveira (Defesa Direito)
Tiago Djaló (Defesa Central)
Thierry Correia (Defesa Direito/Esquerdo)
Miguel Lopes (Defesa Central)

Meio-Campo
Daniel Bragança – Capitão (Médio Defensivo/Centro)
Miguel Luís (Médio Centro)
Tomás Silva (Médio Ofensivo)
Frederico Duarte (Médio Centro)

Ataque
Rafael Leão (Ponta de lança)
Elves Baldé (Extremo Direito/Esquerdo)
Leandro Tipote (Extremo Direito/Esquerdo)
Diogo Brás (Extremo Direito/Esquerdo)
Rúben Teixeira (Ponta de lança / Extremo esquerdo)

Destaque ainda para David Tavares, médio ofensivo que a meio da temporada se mudou para a equipa de sub-19.

juvenis

*às terças, a Maria Ribeiro revela os seus apontamentos sobre as novas gerações que evoluem na melhor Academia do mundo (à excepção do Dubai)