Campanha “Free Willy” – deixem o Bruno Coelho jogar!
Castigo de 16 meses para Miguel Albuquerque versus 1 jogo de castigo para Bruno Coelho

Factos:
1. Não existem imagens que comprovem nenhuma das acusações feitas pelo delegado
2. O relatório do delegado tem uma força que, cada vez mais, se fica a perceber porque eram incluídos nos vouchers – hoje, que foi dia de inauguração da Rotunda Almirante Pinheiro de Azevedo, eu diria que a sua “força probatória” é um pouco pidesca demais.

Algumas memórias:
1. O Presidente do Sporting CP no play-off do ano passado foi, como sempre, ao balneário da equipa ao intervalo. Para o fazer teve de passar pela segurança, que não o impediu, e pelos delegados que nada disseram. De certeza que por alguma azia do que comeram, o Presidente acabou por, de forma ridícula, ser castigado.
2. Num célebre jogo Sporting CP – Gil Vicente, em futebol, o delegado decidiu escrever que houve injurias do Presidente do Sporting CP dirigidas a um elemento do Gil Vicente. Durante as inquirições ambos os clubes disseram não ser verdade e o suposto “agredido” verbalmente garantiu que nada tinha acontecido. A solução foi dizer-se que o testemunho desta pessoa não era credível e, por isso, a decisão foi castigar o Presidente do Sporting CP.

Resolução Miguel Albuquerque:
Perante este cenário dantesco da justiça desportiva a melhor opção é confessar… Mesmo que não seja como se diz, a confissão permite a redução de um castigo para metade, mesmo que não fosse merecida qualquer punição. Estamos a falar de um intervalo entre 12 a 60 meses.
E assim foi, uma confissão para ter o castigo mínimo que, reduzido a metade, daria meio ano de afastamento. Decisão 24 meses!!! Que, reduzidos a metade, dá uma absurda suspensão de 1 ano!!! Mas não fica por aqui, pois não era suficiente para os intentos, vá lá perceber-se de quem. A este ano somam-se ainda mais 4 meses por injúrias ao pobre atleta Bruno Coelho.

Resolução Bruno Coelho:
Como todos sabemos, o desporto existe porque existem adeptos. Sem eles esta indústria morria. O respeito por eles deve então ser total. Muito se fala dos artistas mas, para haver artistas, tem de haver dinheiro. E, para haver dinheiro, tem de haver publico.
Um comportamento de desrespeito para com o público deveria ser alvo de penas muito pesadas. Aqui começa logo a contradição: o castigo apenas varia de 1 a 4 jogos. Bruno Coelho ofendeu, injuriou, fez gestos obscenos, mas isso não é relevante para este Conselho de Disciplina. Decisão: 1 jogo de castigo para dizer nenhum, pois quem manda as pessoas irem ver os jogos? Deviam era ficar em casa pois os “artistas” é que importam.

Depois havia que analisar as injúrias de Bruno Coelho dirigidas a Miguel Albuquerque. Ai o castigo variava de 4 a 10 jogos. Decisão: 0! Nem estavam no relatório… Mas até tem a sua lógica pois Bruno Coelho já não tinha mais palavrões no seu léxico e as suas mãos já tinham esgotado todas as formas obscenas possíveis e imaginárias. Perante isto, Bruno Coelho preferiu fazer como o Bruxo Alexandrino e, à frente de Miguel Albuquerque, permaneceu “firme e hirto como uma barra de ferro”. Ele não agrediu, ele não injuriou, quase um santo. Uma vergonha num momento tão importante para o futebol e o desporto a nível geral, em que a modernização e credibilização são fundamentais.

Resta lembrar ao Bruxo Alexandrino foi dado o cognome de “pantomineiro”.
Depois de tudo isto dizemos: deixem jogar o Bruno Coelho! Para quê ofuscar tamanho talento e um homem cuja sensibilidade e carinho ficou tão patente perante as suas atitudes para com o público leonino em geral e Miguel Albuquerque em particular?
Vamos libertar as “orcas” que vivem em cativeiro. “Free Willy” será o nosso slogan de campanha, com a finalidade de deixar Bruno Coelho jogar. Ele merece!

 

Nuno Saraiva in Facebook