O primeiro sinal foi dado pelos adeptos. Novamente mais de 40 mil nas bancadas, deixando claro que nem os últimos resultados nem o frio eram suficientes para diminuir o apoio à equipa. No relvado, Campbell aparecia de início, numa tentativa de imprimir maior velocidade e repentismo ao jogo da equipa, algo que, no primeiro tempo, foi conseguido a espaços, mas ainda com aquele peso de um colectivo que parecia desconfiar das suas próprias capacidades.
Sim, mesmo com o regresso de Adrien ao meio-campo o Sporting foi pouco entusiasmante ao longo do primeiro tempo, pese o golo madrugador de Bas Dost, logo aos nove minutos. Lançamento longo do também regressado João Pereira, Coates a ganhar de cabeça e o ponta de lança holandês a atirar de primeira, com estilo, para o fundo das redes. O mais complicado estava feito, mas quem já esfregava as mãos imaginando uma goleada teve que refrear os ânimos. A equipa dominou, Rui Patrício apenas teve que anular cruzamentos, mas os momentos de maior emoção vieram do triplo parte rins que Campbell pregou a Anderson, daquela fantástica recepção de Bas Dost sobre o meio-campo que deixou o central adversário à procura da bola e do belíssimo livre ensaiado que deu golo anulado por falta de Campbell.
No fundo, o Sporting precisava de embalar e esse empurrão foi dado por Vítor Costa, o lateral adversário que tinha levado a primeira parte a fazer faltas grosseiras e que resolveu abrir a segunda parte a impedir João Pereira de fazer um lançamento. Lito ainda gritou que sabia cair com mais estilo que o lateral leonino, mas o jogador do Arouca foi mesmo tomar banho mais cedo e, apanhando-se contra dez, o Sporting encostou o adversário às cordas e partiu para meia hora de nota artística.
O primeiro sinal foi dado por William, cabeça levantada e cruzamento milimétrico para a entrada surpresa de João Pereira, com o lateral a quase fazer um golaço de cabeça. Menos vistosa, mas mais efectiva foi a cabeçada de Campbell: a jogada começa em Bryan Ruiz, pela direita, com um cruzamento largo que apanha Adrien; o capitão contemporiza, chama a si os adversários e mete no coração da área onde surge o frenético costa riquenho a marcar. Logo a seguir, o mesmo Campbell aproveita a combinação entre Gelson e João Pereira para rematar em arco, numa bola que sai perto do poste.
O Arouca não sabia para onde se virar e desse desnorte saiu um penalti, claro, sobre Adrien. O mesmo Adrien avançou para a bola, mas depois de enganar o guarda-redes… falhou na baliza. Mãos na cabeça, mãos na cintura, sacode a juba que isto não é tempo para La Bomba e o Campbell já corre pela direita. E foi isso que o capitão fez: meteu a bola para o camisola 7 e este fez um passe à Daniel LaRusso para a cabeça de Bas Dost. 3-0.
Depois foi gerir, ter que levar com o disparate alheio de assobiar um jogador ainda antes de ele entrar em campo e terminar o fim-de-semana com o sentimento de missão cumprida e com essa boa nova de voltarmos a depender unicamente de nós para conquistarmos o que tanto queremos conquistar.
7 Novembro, 2016 at 12:26
Bem existem é familias muito azaradas, um é provocado pelo Diretor Desportivo de um clube, outro pelo maximo dirigente de outro e nunca tem responsabilidade nenhuma.
7 Novembro, 2016 at 12:28
Pode ser que alguém perceba de relvas.
Aquela merda é de ser nova ou é apenas como as outras todas? É que eu imagino o que deve ser jogar ali. Queres arrancar…escorregas. Queres travar…deslizas. A bola anda aos saltos…
7 Novembro, 2016 at 12:32
Gosto de ler estas crónicas do Expresso…
E por isso, como pode haver por aqui quem também as apressie vou colcá-la para o efeito…
Chamo a atenção por exemplo ao comentário sobre o Elias…
Não, não fui eu que escrevei aquilo…mas assino por baixo…!!
in expresso.pt
SPORTING
Bas Dost e a nobre arte do gif, por Rogério Casanova
Rogério Casanova receia que Rui Patrício possa apanhar uma gripe e faz uma ode à perfeita dentição de Bryan Ruiz. Dois jogadores que pouco tocaram na bola na noite em que o Sporting tratou da saúde ao Arouca
ROGÉRIO CASANOVA 07.11.2016 ÀS 0H09
RUI PATRÍCIO
A campanha de vacinação contra a gripe, coordenada pela Direcção-Geral de Saúde em parceria com a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, com a Administração Central do Sistema de Saúde, com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, com as Administrações Regionais de Saúde e com os Serviços Regionais de Saúde das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, arrancou no início de outubro, vai decorrer durante todo o outono, e é gratuita para todos os cidadãos com mais de 65 anos, pessoas vulneráveis internadas em instituições, e guarda-redes que não levem um casaquinho para dentro de campo. Fica a informação.
JOÃO PEREIRA
Nota-se que o vaivém de correrias implica um esforço físico, ao contrário de Schelotto, para quem o maior esforço é caminhar a passo ou ficar quieto. Após vários jogos ausente do onze, fez a mesma exibição que anda a fazer desde novembro do ano passado: bem com os pés, bem com as mãos (o 1-0 nasce de um lançamento seu), bem com o corpo, e bem com a cabeça – tanto a pensar, como a rematar, como aconteceu ao minuto 50 quando apareceu sozinho na área, não fazendo golo por centímetros.
COATES
Terão sido tardes de domingo como esta que imaginou quando tomou a decisão de trocar o frenético campeonato inglês pelo nosso, ao invés de se tornar operador de farol ou guarda-florestal. Coates é claramente uma alma poética, que não deseja mais da vida que um emprego estável e tranquilo, que lhe permita apreciar a beleza do mundo natural, procurar rebentos de flor entre as folhas de relva, admirar a silhueta do orvalho contra os holofotes. De vez em quando, é certo, é preciso ir lá à frente fazer uma assistência para golo, ou magoar um adversário maroto que alimente intenções de fazer mal ao Sporting, mas assim que esses assuntos desagradáveis são resolvidos, regressa logo à contemplação.
RÚBEN SEMEDO
É precisamente nestes jogos, em que quase tudo acontece em apenas cinquenta metros de relvado, que é um descanso tê-lo lá atrás. Nas raríssimas ocasiões em que o Arouca tentou saídas rápidas em contra-ataque, e Semedo invariavelmente chegava primeiro às desmarcações ou interceptava variações de flanco com o calcanhar, era possível ouvir no estádio um murmúrio espectral, como se um coro invisível entoasse uma litania cuja letra consiste em nomes de fantasmas: Naby Sarr, Torsigilieri, Onyewu, Polga, Hugo…
ZEEGELAAR
A década de 80 foi pródiga num tipo específico de comédia, normalmente protagonizada por Dudley Moore ou Steve Martin, em que duas personagens trocavam de corpo e começavam a viver a vida uma da outra sem que ninguém desse conta. Talvez seja uma explicação rebuscada, mas começam a escassear alternativas. De qualquer modo, se a minha teoria é correcta, há aproximadamente duas semanas que Paolo Maldini, algures no seu palácio nos subúrbios de Milão, anda constantemente a tropeçar pelas escadas abaixo e a mirar-se ao espelho com um ar triste e confuso.
WILLIAM CARVALHO
Tal como Adrien, esteve praticamente ausente do jogo no primeiro quarto de hora, quando Coates e Semedo se encarregaram da primeira fase de construção, deixando-lhe a função de travar potenciais contra-ataques. Com o passar do tempo começou a participar mais na circulação e é dele a abertura que descobre João Pereira na área. Na segunda parte permitiu que lhe roubassem a bola a meio de um rodopio, uma ocorrência rara que lhe deve ter mexido com a auto-estima, pois não descansou enquanto não arranjou maneira de ir rodopiar à frente da mesma pessoa.
GELSON MARTINS
Não sei se foi um alívio para ele participar num jogo em que o resultado final não dependeu da sua participação activa. Para mim foi. Para vocês também. Não deslumbrou – não foi preciso – mas esteve bem.
ADRIEN
Há uma extensa lista de vantagens que se perdem com a sua ausência e se ganham com a sua presença. Muitas delas são óbvias. Mas outras são muito mais fáceis de identificar nas presenças do que nas ausências. Nem nos tínhamos apercebido, por exemplo, da falta que nos fez aquela capacidade, tanto a defender como a atacar, de fazer coisas simples muito depressa em espaços muito curtos (a reacção muscular de micro-segundos que transforma um passe transviado numa tabela, ou o desarme em esforço numa desmarcação). E já em esforço, ainda teve discernimento suficiente para fazer trabalho de recuperação anímica com o colega de meio-campo, falhando generosamente um penalty. Um líder.
Um líder: até quando falha grandes penalidades, Adrien fá-lo por generosidade
Um líder: até quando falha grandes penalidades, Adrien fá-lo por generosidade MIGUEL A. LOPES/LUSA
JOEL CAMPBELL
Mostrou genica e vontade do primeiro ao último minuto, muito literalmente (ainda andava a puxar pelo 4-0 nos descontos, perante a consternação dos colegas, e temeu-se que levasse um par de chapadas de alguma pessoa mais cansada). Mas continua a parecer muito melhor nos momentos de definição já dentro da área do que nas jogadas de envolvimento, onde mesmo hoje falhou mais do que uma vez o penúltimo passe. Tem uma capacidade técnica curiosa, capaz de deixar adversários nas covas com uma mistura de frenesim, persistência e trapalhice que fazem de muitas das suas jogadas individuais uma recriação daquele patético golo do saudita Al-Owairan contra a Bélgica no Mundial de 94.
BRYAN RUIZ
Aquela boca sem uma única cárie ou diastema, constituída por dois sólidos anfiteatros de marfim encaixados em cada mandíbula, fazem do seu sorriso um tributo à arte da estomatologia. Que a sua presença em campo hoje nos sirva a todos de lembrete: devemos escovar bem os dentes, especialmente depois das refeições.
BAS DOST
A recepção orientada de coxa com subsequente cabrito ao adversário no minuto 34 terá sido a sua primeira candidatura à arte do .gif. Mas merece igual atenção a tentativa de assistir Castaignos ao minuto 75, quando tentou um amortecimento de cabeça dentro da área depois de mergulho lateral à rectaguarda. E também o seu ternurento hábito de festejar cada golo procurando imediatamente os colegas que nele colaboraram, sempre com o sorriso radiante de quem desembrulha um par de peúgas no Natal e garante: “como é que adivinhaste? Era exatamente isto que eu queria!”
CASTAIGNOS
Rompeu pela direita ao minuto 83, com o hat-trick de Dost completamente solto na marca de penalty. Um último passe daqueles, sem qualquer oposição, só pode mesmo acontecer numa situação de 3-0 contra o Arouca, ou a nossa relação arrisca-se a ficar comprometida.
BRUNO CÉSAR
Entrou em campo e dele voltou a sair. É também destas pequenas simetrias que se faz o desporto.
ELIAS
O assobio preventivo: eis um hábito que pode e deve ser enfiado no mesmo espaço anatómico previamente ocupado pelos “olés” com margem mínima no marcador.
Abraço do Max e SL
7 Novembro, 2016 at 12:51
este Rogério Casanova é um Senhor, que categoria de observações.
grande abraço amigo Max e que essa constipação passe depressa.
7 Novembro, 2016 at 13:59
Obrigado amigo Mário…
Isto vai…de manhã estava um pouco “entupido”…mas agora já estou melhor …
Abr e SL
7 Novembro, 2016 at 13:05
Muito boa a escrita
e já me ri com “…E também o seu ternurento hábito de festejar cada golo procurando imediatamente os colegas que nele colaboraram, sempre com o sorriso radiante de quem desembrulha um par de peúgas no Natal e garante: “como é que adivinhaste? Era exatamente isto que eu queria!””
🙂
Obrigado Max
7 Novembro, 2016 at 13:32
Comecei a ler as cronicas do Casanova sobre a seleção ainda no Euro quando não estava no Expresso e agora sou leitor fiel. Humor fino e excelente a destacar o positivo e negativo dos nossos jogadores. E é sportinguista .
7 Novembro, 2016 at 12:43
Deu para recuperar 2 pontinhos e regressar ao “não depender de terceiros”, bem como afastar aquela coisa do “já estamos em 5º atrás do Pezudo!!!”.
A exibição não foi grande espingarda, muita ansiedade, há jogadores que não sabem bem o que fazer à bola perto da baliza, mas já se viram bons movimentos colectivos e coesão.
É incrível como estes arouquenses foram à Liga Europa. Diz muito da nossa liga. Aos 2 minutos já o Bracalli perdia tempo. A perder, atrasavam reposições, para não falar na substituição. Futebol, zero. A táctica era ganhar uns livres (Xistra, mete o apito noutro sítio que não a boca) e meter a bola na área à espera do chouriço. Só não tenho a certeza de que vão descer porque há Boavista, Tondela, Feirense e outros parecidos.
O actual líder mostrou o que vale quando deixam que o adversário ponha o pé e use o cabedal. Foi ver o Guedes e Cia a mergulhar como se estivessem nas Seichelles e o ASD a deixar andar. Mas claro que a vaca não podia falhar. Corre tudo bem… os adversários falham golos feitos, fazem fífias, e aparece sempre uma chouriçada de canto. Há dias assim. O Sporting tem mais que capacidade para os bater, duas vezes, mas sinceramente duvido que percam muitos mais pontos numa Liga fraca, fraca, e onde os adversários entram já como se estivessem a perder por 2.
7 Novembro, 2016 at 12:53
” há jogadores que não sabem bem o que fazer à bola perto da baliza”
O Dost não tem esse problema… 😀 Dos 7 golos que marcou esta época acho que 6 foram de primeira para o fundo das redes…um toque na bola e… Golo!
7 Novembro, 2016 at 12:56
Pois eu já vejo a carnidagem como eu gosto deles: peito feito, convencidos que isto agora são favas contadas. A História tem sido aziaga com eles nesse aspeto – e já era assim antes de JJ para lá ir.
Nós temos, como disse uma vez o Trolha, que jogar com a consciência que TODOS os adversários E árbitros são Carnide ou satélites do Carnide. Só assim os conseguiremos superar. E o Carnide tem que continuar convencido que, no fim, está garantido.
7 Novembro, 2016 at 12:43
o Dost está a ser desempacotado, coisa que o JJ tinha prometido fazer.
alguns pormenores de quem não espera apenas pelo jogo mais ou menos direto e procura colegas para tabelar.
7 Novembro, 2016 at 12:47
mais ou menos como quem compra um monitor 4K Super Ultra High Definition – 4KSUHD – e começa a ligar os cabos.
7 Novembro, 2016 at 12:49
Se todos os que estavam no estádio, ao ouvir o início dos assobios fizessem silêncio, ficando os assobiadores sozinhos, veríamos quem eram os assobiadores profissionais.
Eu também tenho alguns ( poucos, bem poucos) jogadores que não gosto, porém, talvez por ter tido uma família que se regia pelo respeito, não sigo essas as formas de contestação….Aprendi que a família é composta por diversos membros e, não devemos maltratar quem amamos.
O Sporting está acima de adeptos ( desrespeitosos )de jogadores ( mercenários ) e dirigentes ( corruptos ) .
SPORTING, amem-no ou deixem-no!
Abraços aos verdadeiros Sportinguistas!
7 Novembro, 2016 at 12:54
Não vi nada do jogo. Ainda nem os golos vi. 🙁
Mas ao ler aqui os comentários soube que assobiaram um jogador no momento de entrar em campo.
Não morro de amores pelo Elias……não sei assobiar por isso mesmo que o quisesse fazer não podia.
Agora assobiarem um jogador que ainda nem entrou?
7 Novembro, 2016 at 13:04
Gostei de ver a equipa exorcizar demónios ontem. Trememos um pouco depois do golo (os empurrões que o Xistrinha deu ao Arouca também não ajudaram), mas controlámos completamente o jogo durante 80 minutos, e na segunda parte já se viu algum futebol de qualidade com a equipa a querer soltar-se.
Excelente notícia os dois golos de Dost, Campbell (é para mim evidente desde o início que tem que jogar no apoio ao holandês) e o esforço que o Bryan imprimiu durante o jogo e que ajudou a dar segurança ao Marvin.
Esperemos que seja o princípio da recuperação e que consigamos dar duas sovas aos lampiões, que juntam a um incrível espírito de resiliência (que acho ser a segunda maior qualidade que o Vitória imprimiu à equipa) a uma vaca nunca antes vista (esta é a primeira).
Aproveito para mandar para o real caralho os merdas que se puseram a assobiar o Elias antes do homem meter um pé sequer na relva. Eu também não gosto muito do gajo, mas ele não tem culpa que o metam a jogar – e quem traz o Rampante ao peito tem que ser respeitado, porra. Alvalade sempre a dar tiros nos pés…
7 Novembro, 2016 at 13:38
O Rui vitória dá dez a zero ao JJ ao nível da gestão do grupo. Tem os jogadores com ele, pois não se põe a dizer, após grandes exibições, que é ele que faz a diferença. Alguns jogadores devem ter vontade de o mandar para um certo sitio, outros fizeram-no dentro de campo, com as derrotas e empates serem (também) consequência disso…
7 Novembro, 2016 at 13:41
O RV nem deve abrir a boca no balneario, quanto mais ter os jogadores do lado dele
7 Novembro, 2016 at 13:44
Nota-se pela aplicação dos jogadores em campo que não tem os jogadores com ele…
7 Novembro, 2016 at 13:50
Deixa de comer gelados com a testa, sim?
7 Novembro, 2016 at 17:07
De facto, hoje em dia parece que se tornou moda usar essa expressão 🙂 vou fazer de conta que é carnaval, não levo a mal.
Aceita um abraço leonino, Ricardo
7 Novembro, 2016 at 13:58
O Vitória tem tantos os “jogadores com ele” como tinham o Jesualdo, o Vítor Pereira, o Ivic ou o Fernando Santos no porto. Qualquer treinador mediano é campeão na equipa que controla o sistema.
O Jorge Jesus teve de partir pedra para acabar com a hegemonia dos fruteiros e este agora colhe os frutos. Mas tem alguma comparação possível? Alguma vez o porto que jogou ontem com o beifica tem alguma coisa a ver com o porto de 2011, 2012 e 2013?
Foda-se, e já me fizeram-me falar naquela merda!
7 Novembro, 2016 at 16:49
Subscrevo totalmente, Jordão.
Mas não deixo de registar que há um mundo de diferença entre o foco dos lamparinos e o nosso, e que isso também foi um factor diferenciador na última época (e vai sendo nesta).
Os gajos não jogam um cu – tenho visto vários jogos deles e o único onde foram claramente superiores foi contra o Paços – mas são eficazes e defendem com unhas e dentes.
Se fossemos capazes de manter o mesmo nível de concentração estaríamos bem descansados na frente da Liga, até porque a qualidade futebolística do Sporting é muito superior, excepção feita a esta mini-crise que espero ter terminado.
7 Novembro, 2016 at 17:14
Jordão, gostava que o seu treinador desvalorizasse o seu trabalho após um grande jogo que, na verdade, se deveu ao bom trabalho de planeamento e ao bom trabalho dentro de campo?
7 Novembro, 2016 at 13:49
HAHAHAHAHAHA
7 Novembro, 2016 at 13:49
Sebastião, isso não é tão linear assim. Por essa ordem de ideias, o Paulo Sérgio teria sido um dos maiores treinadores da história do Sporting. O Jorge tem um feitio fodido, pois tem, mas os jogadores reconhecem-lhe competência
7 Novembro, 2016 at 17:04
Foda-se, o Paulo Sérgio! Lembro-me sempre daquele jogo com o Rangers em casa.
O Djaló marca a dez minutos do fim e o gajo começa a mandar toda a gente para dentro da baliza; a malta na bancada por trás aos berros a dizer-lhe “não faças isso que os gajos bombeiam bolas para a área, caralho!”… Os gajos marcam aos 92 e arrumam-nos, e o cabrão esconde-se dentro do banco enquanto lhe chove em cima toda a merda que a malta ali tinha à mão.
Até me deu vontade de ir à casa de banho só de me lembrar desses tempos…
7 Novembro, 2016 at 19:51
De acordo que tem competência, e muita. Mas acho que os jogadores preferem um meio termo do que um treinador com o qual chegam ao final da época completamente exaustos. Se pelo meio ainda o ouvem a dizer merdas injustas, acredito que são capazes de andar uns dias a “pregar o cão”, como se costuma dizer aqui pelas minhas bandas.
Já agora Cherba, obrigado pela resposta digna que me deste.
SL
7 Novembro, 2016 at 20:06
Não deve ser fácil gostar dele mas piam fininho pq sabem quem manda.
JJ é mestre no campo mas tem de ter cuidado e gerir aquela linha muito sensível… onde perder um grupo acaba com um treinador.
É tão importante um título para nós…
7 Novembro, 2016 at 13:49
Sim sim, conta-me histórias…o Luisão então deve ter adorado a forma como o coxo do Vitória o encostou.
Os lampiões têm é uma leveza de espirito grande, sabem que quando estão quase a cair da bicicleta, têm sempre alguém a segurá-los.
7 Novembro, 2016 at 14:03
“… têm sempre alguém a segurá-los….”
Só pode ser…”uma vaca com asas…”…
A vaca vitória…”…!
Abr e SL
7 Novembro, 2016 at 14:04
Isso era se o Pinho Yes Man Ceboladas tivesse sequer palavra a dizer sobre o que quer que seja. Quem tem afastado o Luisão tem sido a “estrutura”. Simplesmente vão aproveitando as sucessivas “lesões” para o irem minando.
Aliás, não sei mesmo se o departamento médico não tem ordens da “estrutura” para foder de propósito os tratamentos do Luisão e, com isso, arranjarem desculpas para a não utilização dele. Cada vez tenho mais essa impressão.
Convençam-se de uma coisa: o Pinho Yes Man Ceboladas foi contratado porque é o tipo de treinador que, ao contrário de JJ, diz sempre que sim a tudo. Mesmo que não concorde. Porque, para ele, o que interessa é a sobrevivência, não fazer um bom trabalho.
7 Novembro, 2016 at 14:11
Precisamente por ele ser um “Yes Man”, se ele fosse um tipo com convicções e personalidade forte, achas que o gajo encostava o Luisão sem esbracejar um protesto com o presidente?
Mais, o Talisca, o Taarabt, são outros 2 que também adoram o RV de coração, o Talisca então demonstrou bem o amor que sente por ele.
Faz-me espécie tipos cuja a comunicação social faz questão de passar uma imagem de homem honrado e sério, quando as próprias acções promovem exactamente o contrário.
7 Novembro, 2016 at 14:18
E depois podes juntar a “imagem” de respeitador e o caraças….
Ou seja…. não foi ele que disse que ia jogar contra 11 jogadores que não sabia que eram uma equipa…
Não foi ele que esta época em arouca mandou o arbitro para o caralho…
Não foi ele que esta época com o setubal também partiu para cima do arbitro no fim do jogo…
Mas pronto… a “máquina” lampiã diz que ele é um “Senhor”….
7 Novembro, 2016 at 15:07
É um Senhor da Hipocrisia.
De resto, a comparação que li acima com Fernando Santos assenta que nem uma luva. São ambos treinadores de mediano para baixo, que lá vão tendo a sorte do seu lado em certas ocasiões.
7 Novembro, 2016 at 16:52
Já disse esta merda várias vezes: se poucas dúvidas tinha sobre o carácter zero do RV já desde os tempos do Guimarães, fiquei inteiramente esclarecido quando o sport carnide foi jogar à cidade-berço, beneficiou de um recital Xistralhense de antologia… E a alminha que passava a vida a comentar decisões dos árbitros na flash se esquivou dizendo que ainda não tinha visto o resumo.
Tem traços do sonso mas acho que lhe consegue levar facilmente a bicicleta. É um hipócrita e está no clube certo.
7 Novembro, 2016 at 14:59
dá 15 Sebastião, dá 15 ou mais… sem tirar fora!
7 Novembro, 2016 at 23:28
Aceita um abraço leonino, Tadeu.
7 Novembro, 2016 at 16:56
Há factos e há suposições. Parece-me factual que o JJ diz muita merda (e também diz muita acertada), mas já me parece suposição assumir que essa merda tem efeito nefasto sobre os jogadores.
Factual parece-me ser que o Carnide sob a batuta do JJ jogava TRINTA vezes o que joga agora, e que o Sporting também elevou muito a qualidade do seu jogo com o Mozart da Reboleira aos comandos.
Acredito que o RV possa ser um motivador nato, ou que existam membros na estrutura de futebol do carnide que possibilitem uma boa “cola” no espírito de grupo – mas o principal motivador dos encarnados há de ser mesmo o respaldo que lhes dão os títulos sucessivos e em larga medida a certeza de que em momentos de aperto o apito virá em seu socorro, como diz o Jordão.
7 Novembro, 2016 at 23:33
Opinião bastante sensata, Dave. Deus queira que tens razão a 100%. Mas sinceramente a mim parece-me que algumas tiradas infelizes (essencialmente no pós Madrid) deixaram os jogadores f%didos com o mister JJ. Eu, pelo menos, não gostaria de ver o meu trabalho desvalorizado, após uma exibição brutal de todo o coletivo….
SL
7 Novembro, 2016 at 23:34
* tenhas
7 Novembro, 2016 at 15:07
Sem invencoes fica mais facil.
Campbell no 11 empresta mais velocidade a equipa. E util na pressao alta, queima linhas no ultimo terco, apesar de trapalhao. Pode acrescentar imprevisibilidade em trocas posicionais com o 2 avancado. Por mim, ate seria essa a sua posicao, ja que rende golos tb.
Ta na hora de estabilizar a equipa. Jogadores como alan ruiz e markovic so deveriam voltar a entrar quando derem provas de ter indices competitivos minimos.
Castaignos pode ser util qd os jogos exigirem mais tracao a frente e nem sempre e de renegar o classico vhuveirinho. Em situacoes de aperto.
Nao assobiei. Mas o elias e um erro de casting monumental. Nunca vai cumprir minimamente o que dele se exige. Que nem vou enunciar, porque nao vale a pena. O gajo nao serve.
Agora e manter o focus. Batalhar por cada 3 pontos como se fossem os ultimos.
7 Novembro, 2016 at 16:32
O Período onde não vencemos… nada teve a haver com invenções.
Quem não conseguir entender isto… dificilmente entende uma equipa de futebol.
Se gosto ou não gosto de Elias…. não me recordo de o ver fazer grandes jogos com a camisola do Sporting ….
Mas dá me ideia que não se pode querer que um jogador faça o papel de outro.
Durante este período, em que o Adrien esteve semi ausente, com saidas permaturas de campo e depois totalmente ausente a debilitar as mazelas, JJ dificilmente teria hipótese/tempo de criar uma equipa para jogar com Elias.
Tentou adapta lo… não resultou!
Com a volta do Adrien a equipa não estranhou a sua chegada … porque durante a sua ausência se mantiveram as rotinas… por teimosia do JJ…. e ainda bem… tendo sido fácil a sua integração.