Nesta semana deu-se início à segunda volta do Campeonato Nacional de Andebol. O Sporting foi à Maia jogar com a sempre difícil Associação da Águas Santas e depois no feriado recebeu o Boa-Hora no Casal Vistoso.

aguassantaFrente ao Águas Santas, com vitória final por 25-30, o jogo começou da pior forma possível. 21 segundo de ataque e falta atacante, e no segundo ataque remate falhado… veio à memória o jogo contra o Avanca e os sinos tocaram arrebate. Seguiu-se um parcial de 0-3 favorável ao Sporting e que mostrou quais as diferenças entre os dois planteis. Os 3 golos de vantagem foram sendo geridos e por vezes até foi largada essa vantagem chegando ser de 7 golos aos 22 minutos, quando o placard mostrava 5-12 para os Leões. A defesa mostrava-se coesa e efetiva e o ataque e o ataque ia estando em plano razoável. Contudo os últimos 8 minutos da 1ª parte foram de baixa qualidade e proporcionaram um parcial de 7-2 para os maiatos, que fixaram o resultado em 11-14 ao intervalo.

A segunda parte foi muito equilibrada, tendo Sporting gerido a vantagem que tinha ao intervalo e mantido sempre entre os 2 e 4 golos de diferença no marcador. Quando faltavam 5 minutos o Sporting fez o 24-28 e sentenciou a partida. No final o marcador registava uma diferença de 5 golos com 25-30 para os Leões.

No feriado, dia 8, o Sporting recebeu e venceu o Boa-Hora no pavilhão do Casal Vistoso por uns claros 38-26. O jogo previa-se desequilibrado e talvez por isso o Conselho de Arbitragem da Federação de Andebol de Portugal tenha nomeado as irmãs Sá para dirigirem este encontro. A referência à dupla de arbitragem só existe porque se tornou até ridículo o modo como dirigiram o jogo. Não é possível ter tantos erros num só jogo e ostentar as insígnias da EHF, algo não está bem, e quem sofre é o Andebol, pois os erros não escolheram cor.

Como já dissemos o jogo tinha pouco de equilibrado em teoria e o Sporting controlou sempre o marcador e ao mesmo tempo aproveitou para “treinar” algumas situações menos frequentes, como por exemplo atacar com 7 jogadores de campo contra os 6 defesas mais o Guarda-redes. Ao mesmo tempo Zupo deu minutos aos jogadores menos utilizados e destacamos aqui Carlos Carneiro pelo modo exemplar como encarou o jogo e que se refletiu na sua exibição e eficácia durante todo o jogo.

Até aos 15 minutos o marcador foi registando diferenças de 2 ou 3 golos mas a partir do 9-6 os Leões colocaram o pé no acelerador e chegaram ao intervalo com uns claros 20-11. A segunda parte foi mais do mesmo, alguns lances de grande qualidade, outras decisões das árbitras que provocavam o riso nas bancadas e uma gestão da diferença no marcador levaram o resultado para os 38-26 finais, incluindo momentos belíssimos como este.

Na próxima semana teremos mais dois jogos, com a visita a Fafe, no dia 14, e a receção ao ABC, no dia 17, pelas 18:00, no pavilhão do Casal vistoso.

*às sextas, o Carlos Ruesga avança para a linha de sete metros e explica-nos o porquê da expressão “futebol… pé! andebol… mão!”