É quase impossível não falar de árbitros e arbitragens nesta semana, mas eu vou tentar sem falar mal, dar a minha colher de chá.

Todos nós vemos semanalmente os árbitros serem desrespeitados pelos jogadores em campo, onde esses mesmos profissionais os mandam conhecer a família mais chegada… e esses árbitros assistem a tudo isto como se fosse normal. Também não se vêem dirigentes desportivos muito interessados na coisa, nem a imprensa futebolística liga sobremaneira à coisa. Só se começa alterar este status quo quando um grande clube é prejudicado. Aí sim, falam de roubo, empurram o árbitro, chamam de tudo e é muito merecido.

Mas afinal em que estamos? Queremos um país que desportivamente atropele o regulador e torça as regras a seu belo prazer? O que é para mim se for bom, tem que ser mau para outros? E o Respeito, onde entra o Respeito? Entra numa coisa muito simples. Coragem e Lisura. Urbanidade no trato. Mas chega de falar de árbitros e futebol, o que é quase a mesma coisa.

Há uns meses atás o Munster perdeu o seu treinador Axel Foley, em Paris, quando iam jogar com o Racing 92. Pois bem, o jogo foi agora remarcado, e os adeptos franceses, a fim de minorar as despesas dos bravos irlandeses que para o mesmo jogo foram a França duas vezes, organizaram uma bolsa de dormidas, de modo a alojar esses adeptos.

Voltamos então ao tópico da semana, que está no título…

axel

*às quintas, o Escondidinho do Leão aparece com uma bola diferente debaixo do braço, pronto a contar histórias que terminam num ensaio